Por que os e-mailsonabet tnHillary voltaram a ser foco nas eleições dos EUA?:onabet tn

Trump e Clinton

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Legenda da foto, Na reta final para a eleição, e-mails enviadosonabet tnservidor particular podem abalar campanhaonabet tnHillary Clinton

Na última sexta-feira, o FBI anunciou que havia reaberto a investigação sobre o usoonabet tnum e-mail particular por Hillary com propósitosonabet tntrabalho enquanto ela era a Secretáriaonabet tnEstado americana, entre 2009 e 2013.

A notícia veio a pouco maisonabet tn10 dias da eleição, que decidirá entre ela, a candidata democrata, e Donald Trump, o candidato republicano, para substituir Barack Obama na Presidência dos Estados Unidos.

A reação do adversário foi imediata. Segundo Trump, "esse é o maior escândalo político desde o Watergate", caso da décadaonabet tn1970,onabet tnque descobriu-se que a invasão ao Comitê Nacional do Partido Democrata havia sido feita a pedido do então candidato à Presidência republicano, Richard Nixon, para colocar escutas telefônicas no local. O escândalo resultou na renúnciaonabet tnNixon.

Diante da repercussão, Hillary Clinton também se manifestou e pediu ao FBI que explicasse o quanto antes por que resolveu reabrir a investigação.

"Os americanos merecem saber com detalhes todos os fatos imediatamente", ela disse.

"É essencial que as autoridades expliquem o que estáonabet tnquestão, o que quer que seja, sem atrasos", afirmou aos jornalistas.

O FBI, poronabet tnvez, afirma que encontrou novos e-mails ligados ao usoonabet tnum servidor privado na épocaonabet tnque que Hillary era Secretáriaonabet tnEstado.

Os e-mails mais recentes foram descobertos como parteonabet tnuma outra investigação separada que envolve o ex-marido da assessoraonabet tnHillary, Huma Abedin.

Equipamentos dela e do ex, Anthony Weiner, que era um deputadoonabet tnalto escalão do Congresso americano, foram apreendidosonabet tnuma investigação para descobrir se ele havia enviado emails "de conteúdo sexual explícito" a uma garotaonabet tn15 anos da Carolina do Norte.

Repercussão

A descobertaonabet tnnovos e-mails envolvendo Hillary Clinton foi revelada pelo director do FBI, James Comey,onabet tnuma carta ao Congresso, na última sexta-feira.

A candidata democrata disse que "está confiante que a nova investigação não irá encontrar nada diferente do que a antiga", que terminou sem comprovar nada contra Hillary.

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À época, o FBI decidiu que ela não deveria ser processada pelo uso do e-mailonabet tnum servidor privado quando ainda ocupava o cargoonabet tnSecretáriaonabet tnEstado.

O mesmo Comey disse,onabet tnjulho, ao término da investigação, que a forma como Hillary tratou um material sensível durante seu mandato como Secretáriaonabet tnEstado foi "bastante descuidada", mas a inocentouonabet tnqualquer ação criminosa.

Um assessoronabet tnsua campanha, James Rubin, disse à BBC que provavelmente tudo isso não deverá passaronabet tn"uma tempestadeonabet tnum copo d'água".

Enquanto isso, Trump aproveitou o momento para atacar a adversária. "Todos esperam que a justiça seja feita."

"O FBI jamais teria reaberto esse caso agora se não houvesse uma ofensa criminal grave."

Campanha

Ainda no ano passado, quando não havia sido confirmada como candidata oficial dos Democratas, a revelação da investigação sobre o uso do e-mail privadoonabet tnHillary Clinton abalouonabet tncampanha.

Agora, com a reabertura do processo às vésperas das eleições, os assessoresonabet tnHillary criticam a "época extraordinária" para trazer o casoonabet tnvolta à tona.

Enquanto John Podesta, chefe da campanha da Democrata, reclama da ação do FBIonabet tncima das eleições, o ladoonabet tnDonald Trump tenta se aproveitar do fato novo para reagir na corrida eleitoral.

Paul Ryan, o prestigiado republicano eleito sete vezes para o Congresso, disse que essa decisão do FBI deveria ter sido tomada "há muito tempo".

"Confiaram a ela alguns dos segredos mais importantes do nosso país, e ela traiu essa confiança descuidando dessas informações", ele disse.

O uso do email particularonabet tnHillary Clinton quando era Secretáriaonabet tnEstado foi reveladoonabet tnmarço do ano passado pelo jornal New York Times. Na época, ela justificou o ato dizendo que era apenas "conveniência". Depois, porém, ela pediu desculpas aos eleitores por diversas vezes.

Atualmente, as mais recentes pesquisasonabet tnopinião mostram Hillary Clinton quatro pontos à frenteonabet tnTrump.