Por que a atleta olímpica Krystina Timanovskaya está com medosign up ilot betvoltar para Belarus:sign up ilot bet

A atleta havia criticado as autoridades esportivas e não o governosign up ilot betBelarus, mas ainda assim Timanovskaya temia enfrentar perseguição no seu paíssign up ilot betorigem. E ela tem motivos para se preocupar.

Dezenassign up ilot betmilharessign up ilot betpessoas fugiram do país nos últimos meses, e o chefesign up ilot betum grupo que ajudava pessoas a deixarem Belarus por questões políticas foi encontrado morto na Ucrânia.

Qual é a situação atualsign up ilot betBelarus?

Belarus é um país autoritário, muitas vezes apelidadosign up ilot bet"última ditadura da Europa", e o último país europeu a ainda ter penasign up ilot betmorte.

Belarus é uma ex-república soviética com a Rússia a leste e a Ucrânia a sul. A norte e a oeste ficam Letónia, Lituânia e Polónia, que são integrantes da União Europeia e da aliança militar OTAN.

Seu presidente, Alexander Lukashenko, está no poder há 27 anos.

Formalmente, há uma eleição a cada cinco anos, mas apenas os partidos políticos e grupos leais ao governo têm permissão para existir — qualquer entidade ou pessoa percebida como uma ameaça é perseguida.

No passado, candidatos considerados oponentes do presidente foram presos ou forçados ao exílio.

Não há nem mesmo pesquisassign up ilot betopinião independentessign up ilot betBelarus.

Os EUA e a UE pararamsign up ilot betreconhecer os resultados das eleições lá desde os anos 2000.

Protestos e repressão recentes

Em agosto passado, uma candidata da oposição, Svetlana Tikhanovskaya, concorreu contra o presidente Lukashenko. A eleição foi seguida pelos maiores protestossign up ilot betBelarus desde a independência.

Lukashenko conquistou a vitória com maissign up ilot bet80% dos votos — número que tanto a oposição quanto os monitores eleitorais ocidentais rejeitaram.

Os ativistas da oposição realizaramsign up ilot betprópria contagem e afirmaram que o presidente obteve apenas 30% dos votos, e Tikhanovskaya, 57%.

A eleição foi seguida por mesessign up ilot betprotestossign up ilot betmassa e uma greve geral. Em cada manifestação, centenassign up ilot betpessoas foram detidas, muitas delas por longos períodos.

Centenassign up ilot betpessoas foram torturadas na prisão — a BBC falou com muitos ex-detidos que descreveramsign up ilot betdetalhes as condições desumanassign up ilot betque foram mantidos.

Muitos, incluindo adolescentes, ficaram com ferimentos que mudaram suas vidas: espinhas e membros quebrados, olhos furados, mandíbulas quebradas e graves lesões cerebrais.

Preso, exilado e desaparecido

Muitos dos oponentes do presidente Lukashenko e,sign up ilot betalguns casos, até seus ex-aliados, acabaram presos ou morreramsign up ilot betcircunstâncias suspeitas.

Isso tudo começou no final da décadasign up ilot bet1990, logo após Lukashenko chegar ao poder.

O ex-ministro do Interior Yuri Zakahrenko está desaparecido desde 1999, por exemplo.

Mais recentemente, dois dos principais rivaissign up ilot betLukashenko na campanha presidencial do ano passado, o empresário e youtuber Sergey Tikhanovksy e o banqueiro Viktor Babariko, foram presos.

Foi a esposasign up ilot betTikhanovsky, Svetlana, que se assumiu a candidatura presidencial após a prisãosign up ilot betseu marido, apesarsign up ilot betsua faltasign up ilot betexperiência política.

Ela foi forçada a fugir do país após as eleiçõessign up ilot bet9sign up ilot betagosto, mas continua fazendo campanha desde então, principalmente a partir da Lituânia.

A chefesign up ilot betsua campanha eleitoral, Maria Kolesnikova também foi presa, assim como a maioria dos outros membrossign up ilot betum conselhosign up ilot betcoordenação da oposição.

Reprimindo a dissidência

No finalsign up ilot bet2020, os protestos foram reprimidos.

Maissign up ilot bet2,5 mil pessoas já foram declaradas culpadassign up ilot betvários crimes ligados ao extremismo e participaçãosign up ilot betprotestos contra o governo. Outras milhares aguardam julgamento.

Desde o início dos protestos no verão passado,sign up ilot betacordo com as estatísticas oficiais, cercasign up ilot bet12,5 mil pessoas deixaram Belarus.

Mas as autoridades da vizinha Lituânia afirmam que maissign up ilot bet70 mil fugiramsign up ilot betBelarus.

Krystina Timanovskaya e seu marido (que fugiu para a Ucrânia) são os últimos a se juntar a eles, embora a atleta nunca tenha sido politicamente ativa e não tenha participado dos protestos antigovernamentais no ano passado.

"Nunca falei sobre política. E mesmo aqui [nas Olimpíadas] não era sobre política, era sobre os erros que nossos treinadores cometeram, então nunca esperei que isso se tornasse um escândalo político."

Na quarta-feira (04/08), o chefesign up ilot betum grupo que ajuda pessoas que fugiramsign up ilot betBelarus foi encontrado morto pertosign up ilot betsua casa na Ucrânia.

O corposign up ilot betVitaly Shishov foi encontrado enforcadosign up ilot betum parquesign up ilot betKiev, um dia depoissign up ilot betele ter sumido depoissign up ilot betsair para correr. A polícia abriu um inquéritosign up ilot bethomicídio.

Shishov dirigia à Casa Bielorrussa na Ucrânia (BHU), um grupo que ajuda pessoas que deixaram Belarus por questões políticas.

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