Nova York: como pandemia gera êxodo na cidade mais populosa dos EUA:site aposta bonus

Desde março, firmas imobiliárias e empresassite aposta bonusmudanças relataram um aumento na demandasite aposta bonuspessoas que estão deixando Nova York, à medida que a pandemia aumenta a busca por casas maiores e mais espaço ao ar livre. Muitas delas são famílias jovens, visto que a pandemia facilita a realocação devido à expansão do trabalho remoto.

E até agora, o aumento não mostrou sinaissite aposta bonusdesaceleração, diz Liz Nunan, presidente da imobiliária Houlihan Lawrence, que lida com vendassite aposta bonuscasas nos subúrbios da cidadesite aposta bonusNova York. Ela relatou que seu melhor ano já registrado foi 2020.

"Uma das coisas que aprendisite aposta bonus2020 é que não tenho ideia do que o futuro reserva, mas me sinto bastante otimistasite aposta bonus2021", diz ela. "Acredito que teremos um ano quase tão forte quanto 2020".

No ano passado, as mudançassite aposta bonuslonga distância ajudaram a empurrar o estadosite aposta bonusNova York para o maior declínio populacional nos EUA, colocando-o no caminho parasite aposta bonusprimeira queda populacionalsite aposta bonusqualquer década desde os anos 1970.

Os sinais desse êxodo geraram um pequeno universosite aposta bonusartigos debatendo se a cidadesite aposta bonusNova York está morta ou morrendo, e o que (se é que algo) deve ser feito para ajudá-la a se recuperar.

E como os EUA enfrentam uma crise econômica que provavelmente sobreviverá à pandemia que a precipitou, tais preocupações não são exclusivas da maior cidade dos EUA.

Centros menoressite aposta bonustodo o país assistiramsite aposta bonusdesespero aos sinaissite aposta bonusrevitalização há muito procurados (novos restaurantes, negóciossite aposta bonusedifícios anteriormente abandonados) desaparecem quase da noite para o dia.

"Este é um momento difícil para todos", diz William Frey, um demógrafo do think tank Brookings Institution. "A verdadeira questão é: essas cidades podem mantersite aposta bonusvitalidade econômica?"

Em Nova York, a pandemia fechou teatros, esvaziou escritórios, interrompeu o turismo e transformou as compras e os restaurantessite aposta bonusriscos a serem corridos porsite aposta bonusprópria conta e risco, destruindo indústrias que empregavam um quinto da forçasite aposta bonustrabalho da cidade.

Até um terço das pequenas empresas da cidade podem não sobreviver à pandemia,site aposta bonusacordo com estimativas do grupo empresarial local Partnership for New York City. A maioria das empresas no centro da cidade não espera que os funcionários voltem ao escritório com força total. Algumas empresas inclusive já saíram desses locais.

A situação elevou a taxasite aposta bonusdesemprego da cidade para maissite aposta bonus12% (quase o dobro da média nacional), aumentou as filassite aposta bonusdesabrigados e estimulou a saídasite aposta bonusmaissite aposta bonus300 mil pessoas como Andrea, afetando ainda mais as finanças públicas.

Em resposta, governantessite aposta bonusNova York levantaram a perspectivasite aposta bonusaumentar impostos e fazer cortessite aposta bonusserviços como transporte, coletasite aposta bonuslixo e manutençãosite aposta bonusparques, enquanto imploram por ajuda emergencialsite aposta bonusWashington para resolver problemas financeiros — pedidos que até agora não foram ouvidos.

Michael Hendrix, diretorsite aposta bonuspolítica estadual e local do centrosite aposta bonusestudossite aposta bonusmercado livre do Manhattan Institute, teme que os potenciais cortes acelerem ainda mais o fluxosite aposta bonussaídasite aposta bonuspessoas, prejudicando o que torna a vida na cidade atraente e deixando uma cidade mais pobre para aqueles que permanecem.

"Não é tanto a pandemia que é o maior desafio para a cidadesite aposta bonusNova York", diz ele. "Na verdade, são consequênciassite aposta bonussegunda ordem que afetaram a recuperação da cidade e seus cidadãos."

"Nova York não está morta, mas está respirando por aparelhos", diz. "É o grausite aposta bonusliderança que vemos na cidade que determinará, principalmente, se a recuperação será medidasite aposta bonusmeses, anos ou décadas. E acho que é por isso que devemos estar tão preocupados."

De certa forma, essas preocupações são exclusivamente dos EUA, refletindo os problemassite aposta bonussegurança e os fracos sistemas educacionais que separam tantas cidades dos EUAsite aposta bonusoutras semelhantes na Europa e no Canadá, diz Richard Florida, professor da Universidadesite aposta bonusToronto. Ele prevê que o fluxosite aposta bonussaída do coronavírussite aposta bonuscidades fora dos Estados Unidos será menos dramático e mais temporário.

Nos Estados Unidos, no entanto, o renascimento urbano do início dos anos 2000 mostrou sinaissite aposta bonusenfraquecimento, mesmo antes da pandemia, à medida que a imigração diminuía e as mudanças para os subúrbios aceleravam.

Em Nova York, a população vem caindo desde 2016.

A expansão do trabalho remoto causada pela pandemia significa que a cidade agora compete com ainda mais lugares para negócios e famílias — tendências que provavelmente não serão totalmente revertidas mesmo depois que a vida voltar ao normal, diz o professor Florida.

"Pessoas talentosas têm escolha agora com trabalho remoto. Essas escolhas serão feitas com cuidado", diz ele. "Os grandes vencedores são os lugares com muitas comodidades e o valor das comodidades aumentará. Isso significa cidades com litoral maravilhoso ou áreas rurais próximas às montanhas. Lugares como Miami Beach, ou Bozeman, Montana, ou Aspen, Colorado, ou o Vale do Hudsonsite aposta bonusNova York."

Andrea, que inicialmente se mudou para a casasite aposta bonussua mãesite aposta bonusPittsburgh, Pensilvânia, diz que não descartou totalmente Nova York. Mas, por enquanto, ela está planejando uma viagem pelo país, trabalhando remotamente enquanto avalia novas cidades para potencialmente chamarsite aposta bonuslar.

"Vou entrar no carro, dirigir pelo país e ver se alguma coisa parece adequada", diz ela. "Se não, verei onde está o mundosite aposta bonussetembro."

Kevin Pearsall e a esposa dele deixaram Nova Yorksite aposta bonusmarço e foram para Atlanta, na Geórgia. Depoissite aposta bonusanos se concentrandosite aposta bonussuas carreirasite aposta bonuspublicidade, o casal diz que queria viversite aposta bonusuma cidade onde não sentisse que a moradia e outros custossite aposta bonusvida permaneciam um exagero, mesmo com seus saudáveis ​​salários anuaissite aposta bonusseis dígitos.

Os dois conseguiram empregos como funcionários remotos para empresassite aposta bonusNova York, outro sinalsite aposta bonusque a cidade não era mais o único lugar onde poderiam combinar oportunidade profissional e vida social.

"Todas as grandes coisas sobre Nova York, como os antigos bares clandestinos, os beer gardens... isso não é realmente tão único quanto costumava ser", diz ele.

"Já estávamossite aposta bonusmovimento, pensandosite aposta bonusir embora", diz. A pandemia "apenas acelerou" o movimento.

Governantessite aposta bonusNova York expressaram confiançasite aposta bonusque a cidade permanecerá atraente, observando que o fluxosite aposta bonussaídasite aposta bonusalgumas centenassite aposta bonusmilhares dificilmente prejudica uma cidadesite aposta bonusmaissite aposta bonus8 milhões.

"Não vou implorar para que as pessoas fiquem", disse o prefeito, Billsite aposta bonusBlasio, no ano passado. "Eu sei que esta cidade vai se recuperar. Eu sei disso. E eu sei que outros virão."

"Não podemos superestimar este momento da história", acrescentou. "É um momento passageiro. Haverá uma vacina. E então todas as forças da cidadesite aposta bonusNova York se reafirmarão."

Os efeitos a longo prazo permanecem uma questão.

Os bairros que se esvaziaram durante os confinamentos no ano passado foram os mais ricos da cidade, mas uma pesquisa do Manhattan Institute descobriu que doissite aposta bonuscada cinco nova-iorquinos deixariam a cidade se pudessem morarsite aposta bonusqualquer lugar que quisessem, com maior insatisfação identificada entre ossite aposta bonusrenda mais baixa.

Hendrix diz que é tentador esperar que surja uma cidade mais acessível se os ricos partirem, mas ele teme que esse êxodo gere ainda mais desafios, considerando o quão dependente a cidade ésite aposta bonusquem ganha muito para arrecadar impostos.

"Não é necessário que a maioria saia da cidade ou mude seu estilosite aposta bonusvida para fazer uma grande diferença", diz ele.

O professor Florida diz que as maiores cidades, como Nova York e São Francisco, provavelmente continuarão atraindo os jovens, que devem se beneficiar se os aluguéis continuarem caindo.

Mas ele alerta que essas quedas duraram pouco depois das crises anteriores. E,site aposta bonusoutros lugares dos EUA, ele espera que os distritos comerciais do centro das cidades enfrentem grandes desafios.

"Os distritos centraissite aposta bonusnegócios, aqueles lugares que empilham os trabalhadores nas torres verticais, estãosite aposta bonusum verdadeiro acertosite aposta bonuscontas", diz ele.

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