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Bolsonaro, ex-ministros militares e aliados são alvo da PFkagwirawo bet slip sign upinvestigação sobre tentativakagwirawo bet slip sign upgolpe; o que se sabe até agora:kagwirawo bet slip sign up
A Polícia Federal (PF) fezkagwirawo bet slip sign up8kagwirawo bet slip sign upfevereiro uma operação para investigar uma organização acusadakagwirawo bet slip sign up"tentativakagwirawo bet slip sign upgolpekagwirawo bet slip sign upEstado e abolição do Estado Democráticokagwirawo bet slip sign upDireito" nos períodos que antecederam e se seguiram às eleições presidenciaiskagwirawo bet slip sign up2022,kagwirawo bet slip sign upuma tentativakagwirawo bet slip sign upgarantir a "manutenção do então presidente da República (Jair Bolsonaro) no poder".
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é alvo da operação Tempus Veritatis, que foi autorizada pelo ministro Alexandrekagwirawo bet slip sign upMoraes do Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que apura a atuaçãokagwirawo bet slip sign upmilícias digitais.
De acordo com a decisãokagwirawo bet slip sign upMoraes, a PF obteve evidênciaskagwirawo bet slip sign upque:
- Bolsonaro teria se envolvido na confecçãokagwirawo bet slip sign upuma minutakagwirawo bet slip sign updecreto com medidas para impedir a possekagwirawo bet slip sign upLuiz Inácio Lula da Silva (PF) e mantê-lo no poder;
- Militares teriam organizado manifestações contra o resultado das eleições e atuado para garantir que os manifestantes tivessem segurança;
- O grupokagwirawo bet slip sign uptornokagwirawo bet slip sign upBolsonaro teria monitorado os passoskagwirawo bet slip sign upMoraes, incluindo acesso àkagwirawo bet slip sign upagendakagwirawo bet slip sign upforma antecipada.
Por ordem da Justiça, ex-presidente teve seu passaporte apreendido e não pode fazer contato com outros investigados.
Nesta quinta-feira (22/2), Bolsonaro compareceu à PFkagwirawo bet slip sign upBrasília para prestar depoimento sobre o caso, mas permaneceukagwirawo bet slip sign upsilêncio diante dos investigadores, informou o advogado Fabio Wajngarten. O ex-presidente ficou menoskagwirawo bet slip sign upmeia hora no local.
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Wajngarten, segundo o G1, argumentou que o silênciokagwirawo bet slip sign upBolsonaro foi uma "uma estratégia baseada no fatokagwirawo bet slip sign upque a defesa não teve acesso a todos os elementos" relacionados às apurações do caso.
Bolsonaro chegou a alegar anteriormente que ficariakagwirawo bet slip sign upsilêncio durante a oitiva e pediu dispensa do compromisso. Mas o pedido foi negado pelo ministro Alexandrekagwirawo bet slip sign upMoraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito que investiga a açãokagwirawo bet slip sign upmilícias digitais durante o governo bolsonarista.
Uma toneladakagwirawo bet slip sign upcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
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Além do ex-presidente, outros aliados dele também compareceram à PF, como o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e ex-candidato a vice-presidente; o general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinetekagwirawo bet slip sign upSegurança Institucional); o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; o ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência Mário Fernandes e o oficial do Exército Ronald Ferreirakagwirawo bet slip sign upAraújo Junior.
Também prestaram depoimento o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
Em um vídeo publicado nas redes sociais no dia seguinte à operação, Paulo Cunha Bueno, advogadokagwirawo bet slip sign upBolsonaro, negou que qualquer documento apreendido durante a operação da PF (leia mais abaixo) implique o ex-presidentekagwirawo bet slip sign upenvolvimentokagwirawo bet slip sign upum "golpekagwirawo bet slip sign upEstado".
Em nota obtida pelo jornal Valor, a defesakagwirawo bet slip sign upBolsonaro afirmou também que a apreensão do passaporte é uma medida "absolutamente desnecessária e afastada dos requisitos legais e fáticos que visam garantir a ordem pública e o regular andamento da investigação, os quais sempre foram respeitados".
"O ex-presidente jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democráticokagwirawo bet slip sign upDireito ou as instituições que o pavimentam", assegurou a defesa.
Antes, Bolsonaro dissekagwirawo bet slip sign upentrevista à Folhakagwirawo bet slip sign upS.Paulo: “Saí do governo há maiskagwirawo bet slip sign upum ano e sigo sofrendo uma perseguição implacável. Me esqueçam, já tem outro governando o país”.
Em um post na rede social X, Fabio Wajngarten, advogad e um dos assessoreskagwirawo bet slip sign upBolsonaro, afirmou que o ex-presidente estava emkagwirawo bet slip sign upcasakagwirawo bet slip sign upAngra dos Reis, no Riokagwirawo bet slip sign upJaneiro, no momento da operação, acompanhadokagwirawo bet slip sign upum ex-assessor.
Pelo menos nove aliados e ex-ministroskagwirawo bet slip sign upBolsonaro também foram alvo da PF. Três deles já foram presos preventivamente:
- Filipe Martins, ex-assessor para assuntos internacionaiskagwirawo bet slip sign upBolsonaro;
- O coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-assessor especial da Presidência e que era investigado no caso da suposta fraude ao cartãokagwirawo bet slip sign upvacinação do ex-presidente;
- e o major do Exército Rafael Martinskagwirawo bet slip sign upOliveira, que atuou no batalhãokagwirawo bet slip sign upForças Especiais da corporação.
Também há um mandadokagwirawo bet slip sign upprisão contra o coronel do Exército Bernardo Romão Correa Neto, que está no momento no exterior.
Ainda foram alvokagwirawo bet slip sign upmandadoskagwirawo bet slip sign upbusca e apreensão no círculokagwirawo bet slip sign upaliados mais próximoskagwirawo bet slip sign upBolsonaro:
- general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinetekagwirawo bet slip sign upSegurança Institucional (GSI);
- general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil e vice na chapakagwirawo bet slip sign upBolsonarokagwirawo bet slip sign up2022;
- Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, pelo qual Bolsonaro disputou a reeleição;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiçakagwirawo bet slip sign upBolsonaro;
- o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército e ex-ministro da Defesakagwirawo bet slip sign upBolsonaro;
- e o almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha.
Valdemar da Costa Neto foi presokagwirawo bet slip sign upflagrante durante a operação por posse ilegalkagwirawo bet slip sign uparmakagwirawo bet slip sign upfogo. Em 10kagwirawo bet slip sign upfevereiro, o ministro Alexandrekagwirawo bet slip sign upMoraes concedeu liberdade provisória ao presidente do PL, mas com manutenção das medidas cautelares.
A BBC News Brasil procurou a defesakagwirawo bet slip sign upCosta Neto ekagwirawo bet slip sign upBraga Netto por meio da assessoria do PL e Helenokagwirawo bet slip sign upseu celular pessoal, mas não obteve resposta.
A reportagem não conseguiu contato com Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira e Almir Garnier Santos.
Em nota à imprensa, o advogadokagwirawo bet slip sign upFilipe Martins, João Vinícius Manssur, afirmou que a petição que levou à prisãokagwirawo bet slip sign upseu clientekagwirawo bet slip sign upsegredokagwirawo bet slip sign upjustiça e "que não teve acesso à decisão que fundamentou as medidas e que já solicitou o acesso integral dos autos para estudo e posterior manifestação".
Delaçãokagwirawo bet slip sign upMauro Cid e minuta do golpe
A operação foi realizada após tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudantekagwirawo bet slip sign upordenskagwirawo bet slip sign upBolsonaro, fechar delação premiada com a PF.
Cid está preso e é investigado por envolvimento na tentativakagwirawo bet slip sign upgolpe e outras denúncias envolvendo o ex-presidente e integranteskagwirawo bet slip sign upseu governo.
As informações passadas por Cid ajudaram a embasar a investigação que levou à operação desta quinta-feira.
O ex-ajudantekagwirawo bet slip sign upordens disse na delação que Bolsonaro teria visto a minutakagwirawo bet slip sign upum decreto que seria usado para subverter o resultado da eleição presidencialkagwirawo bet slip sign up2022,kagwirawo bet slip sign upque o ex-presidente foi derrotado por Lula.
A minuta teria sido apresentada a Bolsonarokagwirawo bet slip sign upnovembrokagwirawo bet slip sign up2022 por Filipe Martins, segundo a PF.
A minuta detalhava, segundo a polícia, supostas interferências do Judiciário e decretava a prisãokagwirawo bet slip sign upautoridades, como os ministros Alexandrekagwirawo bet slip sign upMoraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O documento também determinaria a convocaçãokagwirawo bet slip sign upnovas eleições.
Segundo Cid, Bolsonaro teria solicitado a Filipe Martins alterações na minuta e concordado com os termos ajustados, alémkagwirawo bet slip sign upconvocado uma reunião no dia 7kagwirawo bet slip sign updezembrokagwirawo bet slip sign up2023 com os comandantes das Forças Armadas para apresentar a eles o documento para que aderissem à iniciativa.
Bolsonaro negou por diversas vezes ter conhecimentokagwirawo bet slip sign upuma minuta com esse teor.
Em um vídeo publicado nas redes sociaiskagwirawo bet slip sign upBolsonaro nesta sexta-feira (9/2), Paulo Cunha Bueno, advogado do ex-presidente, afirma que tomou conhecimento que durante as buscas da PF na sede do Partido Liberal (PL)kagwirawo bet slip sign upBrasília, teria sido encontrado um documento que consiste com a descrição da minuta citada pela PF.
"A defesa do ex-presidente, portanto, vem a público esclarecer que referido documento não se tratava e não vinculava o ex-presidente,kagwirawo bet slip sign upforma alguma, a um golpekagwirawo bet slip sign upEstado", diz o advogado.
Segundo Bueno, o arquivo digital da minuta já estava nos autos da investigação faz tempo e foi encontrado originalmente no celularkagwirawo bet slip sign upMauro Cid. A minuta teria sido enviada pela própria defesa ao celularkagwirawo bet slip sign upBolsonarokagwirawo bet slip sign up18kagwirawo bet slip sign upoutubrokagwirawo bet slip sign up2023, quando ele já não estava mais na Presidência.
A defesa alega ainda que minuta foi impressa porque Bolsonaro acha ruim ler pelo celular e que essa foi essa a impressão encontrada na sede do PL.
'Virar a mesa antes da eleição'
Além disso,kagwirawo bet slip sign upum computador apreendido na residênciakagwirawo bet slip sign upCid, por exemplo, havia um vídeokagwirawo bet slip sign upuma reuniãokagwirawo bet slip sign upBolsonaro com outros alvos da operação, como Heleno, Torres, Braga Netto e Nogueira, realizadakagwirawo bet slip sign up5kagwirawo bet slip sign upjulhokagwirawo bet slip sign up2022.
Moraes cita a reunião emkagwirawo bet slip sign updecisão que autorizou a operação ao dizer que o episódio "nitidamente, revela o arranjokagwirawo bet slip sign updinâmica golpista no âmbito da alta cúpula do governo, manifestando-se todos os investigados que dela tomaram parte".
Na ocasião, o presidente reforçou as suspeitas sem provaskagwirawo bet slip sign upque haveria fraude eleitoral, e os presentes "ratificavam a narrativa mentirosa apresentada pelo então Presidente da República",kagwirawo bet slip sign upacordo com a decisãokagwirawo bet slip sign upMoraes.
Na reunião, Bolsonaro teria instado seus ministros a divulgar "desinformações e notícias fraudulentas quanto à lisura do sistemakagwirawo bet slip sign upvotação, com uso da estrutura do Estado brasileiro para fins ilícitos e dissociados do interesse público".
O ex-presidente teria afirmado, no entanto, que as pesquisas estavam certas e que provavelmente Lula ganharia a eleição. Heleno teria respondido que, para "virar a mesa", tem que ser "antes da eleição" e que era preciso “agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas".
O general também teria, segundo os investigadores, discutido a possibilidadekagwirawo bet slip sign upagentes da Abin se infiltrarem nas campanhas eleitorais, mas Bolsonaro teria interrompido a conversa para que falassem sobre o assunto “em particular”.
Porkagwirawo bet slip sign upvez, Nogueira teria afirmado que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seria um “inimigo” com quem o grupo estariakagwirawo bet slip sign up"guerra".
Nogueira, então ministro da Defesa, teria dito que se reunia com os comandantes das Forças Armadas "para ver o que pode ser feito".
"Que ações poderão ser tomadas pra que a gente possa ter transparência, segurança, condiçõeskagwirawo bet slip sign upauditoria e que as eleições se transcorram da forma como a gente sonha! E o senhor, com o que a gente vê no dia a dia, tenhamos o êxitokagwirawo bet slip sign upreelegê-lo e esse é o desejokagwirawo bet slip sign uptodos nós.”
Lula: 'Não teria acontecido sem Bolsonaro'
O presidente Lula da Silva afirmou na quinta-feira (8/2) que é um "dado concreto" que houve tentativakagwirawo bet slip sign upgolpe no Brasil.
Ao ser questionado, durante entrevista à Rádio Itatiaia, sobre se teria ocorrido envolvimentokagwirawo bet slip sign upBolsonaro na suposta tentativakagwirawo bet slip sign upgolpe, Lula respondeu: "Acho que não teria acontecido sem ele."
Lula defendeu, no entanto, a presunçãokagwirawo bet slip sign upinocência do ex-presidente.
"O que eu acho e que eu quero é que o seu Bolsonaro tenha a presunçãokagwirawo bet slip sign upinocência que eu não tive. O que eu quero é que seja investigado e seja apurado. Quem tiver responsabilidade pelos seus erros, que pague seus erros", disse Lula.
"Queremos saber quem é que financiou, quem é que pagou, quem é que financiava aqueles acampamentos, para que a gente nunca mais permita que aconteça o ato que aconteceu no 8kagwirawo bet slip sign upjaneiro."
Porkagwirawo bet slip sign upvez, o general Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que foi vice-presidentekagwirawo bet slip sign upBolsonaro e atualmente é senador, disse por meio da rede social X que a operação contra o ex-presidente e aliados uma "devassa persecutória".
"Não podemos nos omitir, nem as Forças Armadas, nem a Justiça Militar, sobre esse fenômenokagwirawo bet slip sign updesmando desenfreado que persegue adversários e que pode acarretar instabilidade no País."
Filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) escreveu na mesma rede social que "a política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal".
A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro fez referência a uma declaração da atual primeira-dama Janja da Silva ao comentar a operação.
Janja havia dito à militância do PT no final do ano passado que "se tudo der certo, logo Bolsonaro vai estar preso".
Em suas redes sociais, Michelle postou: ''Se tudo der certo... Se lembram? Pois bem...''.
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