As 4 perguntas fundamentaisgreen roletaStephen Hawking 6 anos apósgreen roletamorte:green roleta

Crédito, Getty Images
Einstein como base
A obragreen roletaHawking tem como pontogreen roletapartida a extraordinária teoria que temos sobre o cosmos: a Relatividade Geralgreen roletaAlbert Einstein.
Sinfonia n 5 green roleta {k0} d menor, op. 67
Com cerca green roleta 30 minutos, a 5 Sinfonia se divide green roleta {k0} 💳 quatro movimentos: no primeiro, a msica rpida e enrgica.
ntor está cantando uma letera, no meio da lestra. Há muitas letras diferentes lá fora,
as normalmente há algumas letras destinadas 9️⃣ à dança. Um cantor pode chamar a bailarina
Fim do Matérias recomendadas
Uma concepção revolucionáriagreen roletatempo e espaço (de espaço-tempo), baseada no princípio da equivalênciagreen roletaforças. É o resultado, porgreen roletavez,green roletaum momento Eureka: uma queda livre imaginada por Einstein do alto do telhadogreen roletasua casa.
Degreen roletalógica penetrante, baseadagreen roletaprincípios incrivelmente óbvios, surgiu uma única lei possível para o cosmos, dada por suas equaçõesgreen roletacampo relativísticas.
Que, para o nosso universo, segundo o princípio cosmológico, admitem apenas uma solução: agreen roletaFriedmann-Lemaître-Robertson-Walker.
Resultado excepcional: uma única equação e solução possível para o universo!
Hawking partiu daí e foi capazgreen roletair além, com surpreendentes teoremasgreen roletasingularidade (Hawking-Penrose) e resultados sobre a termodinâmica do espaço-tempo (Bekenstein-Hawking).
Com eles, pôde responder a perguntas eternas.
Onde nascem o tempo e o espaço?
Usando a teoriagreen roletaEinstein, Hawking concluiu que nosso universo teve uma origem no passado, um começo. Essa foigreen roletaprimeira descoberta.
Os teoremas da singularidadegreen roletaHawking-Penrose afirmam que o espaço-tempo começougreen roletauma singularidade: o Big Bang.
Isso é demonstrado voltando no tempo, usando as equações da teoria e as condições que ocorreram no universo primitivo (recriado,green roletaparte,green roletagrandes laboratórios, como o CERN).
Chega um momentogreen roletaque o tempo e o espaço desaparecem: já não é possível voltar atrás. É daí que vem! É como procurar as fontes do Nilo, como fez Livingstone, o lugar exato onde nasce.

Crédito, Getty Images
E onde eles acabam?
O espaço-tempo chega ao fimgreen roletacada um dos buracos negros que estão constantemente se formando no cosmos.
Estas são as outras singularidades que surgem a partir dos teoremasgreen roletaHawking-Penrose. Sumidouros onde o tempo e o espaço desaparecem para sempre.
Tais resultados levaram à necessidadegreen roletaquantificar a gravidade, a fimgreen roletapoder validá-losgreen roletaescalas muito pequenas.
Só assim poderiam ser consideradas definitivas, e não meras aproximações clássicas da realidade. Em outras palavras, era preciso combinar a Relatividade Geralgreen roletaEinstein e a Física Quântica: as duas grandes teorias do século 20.
Um primeiro passo nessa direção foi dado pelo próprio Hawking, comgreen roletasegunda grande descoberta: a radiação Hawking.
"Todo buraco negrogreen roletaSchwarzschild,green roletamassa M, emite radiação eletromagnética como se fosse um corpo negro perfeito à temperatura: T = ħc³/8πGMk."
Fórmula mágica, que combina as constantes fundamentais mais importantes da natureza: agreen roletaPlanck (física quântica); a velocidade da luz, c (física relativística); o da gravitação universal, G (física newtoniana), ogreen roletaBoltzmann, k (amica termodinâmica) e onúmero π (matemática).
Todas as principais teorias físicas reunidasgreen roletauma fórmula simples. Uma bela sinfonia universal!
Com isso, Hawking abriu novos caminhos ainda inexplorados. Um, rumo à quantização da gravidade. Outra é a nascente teoria da informação quântica e seus surpreendentes paradoxos cósmicos.
Nosso universo é finito?
Essa pergunta tem intrigado muitas gerações. Durante séculos acreditou-se que o universo era eterno, infinito no espaço e no tempo. Depois, mudougreen roletaideia, várias vezes.
Até que Hawking e Hartle mostraram que, se o tempo fosse imaginário no início, então o universo não teria bordas e limites.
Seria finito, mas ilimitado, e não haveria singularidade inicial. A forma como se originou seria então determinada pelas leis da física.
Essa foigreen roletaterceira descoberta, a conjecturagreen roletaHartle-Hawking sobre um universo autossustentável,green roletacerta forma.

Crédito, Getty Images
A humanidade tem futuro no universo?
Já nos últimos anosgreen roletasua vida, Hawking analisou os gravíssimos problemas que enfrentamos.
Ele concluiu que eles podem se tornar letais para a humanidade se não os resolvermos nos próximos cem anos.
Hawking era otimista: previu que, até lá, teríamos estabelecido colônias autossustentáveis fora da Terra.
E os avanços na inteligência (humana e artificial) terão encontrado a solução para os múltiplos problemas que agora se escondem. Abrindo um novo horizonte,green roletaséculosgreen roletaesperança.
Seu último conselho aos jovens cientistas (que sempre foram seu público preferido) foi manter viva aquela sensação maravilhosa enquanto contemplam nosso vasto e complexo universo: "Não há nada comparável a experimentar um momento Eureka, a descobrir pela primeira vez algo que ninguém sabia".
Até que o universo desapareça, ou nós, humanos, desapareçamos, as descobertas extraordinárias que Stephen Hawking nos legou – comogreen roletabela fórmula, agora gravada emgreen roletalápide – gerarão novos conhecimentos.
Neste espaço-tempo singulargreen roletaque hoje, seis anos depoisgreen roletasua morte, o lembramos.
*Emilio Elizalde é professor pesquisador sêniorgreen roletaFísica Teórica e Cosmologia no Institutogreen roletaCiências Espaciais (ICE - CSIC). Este artigo foi publicado no The Conversation. Você pode ler a versão original green roleta aqui.








