Menina russa surpreende médicos ao sobreviver com coração fora do tórax:freebet kebaya4d

A Pentalogíafreebet kebaya4dCantrellfreebet kebaya4dque padece Virsaviya afeta a localização e desenvolvimentofreebet kebaya4dalguns órgãos vitais.

Crédito, Dari Borun

Legenda da foto, A Pentalogíafreebet kebaya4dCantrellfreebet kebaya4dque padece Virsaviya afeta a localização e desenvolvimentofreebet kebaya4dalguns órgãos vitais.

freebet kebaya4d Quandofreebet kebaya4dfilha Virsaviya veio ao mundo, os médicos disseram a Dari Borun que a menina dificilmente sobreviveria.

freebet kebaya4d A pequena nasceu com o coração fora da caixa torácica e os intestinos fora do abdômen.

"Além do coração e dos intestinos, ela não tinha parte dos músculos abdominais, não tinha diafragma e nem parte dos ossos do peito", disse à BBC Mundo (o serviçofreebet kebaya4despanhol da BBC) Dari Borun,freebet kebaya4dentrevista por telefonefreebet kebaya4dsua casa na Flórida.

freebet kebaya4d A criança tem uma rara doença conhecida como Pentalogiafreebet kebaya4dCantrell - que afeta 5,5 bebês a cada milhãofreebet kebaya4dnascimentos -,freebet kebaya4dque os órgãos vitais se desenvolvem fora das partes correspondentes no corpo saudável.

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A gravidade do transtorno variafreebet kebaya4dcaso a caso.

"(Ela) Também nasceu com transposição das veias dos pulmões, o que quer dizer que essas veias são muito grandes e geram uma hipertensão coronária."

"Nos ultrassons e radiografias (as veias) parecem globos. E não deveria ser assim", explica Dari Borun.

"Quando tinha quatro meses, ela passou por uma cirurgia para consertar o problemas mas, infelizmente, não houve sucesso", acrescenta a mãe.

Ainda que Virsaviyaseja muito otimista e leve uma vida normal,freebet kebaya4dsaúde é frágil

Crédito, Instragram Dari Borum

Legenda da foto, Ainda que Virsaviyaseja muito otimista e leve uma vida normal,freebet kebaya4dsaúde é frágil

É possível ver o coraçãofreebet kebaya4dVirsaviya, que hoje tem 6 anos e meio, por fora do peitoral, coberto por uma fina camadafreebet kebaya4dpele.

freebet kebaya4d Como ele não tem proteção adequada, qualquer pequeno baque ou queda pode causa um dano significativo.

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freebet kebaya4d Uma gripe ou uma febre também podem produzir um estadofreebet kebaya4dchoque que requer atenção médica imediata.

Da Rússia aos EUA

Virsaviya e Dari são da cidadefreebet kebaya4dNovorossiysk, no sudoeste da Rússia.

Chegaram a Boston, nos Estados Unidos, há cercafreebet kebaya4dnove meses. E depois foram para o sul da Flórida, onde pretendem morarfreebet kebaya4dforma permanente.

Instagram

Crédito, Instagram Dari Borun

Legenda da foto, Dari e Virsaviya esperam poder permanecer na Flórida porque o clima é mais favorável para a saúde da menina.

"Viemos inicialmente para Boston porque os médicos russos disseram que não podiam operar Virsaviya por causafreebet kebaya4dsua hipertensão", diz Borun.

"Disseram que seria muito arriscado para ela e que a probabilidadefreebet kebaya4dela morrer seriafreebet kebaya4dquase 100%", diz a mãe,freebet kebaya4d26 anos.

freebet kebaya4d "Eu havia mandado os exames e as fotosfreebet kebaya4dVirsaviya a muitos médicosfreebet kebaya4dvários países e só o Hospital Infantilfreebet kebaya4dBoston aceitou vê-la."

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Após quase duas semanas sob supervisão da equipe do hospital, a conclusão foi a mesma: o riscofreebet kebaya4doperar Virsaviya é muito alto devido à alta pressãofreebet kebaya4dsua artéria pulmonar.

freebet kebaya4d Os médicos disseram à mãe que a menina poderia ter uma boa qualidadefreebet kebaya4dvida se continuasse tomando a medicação e vivessefreebet kebaya4dum lugar quente.

Instagram

Crédito, Instagram Dari Borun

Legenda da foto, Virsaviya teve que ser levadafreebet kebaya4demergência ao hospital há poucos dias porque entroufreebet kebaya4dchoque após uma gripe

'Uma vezfreebet kebaya4doito meses'

Nos cercafreebet kebaya4doito mesesfreebet kebaya4dque estão vivendo na Flórida, o númerofreebet kebaya4dvezesfreebet kebaya4dque ela teve que ir à emergência caiufreebet kebaya4dforma significativa.

"Na Rússia tínhamos que ir ao hospital mais frequentemente porque é muito frio, só há calor três meses no verão. Aqui só fomos uma vezfreebet kebaya4doito meses", disse Borun à BBC Mundo.

Ela se refere a um episódio recente, quando a menina tevefreebet kebaya4dir ao hospital após uma forte gripe.

"Estavafreebet kebaya4dchoque, tossindo muito e com problemas para respirar e eu fiquei muito assustada, por isso a levei ao hospital", conta a mãe.

"Eu sei que é muito caro. No Hospital Infantil Joe Dimaggio me disseram que vão me mandar a conta, que vai incluir três ou quatro exames que ela fez, mas ainda não sei quanto vou ter que pagar", disse ela, que ainda está tentando resolverfreebet kebaya4dsituação migratória nos EUA.

"Infelizmente, nem Varsivaya nem eu temos seguro médico. Também não temos númerofreebet kebaya4dsegurança social ou uma casa nossa, um endereço fixo. Por enquanto estamos morando com amigos."

Mas Borum conta que, recentemente, apresentou um pedidofreebet kebaya4dasilo para poder permanecer na Flórida.

Menina feliz

Instagram

Crédito, Instagram Dari Borun

Legenda da foto, Virsaviya aproveita a vida como qualquer outra criança. Ela gostafreebet kebaya4dir à piscina e à praia

freebet kebaya4d Apesar da frágil condiçãofreebet kebaya4dsua saúde e das dificuldades pelas quais passa, Virsaviya parece aproveitarfreebet kebaya4dvida.

freebet kebaya4d Ela gostafreebet kebaya4dpôneis, golfinhos, cantar e dançar - principalmente músicasfreebet kebaya4dBeyoncé.

"É uma menina muito alegre, simpática, inteligente, talentosa e muito bonita", diz a mãe.

freebet kebaya4d "Não parece que está doente: vai à escola, aulafreebet kebaya4dartes, igreja, vê seus amigos, vai ao parque, à piscina, à praia. Faço tudo para que ela tenha uma vida normal."

"Ela tem orgulhofreebet kebaya4dseu coração. Às vezes me pergunta por que ela não é como os outros, por que ninguém mais tem o coração assim. E não posso responder completamente essas perguntas, mas digo que Deus a fez especial e única", conta Borun.

freebet kebaya4d "Eu sei porque tenho o coração do ladofreebet kebaya4dfora. É porque Jesus quer demonstrar que pode fazer coisas especiais como eu", disse Virsaviya recentementefreebet kebaya4duma entrevista ao canal Telemundo 51.

Campanha

freebet kebaya4d Há uma semana, a campanha que Dari Borum lançou na internet para arrecadar dinheiro para os gastos médicosfreebet kebaya4dVirsaniya havia recebido US$ 1.200freebet kebaya4ddoações. Depois que a história foi divulgada pela mídia e viralizou nas redes sociais, o montante superou US$ 39 mil.

A campanha se chama "Bathsheba's Heart", que significa "Coraçãofreebet kebaya4dBetsabá", o nome equivalente a Virsaviyana na bíblia russa.

Com a popularidade, elas também aumentaram a metafreebet kebaya4dUS$ 20 mil para US$ 100 mil.

A hashtag #Virsaviyawarrior (Virsaviyaguerreira,freebet kebaya4dportuguês) também se tornou viral.

Instagram

Crédito, Instagram Dari Borun

Legenda da foto, Dari, mãefreebet kebaya4dVirsaviya, compartilha com frequência fotos do dia a dia das duas no Instagram

Borun também compartilha com frequência fotosfreebet kebaya4dsua filha e do dia a dia dela emfreebet kebaya4dconta no Instagram, @dariborun.

Ao fim da entrevista, perguntamos a Dari que expectativas tem para o futuro.

"Quero que Virsaviya possa viverfreebet kebaya4dum clima permanente adequado à condiçãofreebet kebaya4dseus rins e coração. Quero ter um lugar para a gente, quero ter uma médico que a veja pelo menos a cada 6 meses, para cuidar da pressão, ter certezafreebet kebaya4dque ela está bem."

"Eu tinha 19 anos e estava com seis mesesfreebet kebaya4dgravidez quando o médico me disse que havia algofreebet kebaya4derrado com o bebê e que ele morreria ao nascer. Queriam que eu fizesse um aborto. Nesse momento chorei muito, não podia acreditar", disse Borun à BBC Mundo.

"Não sinto vontadefreebet kebaya4dvoltar ao passado e tomar um decisão diferente da que tomei. Ela é feliz, eu sou feliz. Estamos juntas, uma e outra, como os anjos."