Guerra na Ucrânia: a vida sem águacupom apostaganha.betcidade afetada por bombardeio a reservatório:cupom apostaganha.bet

Do seu escritório no quarto andar, Derkach observa pela janela as rachaduras na lama cinzenta, olhandocupom apostaganha.betdireção à silhueta da maior usina nuclear da Europa na margem leste.

A usinacupom apostaganha.betZaporizhzhia, com seus seis reatores, está atualmente sob ocupação russa. Com o fim da água, a usina — localizada a cercacupom apostaganha.bet10 kmcupom apostaganha.betdistância —cupom apostaganha.betrepente parece muito mais próxima.

"Eles dizem que vai ter água suficientecupom apostaganha.betseus reservatórios por cercacupom apostaganha.betseis meses. Mas não podemos ter certeza", diz ele com um suspiro, seguido pela inevitável palavracupom apostaganha.betalerta "Chernobyl", uma referência à usina nuclear cujo reator explodiucupom apostaganha.bet1986 na Ucrânia soviética, causando o pior acidente nuclearcupom apostaganha.bettodos os tempos.

Enquanto isso, Marhanets, uma pequena cidade situadacupom apostaganha.betuma colina com vista para o reservatório, é frequentemente alvo da artilharia russa.

"Eles nos observam com drones. Se virem maiscupom apostaganha.betcinco pessoascupom apostaganha.betum lugar, começam a bombardear", conta Derkach.

Mas com o esvaziamento do reservatório e o corte no abastecimentocupom apostaganha.betágua, o município foi obrigado a instalar pontoscupom apostaganha.betdistribuição temporários pela cidade.

"Como você acha que eu me sinto? Ando por aí como um burrocupom apostaganha.betcarga, obrigada a carregar água", afirma Iuliia, uma aposentada que aguardacupom apostaganha.betuma fila com maiscupom apostaganha.bet20 pessoas ao ladocupom apostaganha.betuma sériecupom apostaganha.bettorneiras e um grande tanquecupom apostaganha.betplástico no centro da cidade.

"Não é nem sequer água potável. Estou com medo do futuro. Não vejo saída para isso", acrescentacupom apostaganha.betvizinha, Nina,cupom apostaganha.bet70 anos.

Marhanets e outras cidades próximas estão elaborando planos para cavar novos canais para conectá-los a outros reservatórios. Mas muitos moradores partiram, e minas locais e outras indústrias foram forçadas a fechar. Os agricultores locais agora estão tentando acessar poços antigos e pequenos riachos para encontrar fontes alternativascupom apostaganha.betágua.

"Não sei o que [os russos] estavam pensando — para fazer isso. O meio ambiente vai sofrer e vai ser difícil para todos nós", diz Ivan Zaruski,cupom apostaganha.bet56 anos, fazendo uma breve pausa enquanto carrega uma carreta com fardoscupom apostaganha.betpalha junto a um grupocupom apostaganha.betparentes e vizinhoscupom apostaganha.betum campo fora da cidade.

"O mais importante é que a usina nuclear não exploda. Mas vamos sobreviver a tudo isso. Não temos para onde ir, então não temos escolha", ele acrescenta com um sorriso.

Moscou diz que não teve nada a ver com a destruição da represa Kakhovka no território ocupado pela Rússia — e acusou a Ucrâniacupom apostaganha.betdisparar mísseis contra a mesma.

Enquanto isso, mais ao sul, abaixo da represa destruída, o nível da água das inundações que devastaram, sem aviso prévio, a cidade portuáriacupom apostaganha.betKherson e vilarejos menores matando dezenascupom apostaganha.betpessoas e forçando milhares a fugir, baixou bastante.

"Somos como ratos — podemos sobreviver a qualquer coisa", diz Irina, uma professora aposentadacupom apostaganha.bet73 anos, enquanto ela e o marido, Evhenii, arrastam lentamente para fora os móveis encharcados da casa do casal.

A certa altura, as águas da enchente atingiram o telhado da moradia, localizada na Rua Tchaikovsky, perto do Rio Dnipro, no centrocupom apostaganha.betKherson. Mas agora há apenas algumas poças grandes do ladocupom apostaganha.betfora, ao ladocupom apostaganha.betvários pequenos barcos que haviam sido usados ​​durante a enchente.

"Pelo menos isso aconteceu no início do verão. Ainda temos tempo para secar as coisas", observa Evhenii, empilhando alguns móveis podres e fedorentos no quintal.

Mais cedo naquela manhã, vários projéteiscupom apostaganha.betartilharia russa atingiram o centrocupom apostaganha.betKherson, e muitos outros cairiam neste bairro nas próximas horas e dias, disparadoscupom apostaganha.betposições russas na margem oposta do rio. As tropas ucranianas estavam impedindo que os carros chegassem muito perto do rio, e grande parte da cidade parecia deserta.

"Hoje foi maravilhoso", afirma Oksana, que foi ajudar os pais idosos na limpeza após a enchente na Rua Tchaikovsky. Ela se referia às notícias sobre a contraofensiva da Ucrânia.

"Nossos homens estão fazendo um ótimo trabalho. Podemos dizer quem está atirando aonde. Eles tiveram grandes êxitos contra as posições russas — e atingiram alguns depósitoscupom apostaganha.betmunição grandes. Só queria que tudo isso estivesse acontecendo um pouco mais rápido", diz ela.

Perto dali, seu paicupom apostaganha.bet78 anos, Vladimir, desabacupom apostaganha.betuma cadeira. Ele estava ajoelhado, com um machado, para retirar partes encharcadascupom apostaganha.betum velho armário, mas se levantou rápido demais.

"Ele nasceu aqui. Passou a vida toda aqui. A maioria das pessoas que ficaram neste bairro são idosas. Elas não vão a lugar nenhum", observa Oksana.