A incrível história do piloto sem braços e pernas que compete no Rali Dakar:os maiores artilheiros da história do futebol

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os maiores artilheiros da história do futebol Sem limites na água, no céu e também na terra.
Assim pode ser definido o francês Philippe Croizon, primeiro piloto sem braços e pernas a participar da mais difícil e longa prova motorizada do mundo, o Rali Dakar, que começou há dois dias no Paraguai.
Com a nova empreitada, o atletaos maiores artilheiros da história do futebol48 anos, que já recebeu o títuloos maiores artilheiros da história do futebolCavaleiro da Legiãoos maiores artilheiros da história do futebolHonra da França, demonstra quereros maiores artilheiros da história do futebolnovo se superar.
Depoisos maiores artilheiros da história do futebolsaltaros maiores artilheiros da história do futebolparaquedas a maisos maiores artilheiros da história do futebol4 mil metrosos maiores artilheiros da história do futebolaltura, atravessar o Canal da Mancha e fazer a travessia dos cinco continentes a nado, Croizon agora vai cruzar um deles sobre quatro rodas.
Não tem sido um desafio simples, por causa da logística e da dificuldadeos maiores artilheiros da história do futebolcompetir nas dunas e estradas que cortam o Paraguai, a Bolívia e a Argentina.

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Cruzar a linhaos maiores artilheiros da história do futebolchegadaos maiores artilheiros da história do futebolBuenos Aires, no dia 14os maiores artilheiros da história do futeboljaneiro, é seu sonho.
Mas ele já cumpriu o primeiro objetivo: estava na largada do rali.
O começo
O atleta francês não é deficiente físico desde o nascimento.
Sua vida mudou aos 26 anos, depoisos maiores artilheiros da história do futebolum acidente trágicoos maiores artilheiros da história do futebolque sofreu ferimentos tão graves que foi necessário amputar seus membros.
Em 5os maiores artilheiros da história do futebolmarçoos maiores artilheiros da história do futebol1994, o então metalúrgico subiu no telhadoos maiores artilheiros da história do futebolcasa para arrumar a antenaos maiores artilheiros da história do futebolTV. Ele recebeu duas descargas elétricasos maiores artilheiros da história do futebol20 mil volts, que provocaram queimaduras graves e uma parada cardíaca.
Croizon ficou três meses no hospital, onde passou por várias operações.

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"Primeiramente, eu sou Philippe Croizon", diz ao apresentar-se. E, só depois, acrescenta: "Sou deficiente físico".
Masos maiores artilheiros da história do futeboltransformaçãoos maiores artilheiros da história do futeboladeptoos maiores artilheiros da história do futebolesportes radicais e exemploos maiores artilheiros da história do futebolsuperação não aconteceu da noite para o dia.
Foi um longo processo, que começou quando ele estava no hospital, dois meses depois do acidente.
Do leito, ele viu na TV a históriaos maiores artilheiros da história do futeboluma francesa que cruzara o Canal da Mancha a nado e se perguntou: "Por que não faço isso?"

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Passaram-se 14 anos até que ele pudesse começar a treinar. Depois disso, nada mais foi capazos maiores artilheiros da história do futebolpará-lo.
Após cruzar o Canal da Mancha, o francês decidiu unir os cinco continentes a nado - desafio que completouos maiores artilheiros da história do futebol2012.
A 'loucura'
Amante das competições automobilísticas, há pouco maisos maiores artilheiros da história do futebolum ano ele estabeleceu seu novo desafio: competir no Rali Dakar.
As pessoas mais próximas achavam uma loucura alguém sem braços nem pernas pilotar um veículoos maiores artilheiros da história do futeboluma prova tão difícil quanto essa, que desde 2009 é disputada na América do Sul.

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O patrocínio da aventura contaos maiores artilheiros da história do futebolmuito com a colaboração doo príncipe Nasser al Attiyah, do Catar, vencedor do ralios maiores artilheiros da história do futebol2011 e 2015.
"Sempre comparo a deficiência física com o esporteos maiores artilheiros da história do futebolalto nível", disse ele à BBC.
"O deficiente também luta por um resultado e para se superar, por exemplo, quando consegue pôr as meias sozinho."
Equipeos maiores artilheiros da história do futebolpeso
Philippe Croizon terá como copiloto Cédric Dupléos maiores artilheiros da história do futebolum buggy adaptado da equipe do francês Yves Tartarin, um experiente corredor que disputou o Dakar 18 vezes desde 1988.

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O sistemaos maiores artilheiros da história do futeboldireção é idêntico ao que Croizon tem no seu próprio carro.
"Controlo tudo com o braço direito. Com o esquerdo quase não faço nada, só acendo os faróis e um pouco mais", contouos maiores artilheiros da história do futebolentrevista ao jornal espanhol Marca.
"Tenho um controle que uso para acelerar, frear e girar o volante. É como jogar videogameos maiores artilheiros da história do futeboluma tela gigantesca", brincou.
Até o momento, ele cumpriu a primeira etapa e completou o trecho entre as cidadesos maiores artilheiros da história do futebolAssunção, no Paraguai, e Resistencia, na Argentina.
Foram os primeiros 454 km do totalos maiores artilheiros da história do futebol9 mil km da prova.
"O acidente mudou tudo, mas gosto da minha vida, consegui fazer algo. Sou independente e esta é a minha meta."








