Mudanças climáticas: os eventos extremos que provocaram mortes, deslocamentos e prejuízos bilionáriosbrabet atualizado2021:brabet atualizado

A seca do Rio Paraná, que atinge Argentina, Brasil e Paraguai, também é citada no relatório como "outros eventos climáticos extremos", apesarbrabet atualizadonão ter tido seu prejuízo financeiro mensurado. O rio está no seu nível mais baixobrabet atualizado77 anos.

Em muitas regiões mais pobres, inundações e tempestades causaram deslocamentosbrabet atualizadomassabrabet atualizadopessoas e grande sofrimento.

Nem todos os eventos climáticos extremos são causados ou vinculados às mudanças climáticas, embora os cientistas venham investigando essas conexões.

Um importante pesquisador, Friederike Otto, tuitou no início deste ano que cada ondabrabet atualizadocalor que está acontecendo no mundo agora é "tornada mais provável e mais intensa" pelas mudanças climáticas induzidas pelo homem.

Em relação a tempestades e furacões, há evidências crescentesbrabet atualizadoque as mudanças climáticas também está afetando esses fenômenos meteorológicos.

Em agosto, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU publicou a primeira partebrabet atualizadoseu sexto relatóriobrabet atualizadoavaliação.

Em relação aos furacões e ciclones tropicais, os autores disseram ter "grande confiança" sobre as evidênciasbrabet atualizadoque a intensidade desses eventos foi influenciada pela ação humana.

"A proporçãobrabet atualizadociclones tropicais intensos, velocidades médiasbrabet atualizadoventobrabet atualizadociclone tropical e velocidadesbrabet atualizadoventobrabet atualizadopico dos ciclones tropicais mais intensos aumentarábrabet atualizadoescala global com o aumento do aquecimento global", assinalou o estudo.

Apenas algumas semanas após o lançamento desse relatório, o furacão Ida atingiu os Estados Unidos.

Segundo a Christian Aid, foi o evento climático mais destrutivo do anobrabet atualizadotermos financeiros.

O furacão fez com que milharesbrabet atualizadomoradores na Louisiana fossem evacuados.

Essa tempestade trouxe fortes chuvasbrabet atualizadovários Estados e cidades, com Nova York emitindo um alertabrabet atualizadoemergênciabrabet atualizadoinundação pela primeira vez.

Cercabrabet atualizado95 pessoas morreram, com perdas econômicas estimadasbrabet atualizadoUS$ 65 bilhões.

O segundo evento financeiro mais caro foram as inundações generalizadas na Alemanha, França e outros países europeusbrabet atualizadojulho.

A velocidade e a intensidade da água sobrecarregaram as estruturasbrabet atualizadodefesa e 240 pessoas morreram. Os danos registrados forambrabet atualizadocercabrabet atualizadoUS$ 43 bilhões.

No estudo, a maioria dos eventos climáticos da lista ocorreubrabet atualizadopaíses desenvolvidos.

Isso porque é mais fácil estimar as perdas financeiras atravésbrabet atualizadosinistrosbrabet atualizadoseguro, geralmente disponíveisbrabet atualizadopaíses mais ricos, onde as pessoas podem pagar por apólicesbrabet atualizadosuas casas e negócios.

Segundo a seguradora Aon, é provável que 2021 seja a quarta vezbrabet atualizadocinco anos que catástrofes naturais globais custam maisbrabet atualizadoUS$ 100 bilhões.

O relatório também documenta muitos outros eventosbrabet atualizadoque o impacto financeiro é mais difícilbrabet atualizadodeterminar, mas o impacto nas pessoas é significativo.

As inundações no Sudão do Sul deslocaram maisbrabet atualizado800 mil pessoas, enquanto 200 mil tiveram que deixar suas casas para escapar do ciclone Tauktae, que atingiu Índia, Sri Lanka e Ilhas Maldivasbrabet atualizadomaio.

"É um enorme impacto humano", disse a autora do relatório, Katherine Kramer, da Christian Aid.

"Obviamente, perderbrabet atualizadocasa, seu sustento e tudo mais, e não ter os recursos para reconstruir isso é incrivelmente difícil. Por outro lado, se você tiver seguro, pelo menos você tem algum mecanismo para recomeçar."

O relatório destaca a necessidadebrabet atualizadomaiores esforços na redução das emissõesbrabet atualizadodióxidobrabet atualizadocarbonobrabet atualizadomodo a minimizar os impactos futuros relacionados ao clima.

Também pede a diplomatas especializadosbrabet atualizadonegociações sobre o clima que ajudem países mais pobres que sofrem enormes perdas econômicas.

Nas negociações climáticas globais da Cúpula do Clima da ONUbrabet atualizadoGlasgow (COP26), na Escócia, essa questãobrabet atualizadofinanciamento para perdas e danos causados por eventos relacionados ao clima gerou grande desacordo entre os países.

As naçõesbrabet atualizadodesenvolvimento queriam dinheiro — os mais ricos disseram que mais diálogos são necessários.

"Embora tenha sido bom ver a questão das perdas e danos se tornar um grande problema na COP26, foi extremamente decepcionante terminá-la sem um fundo criado para realmente ajudar as pessoas que estão sofrendo perdas permanentes devido às mudanças climáticas ', disse Nushrat Chowdhury,conselheirobrabet atualizadojustiça climática da Christian Aidbrabet atualizadoBangladesh.

"Criar esse fundo deve ser uma prioridade globalbrabet atualizado2022."

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