Como surgiu a crucificação, o mais 'cruel e aterrorizante' dos castigos:free bet sportingbet
"Foi uma combinaçãofree bet sportingbetabsoluta crueldade e espetáculo para fazer o máximofree bet sportingbetterror possível na população", disse Diego Pérez Gondar, professor da Faculdadefree bet sportingbetTeologia da Universidadefree bet sportingbetNavarra.
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Em muitos casos, a morte do executado só ocorria dias após ser colocado na cruz, diante do olharfree bet sportingbettranseuntes.
O corpo passava por um mistofree bet sportingbetsufocamento, perdafree bet sportingbetsangue, desidratação, falênciafree bet sportingbetdiversos órgãos, entre outros problemas.
Jesus, o homem que transformou o mundo com uma mensagemfree bet sportingbetpaz, foi um dos muitos que morreram na cruz, um castigo cujas origens remontam a séculos.
Isto é o que se sabefree bet sportingbetonde e como surgiu.
Os assírios

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No seu auge, o império assírio se estendia das costas do Golfo Pérsico até o que hoje são a Turquia e o Egito.
Nafree bet sportingbetfase final era conhecido como império neoassírio, e era o maior do mundo até então.
Entre o ano 900 a. C e 600 a.C, aproximadamente, tornou-se uma grande civilização, uma superpotência tecnológica, graças à riquezafree bet sportingbetseus mercadores e à crueldadefree bet sportingbetseus exércitos.
De fato, umfree bet sportingbetseus reis, Senaqueribe, é considerado o expoente original do que hoje é conhecido como guerra total.
Os assírios tiveram o cuidadofree bet sportingbetdeixar testemunho não apenasfree bet sportingbetseu poder, mas também dos cruéis castigos que impuseram a seus rivais.
E embora os conflitos com povos inimigos estivessem presentes na narrativa e no discurso da realezafree bet sportingbettodo o Oriente Médio, isso se tornou "especialmente evidente nos textos e na arte neo-assírios, onde a guerra e o castigo dos inimigos são ainda mais importantes do que para outros reis" da região.
Assim escreveu a historiadora Eva Miller no artigo Crime and Testament: Enemy Direct Speech in Inscriptions of Esarhaddon and Ashurbanipal (Crime e testamento: discurso direto do inimigo nas inscriçõesfree bet sportingbetAssaradão e Assurbanípal) da revista especializada Journal of Ancient Near Eastern History.
Dessa forma, os inimigos deveriam estar no centro dessas manifestaçõesfree bet sportingbetexpressão para "poderem recriarfree bet sportingbetsubjugação e derrota".

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De acordo com Louise Cilliers, o castigo da crucificação provavelmente "se originou com os assírios e babilônios e foi usada sistematicamente pelos persas no século 6 a.C".
O professor Pérez aponta que as informações mais antigas disponíveis vêmfree bet sportingbetalgumas decoraçõesfree bet sportingbetpalácios assírios.
"Nas paredes havia relevos com desenhos que representavam algumas batalhas e conquistas e a forma como os prisioneiros eram executados. Aparece a técnica da empalação, algo semelhante ao que seria uma crucificação", diz.
Um desses relevos, relata a historiadora Rebecca Denova, mostra "prisioneiros penduradosfree bet sportingbetpostes, com o poste inseridofree bet sportingbetsuas costelas", após a conquista da cidade israelitafree bet sportingbetLaquis por Senaqueribefree bet sportingbet701 a.C.
"O objetivo dessa punição excruciante era enfatizar a crueldade e o terror que aguardavam os prisioneiros e rebeldes", indica,free bet sportingbetum artigo da World History Encyclopedia.
Cilliers, junto com F. P. Retief, escreveu o artigo The history and pathology of crucifixion (A história e patologia da crucificação) para o South African Medical Journal.

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No texto, eles explicam que os persas realizavam as crucificaçõesfree bet sportingbetárvores ou postesfree bet sportingbetvezfree bet sportingbetuma cruz formal.
"Combinar a penafree bet sportingbetmorte com o escárnio do condenado e uma morte cruel era frequente e uma das técnicas era deixá-lo penduradofree bet sportingbetum pedaçofree bet sportingbetmadeira para que morressefree bet sportingbetasfixia e cansaço", disse Pérez.

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Disseminação
No século 4 a.C, Alexandre, o Grande, levou a formafree bet sportingbetpunição para os países do Mediterrâneo oriental.
"Alexandre e suas tropas sitiaram a cidadefree bet sportingbetTiro (atual Líbano), que era mais ou menos inexpugnável", disse Cilliers.
"Quando finalmente entraram, crucificaram cercafree bet sportingbet2 mil habitantes."
Os sucessoresfree bet sportingbetAlexandre, o Grande, introduziram o castigo no Egito e na Síria, bem comofree bet sportingbetCartago, a grande cidade norte-africana fundada pelos fenícios.
Durante as Guerras Púnicas, os romanos aprenderam a técnica e "a aperfeiçoaram por 500 anos".
"Onde as legiões romanas iam, praticavam a crucificação."
Efree bet sportingbetalguns lugaresfree bet sportingbetque a implementaram, os locais a adotaram.
No ano 9 d.C, o líder alemão Arminio mandou crucificar os soldados do general romano Varo, após um confronto conhecido como a batalha da Florestafree bet sportingbetTeutoburgo (hoje território alemão) e que representou uma derrota humilhante para os romanos.
No ano 60 d.C., Boudica, a rainha da tribo britânica dos Iceni, liderou uma grande revolta contra os invasores romanos e crucificou váriosfree bet sportingbetseus legionários.

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Terra Santa
Em Israel, antes da chegada dos romanos, esse tipofree bet sportingbetcastigo também foi usado.
"Temos fontes que falamfree bet sportingbetcrucificações anteriores à dominação romana na Terra Santa", disse Pérez.
A informação surgiu graças ao historiador, político e soldado judeu Flávio Josefo, nascidofree bet sportingbetJerusalém no século 1.
Umfree bet sportingbetseus relatos é sobre o reinadofree bet sportingbetAlexandre Janeu (125 a.C-76 a.C), que governou os judeus por 27 anos.
Depoisfree bet sportingbetconquistar vários territórios vizinhos, o líder expandiu a dinastia asmoneu ao seu apogeu.
No entanto, ele intensificou o conflito entre fariseus e asmoneus, iniciando uma guerra que deixou milharesfree bet sportingbetmortos.
"Enquanto ele estava celebrando com suas concubinas, ordenou a crucificaçãofree bet sportingbetcercafree bet sportingbetoitocentos judeus e a mortefree bet sportingbetseus filhos e esposas diante dos olhos dos infelizes que ainda estavam vivos", escreveu Flávio Josefo sobre eventos do ano 88 a.C.

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Os romanos
De acordo com o artigofree bet sportingbetCilliers e Retief, os romanos também chegaram a crucificar os condenadosfree bet sportingbetárvores ou postes, mas incorporaram uma variedadefree bet sportingbetcruzes, como uma cruzfree bet sportingbetformafree bet sportingbetX (crux decussata).
"No entanto, na maioria dos casos, eles usavam a familiar cruz latina (crux immissa) ou a cruzfree bet sportingbet"t" (crux commissa). Essas cruzes podiam ser altas (crux sublimis), mas as baixas (crux humilis) eram mais comuns, e consistiamfree bet sportingbetum poste vertical (stipes) e uma barra transversal (patibulum)”.
O condenado era obrigado a carregar a parte horizontal da cruz até o local da execução.
As mulheresfree bet sportingbetJerusalém, dizem os autores, ofereciam ao condenado uma bebida que tinha efeitos analgésicos.
"Se ele não estava nu,free bet sportingbetroupa era removida e ele era deitadofree bet sportingbetcostas com as mãos estendidas ao longo do patíbulo."
Amarravam os braços à trave ou cravavam pregos mais nos pulsos e menos nas mãos porque estas não suportavam o peso do corpo, rasgavam e se soltavam da cruz.
Os pregos podiam medir até 18 cmfree bet sportingbetcomprimento e 1 cmfree bet sportingbetespessura.

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Procedimento
Quando o condenado estava preso à trave horizontal, era levantado e fixado na estaca vertical que já estava cravada no chão.
Os pés podiam ser amarrados ou pregados no poste vertical, umfree bet sportingbetcada lado ou os dois ao mesmo tempo, umfree bet sportingbetcima do outro.
Nesse caso, explicam os autores, um único prego era cravado nos metatarsosfree bet sportingbetambos os pés, enquanto os joelhos estavam flexionados.
A dor era inimaginável, "muitos nervos eram tocados", destacou o professor Pérez.
"Você tinha que fazer força com as pernas sobre aqueles pregos para poder ajeitar o corpo e respirar."
E nessas tentativas, "se perdia muito sangue, havia uma dor tremenda, mas se não fizesse isso, você morria sufocado".
Em muitos casos, era uma morte lenta, que ocorria após uma falênciafree bet sportingbetvários órgãos.
Isso, explicam Cilliers e Retief, era causado por um colapso circulatório devido ao choque hipovolêmico.
Os condenados sofriam "diminuição do volumefree bet sportingbetsangue (hipovolemia) devido à perda traumáticafree bet sportingbetsangue e desidratação, mas talvez principalmente por insuficiência respiratória".
Muitos morriam por asfixia.

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Horas, diasfree bet sportingbetagonia
A crueldade da execução também se refletia no fatofree bet sportingbetque muitos dos executados demoravam dias para morrer, embora também pudessem morrerfree bet sportingbetquestãofree bet sportingbetpoucas horas.
"Como normalmente levavam dias,free bet sportingbetalguns casos o que os soldados faziam para acelerar a morte era golpear os joelhos e quebrar as pernas. Dessa forma, o condenado não conseguia elevar o corpo para respirar usando os músculos das pernas, isso fazia com que morressemfree bet sportingbetseguida”, contou Pérez.
Segundo o relato bíblico, os soldados romanos fizeram isso com condenados que haviam sido crucificadas com Jesus, mas não com ele, porque já havia morrido.
“É que antes ele havia sofrido com outra punição, tipicamente romana, a flagelação”, disse o acadêmico.
"Jesus já tinha sido açoitado com flagelos, uma espéciefree bet sportingbetchicote com pedaçosfree bet sportingbetmetal, ossos pontiagudos, lâminas, tinha perdido muito sangue. Aliás, teve gente que morreu só com a flagelação."
'Os piores inimigos'
Amarrado ou pregado, o castigo da crucificação buscava "expor e humilhar" o condenado.
"Era uma morte reservada aos piores inimigos para deixar claro que não queriam ver ninguém cometendo o mesmo crime", segundo Pérez.
Aplicava-se também a escravos e estrangeiros, muito raramente a cidadãos romanos.
"Em muitos casos, estava associado a traição, a levantes militares, a terrorismo, a algum crime que teria levado a derramamentofree bet sportingbetsangue, ou seja, quando alguém era especialmente violento, também era punido com violência especial".
"É por isso que chama a atenção o fatofree bet sportingbetJesus ter sido crucificado, pois não havia cometido um crime."
"Eles tinham percebido um perigofree bet sportingbetJesus, já que o que representava mudou o mundo."
"E aqueles que não queriam que o mundo mudasse não apenas tentaram acabar com ele, mas acabarfree bet sportingbetforma cruel, para deixar claro que (sua mensagem) não deveria continuar."
Mas ela continuou.
Constantino aboliu a punição da crucificação no século 4 d.C. e se tornou o primeiro imperador romano a professar o cristianismo.
Ele legalizou a religião, deu privilégios a seus seguidores, levando à cristianização do império.
No entanto, a punição foi repetidafree bet sportingbetoutro lugar. Por exemplo, no século 16], no Japão, 26 missionários foram crucificados, no início do longo períodofree bet sportingbetperseguição contra os cristãos naquele país.
Apesarfree bet sportingbetseu passado cruel, a cruz representa para muitos cristãos e não cristãos uma mensagemfree bet sportingbetentrega por amor.










