Covid: os antivacina na França que falsificam atestados, atacam postos e ameaçam avanço da imunização:caught up bet cancelled

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O atestadocaught up bet cancelledvacinação completa, chamado "passe sanitário", se tornou um documento vital para ter acesso à maioria dos lugares na França.
Ele é exigido desde 21caught up bet cancelledjulhocaught up bet cancelledlocais culturais, como cinemas e museus, e, a partircaught up bet cancelled9caught up bet cancelledagosto, será necessário também para ir a restaurantes, bares, hospitais (exceto emergências) e para realizar viagenscaught up bet cancelledlonga distância no país por trem ou avião.
No finalcaught up bet cancelledagosto, o atestadocaught up bet cancelledvacinação completa se tornará obrigatório também para os adolescentescaught up bet cancelled12 a 17 anos.
Quarta onda da covid avança na França
A França atravessa a quarta ondacaught up bet cancelledcovid-19 por conta da variante delta, que representa 83% das contaminações. A médiacaught up bet cancellednovos casos diários saltoucaught up bet cancelledmenoscaught up bet cancelled2 mil no finalcaught up bet cancelledjunho para maiscaught up bet cancelled21 mil atualmente.
O númerocaught up bet cancelledhospitalizações, inclusivecaught up bet cancelledunidadescaught up bet cancelledterapia intensiva (UTIs), também vem aumentando, mas se mantém muito abaixo do pico das ondascaught up bet cancelledcontaminação precedentes.
Para incentivar a imunização — que havia começado a desacelerarcaught up bet cancelledjunho, apesar da alta disponibilidadecaught up bet cancelleddosescaught up bet cancelledvacina no país — o presidente Emmanuel Macron anunciou,caught up bet cancelled12caught up bet cancelledjulho, a ampliação do chamado "passe sanitário" — até então limitado a shows, eventos esportivos ou festivais com um públicocaught up bet cancelledmaiscaught up bet cancelledmil pessoas — a inúmeros locais culturais ecaught up bet cancelledlazer com capacidadecaught up bet cancelledmaiscaught up bet cancelled50 pessoas.

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Aprovado na semana passada pelo Parlamento, o texto que estabelece as novas exigências também prevê a imunização obrigatóriacaught up bet cancelledprofissionaiscaught up bet cancelledsaúde até 15caught up bet cancelledsetembro, sob penacaught up bet cancelledproibição do exercício das atividades com suspensãocaught up bet cancelledsalário.
A obrigatoriedade foi imposta porque cercacaught up bet cancelledum terço dos profissionais que trabalhamcaught up bet cancelledhospitais, clínicas e casascaught up bet cancelledrepouso na França ainda não tomou a vacina contra a covid-19, sete meses após o início da campanha.
Logo após o anúncio do presidente Macron sobre o "passe sanitário", houve uma corrida na internet para marcar a vacinação contra a covid-19 (2 milhõescaught up bet cancelledagendamentos nas primeiras 48 horas) e o ritmo vem se mantendo elevado.
Ao mesmo tempo, os protestos contra o atestadocaught up bet cancelledvacinação também vêm crescendo no país, apesar do períodocaught up bet cancelledfériascaught up bet cancelledverãocaught up bet cancelledque muitas pessoas viajam.
Estima-se que passeatas do último sábado tenham reunido maiscaught up bet cancelled200 mil pessoas nas ruas do país, sendo cercacaught up bet cancelled14 milcaught up bet cancelledParis, onde houve confrontos com a polícia. Em 17caught up bet cancelledjulho, a multidão foi estimadacaught up bet cancelled110 mil pessoas, e na semana seguinte,caught up bet cancelled160 mil.
Essas manifestações, aos gritoscaught up bet cancelled"liberdade", atraem um público heterogêneo. Há pessoas que se vacinaram, mas são contra as restrições impostas pelo governo, mas há principalmente céticoscaught up bet cancelledrelação à vacina contra a covid-19, o que inclui profissionaiscaught up bet cancelledsaúde, e antivacinascaught up bet cancelledgeral, adeptoscaught up bet cancelledteorias conspiratórias.
Na passeata do último sábado havia cartazes com os dizeres "Covid-19, fraude mundial." Jornalistas chegaram a ser agredidoscaught up bet cancelledeventos recentes. O presidente Macron é retratado como autoritário e fascista pelos manifestantes.
Os coletes amarelos, ligados a partidos e movimentoscaught up bet cancelledextrema direita ecaught up bet cancelledextrema esquerda - que fizeram vários protestos violentoscaught up bet cancelled2018 e 2019 na França com uma sériecaught up bet cancelledreivindicações - também são vistos nas manifestações contra o atestadocaught up bet cancelledvacinação.
Segundo alguns especialistas,caught up bet cancelledrazão do contágio mais elevado por conta da variante delta, seria necessário imunizar 90% da população para atingir a imunidade coletiva. Atualmente, 63,2% dos franceses recebeu pelo menos uma dose e 52,6% finalizou o ciclocaught up bet cancelledvacinação.
Perfil variadocaught up bet cancelledquem hesitacaught up bet cancelledse vacinar
O estudo "Comportamentos, organizações, vulnerabilidades das populaçõescaught up bet cancelledtemposcaught up bet cancelledcrise", realizado pelos economistas Olivier Bargain e Florence Jusot, revela que as pessoas hesitantescaught up bet cancelledrelação à vacina contra a covid-19 não têm um perfil específico, com idades, meio social e profissional variados.
Embora tenham menos confiança no governo e na ciência, a oposição desse grupo à vacina não é algo irredutível, segundo os autores do estudo, e muitos devem aderir à vacinação por conta da obrigatoriedadecaught up bet cancelledapresentar um atestado para frequentar diversos locais.
Já os antivacinas se concentramcaught up bet cancelleduma categoria social definida: mais pobre e com menor nívelcaught up bet cancellededucação, diz o estudo. Eles são mais céticos, exprimem maior radicalismocaught up bet cancelledrelação às teorias conspiratórias e tem também menos medo do vírus. Não confiam no governo, na imprensa,caught up bet cancelledorganizações internacionais nem nos profissionaiscaught up bet cancelledsaúde. Geralmente, são apoiadores da extrema direita e do movimento dos coletes amarelos.
De acordo com a pesquisa Ecoscope/OpinionWay/Les Echos realizadacaught up bet cancelledmeadoscaught up bet cancelledjulho, os antivacinas representam 16% da população francesa.

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"No momento,caught up bet cancelledrazão dacaught up bet cancelledproporção, esse grupo radical pode impedircaught up bet cancelledatingir a imunidade coletiva", afirmam Bargain, professor da Universidadecaught up bet cancelledBordeaux, e Jusot, da faculdade Paris-Dauphine,caught up bet cancelledum artigocaught up bet cancelledopinião publicado no Le Monde.
A obrigatoriedade do atestadocaught up bet cancelledvacinação não teria impacto sobre essa população modesta, que frequenta menos cinemas, restaurantes ou museus, segundo os economistas autores do estudo.
Eles recomendam ao governo realizar uma campanhacaught up bet cancelledinformação mais focada nesse público, com a participaçãocaught up bet cancelledpessoascaught up bet cancelledquem eles teriam confiança, como familiares.
As autoridades francesas reconheceram recentemente a possibilidadecaught up bet cancelleda campanhacaught up bet cancelledvacinação atingir um limite máximo. "Em todos os países que vacinam, a partircaught up bet cancelledum certo momento, vemos que é mais difícil convencer as pessoas que ainda não foram imunizadas", declarou o porta-voz do governo, Gabriel Attal.
O governo francês teme uma radicalização dos antivacinas. Os serviçoscaught up bet cancelledinteligência alertaram,caught up bet cancelleduma nota, que quanto mais tempo os conflitos durarem, a exemplo do que ocorreu com os coletes amarelos, maior será o risco dos mais radicais assumirem o controle do movimento.
Dois deputados que fazem campanha para incentivar a vacinação receberam ameaçascaught up bet cancelledmorte.
O "passe sanitário" prevê ainda a possibilidadecaught up bet cancelledapresentar um teste PCR negativo realizadocaught up bet cancelledaté 48 horas antes para ter acesso à maioria dos lugares. Desde o início da pandemia, esses testes são totalmente gratuitos na França e podem ser realizadoscaught up bet cancelledforma ilimitada.
Para acelerar a vacinação, o governo francês anunciou o fim da gratuidade dos testes (a data ainda não foi definida, isso deverá ocorrer a partir do finalcaught up bet cancelledsetembro), exceto se houver prescrição médica, apostando que as pessoas não vão querer pagar um teste para ir ao restaurante ou ao cinema.
Segundo o governo francês, maiscaught up bet cancelled100 milhõescaught up bet cancelledtestescaught up bet cancelledcovid-19 foram realizados no país desde marçocaught up bet cancelled2020. A população francesa écaught up bet cancelled67,4 milhões. Isso custou ao Seguro Social 2,2 bilhõescaught up bet cancelledeuroscaught up bet cancelled2020 (R$ 13,7 bilhões) e deverá custar € 4,9 bilhõescaught up bet cancelled2021 (R$ 30,5 bilhões).
Um estudo realizado por uma direçãocaught up bet cancelledestatísticas ligada a ministérios franceses, publicado na sexta-feira, ilustra a eficácia da vacinação e talvez possa convencer alguns céticos: as pessoas não vacinadas contra a covid-19 representam 85% dos hospitalizados na França e 78% das mortes provocadas pelo novo coronavírus.
Já os pacientes totalmente vacinados corresponderam a 7% das internações no período do estudo, entre 31caught up bet cancelledmaio e 11caught up bet cancelledjulho, e 11% das mortes (o restante havia recebido apenas uma dose). Naquele momento, 35% da população havia completado o ciclocaught up bet cancelledimunização e 45% não havia recebido dose alguma.
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