A mulher que morreu com dezenasmelhor site casinoperfurações após cirurgia plástica: 'Carnificina':melhor site casino

Nesse tipomelhor site casinointervenção, a gordura é extraídamelhor site casinouma parte do corpo por meiomelhor site casinouma cânula e é transferida para outras regiões para remodelar a formamelhor site casinouma pessoa.

Após cinco horasmelhor site casinooperação, o cirurgião garantiu à famíliamelhor site casinoSara que tudo havia corrido bem, embora ela estivesse um pouco instável.

No entanto, horas depois, a paciente foi transferidamelhor site casinosituação gravíssima - por perdamelhor site casinosangue e outros líquidos - para o hospital. Ela permaneceu na unidademelhor site casinoterapia intensiva por quase um mês, até morrermelhor site casino1ºmelhor site casinojaneiro.

A operação durou mais do que o previsto, e foi realizada entre 9h e 14h30. Só quase quatro horas depois o médico chamou o serviçomelhor site casinoemergência, segundo o advogado da família, Inácio Martínez.

"Nos maismelhor site casino30 anos que tenho lidado com esse tipomelhor site casinocaso, já vimelhor site casinotudo, mas esse é o mais incompreensívelmelhor site casinotodos", disse Martínez.

Líquido avermelhado

No laudo médico do hospital onde Sara morreu, constam lesões como "necrose da parede abdominal, peritonite, abscesso com conteúdo intestinal, dissecçãomelhor site casinotodo o retroperitônio direito e esquerdo com exposiçãomelhor site casinoambos os músculos iliopsoas, grande tumefação e congestão gastrointestinal com múltiplas perfurações".

O cirurgião, um chilenomelhor site casino38 anos, garante, segundo seu advogado, que a cirurgia foi realizada sem complicações e que isso foi confirmado pelo anestesista.

No entanto, 12 dias após a intervenção, o anestesista compareceu ao Departamentomelhor site casinoSaúde da regiãomelhor site casinoMúrcia, onde fica Cartagena, e assegurou ter avisado o médicomelhor site casinoque a paciente sofriamelhor site casinoepisódiosmelhor site casinoquedamelhor site casinopressão e que o líquido extraído dela tinha uma cor escura, avermelhada, quando o normal é que seja amarelada quando se tratamelhor site casinogordura.

O advogado da famíliamelhor site casinoSara argumentou que, por um lado, há "clara negligência médica" por parte do cirurgião "em ter inserido a cânula no peritônio [tecido que reveste a parede abdominal e recobre a maior parte dos órgãos no abdômen] e não no espaço entre a pele e o músculo, que é onde está a gordura.

Também "não se entende por que não interromperam a operação quando viram que o líquido extraído eramelhor site casinocor avermelhada, especialmente considerando que o anestesista avisou, ou porque chamaram os serviçosmelhor site casinoemergência tão tarde".

O advogado do cirurgião, Pablo Martínez, diz, no entanto, que seu cliente não detectou nenhum tipomelhor site casinosangramento ou qualquer fato que o fizesse pensar que algo estava errado durante a operação, "porque, se ele tivesse notado algo estranho, ele teria parado a intervenção".

'Ele se vendeu muito bem nas redes sociais'

Sara, que tinha duas filhas e era donamelhor site casinouma corretoramelhor site casinoimóveis, já havia passado por outras cirurgias plásticas. Ela gostavamelhor site casinose cuidar e sentir-se bem, conta a família, que a descreve como uma esportista que gostavamelhor site casinoviajar e do mar.

Segundo Ezequiel Nicolás, um médico que a operoumelhor site casino2019 para uma abdominoplastia teria recomendado que ela não fizesse lipoescultura.

Mas,melhor site casinoacordo com o ex-maridomelhor site casinoSara, quando ela falou com o cirurgião que fariamelhor site casinolipoescultura, ele teria garantido que seria simples e que ela estaria recuperadamelhor site casinoalguns dias.

Sara pagou 5,7 mil euros (R$ 36 mil) pela cirurgia.

Ela tinha conhecido este cirurgião há três anos por meiomelhor site casinoamigosmelhor site casinocomum. Ezequiel diz que Sara teria se empolgadomelhor site casinofazer a operação ao ver as fotosmelhor site casino"todo o tipomelhor site casinoprocedimentos estéticos" que o médico teria mostrado para elamelhor site casinoseu Instagram. "Ele se vendeu muito bem", diz Nicolás.

O juiz que tratou do caso apreendeu o passaporte do cirurgião, mas ele não foi afastadomelhor site casinosua profissão, como pede a acusação.

Quem pode realizar cirurgias estéticas na Espanha?

As mortesmelhor site casinocirurgias plásticas como amelhor site casinoSara são eventos excepcionais na Espanha, mas é muito comum que esse tipomelhor site casinooperação seja realizada por médicos sem especialização no assunto, porque a lei permite.

Atualmente, qualquer pessoa licenciadamelhor site casinoMedicina e que tenha concluído a especialidademelhor site casinoCirurgia pode realizar operações estéticas, plásticas ou restauradoras.

Não é necessário na saúde privada que um médico tenha um diplomamelhor site casinoCirurgia Plástica, Estética e Reconstrutiva para realizar este tipomelhor site casinointervenção, enquanto, na rede pública, isso é exigido.

O médicomelhor site casinoSara Gómez é cirurgião cardiovascular e completou um mestradomelhor site casinoMedicina Estética na Universidade Complutensemelhor site casinoMadri, afirma seu advogado.

Ele garante que seu cliente tem anosmelhor site casinoexperiênciamelhor site casinooperações estéticas.

O casomelhor site casinoSara alimentou o debate sobre uma mudança na lei da Espanha para que apenas médicos que estudaram esta especialidade possam realizar cirurgias plásticas, estéticas ou restauradoras.

"O problema é que não há uma regulamentação adaptada à realidade social, somos regidos por regrasmelhor site casino1958 (com alguma modificação posterior)", afirma José Luis Vila Moriente, presidente da Sociedade Espanholamelhor site casinoCirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética (Secpre).

Ele prossegue: "Na saúde privada, há médicos que usam títulos enganosos como 'cirurgião cosmético', e isso confunde os pacientes, porque eles acreditam que um cirurgião plástico vai operá-los".

A Associaçãomelhor site casinoDefesa do Paciente da Espanha, que aconselha vítimasmelhor site casinocasosmelhor site casinonegligência médico sanitária, recebeu entre 2016 e 2020 um totalmelhor site casino67.083 denúncias, que causaram 3.717 mortes.

Das 13 mil feitasmelhor site casino2021, 300 são decorrentesmelhor site casinouma cirurgia plástica, reconstrutiva ou estética, embora o número possa ser muito maior, diz Carmen Flores, presidente da associação há maismelhor site casinoduas décadas.

"Há muitas pessoas que não denunciam por medo ou vergonha, porque seu círculo mais próximo não sabe que foram operadas e não querem dizer. Por isso, estimamos que há muito mais vítimas."

melhor site casino Sabia que a BBC está também no Telegram? Inscreva-se no canal melhor site casino .

melhor site casino Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube melhor site casino ? Inscreva-se no nosso canal!