Por que visitablaze mCelso Amorim à Ucrânia pode melhorar posiçãoblaze mLula na reunião do G7:blaze m

Crédito, Agência Brasil
O timing da visitablaze mAmorim é especialmente relevante para melhorar as condiçõesblaze mnegociaçãoblaze mLula, que chegará a Hiroshima, no Japão, no dia 19, para participarblaze mreuniões com o G7 (grupo composto por Canadá, Estados Unidos, Japão, Itália, Alemanha, França e Reino Unido).
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O Itamaraty nega que tenha havido coordenação entre a visitablaze mAmorim a Kiev e a reuniãoblaze mLula com G7 e diz que a ida do assessor à Ucrânia foi condicionada apenas pela agenda das autoridades ucranianas.
Brian Winter, editor-chefe da publicação americana Americas Quartely, faz outra avaliação.
"Com certeza a visita é uma tentativablaze mrecuar um pouco das declaraçõesblaze mLula que soaram como linguajar russo e vai ajudar a melhorar o diálogo e o ambiente com o G7. Aliás, acho que tem mais chanceblaze mser útil para o sucesso com o G7 e pra fazer andar outras pautas do Brasil, como meio ambiente e acordo comercial Mercosul e União Europeia, do que propriamente levar a algum processoblaze mpaz", afirma Winter.
Ponte entre G7 e BRICS

Crédito, Reuters
Segundo auxiliares do presidente brasileiro, Lula tentará convencer os líderes do G7 que o Brasil é a ponte ideal para reabrir algum tipoblaze mdiálogo entre o grupo e os BRICS (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
E também para restabelecer funcionalidade e governança ao G-20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia e que entroublaze mcrise severa após a invasão da Ucrânia. O Brasil presidirá o G-20 a partir do ano que vem.
Esta é uma função que europeus e americanos já sinalizaram que gostariamblaze mver o Brasil desempenhar, segundo Oliver Stuenkel, professorblaze mRelações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Mas a relação entre o país e o G7 ficou estremecida depoisblaze muma sérieblaze mmovimentosblaze mLula encaradas como parcialidade pró-Rússia e que geraram reações negativas dos Estados Unidos e da Europa.
Primeiro, o presidente brasileiro enviou Amorim para um encontro com Putinblaze mMoscou. Depois, sugeriu que a Ucrânia deveria abrir mãoblaze mparteblaze mseu territórioblaze mprol da paz.
Na sequência,blaze mvisita à China, maior antagonista global dos americanos, Lula acusou os Estados Unidosblaze m“promover a guerra”.
Dias mais tarde, recebeublaze mseu gabinete,blaze mBrasília, o chanceler russo Sergey Lavrov. Na ocasião, Lavrov disse, sem ser corrigido pelo chanceler brasileiro, Mauro Vieria, que Brasil e Rússia compartilhavam entendimento semelhante sobre a guerra.
Ao mesmo tempo, os movimentos do governo brasileiroblaze mdireção aos ucranianos foram considerados insuficientes, segundo diplomatas americanos.
Vieira e o ministroblaze mrelações exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, se encontraram na Alemanha,blaze mfevereiro, e Lula teve uma ligaçãoblaze mvídeo com Zelensky, mas os brasileiros não demonstraram por vários meses interesseblaze mvisitar a Ucrânia.
O G7 tem dado à Ucrânia ajuda financeira e militar desde que a Rússia invadiu o país.
Essa é a primeira ação bélica no continente desde a Segunda Guerra Mundial e que alguns enxergam como uma tentativablaze mredefinir fronteiras na região.
Para os americanos, a vitóriablaze mPutin representaria um trunfoblaze mum governo autoritário sobre uma democracia - alémblaze muma vitóriablaze mum inimigo histórico.
Tão logo o governo Lula começou, o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, foi a Brasília tentar convencer o presidente brasileiro a vender munições à Alemanha que mais tarde seriam repassadas à Ucrânia.
Lula se recusou dizendo que alguém teria que estar completamente fora do conflito para poder negociar a paz.
As propostasblaze mLula para um clube da paz foram encaradas com ceticismo tanto pelo americano Joe Biden, quanto por Scholz e mesmo pelo presidente francês Emmanuel Macron.
Ao mesmo tempo, o Brasil foi o único país dos BRICS a repetidamente condenar a invasão russa à Ucrânia no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU).
Surpresa negativa

Crédito, Reuters
A sequênciablaze mderrapadasblaze mLula no tema foram uma “surpresa negativa” para americanos e europeus. Os Estados Unidos foram mais claros na reação.
“O Brasil está papagueando a propaganda russa e chinesa sem observar os fatosblaze mabsoluto", disse a jornalistas o porta-voz do Conselhoblaze mSegurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, sobre a acusaçãoblaze mLulablaze mque o país promovia a guerra.
Peter Stano, porta-voz principal para Assuntos Externos da União Europeia, rechaçou equivalênciasblaze mLula sobre a responsabilidadeblaze mUcrânia e Rússia pela guerra.
"O fato número um é que a Rússia – e somente a Rússia – é responsável. Ela gerou provocações e agressões ilegítimas contra a Ucrânia. Não há questionamentos sobre quem é o agressor e quem é a vítima”, afirmou Stano.
E complementou: "‘Os Estados Unidos e a União Europeia trabalham juntos, como parceirosblaze muma ajuda internacional. Estamos ajudando a Ucrâniablaze mexercícios para legítima defesa”.
No fimblaze mabril, na visitablaze mLula a Portugal e Espanha, reservadamente, diplomatas europeus deixaram clara a insatisfação com o posicionamento do líder brasileiro, segundo diplomatas brasileiros com conhecimento das conversas.
Aindablaze mPortugal, Lula decidiu anunciar que mandaria Amorim a Kiev. Em Madri, calibrou o discurso público para deixar claro que não considerava Rússia e Ucrânia igualmente culpadas pela guerra.
Mas ainda não parecia o suficiente, como deixou claro a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield.
Na semana passada, horas antesblaze mpartir para uma visitablaze mBrasília, a embaixadora americana afirmou à BBC News Brasil que "se o Brasil leva a sério a busca pela paz, tem que conversar com a Ucrânia".
Embora o Itamaraty negue que houve coordenação para que a visitablaze mAmorim à Ucrânia antecedesse a idablaze mLula ao G7, o governo brasileiro sabe que a Ucrânia será um assunto obrigatório na agendablaze mHiroshima.
A idablaze mCelso Amorim à Kiev melhora a posição diplomática do Brasil, relataram assessoresblaze mLula, e o presidente pretende ainda ganhar a atençãoblaze meuropeus e americanos para tentar ajudar a Argentina a negociarblaze mdívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
“A visita do Celso Amorim a Kiev é fundamental para o Brasil se projetar como um ator minimamente neutro, sobretudo depois do mal estar gerado com o assunto recentemente”, afirma Stuenkel, da FGV.
“Eu perguntei a um diplomata europeu hoje sobre o quanto a visita melhorava a perceção sobre Lula. Ele disse 'muito pouco, muito tarde'. Mas isso não é necessariamente representativo, porque não há no Ocidente, a meu ver, uma resistência estrutural ao Brasil assumir um papel mais relevante para o fim da guerra.”
Mesmo se Lula melhorarblaze mposição no tema, as expectativas são baixasblaze mque uma mediação pela paz possa surtir efeitoblaze mbreve.
Após o inverno europeu, russos e ucranianos se preparam pra contraofensivas e parecem apostar maisblaze muma vitória no campoblaze mbatalha do queblaze muma solução negociada.
Brian Winter, porém, questiona se qualquer movimento brasileiro junto aos ucranianos poderá surtir efeitos práticos mesmo no longo prazo.
"Os diplomatas europeus ficaram ainda mais irritados com as palavrasblaze mLula do que os americanos. E, com todo o respeito a ele, Lula acabou perdendo a confiançablaze mKiev, vai ser difícil reconstruir."











