Coronavírus: a temida 'doença X' antecipada pela OMS há dois anos e ignorada pelo mundo:como indicar o esporte da sorte

Hoje, dois anos depois, diante dos maiscomo indicar o esporte da sorte2 milhõescomo indicar o esporte da sortecasoscomo indicar o esporte da sortecovid-19 no mundo, a questão é: estamos diante da doença X que a OMS antecipou?

"Sim, definitivamente", diz Josie Golding, chefecomo indicar o esporte da sorteepidemiologia da organizaçãocomo indicar o esporte da sortepesquisa Wellcome Trust, do Reino Unido.

"A doença X era um conceito que representava algo inesperado e desconhecido. Agora que vimos como os casoscomo indicar o esporte da sortecovid-19 têm aumentado constantemente e depoiscomo indicar o esporte da sorteidentificá-la e pesquisá-la para ver do que se tratava, acho que é a doença X."

Diagnóstico e tratamento limitados

Na reunião da OMS, os especialistas debateram e votaram quais doenças deveriam ser incluídas na relaçãocomo indicar o esporte da sorteprioridade.

"Havia uma sériecomo indicar o esporte da sortecandidatos, patógenos considerados importantes, e começamos com uma longa lista", afirma Alfonso Rodríguez-Morales, vice-presidente da Associação Colombianacomo indicar o esporte da sorteDoenças Infecciosas, que fez parte do comitê da OMS.

"Mas, no final, o grupo definiu uma pequena lista na qual decidiu-se incluir a doença X."

Rodríguez-Morales concorda com Golding, dizendo não ter dúvidascomo indicar o esporte da sorteque "o Sars-Cov-2 e a covid-19 atendem os critérios da doença X".

Esses critérios previam que "seria gerada uma situaçãocomo indicar o esporte da sortepandemia para a qual temos limitações no diagnóstico ecomo indicar o esporte da sorteintervenções".

Preparação

O objetivo da lista da OMS era fazer com que o mundo ficassecomo indicar o esporte da sortealerta para o surgimento desta doença. Mas, se essa possibilidade foi antecipada há dois anos, por que não nos preparamos para isso?

"A inclusão da doença X na lista influenciou empresas na produçãocomo indicar o esporte da sortevacinas e tratamentos, com abordagens mais inclusivas e programas para investigar animais e os diferentes vírus e patógenos presentes neles", diz Golding.

"Mas é claro que sempre podemos olhar para trás e dizer que poderíamos ter feito mais para financiar esforçoscomo indicar o esporte da sortepreparaçãocomo indicar o esporte da sortetodo o mundo, incluindo maneirascomo indicar o esporte da sorteidentificar os patógenos que poderiam surgir."

Faltacomo indicar o esporte da sorteimaginação

De fato, os especialistas concordam que,como indicar o esporte da sortegeral, a resposta do mundo à pandemia foi inadequada. Rodríguez-Morales diz que não se acreditava que a "doença X" pudesse realmente emergir na escala dessa pandemia.

"Infelizmente, até que uma pandemia esteja instalada, muitas pessoas realmente não acreditam na gravidade que ela pode ter."

Isso, diz o especialista, já foi visto no passado com as epidemiascomo indicar o esporte da sortechicungunhacomo indicar o esporte da sorte2013 e zikacomo indicar o esporte da sorte2015, quando apareceram no continente americano.

"Muitas autoridades e profissionaiscomo indicar o esporte da sortesaúde não deram importância à chicungunha. Pensava-se que, como na África não foram vistas grandes consequências deste vírus, também seria assim na América", diz Rodríguez-Morales.

"Mas não sabemos todas as implicações que a evoluçãocomo indicar o esporte da sorteum vírus pode ter na interação com populações biologicamente diferentes daquelas que ele já havia afetado."

Na resposta à covid-19, houve muitos acertos, diz Golding. "Foi detectado e reconhecido rapidamente (em novembro) que algo diferente estava acontecendo nos hospitais da China com o surtocomo indicar o esporte da sorteuma pneumonia viral desconhecida", afirma a epidemiologista.

"Então,como indicar o esporte da sortejaneiro, o genoma do vírus também foi rapidamente sequenciado pela China e compartilhado com o mundo."

Golding diz, no entanto, que também houve erros, como nos testescomo indicar o esporte da sortediagnóstico. "Percebemos que é preciso tempo para fazer um teste confiável e, embora houvesse centroscomo indicar o esporte da sortetodo o mundo que se saíram muito bem, vimos que houve uma grande lacuna aí. Quando olharmos para trás, diremos que poderíamos estar mais bem preparados para o diagnóstico."

Tratamentos e vacinas

Também faltam tratamentos e vacinas para a pandemiacomo indicar o esporte da sortecovid-19. "Neste ponto, ainda estamos limitados, porque ainda não conseguimos uma forma significativacomo indicar o esporte da sorteresponder terapeuticamente à doença", diz Rodríguez-Morales.

"Sem dúvida, houve deficiências nas últimas décadas, porque a pesquisa médica para doenças emergentes não foi suficientemente financiada."

E, à medida que o mundo enfrenta a covid-19, os cientistas já alertam que essa não será a última pandemia e que precisamos aprender a lidar melhor com estes eventos.

"Temos as ferramentas, mas não temos recursos financeiros para implementá-las", diz Rodríguez-Morales.

Segundo os especialistas, seria necessário investir muito maiscomo indicar o esporte da sortepesquisas sobre doenças emergentes. "Temoscomo indicar o esporte da sorteinvestigar mais o que acontece na interação entre animais e seres humanos, do pontocomo indicar o esporte da sortevista biológico e da presençacomo indicar o esporte da sorteagentes infecciosos nessas populações", afirma Rodríguez-Morales.

"Se tivéssemos investido mais nisso, medidas mais racionais e inteligentes poderiam ter sido tomadas para conter essa epidemia, sem dúvida."

Golding concorda: "Não podemos mais pensar que uma pandemia como acomo indicar o esporte da sortecovid-19 é algo que só ocorrecomo indicar o esporte da sorteterras distantes. É algo que pode acontecercomo indicar o esporte da sortequalquer lugar do mundo, e precisamos estar melhor preparados para isso".

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