Por que as pessoas gastam demais nas férias?:vbet clones

Jovem mulher observa artesanato
Legenda da foto, Gastançavbet clonesférias pode ser inconsciente | Crédito: Alamy

"Já trabalhei com muitos clientes que não têm problemas emvbet clonesvida financeira - a não ser quando saemvbet clonesférias", explica Brad Klontz, psicólogo e consultor financeiro que vive no Havaí e é especializadovbet clonescontrolevbet clonesgastos.

Dinheiro

Mas por que as pessoas perdem o controle quando viajam?

Cambista na Indonésia com rúpias e dólares

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Legenda da foto, Diferenças cambiais podem nos confundir e fazer com que gastemos mais

Klaus Wertenbroch, professorvbet clonesmarketing da Escola INSEADvbet clonesNegócios,vbet clonesSingapura, explica que há uma gamavbet clonesrazões subconscientes que explicam tanto os maiores gastos nas férias quanto a dificuldadevbet clonescontrolá-los.

Para começovbet clonesconversa, variações cambiais podem dar a ilusãovbet clonesque você tem mais dinheiro do que imagina no exterior. Em um estudovbet clonesque foi coautor, publicadovbet clones2007, Wertenbroch, descobriu que o valor nominalvbet clonesmoedas afeta a maneira como as pessoas percebem seu valor real: quem estávbet clonesum país cujo valor da moeda é uma fração da moeda do paísvbet clonesorigem tem chancevbet clonesgastar mais.

Por exemplo, se você vai do Canadá à Indonésia, um dólar canadense vale por voltavbet clones10.800 rúpias indonésias. Com uma carteira recheadavbet clonesnotas altas, as chancesvbet clonesgastar demais são ainda maiores porque fazer conversões mentais é um processo exaustivo - Wertenbroch afirma que é mais provável que indivíduos façam uma avaliação influenciada pelo valor das notasvbet clonesdetrimento do valor real do dinheiro.

Contabilidade "maleável"

Viajantes podem ser suscetíveis a fazer orçamentos baixos ou altos demais por causavbet clonesum efeito batizadovbet clones"contabilidade mental maleável", que aumenta a tendênciavbet clonesgastar,vbet clonesacordo com Shah. Isso porque tendemos a justificar os gastos com basevbet clonescircunstânciasvbet clonesmomentovbet clonesvezvbet clonesnos atermos a um controle mais restrito das despesas.

Por exemplo: se você planejou gastar apenas US$ 100 por diavbet clonessuas férias, você pode incorrervbet clonesgastos extrasvbet clonesUS$ 30vbet clonesalimentação se categorizar comida como uma despesa corriqueira e não umavbet clonesférias. Como resultado, justificamos que podemos gastar os US$ 30 extras sem reconhecer que estamos gastando mais do que fazemosvbet clonescasa. "Nossos orçamentos não são tão bons quanto pensamos", diz Shah. "Eles desmontam com basevbet clonesnossas motivações".

Mesmo estimativas mais conservadoras não funcionam. Por exemplo, separar US$ 1 mil para um viagemvbet clonesuma semana e descobrir, no último dia, que ainda sobraram US$ 500, torna muito fácil "torrar" tudo antesvbet clonesentrar no avião,vbet clonesacordo com estudosvbet clonesShah.

"Números redondosvbet clonesum budget criam uma espécievbet cloneslicença e uma desculpa mental para gastar mais", explica a especialista.

Casal jovem tira fotovbet clonesfrente à Tower Bridge,vbet clonesLondres

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Legenda da foto, A geração millenial valoriza mais a experiência que as compras

Outro fator influenciador dos gastos é a sensaçãovbet clonesfaltavbet clonestempo, diz Deepak Chhabra, professora da Universidade do Arizona especializadavbet clonesturismo. Sejavbet clonessouvenires ou jantares, estamos, segundo ela, "encarando a vidavbet clonesuma perspectivavbet clonescurto prazo e isso pode entusiasmar demais".

Com basevbet clonesum estudo do sitevbet clonesviagens Expedia, que mostrou que viajantesvbet clonesJapão, EUA, e Coreia do Sul são menos propensos a tirar todos os diasvbet clonesférias a que têm direitovbet clonescomparação com cidadãosvbet clonesalguns países europeus, Chhabra concluiu que pessoas com menos tempo para férias por ano são mais vorazes no que diz respeito a gastos.

Outro ponto a ser considerado é o efeito das mídias sociais. Ver viagensvbet clonesamigos e conhecidos pode inspirar um "medovbet clonesficarvbet clonesfora da experiência", um sentimento que tende a levar viajantes a gastar demais - especialmente os mais jovens, que Chhabra diz serem mais propensos a valorizar experiências que outras gerações.

Multidãovbet clonespraia

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Legenda da foto, Mesmo pessoas boasvbet clonesorçamento podem relaxar nas despesas quando estão longevbet clonescasa

A professora explica que a influênciavbet clonesver contatos gastando mais dinheirovbet clonesviagens é maior até que o efeito da publicidade. "Você quer fazer igual ao que as outras pessoas (devbet clonesrede) estão fazendo".

O que fazer, então?

Em vezvbet clonescriar um budget baseado no que você pretende gastar, trate suas férias como dias normaisvbet clonesvida, explica Shah. O primeiro passo é entender a moeda do país e seu custovbet clonesvida. Inteirar-se sobre itens como comida, bebida, transporte e entretenimento tornam os preços mais familiares quando se está na viagem.

Faça um orçamento diário baseado emvbet clonespesquisavbet clonesquanto espera pagar por subsistência e atividades,vbet clonesvezvbet clonesum semanal. Ele é mais fácilvbet clonesacompanhar.

Por fim, tente pagar pelas fériasvbet clonesum curto períodovbet clonestempo, incluindo despesasvbet clonesvoos e acomodação. Pagamentosvbet clonesparcelas durante meses tornam mais fácil perder o controle do quanto estamos gastandovbet clonescada porção da viagem, aconselha a especialistavbet clonesmarketing.

vbet clones Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Capital