O que é o microRNA, cuja descoberta levou o Prêmio Nobelmelhor site de apostasMedicina 2024:melhor site de apostas

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Os vencedores, selecionados por uma assembleia do Instituto Karolinska da Suécia, dividem um prêmio no valormelhor site de apostas11 milhõesmelhor site de apostascoroas suecas (R$ 5 milhões, na cotação atual).

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Segundo os responsáveis pela premiação, "a descoberta inovadora revelou um princípio completamente novomelhor site de apostasregulação genética que se mostrou essencial para organismos multicelulares, incluindo humanos".

"Sabe-se agora que o genoma humano codifica maismelhor site de apostasmil microRNAs", detalha a nota.

O que é o microRNA?

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Cada célula do corpo humano contém a mesma informação genética bruta, guardadamelhor site de apostasnosso DNA.

Mas células que constituem os ossos, o sistema nervoso, a pele, o coração, o sistema imunológico e outras partes do organismo usam esse código genéticomelhor site de apostasmaneiras diferentes e altamente especializadas.

E o trabalho da dupla americana ajuda a explicarmelhor site de apostasdetalhes como isso acontece.

Os microRNAs influenciam como os genes — as instruções que tornam a vida viável — são controlados dentromelhor site de apostasdiversos organismos, incluindo omelhor site de apostasseres humanos.

Os impulsos elétricos das células nervosas são distintos do batimento rítmico das células cardíacas. A potência metabólica necessária para uma célula do fígado se diferencia da missãomelhor site de apostasuma célula renalmelhor site de apostasfiltrar o sangue. As habilidadesmelhor site de apostasdetectar a luz das células na retina não se parecemmelhor site de apostasnada com o conjuntomelhor site de apostashabilidades dos glóbulos brancos para produzir anticorpos e combater infecções.

E toda essa variedade surge do mesmo material inicialmelhor site de apostasDNA, justamente por causa da expressão genética e dos microRNAs.

Os cientistas dos Estados Unidos foram os primeiros a descobrir os microRNAs e como eles exercem controle sobre como os genes se expressammelhor site de apostasforma diferentemelhor site de apostastecidos diversos.

Sem essa capacidademelhor site de apostascontrolar a expressão genética, cada célulamelhor site de apostasum organismo seria idêntica. Então, os tais microRNAs foram um fator decisivo na evoluçãomelhor site de apostasformasmelhor site de apostasvida mais complexas.

A regulação anormal por microRNAs também pode contribuir para o desenvolvimentomelhor site de apostasum câncer e algumas outras condições, como perda auditiva congênita e distúrbios ósseos.

Um exemplo grave é a síndrome DICER1, que gera tumoresmelhor site de apostasuma variedademelhor site de apostastecidos e é causada por mutações que afetam os microRNAs.

O microRNA é diferente do RNA mensageiro, ou mRNA. Enquanto o primeiro faz a regulação genética que diferencia a forma e a funçãomelhor site de apostasnossas células, o segundo é gerado pelo código genético para transmitir um "recado" para as células — como fabricar uma determinada enzima, por exemplo.

Vale lembrar que o princípio do mRNA foi usado para a construçãomelhor site de apostasalgumas vacinas contra a covid-19 — e os cientistas que fizeram essas pesquisas ganharam o prêmio Nobelmelhor site de apostasMedicinamelhor site de apostas2023.

Crédito, TT/EPA-EFE/REX/Shutterstock

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Vencedores anteriores do Nobelmelhor site de apostasMedicina

- 2021: David Julius e Ardem Patapoutian, por explicar como o corpo sente o toque e a temperatura;

- 2020: Michael Houghton, Harvey Alter e Charles Rice, pela descoberta do vírus da hepatite C;