'Mais eficazes do que a KGB': o que acusação contra embaixador dos EUA revela sobre espionagemflodder slotCuba?:flodder slot
Provas registradas por um agente do FBI disfarçado, fazendo-se passar por contato do governo cubano, mostram que Rocha descrevia os Estados Unidos como "inimigo", elogiava o falecido líder cubano, Fidel Castro, e vangloriava-seflodder slotter mantido com sucesso aflodder slotdupla identidade durante décadas.
"Por tratado com França), 10 DE dezembro De 1896 ( estados EUA–Espanha) 30
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Fim do Matérias recomendadas
Uma pessoa que não ficou totalmente surpresa com as revelações foi James Olson, ex-chefe da contra-espionagem da Agência Centralflodder slotInteligência (CIA). Ele tem anosflodder slotexperiência direta no serviçoflodder slotinteligênciaflodder slotCuba, a Direção Geralflodder slotInteligência (DGI).
"Eu os classificaria como provavelmente o serviçoflodder slotinteligência mais difícil contra o qual já trabalhei", diz ele. "Isso não é apenas porque eles são tão perversos e cruéis, mas porque são muito bons."
O ex-agente da CIA Olson diz que a ideiaflodder slotque Cuba supostamente controlou Rocha durante quatro décadas faz parte do seu modus operandi, especialmente no casoflodder slotespiões ideológicos, que não são meros mercenários.
"Eles também controlavam outros grandes espiões durante muitos e muitos anos", explica ele, referindo-se a vários cidadãos americanos que se descobriu terem espionado para Cuba.
"Eles operaram Ana Montes por 16 anos, Philip Agee por 15 anos, o casal [Kendall e Gwendolyn] Myers por 26 anos."
O caso Rocha, diz ele, é coerente com a atuação cubana no campo da inteligência.
'Eles nos venceram'
Olson diz que existe um equívoco comumflodder slotque a DGI ficou enfraquecida após a queda do Muroflodder slotBerlim, quando o antigo serviço soviético KGB deixou a ilha.
Mas não foi isso que aconteceu, ele argumenta. Na verdade, ele acredita que a inteligência cubana está mais sofisticada do que nunca.
"Eu considero os cubanos mais disciplinados e mais eficazes do que a KGB jamais foi. O fatoflodder slota KGB – ou o SVR, como é conhecido o serviço russo hoje – talvez os patrocinar menos do que no passado, eu acho que não afetouflodder slotforma alguma a capacidade cubanaflodder slotrealizar operações."
"Eles ultrapassaram a KGBflodder slottermosflodder slothabilidade comercial, motivação e resistência à penetração", diz ele.
Isso ficou claro para James Olsonflodder slotjunhoflodder slot1987, quando um espião cubano, Florentino Aspillaga, entrou na Embaixada dos EUAflodder slotViena e desertou. O testemunho que prestou aos americanos chocou os chefesflodder slotinteligência dos EUA e revelou a extensão e o calibre da redeflodder slotespionagemflodder slotFidel Castro.
"Aspillaga me contou algumas coisas muito apavorantes", recorda Olson. "Ele disse que a DGI cubana tinha conseguido colocar 38 agentes duplos contra nós. Portanto, todos os agentes que pensávamos ter recrutado na ilha estavam, na verdade, sendo controlados pela DGI."
Olson ainda se irrita ao lembrar que, como ele próprio admite, os cubanos levaram vantagem sobre ele.
"Eles eram nossos donos. Eles nos venceram. Essa é uma das razões pelas quais tenho esse rancor pessoal contra o serviçoflodder slotinteligência cubano, porque eles tiveram tanto sucessoflodder slotoperar contra nós."
Como diplomataflodder slotprimeiro escalão, Manuel Rocha teve acesso a informações secretas e confidenciais. O governo dos EUA está agora tentando estabelecer exatamente quanto dele supostamente passou aos seus chefes cubanos enquanto estava no Departamentoflodder slotEstado.
Porflodder slotvez, Cuba não fez comentários sobre Manuel Rocha, aflodder slotprisão ou as acusações que enfrentaflodder slotMiami.
Sempre que se menciona espionagem, a posiçãoflodder slotCuba é que o país foi obrigado a usar todos os métodos àflodder slotdisposição para defender a revoluçãoflodder slotmaisflodder slot60 anos contra sucessivas gestões americanas que tentavam forçar o governo comunista a deixar o poder.
Um dos ex-espiões mais conhecidosflodder slotCuba é Gerardo Hernández. Ele era o chefeflodder slotum grupoflodder slotcinco oficiaisflodder slotinteligência cubanos que se infiltraramflodder slotgrupos cubano-americanos anti-Castro na Flórida na décadaflodder slot1990.
Hernández foi presoflodder slot1998 por conspiração para cometer espionagem e passou 16 anos na prisão antesflodder slotser libertado como parteflodder slotuma trocaflodder slotprisioneiros durante o governoflodder slotBarack Obama — períodoflodder slotque houve distensão nas relações entre Washington e Havana.
Em uma entrevista exclusivaflodder slotHavana, Gerardo Hernández alegou que os EUA continuaram a permitir que grupos armados anti-Castro "operassem livremente" e "com impunidade"flodder slotsolo norte-americano, não deixando a Cuba "nenhuma escolha senão procurar esse tipoflodder slotinformação [de espionagem]".
Orson está aposentado há muito tempo, mas ele acredita que a espionagem entre Cuba e EUA continua sendo uma parte fundamental daflodder slotrelação bilateral abertamente hostil entre os dois países.
Antes do julgamentoflodder slotManuel Rocha, Gerardo Hernández, que hoje é um membro influente do Conselhoflodder slotEstadoflodder slotCuba (um órgão do governo cubano), permanece calado sobre o caso, dizendo que sabe apenas "o que li nas notícias".
Mas Hernández reconhece que os espiões ideológicos — como ele próprio era na décadaflodder slot1990 — são mais difíceisflodder slotserem detectados e mais qualificados no seu ofício do que os mercenários.
"Quem faz algo não por dinheiro ou lucro, mas por seus ideais é sempre um profissional melhor nessa área", afirma.
Não éflodder slotsurpreender que o seu antigo adversário, James Olson, tenha uma visão muito mais sombria sobre Manuel Rocha.
"Ele é um traidor. Ele traiu nosso país. Acho isso desprezível e não acho que ele verá a luz do dia novamente."