O mistério da síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas, que faz pessoas acharem que encolheram:grupo do corinthians na libertadores 2024

Legenda do áudio, A quantidadegrupo do corinthians na libertadores 2024pessoas que sofrem os sintomas da curiosa síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas é surpreendente

Josh afirma que, certa vez, quando jogava xadrez na escola, ele observou "seus dedos ficando maiores e mais largos, até o pontogrupo do corinthians na libertadores 2024que ele não conseguia mais segurar as peçasgrupo do corinthians na libertadores 2024xadrez".

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Esses episódios estranhos eram mais assustadores à noite, quando "os cantos do seu quarto mudavam, as paredes se deformavam e se fechavamgrupo do corinthians na libertadores 2024direção a ele", gerando uma sensaçãogrupo do corinthians na libertadores 2024terror noturno, segundo Sonja.

Ela conta que, às vezes, seu filho dizia quegrupo do corinthians na libertadores 2024voz parecia diferente. Ele sentia quegrupo do corinthians na libertadores 2024fala ficava "mais grave e lenta".

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Levou cercagrupo do corinthians na libertadores 2024dois anos para que a família descobrisse o que estava acontecendo. Josh sofregrupo do corinthians na libertadores 2024um distúrbio raro, conhecido como síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas, também conhecida como síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Todd.

A síndrome afeta a forma como as pessoas percebem o mundo àgrupo do corinthians na libertadores 2024volta e pode distorcer agrupo do corinthians na libertadores 2024experiência dentro do próprio corpo e o espaço que ele ocupa. Ela pode incluir distorções da visão e do tempo.

Imagine passar a vida observando os rostos das pessoas se transformandogrupo do corinthians na libertadores 2024dragões. Este sintoma é apenas um dos 40 tiposgrupo do corinthians na libertadores 2024distorções visuais características da síndrome.

Alguns pacientes descrevem ver diferentes partes do corpo sendo acrescentadas às pessoas àgrupo do corinthians na libertadores 2024frente, como um braço mais curto fixado ao rosto da pessoa sentada à frente deles. Outros sintomas incluem ver pessoas ou objetos se movendogrupo do corinthians na libertadores 2024câmera lenta ougrupo do corinthians na libertadores 2024forma rápida e não natural, ou ainda imóveis.

A audição também pode ser prejudicada. As pessoas que sofrem da síndrome podem ouvir entes queridos falando lenta ou rapidamente,grupo do corinthians na libertadores 2024forma estranha ou não natural.

E eles relatam ver objetos ou suas próprias partes do corpo encolhendo ou aumentandogrupo do corinthians na libertadores 2024tamanho, bem diante dos seus olhos. A sensação é que elas mesmas estão mudandogrupo do corinthians na libertadores 2024tamanho, que foi a experiência vivida por Josh.

Josh segurando espelho e com um cachorro ao lado

Crédito, Sonja Firth

Legenda da foto, Josh leva espelho no bolso sempre que saigrupo do corinthians na libertadores 2024casa para "verificar a realidade"

Este último sintoma deu o nome ao distúrbio. Alice, a personagem do escritor Lewis Carroll, encolheu depoisgrupo do corinthians na libertadores 2024beber uma poção e cresceu depoisgrupo do corinthians na libertadores 2024comer bolo.

Carroll pode ter sido inspirado por suas próprias distorçõesgrupo do corinthians na libertadores 2024percepção, talvez causadas por enxaquecas com aura, que são distúrbios visuais temporários que ocorrem com frequênciagrupo do corinthians na libertadores 2024pessoas que sofremgrupo do corinthians na libertadores 2024enxaqueca.

Outros estudiosos especularam que o escritor pode ter sofrido da síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas, causada por epilepsia, abusogrupo do corinthians na libertadores 2024substâncias ou até por uma infecção.

As causas ainda são um mistério

Mesmo depoisgrupo do corinthians na libertadores 2024ser formalmente descrita pelos médicos como uma síndrome específicagrupo do corinthians na libertadores 20241955 e ter alguns dos seus sintomas registrados até mesmo anteriormente, as causas exatas da síndrome permanecem obscuras até hoje. É um mistério que despertaria a curiosidade da própria Alice.

Os pesquisadores seguem tentando desvendar essa estranha condição. Eles esperam poder fornecer indicações vitais sobre a formagrupo do corinthians na libertadores 2024que o nosso cérebro interpreta o mundo à nossa volta.

Os sinais captados por nossos sentidos, combinados com nossas experiênciasgrupo do corinthians na libertadores 2024vida acumuladas, fazem com que cada umgrupo do corinthians na libertadores 2024nós perceba o mundogrupo do corinthians na libertadores 2024forma diferente dos demais. Todos nós vivemos na nossa própria e única realidade.

"A percepção não é um processo passivogrupo do corinthians na libertadores 2024meramente ver, ouvir, sentir, provar ou cheirar", afirma Moheb Costandi, neurocientista e escritorgrupo do corinthians na libertadores 2024Londres que discute a síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas no seu livro Body Am I ("Corpo sou eu",grupo do corinthians na libertadores 2024tradução literal).

"Trata-segrupo do corinthians na libertadores 2024um processo ativo", explica ele. "O cérebro age mediante os estímulos sensoriais que recebe, com base nas nossas experiências e inclinações do passado. A forma como percebemos as coisas influencia como agimos – e a forma como agimos influencia o que percebemos."

Mas, às vezes, nossa percepção pode ficar desordenada, como ocorre quando as pessoas sofrem alucinações, ilusões ou distorções.

Com a percepção distorcidagrupo do corinthians na libertadores 2024nós mesmos e do mundogrupo do corinthians na libertadores 2024que vivemos, corremos o riscogrupo do corinthians na libertadores 2024perder nossa sensaçãogrupo do corinthians na libertadores 2024nós mesmos e sofrer despersonalização. Podemos até acabar experimentando o próprio mundo como sendo irreal,grupo do corinthians na libertadores 2024um processo conhecido como desrealização.

No passado, a síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas costumava ser considerada uma condição geralmente inofensiva, que não requer intervenção médica.

Seus sintomas são encontrados,grupo do corinthians na libertadores 2024algum grau, na populaçãogrupo do corinthians na libertadores 2024geral e até 30% dos adolescentes relatam experiências suaves ou transitórias da síndrome. Sabe-se também que certos medicamentos para tosse e substâncias alucinógenas ilícitas ativam essa condição.

Mas, às vezes, as mudançasgrupo do corinthians na libertadores 2024percepção do mundo são causadas por alguma razão subjacente. Já se sugeriu uma ampla variedadegrupo do corinthians na libertadores 2024causas da síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhasgrupo do corinthians na libertadores 2024adultos e crianças, incluindo derrames, tumores cerebrais, aneurismas, infecções virais, epilepsia, enxaqueca, doenças dos olhos e distúrbios psiquiátricos, como depressão e esquizofrenia.

A síndrome já foi associada a infecções como doençagrupo do corinthians na libertadores 2024Lyme, influenza H1N1 e vírus Coxsackie B1. Um estudo chegou a identificá-la como manifestação da doençagrupo do corinthians na libertadores 2024Creutzfeldt-Jakob, um distúrbio neurodegenerativogrupo do corinthians na libertadores 2024rápido desenvolvimento e, muitas vezes, fatal.

O professorgrupo do corinthians na libertadores 2024psicopatologia clínica Jan Dirk Blom, da Universidadegrupo do corinthians na libertadores 2024Leiden, na Holanda, é um dos poucos pesquisadores que se dedicaram ao estudo da síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas. Ele enfatiza que os médicos precisam levar a sério os pacientes que descrevem esses sintomas.

Blom afirma que o diagnóstico e o reconhecimento da síndrome progrediram pouco nas últimas décadas. Por isso, muitas vezes, o diagnóstico dos pacientes pode levar anos. "É um verdadeiro desafio", segundo ele.

Gillian Harris,grupo do corinthians na libertadores 2024Pulborough, no Reino Unido, foi diagnosticada apenas seis anos atrás, aos 48 anosgrupo do corinthians na libertadores 2024idade, depoisgrupo do corinthians na libertadores 2024sofrer com a síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas desde jovem.

"Quando criança, às vezes, eu me sentia como se as coisas estivessem mais distantesgrupo do corinthians na libertadores 2024mim", ela conta. "E, quando adolescente, também percebia que meus membros estavam enormes e meus braços absolutamente imensos."

Quando tinha cercagrupo do corinthians na libertadores 202416 anos, Harris foi diagnosticada com epilepsia e recebeu tratamento para a doença.

Os sintomas da síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas são surpreendentemente comuns na populaçãogrupo do corinthians na libertadores 2024geral.

Crédito, Alamy

Legenda da foto, Os sintomas da síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas são surpreendentemente comuns na populaçãogrupo do corinthians na libertadores 2024geral

Mas as pesquisas já existentes, por menores que sejam, estão começando a fornecer algumas indicações sobre os motivos que fazem com que a síndrome afete alguns pacientes e não outros.

"A genética talvez ajude a criar a suscetibilidade à síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhasgrupo do corinthians na libertadores 2024algumas pessoas, mas ainda é preciso ter confirmação empírica", segundo Blom.

Nas crianças, a encefalite causada principalmente pelo vírus Epstein-Barr é a causa mais comum da síndrome. Já entre os adultos, ela é mais frequentemente associada a enxaquecas.

Enxaqueca no estômago

Surpreendentemente, as distorções sensoriais da síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas podem também ocorrergrupo do corinthians na libertadores 2024pessoas que sofremgrupo do corinthians na libertadores 2024enxaqueca abdominal, uma condição que apresenta os mesmos gatilhos e curas da enxaqueca mais conhecida, acrescidosgrupo do corinthians na libertadores 2024dores abdominais lancinantes que vêmgrupo do corinthians na libertadores 2024ondas e duramgrupo do corinthians na libertadores 2024duas a 72 horas.

As pessoas com enxaqueca abdominal, muitas vezes, têm histórico pessoal ou familiargrupo do corinthians na libertadores 2024doresgrupo do corinthians na libertadores 2024cabeça causadas por enxaqueca.

Estudos do cérebro

Examesgrupo do corinthians na libertadores 2024imagem do cérebro também vêm oferecendo algumas indicações. Eles sugerem que a síndrome pode ser causada por um distúrbiogrupo do corinthians na libertadores 2024uma região do cérebro chamada junção temporoparietal-occipital.

Nela, as informações visuais e espaciais são combinadas com sinais oriundos do tato, da posição do corpo egrupo do corinthians na libertadores 2024dores.

Alterações desse pontogrupo do corinthians na libertadores 2024encontro importante das informações sensoriais, causadas por lesões, danos neurológicos ou inchaços, podem mudar a forma como o cérebro interpreta os sinais recebidos.

Blom afirma que ainda existe muito trabalho a ser feito para entender exatamente o que se passa no cérebro dos pacientes com a síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas.

Mas ele acredita que a condição pode fornecer indicações vitais sobre a forma com que o cérebro compila informações sobre o nosso mundo.

"Acho que a síndrome pode nos ensinar como é sofisticado, complexo e equilibrado todo o processogrupo do corinthians na libertadores 2024percepção, ao qual normalmente não damos importância", afirma Blom.

"Às vezes, a percepção dificilmente é prejudicada quando partes razoavelmente grandes do cérebro são comprometidas ou até inexistentes (como ocorre na prosopometamorfopsia causada por feridas a bala, que tende a desaparecergrupo do corinthians na libertadores 2024semanas)", prossegue o professor.

"Em outros casos, o mau funcionamentogrupo do corinthians na libertadores 2024pequenos conjuntosgrupo do corinthians na libertadores 2024células nervosas [na síndrome] pode causar alterações grandes e duradouras da nossa percepção."

"Esta síndrome nos ensina que toda a redegrupo do corinthians na libertadores 2024percepção (visual) tem partes enormes que podem ser contornadas ou compensadas por outras, enquanto algumas parecem ser absolutamente fundamentais, se quisermos poder perceber adequadamente aspectos muito básicos, como rostos, linhas, cores e movimentos", explica Blom.

Mas realizar estudos cerebrais para chegar à raiz do que acontecegrupo do corinthians na libertadores 2024pacientes com a síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas não é fácil.

"Acho que o grande obstáculo é a raridade da síndrome e o fatogrupo do corinthians na libertadores 2024que os sintomas são passageiros", segundo Costandi. "Por isso, é difícil examinar o cérebro do paciente quando ele está experimentando os sintomas."

Enquanto,grupo do corinthians na libertadores 2024alguns casos, as distorções sensoriais decorrentes da síndrome podem ser suavemente desorientadoras, elas também podem ser apavorantes e até representar risco a outros pacientes.

Como descreve Harris, agora com 54 anos, "quando os sintomas estavam aparecendo direto, eu evitava ir a uma estaçãogrupo do corinthians na libertadores 2024trem sozinha, para o casogrupo do corinthians na libertadores 2024deles apareceram enquanto eu estivesse na plataforma, ou evitava pegar um ônibus; você perdegrupo do corinthians na libertadores 2024independência. Ela afeta tudo".

As pesquisas indicam que, emgrupo do corinthians na libertadores 2024maioria, os casos da síndromegrupo do corinthians na libertadores 2024Alice no País das Maravilhas costumam se resolver ao longo do tempo. Mas, às vezes, os sintomas podem ser recorrentes, dependendo da causa subjacente.

Gillian Harris toma a dose mais altagrupo do corinthians na libertadores 2024dois medicamentos antiepilépticos. Ela não sofregrupo do corinthians na libertadores 2024convulsões, nem da síndrome, há dois anos. Mas Josh ainda sofre sintomas da "Alice", como ele chama, mas desenvolveu mecanismos para lidar com ela.

"Olhar pela janela ou ver-se no espelho realmente ajuda", segundo Sonja.

"Quando tudo está acontecendo, ele olha para as suas características faciais e isso ajuda a reduzir seu episódiogrupo do corinthians na libertadores 2024Alice."

Josh agora carrega com ele um espelhogrupo do corinthians na libertadores 2024bolso quando está foragrupo do corinthians na libertadores 2024casa, para o casogrupo do corinthians na libertadores 2024precisar "verificar a realidade".

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.

- Este texto foi publicadogrupo do corinthians na libertadores 2024