A históriaaposteaposte em jogos de futeboljogos de futeboltrês vítimasaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolabusos na infância que encontraram alento na arte:aposte em jogos de futebol

Crédito, Tom Maddick/SWNS
"Não havia carpete ali, só piso", ela descreve o lugar. "As lâmpadas eram frequentemente quebradas, e não tinha nada na cozinha. Era vazia. No andaraposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolcima só havia uma cama, sem lençóis. Não era um lar."
Ela tinha 15 anos quando começou a ser cortejada por um homemaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebol23 anos e conta que não percebeu o perigo.
"Achava que era apenas um homem mais velho me dando atenção, e acho que me sentia bem com aquilo", relata. "Ele me comprava coisas - cigarro, álcool - e me deu um bracelete que dizia ser importante para ele."
Ele a incentivava a beber e,aposte em jogos de futebolseguida, partia para o sexo. Se Jemma resistisse, ele não partia para a violência, mas "fazia comentários sarcásticos e ficava meio maldoso".
Jemma conta que tudo o que ela testemunhou naquela casa, incluindo o abusoaposteaposte em jogos de futeboljogos de futeboloutras jovens como ela, "provavelmente carregará por um bom tempo".
O abuso só parou quando a mãeaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolJemma descobriu o que estava acontecendo e avisou a polícia.

Crédito, Tom Maddick/SWNS
O abusador confessou e foi sentenciado a cinco anosaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolprisão por ter realizado sexo com uma menoraposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolidade e também por pornografia. À época do julgamento, Jemma obteve um A* (equivalente a um dez)aposte em jogos de futebolartes no exame nacional que avalia os estudantes britânicos. Hoje, aos 24 anos, ela acabaaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolconcluir um mestrado na área têxtil.
Foi na universidade que ela começou a se interessar por esse material e pela arte aborígene, que usa símbolos para contar histórias e para alertar pessoas.
Para seu projetoaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolmestrado, ela decidiu usar o simbolismo para contar a própria história e advertir outros a respeito do abuso infantil. Ela descreve a arte como uma "terapia".
Umaaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolsuas peças é uma almofada com coisas que costumava ouviraposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolseu abusador e frases relacionadas àaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolprópria experiência.
"Todos os meus desenhos são claros e coloridos, porque quero que todos possam discutir o abuso sexual infantil abertamente, sem que seja um tópico a ser evitado", explica.

Crédito, Tom Maddick/SWNS
Jemma casou-se, teve filhos e diz estaraposte em jogos de futebolpaz com seu passado, embora ainda se pergunte: "por que isso aconteceu comigo?".
Há muitos falsos estereótipos, diz ela, sobre o processoaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolabuso e as próprias vítimas. E mesmo sendo uma boa aluna e tendo vindoaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolum lar feliz e estável, acabou sendo vítimaaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolum predador.

Ruby
Ela foi violentada pela primeira vez aos cinco anosaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolidade. Aos 10, era estuprada regularmente. Aos 13, engravidou.

Crédito, Phil Coomes/BBC
"Foi muito difícil. Eu nem sabia direito o que era sexo", conta Ruby, que hoje tem 62 anos e moraaposte em jogos de futebolLondres.
"Ele (o abusador) vinha fazendo aquilo comigo havia um tempo, e eu não entendia o que aquilo significava. E daí comecei a perceber, por volta dos 11 anos, talvez nas aulasaposteaposte em jogos de futeboljogos de futeboleducação sexual, que era daquele jeito que se fazia um bebê. Fui à biblioteca ler a respeito do sistema reprodutivo. E fiquei meio horrorizada quando entendi que era aquela a formaaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolengravidar. Quando minha menstruação parou, somei com o que havia lido."
Ruby procurou atendimento médico e realizou um aborto.
Sobreaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolhistóriaaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolabuso, ela diz que se sentia "absolutamente sem poder" e, olhando para trás, acha que se desassociavaaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolseu próprio corpo quando estava sendo abusada.

Crédito, Phil Coomes/BBC
Mas o impacto daquilo permaneceu naaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolvida mesmo anos depoisaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolos abusos acabarem.
"Eu fiquei muito tempo sozinha, muito vulnerável", conta. "Era basicamente uma sem-teto, viviaaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolsofáaposte em jogos de futebolsofá. Estava acostumada à violência, e continuava a me colocaraposte em jogos de futebolsituaçõesaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolrisco. Às vezes me pergunto como consegui sobreviver."
Sem se sentir capazaposteaposte em jogos de futeboljogos de futeboltomar decisões por conta própria, ela diz que se sentia "exaurida" a cada relacionamento com homens.
Sua jornada rumo à recuperação foi longa, a pontoaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolsó ter encontrado a terapia adequada cinco anos atrás, portanto décadas após os abusos terem começado.
Ruby havia sido uma boa aluna, com inclinação para redações, então buscou na escrita aaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolcura.
"Queria escrever a minha história desde meus 20 e poucos anos", conta. "Sempre me sentiaposte em jogos de futebolchoque pelo que me aconteceu e continuoaposte em jogos de futebolchoque, maisaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolcinco décadas depois. E acho que (o abuso infantil) é algo que precisa ser trazido à luz na sociedade, para que se diga: 'você acha que estáaposte em jogos de futeboluma sociedade civilizada? Isto é não-civilizado'."
Em 2006, ela começou a escrever um livro e acabou se dedicando à poesia. Algunsaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolseus poemas foram publicadosaposte em jogos de futebolantologias, e ela frequenta oficinas mensaisaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolpoesias.
Por que escrever? "É catártico. É para colocar tudo para fora. E é libertador, principalmente por eu ter tido que suprimir tanto. E tem algo (bom)aposte em jogos de futebolcolocar tudo no papel. (O abuso) nunca te deixa, mas seu fardo fica mais leve."
Além disso, agrega, "quero ser parteaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolum movimento, uma energia, uma organização que ajude a reduzir ou a interromper o abuso sexual infantil. E isso não vai acabar se for mantido como segredo."

Crédito, Ruby
Ruby diz que foi um processo "agridoce" ter descoberto, já como adulta, que o abuso sexual infantil é mais comum do que ela imaginava.
"De um lado é horrível. De outro, como vítima, você não se sente tão sozinha."
Patrick
O monólogo Groomed (Aliciado,aposte em jogos de futeboltradução livre),aposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolPatrick Sandford, conta a históriaaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolseu autor, que foi abusado sexualmente por um professor aos nove anosaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolidade, nos anos 1960.
Aos 66 anos, Patrick lembra como o ritual do abuso se desenrolava.
"Eu era obrigado a ficar atrásaposteaposte em jogos de futeboljogos de futeboluma mesa, dianteaposteaposte em jogos de futeboljogos de futeboltoda a sala, e ler (para os demais alunos)", conta. "Enquanto eu lia, ele (professor) colocavaaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolmão direita dentro da minha calça e brincava com meus genitais."

Era uma experiência "vergonhosa e terrível para uma criançaaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolnove anos", diz. "Ele dizia que eu era muito esperto, que eu lia muito bem e que fariaaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolmim o melhor da turma."
O abuso acabou quando Patrick foi "trocado" por uma criança mais nova. E esse processo também foi difícil. "Sabia que não era mais o aluno preferido dele. Foi devastador. Acho que,aposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolmuitas formas, foi tão catastrófico psicologicamente quanto o próprio abuso. Fez com que eu me sentisse sem valor algum. O que eu havia feitoaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolerrado? Eu me sentia horrendo e feio."
Durante 15 anos, Patrick não deixou que ninguém encostasse nele, exceto por apertosaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolmão ou beijos na bochecha.
"Eu fiquei completamente reprimido sexualmente. Me sentia horrendo. Tinha uma terrível dismorfia corporal. Costumava levar comigo um jornal, para poder esconder meu rosto."
Sua recuperação começou quando ele passou a trabalhar profissionalmente no teatro - uma espécieaposteaposte em jogos de futeboljogos de futeboltábuaaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolsalvação que lhe deu "motivo para viver".
Ele passou por terapia e começou a escrever a peça Groomed como um "exercício catártico".

"Li a peça para meu terapeutaaposte em jogos de futeboluma pequena sala e ele respondeu, 'você tem que interpretá-la'. Apresentei-a a três amigos e depois ao meu agente. As pessoas me diziam que eu precisava fazê-la (ao público). Não queria ser autoindulgente, porque é tão fácil escrever sobre a tristeza - todos temos desafios e tristezas."
Mas Patrick encarou e desafio e hoje realiza a peça interpretando não apenas seu próprio papel, mas o do professor.
"Não queria que fosse algo preto e branco - o homem que me abusou como o cara mau e eu como o bonzinho inocente. Acho que é mais complexo do que isso. Fazer a peça é catártico mas também um turbilhão. Parece ser como abrir uma ferida e limpá-la, masaposte em jogos de futebolúltima instância ter essas conversas é um processo bastante curativo. De repente, você vê aaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolexperiência sendo acreditada por outras pessoas. É adorável conseguir ser ouvido."

Como a arte e a criatividade podem ajudar?
A dra. Rebekah Eglinton é a psicóloga-chefe da Investigação Independente sobre Abuso Sexual Infantilaposte em jogos de futebolcurso no Reino Unido. Ela explica como colocar a criatividadeaposte em jogos de futeboluso pode ajudar vítimasaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolabuso na infância.
"O que é realmente importante é o uso do simbolismo", diz ela. "Às vezes é muito difícil falar diretamente sobre 'mim' e sobre as coisas que parecem avassaladoras. Mas se eu consigo contar uma história pelo meio da poesia, por exemplo, conto o que me aconteceu indiretamente. É mais fácilaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolse comunicar. É como a história do (guerreiro mitológico grego) Perseu matando a Medusa (ela era tão terrível que quem olhasse para ela se transformavaaposte em jogos de futebolpedra. Perseu a matou com um escudo, olhando para seu reflexo). Se você vê Medusa como o trauma, olhar diretamente para ela pode ser avassalador, porque o trauma é terrível. Mas se você olhar para ele indiretamente, fala o que até então era inominável."
Eglinton ressalta, porém, que o acompanhamento psicológicoaposte em jogos de futebolcasosaposteaposte em jogos de futeboljogos de futebolabusos deve levaraposte em jogos de futebolconta aspectos individuais das vítimas. "A recuperação e a jornada do trauma ao bem-estar - qualquer que ela seja - é totalmente individual."

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