A lutasubway pixbet200 brigadistas e poucos recursos contra incêndio sem precedentes no Cerrado brasileiro:subway pixbet

subway pixbet subway pixbet Em meio a uma densa nuvemsubway pixbetfumaça e sob um calorsubway pixbet34ºC, ao menos 200 pessoas trabalhamsubway pixbetjornadassubway pixbetaté 30 horas ininterruptas para combater o fogo na Chapada dos Veadeiros,subway pixbetGoiás. Há 14 dias, a região é atingida por uma sequênciasubway pixbetincêndios - o mais grave começou na última quarta-feira e tomou proporções históricas.

Coordenador socioambiental que atua como brigadista na região há 13 anos, José Fernando dos Santos Rebello,subway pixbet50 anos, conta que esse é o maior incêndio que já presenciou.

"É muito traumático, uma violência absurda. O fogo está transformando áreas imensassubway pixbetcinzas, queimando a turfa secasubway pixbetuma forma que nunca vi. É uma tragédia irreparável", diz à BBC Brasil.

Em menossubway pixbetuma semana, o incêndio destruiu uma áreasubway pixbetmaissubway pixbet35 mil hectares, o equivalente a mais da metadesubway pixbettodo o antigo Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, quesubway pixbetjunho deste ano passousubway pixbet65 mil para 240 mil hectares. O local está fechado para visitantes desde o início do fogo.

Os combatentes dizem que a impressão durante o combate às chamas é que eles estão permanentemente fumando cigarros.

"A gente respira muita fuligem, fumaça e fica sufocado. Na última noite, eu tomei oito litrossubway pixbetágua para tentar aliviar (os efeitos da fumaça)", diz Rebello.

De acordo com o Instituto Chico Mendessubway pixbetConservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o parque, as principais equipessubway pixbetcombate às chamas estão perto do Córrego dos Ingleses (perto da sede da administração) e no Jardimsubway pixbetMaytreia, um dos pontos turísticos mais importantes da região. O fogo atravessou a rodovia GO 239, que liga a cidadesubway pixbetAlto Paraíso ao vilarejosubway pixbetSão Jorge.

Os incêndios deste ano também causaram uma fugasubway pixbetanimais que vivem no parque para a região das grotas - buracos abertos pela água nas margenssubway pixbetrios -, alémsubway pixbetdestruir alguns imóveis e um carro. Ainda não há um balançosubway pixbetquantos animais morreram nem qual será o impacto na fauna.

Nasa

Imagenssubway pixbetsatélite coletadas no início do mês e no último finalsubway pixbetsemana pela agência espacial americana, a Nasa, retratam o impacto dos incêndios na região.

As áreas marrons representam as chamadas "cicatrizessubway pixbetqueimada" deixadas pelo fogo. Em verde, as áreas com vegetação. Em preto, os cursos d'água. Os incêndios ativos no momento da captura das imagens aparecemsubway pixbetvermelho.

A comparação entre as imagens, feitassubway pixbet6subway pixbetoutubro e no último dia 22, mostra um aumento das "cicatrizessubway pixbetqueimada" e uma devastação mais intensa naquelas que já apareciamsubway pixbetmarrom claro no primeiro mapa e, agora, são indicadas por marrom escuro no segundo mapa.

Os incêndios levaram a agênciasubway pixbetnotícias da Nasa a destacar esse impactosubway pixbetuma reportagem publicada na segunda-feira.

A Nasa ressalta que o cerrado, "do qual o parque nacional da Chapada é uma pequena porção", é a savana com a maior riqueza biológica do planeta e representa uma "área ecologicamente importante não só para o Brasil como para o mundo, com 10 mil espéciessubway pixbetplanta - 45% delas únicas à região".

"Infelizmente, essa área vem sendo destruída sistematicamente pelo desmatamento (quase 60%), a expansão agrícola e incêndiossubway pixbetum ritmo quase duas vezes maior do que o da Amazônia", disse a Nasa.

Turbo sopro

Com abafadores e bombas d'água, os brigadistas fazem o que podem para evitar o avanço das chamas. Mas o maior aliadosubway pixbetquem está na linhasubway pixbetfrente contra o fogo é o turbo sopro. Trata-sesubway pixbetum soprador ultrapotente que consegue apagar as chamas com a força do ar - o mesmo usadosubway pixbetalguns parques para limpar folhas.

Segundo os brigadistas, a eficiência do equipamento é equivalente ao trabalhosubway pixbetcercasubway pixbetdez pessoas com abafadores. O problema é seu preço: R$ 2,3 mil cada.

Nas redes sociais, os pedidossubway pixbetajuda para comprar novos equipamentos, alimentação para os combatentes e combustível para os veículos estão concentrados na página Rede contra fogo - Chapada dos Veadeiros. Alémsubway pixbetcontribuição financeira, o grupo pede remédios e equipamentos para ajudar no tratamento dos animais que são encontrados feridos.

No último aviso, eles pediam lençóis, gaiolas para transportar animais, pomadas e analgésicos.

A voluntária Isabel Benedetti Figueiredo,subway pixbet37 anos, pediu para sairsubway pixbetférias para poder ajudar na coordenação logística dos combatentes.

Entre os brigadistas, há funcionários do Ibama, do próprio parque, do Corposubway pixbetBombeiros, do Grupos ambientalista do Torto (GAT), alémsubway pixbetvoluntários independentes. Eles contam ainda com a ajudasubway pixbetquatro aviões, quatro caminhões-pipa e três helicópteros.

Cada lançamento feito pelo avião chamado air tractor despeja 3 mil litrossubway pixbetágua. Nos últimos dias, um riacho da região chegou a secar devido à grande retiradasubway pixbetágua usada para combater as chamas.

Desde o início da medição histórica feita desde 1998 pelo Instituto Nacionalsubway pixbetPesquisas Espaciais (Inpe), 2017 bateu o recordesubway pixbetqueimadas.

De janeiro para cá, o instituto identificou 234 mil focossubway pixbetincêndio contra 154 mil registrados no último ano - um aumentosubway pixbet52%.