Astronautas revelam como é a vidatelefone labetestação espacial – e como lidam com 'cheirotelefone labetespaço':telefone labet

Crédito, NASA
Mas como ételefone labetfato estar 400 km acima da Terra? Como lidar com companheirostelefone labettripulação complicados? Como se exercitar e lavar roupas? O que se come - e, mais importante, o que é o "cheiro do espaço"?
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Fim do Matérias recomendadas
Em conversa com a BBC News, três ex-astronautas revelam os segredos para sobrevivertelefone labetórbita.
Cada minuto do dia dos astronautas é planejado pelo controle da missão na Terra.
Eles acordam cedo. Por volta das 06:30 GMT (03:30 horáriotelefone labetBrasília), os astronautas deixam os quartos, do tamanhotelefone labetuma cabine telefônica, que ficam no módulo da ISS chamado Harmony.
"Tem o melhor sacotelefone labetdormir do mundo", diz Nicole Stott, astronauta americana da Nasa que passou 104 dias no espaçotelefone labetduas missõestelefone labet2009 e 2011.
Os compartimentos têm laptops para que a tripulação possa manter contato com a família e um espaço para pertences pessoais, como fotografias ou livros.

Os astronautas talvez usem então o banheiro, um pequeno compartimento com um sistematelefone labetsucção. Normalmente, o suor e a urina são reciclados e viram água potável, mas devido a uma falha na ISS, a urina temtelefone labetser armazenada.
Os astronautas começam então a trabalhar. Manutenção ou experimentos científicos ocupam a maior parte do tempo na ISS, que tem aproximadamente o comprimento do Paláciotelefone labetBuckingham — outelefone labetum campotelefone labetfutebol americano.
"Por dentro, é como se fossem muitos ônibus juntos. Em meio dia, pode ser que você não veja outra pessoa", explica o astronauta canadense Chris Hadfield, comandante da missão Expedition 35telefone labet2012-13.
"As pessoas não ficam se esbarrando na estação. É grande e calma", diz ele.

A ISS tem seis laboratórios dedicados a experimentos, e os astronautas usam monitores cardíacos, cerebrais e sanguíneos para medir suas respostas ao ambiente físico desafiador.
"Somos cobaias", diz Nicole, acrescentando que "o espaço coloca seus ossos e músculostelefone labetum processotelefone labetenvelhecimento acelerado, e os cientistas podem aprender com isso".
Se possível, os astronautas trabalham mais rápido do que o controle da missão prevê.
"O jogo é encontrar cinco minutos livres. Eu flutuava até a janela para ver algo passar. Ou escrevia música, tirava fotos ou escrevia algo para os meus filhos", explica Hadfield.

Crédito, Nasa
Alguns sortudos são convidados a fazer uma caminhada espacial, saindo da ISS para o vácuo espacial do ladotelefone labetfora. Hadfield fez duas.
"Aquelas 15 horas ao ar livre, sem nada entre mim e o universo além do meu visortelefone labetplástico, foram as mais espetaculares da minha vida."
Mas essa caminhada espacial pode introduzir algo novo na estação espacial - o metálico "cheirotelefone labetespaço".
"Na Terra, temos muitos cheiros diferentes, como otelefone labetroupa da máquinatelefone labetlavar ou ar fresco. Mas no espaço há apenas um cheiro, e nos acostumamos rapidamente", explica Helen Sharman, a primeira astronauta britânica, que passou oito dias na estação espacial soviética Mirtelefone labet1991.
Objetos que vão para fora, como uma roupa ou kit científico, são afetados pela forte radiação do espaço.
"A radiação forma radicais livres na superfície, e eles reagem com o oxigênio dentro da estação espacial, criando um cheiro metálico", diz ela.
Ela conta que ao retornar à Terra passou a valorizar muito mais as experiências sensoriais.
"Não há clima no espaço — nenhuma chuva no rosto e/ou vento no cabelo. Eu passei a apreciar muito mais essas experiências, até hoje", ela diz, 33 anos depois.

Entre uma atividadetelefone labettrabalho e outra, astronautastelefone labetestadias longas devem realizar duas horastelefone labetexercícios físicos diariamente. Três máquinas diferentes ajudam a combater o efeitotelefone labetvivertelefone labetgravidade zero, que reduz a densidade óssea.
O Advanced Resistive Exercise Device (ARED) é bom para agachamentos, levantamento terra e remadas que trabalham todos os grupos musculares, diz Nicole.
Além disso, a tripulação faz usotelefone labetduas esteiras nas quais devem se prender para evitar que flutuem para longe, e uma bicicleta ergométrica para treinotelefone labetresistência.

'As mesmas calças por três meses'
Toda essa atividade gera bastante suor, diz Nicole, levantando uma questão muito importante: a roupa suja.
"Não temos como lavar roupa — apenas água que forma bolhas e uma coisa com sabão", ela explica.
Sem a gravidade para puxar o suor do corpo, os astronautas ficam cobertos por uma camadatelefone labetsuor — "muito mais do que na Terra", diz.
"Eu sentia o suor crescendo no meu couro cabeludo — eu tinha que esfregar minha cabeça. Você não podia sacudir porque [o suor] simplesmente voaria por tudo."

Crédito, Nasa
Essas roupas ficam tão sujas que são jogadas foratelefone labetum veículotelefone labetcarga e queimadas na atmosfera.
Mas as roupastelefone labetuso diário ficam limpas, diz.
"Na gravidade zero, as roupas flutuam no corpo, então óleos e tudo mais não as afetam. Eu usei um partelefone labetcalças por três meses", conta.
Já a comida era um perigo. "Alguém abria uma lata, por exemplo,telefone labetcarne ao molho", ela diz.
"Todo mundo ficavatelefone labetalerta porque pequenas bolastelefone labetgordura saíam. As pessoas flutuavam para trás, como no filme Matrix, para desviar das bolhastelefone labetmolho.”

Em algum momento, outra nave vai chegar, trazendo uma nova tripulação, suprimentostelefone labetcomida, roupas e equipamentos. A Nasa envia alguns veículostelefone labetsuprimentos por ano. A chegada da Terra à estação espacial é "incrível", diz Hadfield.
"É um momento especial quando você avista a ISS lá, na eternidade do universo - vendo esta pequena bolhatelefone labetvida, um microcosmotelefone labetcriatividade humana na escuridão", diz ele.

Depoistelefone labetum longo diatelefone labettrabalho, é hora do jantar. A comida vem principalmentetelefone labetpacotes, separadostelefone labetdiferentes compartimentos por país.
"Era como comidatelefone labetacampamento outelefone labetexército. Boa, mas poderia ser mais saudável", diz Nicole.
"Meu favorito era curry japonês ou cereais e sopas russos", diz ela.
A tripulação compartilha a comida na maioria das vezes.
Os astronautas são pré-selecionados por atributos pessoais — tolerantes, descontraídos, calmos — e treinados para trabalhartelefone labetequipe. Isso reduz a probabilidadetelefone labetconflito, explica Helen.
"Não se trata apenastelefone labettolerar o mau comportamentotelefone labetalguém, mastelefone labetexpô-lo. E sempre damos tapinhas metafóricos nas costas um do outrotelefone labetapoio", diz ela.

Crédito, Ria Novosti/Science Photo Library
Localização, localização, localização
E, finalmente, cama novamente, momentotelefone labetdescansar após um diatelefone labetum ambiente barulhento (ventiladores funcionam constantemente para dispersar bolsastelefone labetdióxidotelefone labetcarbono para que os astronautas possam respirar, tornando o ambiente quase tão barulhento quanto um escritório muito barulhento).
"A gente pode ter oito horastelefone labetsono — mas a maioria das pessoas fica na janela olhando para a Terra", diz Nicole.
Todos os três astronautas falaram sobre o impacto psicológicotelefone labetver seu planeta natal a 400 kmtelefone labetórbita.
"Eu me senti muito insignificante naquela vastidão do espaço", diz Helen. "Ver a Terra tão claramente, os redemoinhostelefone labetnuvens e os oceanos, me fez pensar sobre os limites geopolíticos que construímos e como na verdade estamos completamente interconectados."
Nicole diz que amou viver com seis pessoastelefone labetdiferentes países "fazendo esse trabalhotelefone labetnometelefone labettoda a vida na Terra, trabalhando juntas, descobrindo como lidar com os problemas".
"Por que isso não pode acontecertelefone labetnossa nave espacial planetária?" pergunta.
Eventualmente todos os astronautas devem deixar a ISS — mas esses três afirmam que voltariam sem pensar duas vezes.
E não entendem por que as pessoas acham que os astronautas da Nasa Suni Williams e Butch Wilmore estão "presos".
"Nós sonhamos, trabalhamos e treinamos nossas vidas inteiras esperando uma estadia prolongada no espaço", diz Hadfield. "O maior presente que você pode dar a um astronauta profissional é deixá-lo ficar mais tempo."
Nicole diz que quando deixou a ISS pensou: "Você vai ter que tirar minhas mãos agarradas da escotilha. Não sei se vou conseguir voltar."
Gráficostelefone labetKatherine Gaynor and Camilla Costa