'Gosto daqui pela segurança': como vivem brasileiros no Iraque 20 anos após invasão:pix 365

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Apesar disso, muitos iraquianos e iraquianas tentam deixar o passado para trás e seguir com suas vidas.
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Esse mesmo sentimento está presente no dia a dia dos milharespix 365estrangeiros que vivem no país atualmente — entre eles, cercapix 365130 brasileiros, segundo o Ministério das Relações Exteriores.
De forma geral, os nacionais que vivem no país são pessoas que se mudaram para trabalhar, como jogadorespix 365futebol e outros atletas. Há também brasileiros ou brasileiras que têm algum outro tipopix 365ligação familiar com o país ou que trabalham com ajuda humanitária ou organizações religiosas.
A paulista Raquel Chaves, 40, é casada com um curdo e mora desde 2018 na cidadepix 365Sulaymaniyah, que fica na região autônoma do Curdistão.
O casal se conheceu pelas redes sociais quando ela ainda estava no Brasil e, depoispix 365muitos meses conversando, iniciaram um relacionamento. Hoje, os dois têm um filhopix 3653 anos juntos.

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Naturalpix 365São Bernardo do Campo (SP), Raquel afirma não ser afetada pelos resquícios do conflito.
Ela diz ter ficado surpresa ao desembarcar no Curdistão e descobrir que muitaspix 365suas concepções sobre a região estavam equivocadas.
"A cultura aqui é realmente muito diferente da brasileira. Mas algumas coisas me surpreenderam, por exemplo, o fatopix 365que nem todas as mulheres são obrigadas a usar hijab ou burca", diz ela,pix 365alusão aos véus islâmicos.
"Eu também me sinto segura para sair na rua, pegar táxi e fazer tudo sozinha. Não achei que seria assim."
A brasileira diz, inclusive, que muitas vezes se sente mais protegidapix 365Sulaymaniyah do que no Brasil.
"Quando eu falo que moro no Iraque todo mundo pensa que sou louca, mas eu gosto daqui justamente pela segurança. Andamos à noite ou ficamos do ladopix 365forapix 365casa com tranquilidade, coisa que infelizmente não fazia no Brasil", diz.
'Dizem que estou mudando a visão do Iraque'
A carioca Tatiane Araújo, 25, também vive no Curdistão. Ela se mudou para Sulaymaniyahpix 365outubro do ano passado, para acompanhar o marido que é jogadorpix 365futebol do Newroz Sports Club.
Ela conta que inicialmente estava um pouco receosapix 365se mudar para um país com históricopix 365tantos conflitos. Mas desde que chegou, diz que se adaptou muito bem.
"Quando meu marido recebeu a proposta, ficamos com um poucopix 365medo, pois lá no Brasil só ouvíamos relatospix 365guerra sobre o Iraque. Mas decidimos vir mesmo assim, porque era importante para o nosso futuro", afirma.
"Mas desde que cheguei nunca presenciei nenhuma situaçãopix 365violência. Os iraquianos são muito amorosos e muito receptivos, aliás. Eles amam os brasileiros."
Tatiane trabalha como influencer digital e usa suas redes sociais para compartilhar o dia a dia na vida no exterior.
"Sempre que posto sobre a cidade no meu Instagram as pessoas ficam surpresas e dizem que estou mudandopix 365visão sobre o Iraque."

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Tatiane e Raquel morampix 365regiões mais seguras do Curdistão, próximas a comunidadespix 365estrangeiros epix 365classes mais altas.
Mas assim como no território iraquiano, a calma não está necessariamente presente no cotidianopix 365toda a população do Curdistão ou dos curdos que vivempix 365outras regiões do Oriente Médio.
Essa etnia não tem um Estado nacional reconhecido internacionalmente e, por isso, trava uma batalha contra os governos locais para estabelecerpix 365independência. O principal focopix 365violência nos últimos anos foi a Turquia, mas a região norte do Iraque também é alvo constantepix 365violência política.
Segundo dadospix 365organizaçõespix 365monitoramento, maispix 3653.500 eventospix 365violência política envolvendo forças militares turcas foram registrados no território iraquianopix 3652022.
E apesarpix 365não se considerarem parte do Iraque, os curdos também tiveram suas vidas afetadas pela guerra que começou há 20 anos.
Mas diferente dos iraquianos, que lamentam muito as perdas durante a invasão, os curdos veem esse período da história comopix 365libertação e alguns têm inclusive grande estima pelos americanos.
Esse sentimento tem relação com a brutalidade com que o regimepix 365Saddam Hussein tratou os curdos. Foram anospix 365abusospix 365direitos humanos que culminaram na mortepix 365pelo menos 5 mil pessoas, no massacrepix 365Halabja, que é considerado o pior ataque com armas químicas contra civis da história.

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'Eles acham que ficaram esquecidos'
Assim como o maridopix 365Tatiane, Jailson Araújo, 32,pix 365João Pessoa, Paraíba, também é jogadorpix 365futebol no Iraque. Ele atua no Al-Talaba, um time da capital Bagdá, e afirma que inicialmentepix 365família estava um pouco receosa com a mudançapix 365país.
Mas ele logo se adaptou, fez novos amigos e estabeleceu uma rotina. "Meus amigos e familiares ficarampix 365choque quando contei que viria para cá, mas aos poucos fui mostrando meu dia a dia e ficaram mais tranquilos", diz. "Mas ainda recebo mensagens diariamente perguntando se estou bem."

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Jailson mora na capital iraquiana desde setembropix 3652022 e afirma que tem tentado usar seu tempo livre para conhecer melhor a história e cultura do Iraque.
"Nos meus diaspix 365folga, gostopix 365sair para explorar, aprender e compartilhar com as pessoas no Brasil a verdadeira realidade do país para que elas venham visitar", diz. "Os iraquianos sentem muita faltapix 365receber turistas, eles acham que ficaram esquecidos no mundo."
"O país tem muita coisa bonita para ser explorada."
Uma das coisas que ajudaram Jaílson a se sentir bem longepix 365casa foi a receptividade do povo iraquiano, segundo ele.
"Eles adoram estrangeiros. Ter pessoaspix 365outros países vivendo aqui é um sinal para os iraquianospix 365que tudo ficou para trás, que a guerra passou e as pessoas podem se sentir à vontade no país."
O conflito
Mas apesar do desejopix 365deixar a guerra para trás, esse momento da história do Iraque que começou 20 anos atrás ainda repercute no país.
O conflito durou oito anos, entre a invasãopix 3652003 e a saída das últimas tropaspix 365combate dos Estados Unidos,pix 3652011.
A guerra facilitou o fortalecimento ou surgimentopix 365grupos armados considerados como terroristas por países ocidentais, como o Estado Islâmico, e afundou a naçãopix 365um cenáriopix 365instabilidade política e econômica, segundo especialistas.
Há áreas mais e menos atingidas pelos conflitos atualmente. Além do Curdistão, províncias do noroeste e centro do país continuam sob riscopix 365ataques do Estado Islâmico e a região sul está exposta a confrontos tribais, atividades criminosas e violência política.
A frustração com a corrupção, os serviços públicos precários e a faltapix 365empregos levaram ainda a protestos generalizados nos últimos anos, principalmentepix 365Bagdá, que muitas vezes acabarampix 365violência.

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A guerra que começoupix 3652003 também deixou uma mácula na política externa americana. Ainda restam muitas dúvidas sobre os motivos reais que levaram a coalizão ocidental a invadir o território iraquiano.
Estados Unidos e Reino Unido diziam que seu principal objetivo era tomar e destruir armaspix 365destruiçãopix 365massa do regimepix 365Saddam Hussein. Mas essas armas nunca foram encontradas. Há inclusive quem diga que foi uma guerra sem motivo.
Mas o conflito deixou cercapix 365100 mil iraquianos mortos, alémpix 365maispix 3654,8 mil militares da coalizão ocidental e outras vítimaspix 365outros países, como o brasileiro Sérgio Vieirapix 365Mello, que trabalhava na ONU e foi vítimapix 365um atentado à sede da organizaçãopix 365Bagdá.











