Atentados diminuíram no mundo, mas cresceram na Europa e América do Norte:cupom estrelabet

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Apesarcupom estrelabetterem crescido, os casos na Europa e na América do Norte são,cupom estrelabetnúmeros absolutos, bem menores que os registradoscupom estrelabetoutras partes globo.
Na Europa, o númerocupom estrelabetatentados saltoucupom estrelabet214 para 321 e na América do Norte,cupom estrelabet34 para 62 ataques.
"É muito cedo para concluir que os ataques terroristas estão movendo do Oriente Médio e da Áfricacupom estrelabetdireção à Europa", avalia o pesquisador Reinoud Leenders, professorcupom estrelabetpolítica internacional e estudos do Oriente Médio no King's College,cupom estrelabetLondres.
"Tem muito menos coberturacupom estrelabetmídiacupom estrelabetrelação aos ataques fora do mundo ocidental, o que dá essa impressão. Na verdade, o númerocupom estrelabetataques no Oriente Médio é tão grande quanto as fatalidades que eles provocam."
Novos métodos

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O professor observa que o ataque realizado na quinta-feiracupom estrelabetNice, na França, revela novos métodoscupom estrelabetação, menos sofisticados e não necessariamente coordenados.
Um franco-tunisiano dirigiu um caminhãocupom estrelabetalta velocidadecupom estrelabetdireção a uma multidão, matando 84 pessoas e ferindo outras dezenas.
O atentado ocorreu à beira-mar, durante a festa da Queda da Bastilha, o mais tradicional feriado francês.
"Ataques como esse não requerem múltiplas pessoas agindo simultaneamente e não dependemcupom estrelabetexplosivos e armas. Um motorista conduzindo um caminhãocupom estrelabetcimacupom estrelabetuma multidão requer menos coordenação e em, princípio, não exige armas", diz Leenders.
O professor afirma ainda que polícia e o serviçocupom estrelabetinteligência franceses têm tentado sufocar os grupos extremistas controlando potenciais fornecedorescupom estrelabetarmamento.
Lobo solitário
Para o especialista, o ataquecupom estrelabetNice não parece ser uma açãocupom estrelabetum único indivíduo, o chamado "lobo solitário" engajado por motivações exclusivamente individuais.
"Autorradicalização acontece, mas dificilmente se materializacupom estrelabetataques individuais com armas porque esses exigem um nível maiorcupom estrelabetcoordenação", opina.
No caso francês, o motorista foi identificado como sendo o franco-tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel. Ele levava armas falsas e não estava registrado como radicalizado pelas forçascupom estrelabetsegurança do país. Ainda assim, o grupo que se autodenomina Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque neste sábado.

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De acordo com números da Global Terrorism Database, os lobos solitários agemcupom estrelabetmaior número no Hemisfério Norte - eles foram responsáveis por 70% dos ataques nos países ocidentaiscupom estrelabet2006 a 2014.
A maioria desses casos não envolveu fundamentalismo islâmico, mas extremismocupom estrelabetdireita, nacionalismo e ações políticas antigoverno.
Ainda segundo a compilaçãocupom estrelabetdados coordenada pela Universidadecupom estrelabetMaryland, 2014 registrou número recordecupom estrelabetmortescupom estrelabetataques nos últimos 15 anos.
De 2000 para 2014, o salto foicupom estrelabet3.329 para 32.685 mortos, um aumentocupom estrelabetquase 900%.
Deslocamento
Desde os anos 1970, a concentração dos atentados tem aumentadocupom estrelabetnúmero ecupom estrelabetnívelcupom estrelabetviolência, mas também se desloca mundo afora.
Naquela década, eram motivados por movimentos separatistascupom estrelabetpaíses como Irlanda do Norte e Espanha, por exemplo.
Nos anos 80, a América Latina concentrou 55% dos casos,cupom estrelabetespecial por causa dos movimentos guerrilheiros na Colômbia, Peru e El Salvador.
No período seguinte, a décadacupom estrelabet1990, houve uma redução significativa no registro anualcupom estrelabetataques. Mas a partircupom estrelabet2000 os casos passaram a aumentar e a ficar cada vez mais violentos e com número elevadocupom estrelabetmortes.
Iraque e Afeganistão lideram númerocupom estrelabetocorrências ecupom estrelabetvítimas.








