Omissãoavai e sao paulo palpitesdados da pandemia subestima inteligência da população, diz presidente da Transparência Internacional:avai e sao paulo palpites

Delia Rubioavai e sao paulo palpitesevento do Forum Economico Mundial

Crédito, Benedikt von Loebell / World Economic Forum

avai e sao paulo palpites Rubio - Nesta pandemia, do pontoavai e sao paulo palpitesvista institucional, a informação foi uma das vítimas. Em uma reunião sobre políticas públicas, eu mencionei o caso do Brasil. Acho um assunto muito importante. Primeiro, pelo grave que é que um governo tenha decidido que não daria informação sobre essa questão. E do pontoavai e sao paulo palpitesvista do controle institucional, o que foi positivo é que existem mecanismos para colocar as coisasavai e sao paulo palpitesseu lugar. Acho positivo que a medida tenha sido revertida. A informaçãoavai e sao paulo palpitestemosavai e sao paulo palpitesemergência tem que ser ainda maior do que a que existeavai e sao paulo palpitestempos normais.

Temos que conseguir que os governos nos transmitam não só o que fazem e respondemavai e sao paulo palpitestermosavai e sao paulo palpitesemergência eavai e sao paulo palpitescompras públicas e utilização dos recursos, e como as doações são realizadas e ajuda social e etc. Além disso, os cidadãos precisam ter acesso à informação sobre temas específicos ligados à emergência que estamos vivendo. Por exemplo, quais são as medidas que estão sendo tomadas. E isso deve ser informado à sociedadeavai e sao paulo palpitesforma clara para que se possa gerar credibilidade, confiança e uma reação da sociedade dianteavai e sao paulo palpitesum problema que nos afeta a todos. Precisamos saber, por exemplo, que medidas sanitárias estão sendo tomadas. Quais as condições do sistema sanitário para responder à demandaavai e sao paulo palpitesleitos,avai e sao paulo palpitesrespiradores,avai e sao paulo palpitesterapia intensiva. Temos que saber também qual é a situação das equipesavai e sao paulo palpitessaúde.

Em alguns países, os profissionaisavai e sao paulo palpitessaúde, por estarem na linhaavai e sao paulo palpitesfrente, foram muito afetados. E isso não é só porque estão próximos dos doentes. Mas sim porque muitas vezes não foram adotadas as medidas para protegê-los da forma adequada - os materiaisavai e sao paulo palpitesproteção, as roupas, as máscaras e etc. E a população tem o direitoavai e sao paulo palpitessaber como está essa situação. Como estão os hospitais, os leitos, as terapias intensivas. E, claro, que temos o direitoavai e sao paulo palpitessaber também quantos testes (de coronavírus) são feitos. Porque o mundo inteiro está acompanhando os dados da Universidade...

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - ...John avai e sao paulo palpites s avai e sao paulo palpites Hopkins, dos Estados Unidos avai e sao paulo palpites (que compila dadosavai e sao paulo palpitesmortes e casos no mundo) avai e sao paulo palpites .

avai e sao paulo palpites Rubio - Uma coisa é olhar esse númeroavai e sao paulo palpitesforma fria, mas sem saber quantos testes foram realizados nesse país. Que tipoavai e sao paulo palpitesteste foi aplicado? São aqueles que buscam saber sobre a doença nos assintomáticos? Sobre aqueles que já têm sintomas? Existe muita coisa que a cidadania precisa saber para poder captar a situação real que está vivendo. Não são números por números.

Mulher caminha dianteavai e sao paulo palpitesgrafite no Rio

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Governo brasileiro vem registrando recordes sucessivosavai e sao paulo palpitescasos e mortes por dia

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - O governo brasileiro argumenta que só se fala na pandemia, que isso pode gerar medo, parar a economia. Os dados seriam divulgados depois do Jornal Nacional, da TV Globo. Como a senhora vê esses argumentos?

avai e sao paulo palpites Rubio - Acho que são argumentos que desconhecem ou subestimam a capacidadeavai e sao paulo palpitesinteligência da cidadania. Acho que as pessoas estão muito mais conscientesavai e sao paulo palpitesqual é a situação e não porque a notícia será dada depois do noticiário. A população está vendo o que está acontecendo. Pretender tapar o sol com peneira nunca foi uma medida razoável para os líderes dos paísesavai e sao paulo palpitessituações como a que enfrentamos. Acho que é um erro subestimar a população.

A outra discussão, um pouco populista, é o argumentoavai e sao paulo palpitesalguns paísesavai e sao paulo palpitesque tudo é a saúde e nada mais que a saúde’. Em outros, o argumento é ‘não vamos focar na saúde porque a economia é o principal’.

Nas sociedades, os interesses devem ser compatíveis. É preciso dar atenção à saúde e também aos efeitos econômicos, sociais, psicológicos e profissionais. São desafios que aparecem na pandemia. Essa é uma emergência que não é somente sanitária. É também uma emergência econômica. Se um país é parado por 90 dias, é evidente que esse país terá uma forte perda econômica. De forma geral e para cada pessoa. Sejam donosavai e sao paulo palpitescomércios, sejam empregados, sejam trabalhadores informais como é o caso das economias da América Latina. Ou seja, muitas das respostas dos governos para solucionar os problemas econômicos não chegam ou não são suficientes para o setor informal da economia. A opção não pode ser nunca um extremo ou outro. Só a saúde ou só a economia. Mas sim um enfoque equilibrado.

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - avai e sao paulo palpites Para os trabalhadores informais, avai e sao paulo palpites se não saírem para trabalhar, pode ser que não tenham dinheiro para comprar comida. Não é uma equação simples.

avai e sao paulo palpites Rubio - Claro que não. Se fosse simples, não seria uma situaçãoavai e sao paulo palpitesemergência global. Tivemos antes emergências setoriais, como com o ebola. A Aids foi mais ampla, mas também não chegou a esse nívelavai e sao paulo palpitesemergência. E quando começamos a ver o que o governo chinês fazia, fechando cidades, determinando quarentenas generalizadas e etc, pensamos que essas medidas não poderiam ser implementadas no Ocidente,avai e sao paulo palpitessociedades como as nossas.

No entanto, essas medidas foram tomadas. É uma situação especial e cada governo tenta fazer o melhor, mas não é fácil encontrar esse equilíbrio. Mas quando se definem políticas públicas é preciso pensar qual é a situaçãoavai e sao paulo palpitescada país. Não se podem copiar receitasavai e sao paulo palpitesoutros países com outros contextos e outra situação econômica. Mas é preciso que se leveavai e sao paulo palpitesconta que o objetivo é o bem-estar das pessoas.

Uma coisa que me preocupa é se alguém diz que além da saúde é preciso prestar atenção tambémavai e sao paulo palpitesoutros fatores, aparece alguém para dizer ‘você quer que muita gente morra’. Não, não é isso que estamos dizendo. Estamos dizendo que vocês precisam dar atenção à saúde, mas também existem outros aspectos da emergência. Estamos vendo, aqui da Transparência, uma preocupação por diferentes enfoques. Por exemplo, quem são as pessoas que formam os comitês especiais que assessoram as autoridades nesse momento? Talvez esses especialistas tenham apenas um foco. Mas é importante ter o complexo quebra-cabeçaavai e sao paulo palpitespolíticas públicas.

Mapaavai e sao paulo palpitesmilharesavai e sao paulo palpitessequencias geneticas do coronavirus

Crédito, Nextstrain

Legenda da foto, Mapa mostra as milharesavai e sao paulo palpitessequências genéticas do coronavírus, que mutou também a partir das viagens e dos contatos que infectados fizeram ao redor do mundo

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - Na Argentina, existe um comitêavai e sao paulo palpitesinfectologistas que assessora o presidente Alberto Fernández. No Uruguai, o comitê que assessora o presidente Lacalle Pou inclui economistas, engenheiros e infectologistas, entre outros. No Brasil, o presidente Bolsonaro disse que “vai quebrar tudo” avai e sao paulo palpites com avai e sao paulo palpites o isolamento ( avai e sao paulo palpites e avai e sao paulo palpites fechamento do comércio). Os governadores passaram a adotar quarentenasavai e sao paulo palpitesseus territórios. Como a senhora vê essas situações? Argentina, Uruguai e Brasil.

avai e sao paulo palpites Rubio - Acho queavai e sao paulo palpitesrelação aos comitês, o modelo é o uruguaio por causa da variedade dos aspectos da emergência. A emergência é sanitária, mas tem derivações econômicas, institucionais e outras. Mas mesmo no assunto sanitário é preciso ouvir várias vozes. Na Argentina, por exemplo, as crianças não tiveram a devida atenção na quarentena. Psicólogos e professores sabem que existem consequências nas crianças depois desse confinamento. São questões que aparecem agora na Argentina, mas já são quase 90 diasavai e sao paulo palpitesconfinamento (na cidadeavai e sao paulo palpitesBuenos Aires, os pais foram autorizados, somente recentemente, a sair com os filhos nos finsavai e sao paulo palpitessemana).

Além disso, o ideal é que presidente e governadores trabalhemavai e sao paulo palpitesforma conjunta. A resposta coletiva é mais eficiente quando é coordenada eavai e sao paulo palpitesconsenso. Em algumas situações, como também ocorreu nos Estados Unidos, os governadores também tiveram que usar suas atribuições para resolver seus problemas comavai e sao paulo palpitescidadania ouavai e sao paulo palpitesseu âmbito. Na Alemanha, por exemplo, até que a quarentena fosse sendo um pouco liberada, houve uma coordenação entre o governo nacional e as autoridades locais. Eles se reuniam com a chanceler Angela Merkel e as decisões eram combinadas. Quando a situação ficou menos grave, os estados recuperaramavai e sao paulo palpitescapacidadeavai e sao paulo palpitescomo ir abrindo e tal.

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - A senhora disseavai e sao paulo palpitesuma entrevista que a situaçãoavai e sao paulo palpitesemergência pode intensificar o vi avai e sao paulo palpites é avai e sao paulo palpites s autoritário. Na Argentina, o Poder Judiciário e o Congresso praticamente não funcionaramavai e sao paulo palpitesgrande parte da quarentena. No Brasil, vemos problemas frequentes do presidente com o Congresso ou com o Supremo Tribunal Federal. No Chile e no Peru, no âmbito da quarentena, foram implementados toquesavai e sao paulo palpites avai e sao paulo palpites recolher avai e sao paulo palpites . Qual aavai e sao paulo palpitesvisão sobre o que ocorre no Brasil avai e sao paulo palpites e na avai e sao paulo palpites região?

avai e sao paulo palpites Rubio - Não sou especialista no Brasil e, além disso, estou longe. Mas globalmente o que estamos vendo, como resultado da emergência, é a concentraçãoavai e sao paulo palpitespoder,avai e sao paulo palpitesdecisões, e isso é generalizado. Em alguns países, isso vai acompanhadoavai e sao paulo palpitestendências mais autoritárias. Ou seja, ‘não só concentro o poder porque preciso, mas começo a tomar medidas que vão além das necessárias na emergência’. E quando isso ocorre com congressos, tribunais e organismosavai e sao paulo palpitescontrole que não funcionam, às vezes com o argumentoavai e sao paulo palpitesque como são empregados públicos as repartições estão fechadas.

Mas existem áreas do Estado que são essenciais. Se os supermercados puderam se organizar para abrir, por que os tribunaisavai e sao paulo palpitesum país não podem se organizar para funcionar também? Existem hoje direitos que estão limitados. Como o direito à mobilidade. Você não pode sair daavai e sao paulo palpitescasa, se não for por perto, ou se for para correr (no parque da cidadeavai e sao paulo palpitesBuenos Aires entre 20h e 8h). A emergência justifica algumas restrições, mas não uma limitação absoluta e sem limites. Os parâmetros internacionaisavai e sao paulo palpitescasosavai e sao paulo palpitesemergência dizem que as limitações aos direitos devem ter um períodoavai e sao paulo palpitestempo.

Quando o presidente da Hungria (Viktor Orbán) definiu algo (poderes extraordinários na quarentena) sem limiteavai e sao paulo palpitestempo, houve reação na Europa. O risco é transformar algo que é excepcionalavai e sao paulo palpitesregra. E as medidas não podem ser discriminatórias e têm que ser informadasavai e sao paulo palpitesmaneira clara e sujeitas a serem controladas. Na América Latina, ocorreram situações que não respeitaram essas regras.

Pessoas caminhando no centroavai e sao paulo palpitesSão Paulo

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Para especialista, direitos como oavai e sao paulo palpitesir e vir só deveriam ser restritos por um período determinado durante a pandemia, sempre com seu fim previsto

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - Por exemplo?

avai e sao paulo palpites Rubio - Por exemplo, na Argentina chegaram a proibir a entradaavai e sao paulo palpitesargentinos (que vinham do exterior). Isso gerou reações e foi corrigido. E, então, foram organizados voos para levá-losavai e sao paulo palpitesvolta ao país. As férias do Judiciário, ratificadas há poucos dias pela Suprema Corte, também colocam os direitos da cidadaniaavai e sao paulo palpitesrisco. O que observamos é que nos países onde as tendências autoritárias e populistas já estavam presentes, foram acentuadas. E nos países onde há mais democracia e sem essas tendências, começaram a ser acesas luzesavai e sao paulo palpitesalertaavai e sao paulo palpitesexcesso ouavai e sao paulo palpitesabusoavai e sao paulo palpitespoder.

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - Onde, por exemplo?

avai e sao paulo palpites Rubio - avai e sao paulo palpites No mundo, isso ocorreuavai e sao paulo palpitesvários lados,avai e sao paulo palpitesmuitas declarações, como na Europa. Outro exemplo é o que ocorre na área dos aplicativos tecnológicos. Aqui na Alemanha foi discutido até que ponto o Estado poderia impor a uma pessoa o uso disso (rastreadores) e a decisão foi contrária a obrigatoriedade. A obrigatoriedade passava dos limites da pandemia, que é o objetivo central.

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - Você usa a palavra ‘apidemia’.

avai e sao paulo palpites Rubio - Sim, porque existe uma epidemiaavai e sao paulo palpitesaplicativos. Em muitos casos, seguindo o modelo do que a China ou a Coreia do Sul fizeram. Os aplicativos foram apresentados como se fossem a chave do sucesso, se é que podemos chamaravai e sao paulo palpitessucesso, nas respostas à pandemia. De todos os países democráticos, a Índia foi o único que implementou esses aplicativos. No restante dos países democráticos, os governos disseram ‘aqui está, podem usá-lo, se quiserem’, e com diferentes níveisavai e sao paulo palpitesconsentimento.

A covid-19 enfatizou ainda mais a importância da tecnologia. Não poderíamos estar falando agora (por Skype) se não fosse por ela. Muita gente e muitos setores da economia continuaram funcionando durante a quarentena. Mas do pontoavai e sao paulo palpitesvista da liberdadeavai e sao paulo palpitesexpressão, da vigilância sobre redes sociais, o suposto controle das fake news, alguns governos disseram ‘nós vamos definir o que é fake news’. É um risco. Um risco para a liberdadeavai e sao paulo palpitesexpressão, para a liberdadeavai e sao paulo palpitesimprensa e para as redes sociais. A Argentina acabaavai e sao paulo palpitesaprovar um protocoloavai e sao paulo palpitesvigilância nas redes sociais que é inaceitável.

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - O argumento oficial é a pandemia.

avai e sao paulo palpites Rubio - Claro.

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - O argumento é se as pessoas estão respeitando ou não as regras da quarentena.

avai e sao paulo palpites Rubio - Na verdade é algo que já existia no governo anterior,avai e sao paulo palpitesMacri (2015-19), apesaravai e sao paulo palpitesagora esse setor se mostrar surpreso, mas fazia a mesma coisa. E agora uniram (o argumento) à emergência da covid-19. Uma das discussões hoje é se o setoravai e sao paulo palpitestecnologia deve ter regulações por parte do Estado, se é algo global ou se a própria sociedade a regulará. As regras são necessárias sim, mas as leis devem ser implementadas.

Mulher usando máscaraavai e sao paulo palpitesruaavai e sao paulo palpitesSão Paulo

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Regular fake news é um risco para a democracia, afirma Rubio

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - Você citou as fake news. No Brasil, existe investigação sobre contrataçõesavai e sao paulo palpitesempresas que teriam atuado durante a campanha do agora presidente Bolsonaro. Como você vê esse possível vínculo avai e sao paulo palpites entre avai e sao paulo palpites política e fake avai e sao paulo palpites n avai e sao paulo palpites ews? E o que pode ser feito?

avai e sao paulo palpites Rubio - Acho que esse é um vínculo muito preocupante. Vimos como a (consultoria que usou dados do Facebook) Cambridge Analytica, no caso da eleição americana. É um caso emblemáticoavai e sao paulo palpitescomo as redes sociais foram usadas para incentivar certas condutas nos eleitores. É difícil como uma lei possa regular isso, mas são necessárias algumas normas. O fenômeno faz parte da manipulação das condutas sociais através desses tiposavai e sao paulo palpitesincentivos através das redes sociais. E essa é uma das características da sociedadeavai e sao paulo palpitesvigilância na que estamos vivendo e que tendemos a viver cada vez mais.

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - As fake news são um crime?

avai e sao paulo palpites Rubio - Depende do que é delito e o que não é delitoavai e sao paulo palpitescada país. Como cada país regula isso. Mas sim é um fenômeno global e preocupante. Muitas vezes a cidadania não tem as ferramentas para desenvolver um sentido crítico ou tempo para checar se uma informação é verdadeira ou não. Por isso, são importantes as organizaçõesavai e sao paulo palpitesjornalistas que se dedicam a checar a precisão, a veracidade das informações.

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - A Argentina teve durante nove anos dados oficiais, do Institutoavai e sao paulo palpitesEstatísticas e Censos (Indec, equivalente ao IBGE), questionados. O que ficou para a Argentina daquele período?

avai e sao paulo palpites Rubio - Aquela maquiagemavai e sao paulo palpitesdados contraria a transparência e o acesso à informação pública. Não eram dados reais da economia. Quando Macri assumiu buscou recuperar a credibilidade do organismoavai e sao paulo palpitesestatísticas (Indec) e isso se conseguiu.

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - As pessoas percebiam que os dados não eram fi avai e sao paulo palpites dedignos avai e sao paulo palpites ?

avai e sao paulo palpites Rubio - Sim, era visível ao ir ao supermercado. Mas um setor da população acreditava e outro, não. E houve uma questão jurídica para se saber como os dados eram feitos e, ao mesmo tempo, economistas que faziam levantamentos paralelos foram multados. E o Parlamento passou a divulgar o que foi chamadoavai e sao paulo palpitesíndice do Congresso baseado nos dados dos economistas independentes que faziam seguimento dos preços e mostravam uma realidade diferente da que era mostrada pelo dado oficial.

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - Poderia haver algum paralelo entre o que ocorreu com as estatísticas argentinas e agora com os dados oficiaisavai e sao paulo palpitescoronavírus no Brasil?

avai e sao paulo palpites Rubio - Acho que são situações diferentes. Uma coisa é um institutoavai e sao paulo palpitesestatísticas, como foi na Argentina, e acho que no Brasil é o Ministério da Saúde.

Jair Bolsonaro e apoiadores durante manifestação

Crédito, Reprodução

Legenda da foto, Jair Bolsonaro e apoiadores durante uma manifestaçãoavai e sao paulo palpitesBrasília, semanas atrás

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - Na Ásia, com muitos controles, a pandemia está avai e sao paulo palpites supostamente avai e sao paulo palpites dominada.

avai e sao paulo palpites Rubio - O modelo que quase todos os países aplicaram veio da Ásia. Mas as estatísticas da China estão sendo questionadas. Mas é um país especial por ter, digamos, um regime autoritário. É difícil saber se as cifras divulgadas são reais ou não. Alguns dizem queavai e sao paulo palpitestermosavai e sao paulo palpitesrestriçãoavai e sao paulo palpitesdireitos, nesta pandemia, voltamos ao século 16, com todos confinados. Algo positivo que deixará a Covid-19 é a valorização social da ciência.

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - Apesar da polêmica avai e sao paulo palpites nest avai e sao paulo palpites a semana com a Organização Mundial da Saúde avai e sao paulo palpites (sobre a transmiss avai e sao paulo palpites ão avai e sao paulo palpites por pessoas assintom avai e sao paulo palpites á avai e sao paulo palpites ticas avai e sao paulo palpites )...

avai e sao paulo palpites Rubio - Não ajudou muito. Mas apesar disso a ciência tem maior atenção agora.

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - O que é transparência?

avai e sao paulo palpites Rubio - Mais informação, mais integridade, menos impunidade e menos indiferença. E sociedades mais democráticas e mais inclusivas.

avai e sao paulo palpites BBC News Brasil - Você disse que na pandemia surgem também as pequenas corrupções?

avai e sao paulo palpites Rubio - Não é só a corrupção nas compras públicas para a pandemia, mas também as pequenas corrupções, quando um cidadão precisaavai e sao paulo palpitesalgo. Pode ser um leito nessa emergência ou até as ajudas emergenciais que os governos distribuem na pandemia. E às vezes essas ocasiões geram corrupção ou um riscoavai e sao paulo palpitescorrupção.

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