'O que deu errado com o capitalismo?': os questionamentossportebet pre apostabanqueiro bem-sucedidosportebet pre apostaWall Street:sportebet pre aposta

Ruchir Sharma

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Legenda da foto, O contraste entre Índia e Cingapura, onde viveu, formou o pensamentosportebet pre apostaRuchir Sharma

Autorsportebet pre apostalivrossportebet pre apostasucesso como The rise and fall of nations ("Ascensão e queda das nações",sportebet pre apostatradução livre) e Breakout nations: In pursuit of the next economic miracles ("Nações emergentes:sportebet pre apostabusca dos próximos milagres econômicos"), Sharma é presidente da empresasportebet pre apostagestãosportebet pre apostapatrimônio Rockefeller Capital Management e fundador e diretor da empresasportebet pre apostainvestimentos Breakout Capital.

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“Este livro é uma história revisionista do capitalismo”, diz Sharma sobre seu lançamento.

Parte do interesse do executivosportebet pre apostaescrever sobre o assunto tem a ver comsportebet pre apostahistória pessoal.

O banqueiro cresceu na Índia nas décadassportebet pre aposta1970 e 1980, onde o cenário era “muito socialista”, lembra o autor, apontando exemplos como a nacionalização dos bancos.

"Cresci aspirando a ser capitalista" nesse contexto, conta o autor.

Sharma foi depois viver com a famíliasportebet pre apostaCingapura, onde ficou impressionado com a liberdade econômica e a “prosperidade”,sportebet pre apostacontraste com o que viasportebet pre apostaseu país natal.

Esse contraste influenciou diretamentesportebet pre apostavisão do mundo.

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Seu próximo destino foi os Estados Unidos, a maior economia do mundo.

Trabalhando nas entranhas do capital, Sharma começou a perguntar-se por que nos países ocidentais tantos jovens dizem que prefeririam viver no socialismo.

Por isso, ele começou a refletir sobre o que houve no sistema capitalista, a pontosportebet pre apostamuitos terem se tornado céticos.

Em "O que deu errado com o capitalismo?" (no original, What went wrong with capitalism), o autor argumenta que parte da culpa recai sobre os gastos gigantescos dos governos, viciadossportebet pre apostadívidas, e sobre os bancos centrais, ao estimularem a economia injetando dinheiro no sistema,sportebet pre apostavezsportebet pre apostadeixarem que as forças do mercado restabeleçam o equilíbrio.

Ao mesmo tempo, salienta, "nas últimas décadas houve uma perversão do capitalismo".

"As pessoas que se beneficiam do capitalismo não deveriam ser os grandes beneficiários”, diz ele.

"Algo está errado quando vemos que as pessoas que mais prosperaram nos últimos 20 anos são as mesmas que têm grande acesso a financiamento. Houve uma explosãosportebet pre apostabilionários."

Hoje, os Estados Unidos abrigam maissportebet pre aposta800 supermilionários (coletivamente, a riqueza deles chega a quase US$ 6 trilhões, segundo a Forbes), mais do dobro do que era antes da pandemia.

 Ruchir Sharma falandosportebet pre apostaestúdio

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Legenda da foto, 'Algo está errado quando vemos que as pessoas que mais prosperaram nos últimos 20 anos são as mesmas que têm grande acesso a financiamento', diz Sharma

Mas Ruchir Sharma afirma que, embora os supermilionários sejam um alvo óbvio para os críticos do aumento da desigualdade, existe um culpado mais oculto: a queda na produtividade.

Se as empresas produzirem mais, diz ele, o bolo econômico pode crescer para todos, permitindo que elas aumentem os salários sem causar inflação.

Ele critica que, nas últimas décadas, as chamadas “empresas zumbis" são mantidas vivas graças aos bancos centrais determinados a manter as taxassportebet pre apostajuro baixas, como ocorreu ao longo da décadasportebet pre aposta2010.

Além disso, bancossportebet pre apostadificuldades e considerados grandes demais para falir têm sido apoiados por resgates governamentais, uma política da qual ele discorda.

'Os loucos anos 1920'

Mas nem sempre foi assim. Houve um temposportebet pre apostaque tais ações eram consideradas prejudiciais à forma como o capitalismo deveria funcionar.

Revendo a história americana, Sharma volta à décadasportebet pre aposta1920, uma época que muitos associam a uma era glamorosasportebet pre apostajazz, à libertação nos costumes e à prosperidade crescente.

Contudo, após o fim da Primeira Guerra Mundial, entre 1920 e 1921, ocorreu uma profunda crise econômica que durou relativamente pouco, mas foi muito dolorosa. Ela foi antecessora da Grande Depressãosportebet pre aposta1929.

Em foto antiga,sportebet pre apostapreto e branco, dezenassportebet pre apostapessoas na rua

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Legenda da foto, A Grande Depressãosportebet pre aposta1929 (foto) foi estudadasportebet pre apostaprofundidade. Mas Sharma diz que devem ser tiradas lições dasportebet pre apostaantecessora, a crisesportebet pre aposta1920-1921

O empresário defende que há lições importantes sobre a políticasportebet pre apostanão intervenção aplicada naquele momento.

Lições, aponta ele, que muitas vezes parecem ter sido esquecidas.

O que aconteceu nesses anos? Por que a política anti-intervenção foi tão ruim?

Os gastos e empréstimos do governo dos EUA dispararam durante a Primeira Guerra Mundial.

Mais tarde, à medida que a economia tentava adaptar-se aos tempossportebet pre apostapaz, as pessoas correram para comprar bens que anteriormente eram racionados — e a inflação aumentou.

Além disso, as tropas que voltaram para casa aumentaram rapidamente a forçasportebet pre apostatrabalho buscando emprego.

À medida que a recessão se instalou, os preços caíram e a atividade empresarial entrousportebet pre apostacolapso, mas a Reserva Federal insistiusportebet pre apostaaumentar os impostos.

Quase 500 bancos nacionais faliramsportebet pre aposta1921, quando a produção industrial parou e o desemprego dobrou.

Isto pode parecer devastador, mas Sharma diz que a abordagemsportebet pre apostanão intervenção — deixar a crise continuar o seu curso, sem injetar dinheiro na economia e sem intervir para salvar os bancos — funcionou.

A abordagem permitiu que aqueles com fraco desempenho fossem eliminados da economia e que a crise terminassesportebet pre apostaapenas 18 meses, argumenta.

“Temos uma prosperidade incrível após o período sem intervenção”, observa. “À medida que as pessoas aprendem a seguir sem intervenções, os fracos são escanteados.”

E na atualidade?

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Ao contrário do que aconteceu naquele momento,sportebet pre apostaanos mais recentes, as respostas dos governos e dos bancos centrais às crises econômicas têm sido muito diferentes.

Há o exemplo da crisesportebet pre aposta2008, quando grandes bancos foram resgatados.

“A recuperação econômica [dessa crise] foi fraca. Muitos economistas pensaram que a lição foi que deveríamos ter feito mais”, diz Sharma.

Alguns anos depois, na pandemiasportebet pre apostacovid-19, no meiosportebet pre apostauma brutal crise humana e econômica, mais uma vez as autoridades intervieram injetando grandes quantiassportebet pre apostadinheiro.

“Os governos anunciaram grandes planossportebet pre apostaisolamento social e geriram meiossportebet pre apostaestímulo. A ideia era asportebet pre apostaque era melhor errar por excesso do que por faltasportebet pre apostaação", afirma o autor.

“Sim, os governos devem intervir nas crises. Mas desta vez o estímulo foi tão grande que fez com que a inflação e também os preços dos ativos subissem.”

Ele se opõe, salienta, ao excessosportebet pre apostaintervenção estatal e monetária.

Sharma diz que, até a décadasportebet pre aposta1970, as autoridades relutavam para intervir na economia e salvar o setor privado.

O problema é que agora "existe uma culturasportebet pre apostaresgate".

Intervirsportebet pre apostaépocassportebet pre apostacrise

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Legenda da foto, Autor fez quase toda a carreirasportebet pre apostaWall Street

Do outro lado da balança, há muitos economistas que defendem intervenções econômicassportebet pre apostatempossportebet pre apostacrise.

Um deles é Ben Bernanke, antigo presidente da Federal Reserve, o banco central dos EUA, que liderou o resgate ao bancosportebet pre apostainvestimento Bear Sterns no iníciosportebet pre aposta2008.

“Fiquei preocupado, mas senti-me muito confortável com a decisão”, disse Bernanke ao programa Marketplace da BBC, uma década após o resgate.

“Se o Bear Stearns tivesse falidosportebet pre apostaforma descontrolada, isso teria repercutido no sistema financeiro, causando muitos danos.”

Pouco depois, outros bancossportebet pre apostainvestimento ficaram à beira do abismo e Alistair Darling, então ministro da Fazenda do Reino Unido, interveio no maior resgate bancário da história britânica.

“Claro que é assustador, foi como uma catástrofe batendo na porta. Mas demorei um nanossegundo para pensar que não poderíamos deixar isso acontecer.”

Quem está certo então? Deveriam os políticos intervir e apoiar as empresas privadassportebet pre apostamomentossportebet pre apostacrise, ou a sociedade deveria aceitar o sofrimento a curto prazo para obter ganhossportebet pre apostaprodutividade futuros?

Por ora, Ruchir Sharma diz que alguns planos devem ser delineados, antes que a próxima crise chegue.

“Vamos traçar os limites agora”, diz ele, sugerindo que os governos tenham um roteiro caso ocorra uma crise financeira.

"Vamos fazer um plano hoje”, diz ele. “Não sinto que estejamos nos planejando."

*Vivienne Nunis é jornalista do programasportebet pre apostarádio da BBC Business Daily e entrevistou Ruchir Sharmasportebet pre apostaLondres. Este texto foi adaptado a partir do programasportebet pre apostarádio.