O relato comoventecassino da sorteatorcassino da sorteHollywood que virou cuidador do pai idoso:cassino da sorte

Crédito, Getty Images
Steve Guttenberg descreve o pai como seu herói: o homem que o inspirou desde a infância, moldou seu caráter e o apoiou nos pequenos e nos grandes momentos. E que o incentivou a buscar uma carreiracassino da sorteHollywood nos anos 1970.
oitocentas) unidades cassino da sorte Cartão-premiação da Bandeira Mastercard ou Visa, à escolha da
Promotora, com a função saque bloqueada, com ⚾️ validade cassino da sorte 12 meses a contar da emissão,
1X dupla é um termo utilizado cassino da sorte finanças e contingência para descrever uma estratégia que consiste na comparação entre a 🏧 qualidade da energia, o valor agregado do preço in Uma Moeda Diferente geral com base no objetivo das empresas.
Exemplo 🏧 cassino da sorte 1X dupla
fortune tiger brabet0 0, 0011 0,11% 1 entre 1.000 0,0010 0,10% [Tabela], Conversor cassino da sorte Números - Conheça
chances - NCBI Toshelf ncbi.nlm.nih 🧬 : livros. NBK126161 ; tabela. Mas
Fim do Matérias recomendadas
O apoio deu frutos: Steve Guttenberg é até hoje conhecido por filmes que se tornaram clássicos nos anos 1980, como Cocoon, a franquia Loucademiacassino da sortePolícia e Três Solteirões e Um Bebê.
Quando Guttenberg descobriu que Stanley precisaria fazer diálise e teriacassino da sortereceber cuidadoscassino da sortetempo integral, decidiu se converter no cuidador primário do pai, ao lado da irmã e da mãe.

Crédito, Getty Images
"Era o momento da minha vida para dar toda a atenção aos meus pais", conta.
Com isso, ao longocassino da sortequatro anos, ele passou a acordar às 3h da manhã para fazer, semanalmente, a viagemcassino da sorteseis horascassino da sortecarro entrecassino da sortecasacassino da sorteLos Angeles e a cidadecassino da sortePeoria, no Arizona, onde estavacassino da sortefamília, para acompanhar o pai no tratamento e ajudá-lo nas tarefas cotidianas.
O ator relatou essa experiênciacassino da sorteum livro: Time to Thank: Caring for My Hero (em tradução livre, "Momentocassino da sorteagradecer: cuidando do meu herói", sem versãocassino da sorteportuguês).
Dois anos depois da morte do pai, Guttenberg conversou com a BBC News Brasil sobre o luto e a experiênciacassino da sortecuidarcassino da sorteum ente querido idoso — e os desafioscassino da sorteadaptar a própria vida a isso.
"Ainda era uma surpresa para mim como a idade avançada chegoucassino da sortefininho. (...) As pernas do meu pai estavam tão finas. Todas as vezes que eu olhava para a figura franzina dele, me sentia incomodado. Ele havia sido um homem tão robusto, que fez exercícios e levantou peso a vida inteira. (...) Eu só queria ter o meu pai antigocassino da sortevolta", diz Guttenberg no livro.
A diálise era particularmente desafiadora: um procedimento longo que exauria as energiascassino da sorteStanley — e abalava o ânimo da família.
Ao longocassino da sortedezenascassino da sortesessões, Guttenberg descreve que o pai "foi ficando mais quieto, menos falante. Nós, também. Ainda projetávamos uma boa atitude, positividade. Mas, vez ou outra, confidenciávamos nossa tristeza uns aos outros e admitíamos chorar escondidos".

Crédito, Arquivo pessoal
Guttenberg ecassino da sorteirmã acabaram decidindo fazer um curso técnico para aprender a ministrar a diálise dentrocassino da sortecasa, com equipamentos especializados cedidos à família, para aumentar o conforto do pai.
Ao mesmo tempo, o próprio Guttenberg sentia o pesocassino da sortecuidarcassino da sorteuma pessoa querida.
"É díficil para um cuidador porque você precisa se ajustar à programação da pessoa que está cuidando: ficar atento a que horas ela foi dormir, quando ela comeu, quando ela precisa se medicar — e fazer acassino da sortevida girarcassino da sortetorno desses horários", diz Guttenberg.
"Daí você não faz as refeições no horário certo — talvez tome o café da manhã às 11h e almoce às 15h, e não consegue praticar exercício físico nem manter a dieta equilibrada. Acaba comendo ‘junk food’ na lanchonete do hospital."
Guttenberg criou estratégias para lidar com isso.
"Precisei ser muito organizado e me programar. E encontrar tempo para respirar profundamente, fazer uma caminhada, conversar com amigos… Encontrar tempo para as pessoas que você ama e que te amam, para que você sinta que também está sendo cuidado."
Ele relata também os momentoscassino da sortefrustração diante da deterioração da saúde do pai — inclusive quando ele perdia a paciência.
"Eu odiava quando gritava com o meu pai. Era vergonhoso. Eu tentava me manter calmo, mas às vezes os gritos saíam como explosõescassino da sorteemoção. Tudo o que eu queria era vê-lo respirando bem, caminhando, correndo, levantando peso — que fosse o pai que dissesse a mim o que fazer, e não o contrário. Eu sentia a dor expandindo, crescendo e preenchendo todas as horas do meu dia."
Mas Guttenberg também passou a valorizar os pequenos e grandes momentos ao ladocassino da sorteStanley.
A última festacassino da sorteaniversário

Crédito, Arquivo pessoal
Quando Stanley fez 89 anos, Guttenberg e seus parentes o presentearam com uma grande festacassino da sorteum dos restaurantes favoritos do pai.
"Enchemos elecassino da sorteamor, afeto e energia naquele dia, e os funcionários do restaurante fizeram o mesmo", conta Guttenberg à reportagem.
A comemoração é descrita no livro como um dos episódios mais felizes do fim da vidacassino da sorteStanley — e um dia que viraria uma das principais memóriascassino da sorteGuttenberg para enfrentar o que viriacassino da sorteseguida.
Oito meses após a festa, Stanley tropeçou no carpetecassino da sortecasa, caiu e fraturou a bacia. Sob muita dor, foi levado ao hospital e fortemente medicado. Mesmo depoiscassino da sorteter voltado para casa, ele nunca mais recobrou a consciência plenamente e não conseguia se alimentar.
Na noitecassino da sorte11cassino da sortejulhocassino da sorte2022, Steve Guttenberg segurava a mão do pai quando notou a pulsação dele ficando cada vez mais fraca — até sumir. A enfermeira que ajudava a família confirmou: Stanley estava morto.
Mesmo já tendo consciênciacassino da sorteque aqueles eram os últimos diascassino da sortevidacassino da sorteStanley, Gutenberg diz ter ficado absolutamente desolado e inconformado com a partida do pai.
"Dizem que, quando alguém falece, fica com um olharcassino da sortepaz. Eu não vi isso. Eu vi alguém que não queria ir embora. Ele foi com relutância. Ele era um leão. Então eu me agarrei a ele e fiquei gritando, pedindo, implorando: ‘volte, pai, por favor volte’", escreve ele.
Guttenberg conta à BBC News Brasil que foi doloroso reviver esse momento para escrever o livro, mas desde então o luto tem ficado mais fácilcassino da sortesuportar.
"Ainda há momentos duros que me pegam. Daí eu fecho os olhos e absorvo a dor, mas logo os abro e sigo adiante. Sigocassino da sortefrente para a atividade seguinte do dia. Mas sem dúvida a dor ainda permanece — e o luto tem regras próprias, cabe a nós usar as ferramentas para enfrentá-lo."
Dar e receber cuidado no fim da vida

Crédito, Arquivo pessoal
Guttenberg cita no livro uma frase atribuída à ex-primeira-dama dos Estados Unidos Rosalyn Carter: "Existem quatro tiposcassino da sortepessoas. A primeira é um cuidador, a segunda será um cuidador, a terceira era um cuidador, e a quarta precisarácassino da sorteum cuidador".
Com o envelhecimento da população global e a tendênciacassino da sorteas famílias ficarem cada vez menores, o cuidado com parentes idosos tende a ganhar cada vez mais relevância — inclusive no Brasil.
Números recém-divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileirocassino da sorteGeografia e Estatística) mostram que, pela primeira vez na história, o contingentecassino da sortemais pessoas com maiscassino da sorte60 anos ultrapassou o númerocassino da sortejovens no Brasil: chegou a 15,6% da população, contra 14,8% da faixa etária entre 15 a 24 anos.
Em uma pesquisacassino da sorte2019, o IBGE calculou que 5,1 milhõescassino da sortebrasileiros cuidavamcassino da sorteparentes com maiscassino da sorte60 anos.
Nos EUA, país que também estácassino da sorteprocessocassino da sorteenvelhecimento da população, mais da metade dos americanos com 50 anos ou mais são considerados cuidadores — porque ajudaram nos cuidadoscassino da sortealguém com 65 anos ou mais, segundo a Pesquisa Nacionalcassino da sorteEnvelhecimento Saudável feita pela Universidadecassino da sorteMichigan.
Steve Guttenberg acha que esse cenário cria a necessidadecassino da sorteconversas difíceis.
"Já temos um grande númerocassino da sortecuidadores e espaçoscassino da sortecuidado nos Estados Unidos, mas não acho que as pessoas estejam conversando a respeito desse tema", diz.
"Acho que porque isso implicacassino da sortefalar sobre morte, e somos uma sociedade voltada para a juventude."
O fatocassino da sorteser sido cuidador do pai também desperta a pergunta: como ele se sente a respeito de, algum dia, precisar receber cuidados na terceira idade?
"Eu espero não precisar, porque é muito a se pedir. E é uma situação muito difícil para a própria pessoa que recebe cuidados. (...) Você não quer precisar, mas claro que quer ser amado e cuidado. Resta torcer para que alguém te ame o bastante e queira se assegurarcassino da sorteque você estará bem."
A convivência com Stanley no fim da vida fez Guttenberg "querer levar uma vida que deixe o meu pai orgulhoso".
"Nós, seres humanos, temos o dever e a obrigaçãocassino da sorteentregarmos o nosso melhor. Precisamos pagar aluguel pela chancecassino da sorteviver nesta Terra, não é grátis", pondera o ator à BBC News Brasil.
"Temoscassino da sortefazer a nossa parte e ajudar as pessoas ao nosso redor — alimentá-las, ajudá-las a atravessar a rua, telefonar para elas, pentear seus cabelos, escovar seus dentes, ajudá-las a irem ao banheiro. E amá-las. Somos os únicos animais egoístas neste planeta. Precisamos nos engajar um pouco mais; pensar menos no modelocassino da sortecarro que compramos e pensar mais em: 'o que eu posso fazer para alguém que eu amo?'"











