O que é a geração alfa, a 1ª a ser 100% digital:betspin

Desta forma, diz Joe Nellis, professor da escolabetspinnegócios Cranfield, no Reino Unido, a geração alfa é formada pelas "crianças nascidas desde 2010, o anobetspinque a Apple lançou o iPad".

Como são definidas as gerações

Depois dos chamados baby boomers, nascidos entre 1946 e 1964, veio a geração X, nascida entre 1965 e 1979. Estas pessoas cresceram ouvindo falarbetspinaparelhos eletrônicos, mas a tecnologia ainda era algo distantebetspinseu cotidiano.

Foi a vez então da geração Y, formada pelos chamados millennials, nascidos entre 1980 e 1996 e caracterizados por um maior uso e familiaridade com meiosbetspincomunicação e tecnologias digitais.

Finalmente, veio a geração Z, integrada por pessoas nascidas entre 1997 e 2010 e que usam a internet desde muito jovens e, portanto, se sentem muito confortáveis com a tecnologia e o mundo digital.

Mas nenhuma geração até agora se compara à geração alfa - formada pelos filhos dos millennials - neste aspecto. Ela será a primeira geração para qual muitos aspectos do mundo analógico parecem bem distantesbetspinsua realidade.

Nellis explica que, enquanto as outras gerações ainda aprendem a se adaptar ao mundo digital, as crianças alfa representam a "primeira geração digital".

Quem são os filhos dos 'millennials'

Especialistas estimam que, a cada semana, nascem maisbetspin2,5 milhõesbetspinalfas no mundo. Isso significa que,betspin2025, quando nascerão os últimos integrantes dessa geração, este grupo poderá serbetspinmaisbetspin2 bilhõesbetspinpessoas.

"A grande maioria nascerábetspinpaíses emergentes ebetspindesenvolvimento, e é provável que tenham melhores perspectivas que seus pais e avós à medida que os níveisbetspinvida melhorem nos próximos anos", diz Nellis.

O mundo ao redor dos alfas, começando por seus pais, está constantemente conectado a celulares e à internet. A tecnologia é uma extensãobetspinsua formabetspinconhecer o mundo.

"Os alfas são criadosbetspinfamíliasbetspinque os papéis parentais tradicionais estão mais distribuídos do que décadas atrás. As tarefas são compartilhadas como nunca antes, e há um cuidado com o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal comobetspinnenhuma geração anterior", diz Balaguer.

O futuro que lhes espera

Os alfas viverão melhor do que seus pais? Nellis acredita que sim: "Não sóbetspintermosbetspinrenda, mas tambémbetspinqualidadebetspinvida. Terão mais opções, mais oportunidadesbetspineducação, haverá um cuidado maior com o outro".

Balaguer não enxerga exatamente desta forma. "Será uma geração que receberá mais cuidados do que as anteriores, terá uma presença paterna maior, mas a tecnologia será onipresentebetspinsuas vidas ebetspinseus pais, o que, claramente, será um fator limitante na disponibilidade emocional e na qualidade do cuidado parentais."

O psicólogo acrescenta que serão crianças que terão menos interações pessoais por meiobetspinhistórias narrativas e menor intercâmbiobetspinlinguagem, o que provocará mais problemasbetspinintercomunicação oral do que há uma década, assim como maior incidênciabetspintranstornos oftamológicos ebetspindéficitbetspinatenção, causados pelo longo tempo dispendidobetspinfrente à telabetspinum monitor.

E, sebetspincaracterística principal é seu domínio do mundo digital, eles enfrentarão problemas ao terbetspinlidar com uma situação análogica?

"O mundo analógico está cada vez menos presentebetspinnossas vidas. Apesarbetspinos pais quererem 'mais lama e menos tela' para seus filhos, ao mesmo tempo passam muitas horas do dia com seus smartphones e modelam seus filhos a partir dos exemplos que dão", diz Balaguer.

"Hoje, a geração alfa tem muitos diálogos por gruposbetspinWhatsApp, mas tem mais acidentes domésticos que a geração anterior, por isso muitos falambetspinuma geraçãobetspinpais distraídos, olhando mais para suas telas do que para seus bebês ou monitorando seus bebês atravésbetspintelas."

Para Nellis, o meio ambiente será uma grande preocupação para esta nova geração, masbetspinincompetência analógica importará bem pouco. "Não acho que haverá problema algum, porque as situações analógicas serão uma minoria."

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