O que as pesquisas espaciais revelam sobre nutrição e vitaminas para a vida cotidiana na Terra:casas de apostas que da bonus no cadastro

Astronauta Peggy Whitson sorrindo logo após o pouso na Terra

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Esforços para melhorar a nutriçãocasas de apostas que da bonus no cadastroastronautas e compreender seus efeitos também beneficiam quem fica na terra, dizem especialistas

Pode parecer exagerado despender tanto esforço na nutriçãocasas de apostas que da bonus no cadastroum punhadocasas de apostas que da bonus no cadastrogente que se aventura no espaço.

Mas, como acontece com a maioria das pesquisas espaciais, qualquer avanço que eles consigam tem implicações claras para quem fica na Terra.

Problemascasas de apostas que da bonus no cadastrovisão e fertilidade: qual é a relação?

Alguns astronautas estão retornando do espaço com problemascasas de apostas que da bonus no cadastrovisão.

Isso inclui consequências na partecasas de apostas que da bonus no cadastrotrás dos olhos, como inchaço do nervo óptico.

Em outras palavras: alguns deles deixaram o planeta com a visão perfeita, mas voltaram para casa precisandocasas de apostas que da bonus no cadastroóculos.

Os efeitos da microgravidade no sistema circulatório já foram considerados culpados também por mudanças no fluido corporal e aumento da pressão sobre o cérebro.

Espaço

Crédito, NASA

Legenda da foto, Astronautas que vivem na Estação Espacial Internacional precisam lidar com problemas específicos ligados à faltacasas de apostas que da bonus no cadastrogravidade

Mas essas teorias não explicam por que apenascasas de apostas que da bonus no cadastro30% a 40% dos astronautas desenvolvem problemas nos olhos. Poderia haver outra razão por trás disso?

Nossa teoria écasas de apostas que da bonus no cadastroque diferenças genéticas podem afetar o funcionamento dos vasos sanguíneos.

Quando combinado com um fator desencadeante durante o voo espacial - como mudanças no fluido corporal - isso causa mais vazamentos nos vasos sanguíneos dentro ou ao redor do olho.

Isso faz com que a pressão aumente, levando a problemas oculares.

Membros da tripulação afetados demonstraram ter concentrações significativamente maiorescasas de apostas que da bonus no cadastrouma substância química chamada homocisteína, não só durante e após o voo, mas também antes dele.

A homocisteína é partecasas de apostas que da bonus no cadastrouma via bioquímica que existecasas de apostas que da bonus no cadastropraticamente todas as células do corpo e requer muitos tipos diferentescasas de apostas que da bonus no cadastrovitamina B para funcionar.

Astronautas que relatam problemas oculares podem precisarcasas de apostas que da bonus no cadastrouma dose maior dessas vitaminas B do que outros, devido àcasas de apostas que da bonus no cadastrocomposição genética.

Astronauta Karen Nyberg fazendo examecasas de apostas que da bonus no cadastrovista

Crédito, NASA

Legenda da foto, Problemascasas de apostas que da bonus no cadastrovisão têm sido identificadoscasas de apostas que da bonus no cadastroalguns astronautas e podem requerer doses maiorescasas de apostas que da bonus no cadastrovitaminas B

Um elemento intrigante desta pesquisa é que mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) - um distúrbio endocrinológico caracterizado, por exemplo, pelo aumento da produçãocasas de apostas que da bonus no cadastrohormônios masculinos e ciclos menstruais irregulares - também tendem a ter concentrações acima da médiacasas de apostas que da bonus no cadastrohomocisteína e problemas circulatórios semelhantes aos detectadoscasas de apostas que da bonus no cadastroastronautas homens com problemas nos olhos.

A SOP afeta o funcionamento dos ovários. É a principal causacasas de apostas que da bonus no cadastroproblemascasas de apostas que da bonus no cadastrofertilidade e acredita-se que atinja até 20% das mulheres.

Esta condição não é bem compreendida e atualmente não há cura. Mas é possível que, ao compartilharem uma química sanguínea parecida, mulheres com SOP também possam se beneficiar com suplementoscasas de apostas que da bonus no cadastrovitamina B.

Ainda não há provas concretas, mas a Nasa e médicos da Mayo Clinic,casas de apostas que da bonus no cadastroMinnesota, estão fazendo estudos para investigar a potencial relação que existe.

Esta pesquisa tem o potencial não apenascasas de apostas que da bonus no cadastroresolver um dos principais riscos à saúde nas missões espaciais, mas tambémcasas de apostas que da bonus no cadastroentender melhor uma síndrome que afeta milhõescasas de apostas que da bonus no cadastropessoas.

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Estudar o espaço. Da cama

Estudoscasas de apostas que da bonus no cadastronutriçãocasas de apostas que da bonus no cadastroastronautas nos ajudam a entender como os humanos podem se adaptar a um voo espacial mais longo - e como podemos melhorar nossas vidas na Terra.

Pesquisas no espaço geralmente têmcasas de apostas que da bonus no cadastroser feitas com recursos limitados e enfrentar os desafios da faltacasas de apostas que da bonus no cadastrogravidade, ou da chamada "microgravidade".

Às vezes, estudos relacionados à Terra são feitos ​​com indivíduos saudáveis ​​que ficamcasas de apostas que da bonus no cadastrorepouso por semanas ou mesescasas de apostas que da bonus no cadastrouma posiçãocasas de apostas que da bonus no cadastroinclinação.

Isso recria os efeitos da microgravidade e permite o monitoramento da perda óssea e muscular, entre outras mudanças.

Dois homens deitadoscasas de apostas que da bonus no cadastrocamas durante realizaçãocasas de apostas que da bonus no cadastroestudo científico

Crédito, NASA

Legenda da foto, Estudos relacionados à Terra às vezes são feitos ​​com indivíduos saudáveis ​​que ficamcasas de apostas que da bonus no cadastrorepouso por semanas ou meses
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Deficiênciacasas de apostas que da bonus no cadastroluz solar

Nossa pele cria vitamina D quando é exposta à luz solar. Ela é necessária para manter ossos, dentes e músculos saudáveis.

Os astronautas não recebem quantidade suficientecasas de apostas que da bonus no cadastrovitamina D durante as missões espaciais, pois são protegidos da exposição solar e são incapazescasas de apostas que da bonus no cadastroobter o bastante dessa vitamina a partir do que comem.

Para estudar os efeitos da deficiênciacasas de apostas que da bonus no cadastroluz solar, trabalhamos com equipes "hibernadas" no centrocasas de apostas que da bonus no cadastropesquisa científica McMurdo na Antártida, onde o sol fica seis meses sem aparecer.

Antártida

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Legenda da foto, Estudos feitos com equipes na Antártida têm ajudado a compreender os efeitos da deficiênciacasas de apostas que da bonus no cadastroluz solar para os seres humanos

Nesse centro, conduzimos experimentos para identificar se tomar suplementoscasas de apostas que da bonus no cadastrovitamina D seria um substituto adequado para a luz solar.

O estudo inicial descobriu que pequenos suplementos ajudavam a aumentar os níveiscasas de apostas que da bonus no cadastrovitamina D, mas que uma dose maior não trazia muito benefício adicional.

Quando a Academia Nacionalcasas de apostas que da bonus no cadastroMedicina dos EUA aumentou as exigênciascasas de apostas que da bonus no cadastrovitamina D para os americanos, este estudo e muitos outros serviram como base para essa decisão.

Nós também descobrimos que a resposta aos suplementos foi afetada pelo peso corporal, ou Índicecasas de apostas que da bonus no cadastroMassa Corporal (IMC). Quanto maior o IMC, menos eficazes são os suplementoscasas de apostas que da bonus no cadastrovitamina D.

Isso faz sentido, porque a gordura prende a vitamina D e impede que ela permaneça no sangue.

Imagem mostra equipe do centrocasas de apostas que da bonus no cadastropesquisa científica McMurdo, na Antártida

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Legenda da foto, Experimentos buscam identificar se suplementoscasas de apostas que da bonus no cadastrovitamina D seriam substitutos adequados para a luz solar

Em nosso segundo estudo, analisamos a função e o estresse do sistema imunológico, que são preocupações tanto para os astronautas quanto para as tripulações que passam o inverno na Antártida.

Descobrimos que esses fatores pareciam interagir uns com os outros. As pessoas que apresentavam sinais químicoscasas de apostas que da bonus no cadastroestresse e tinham baixos níveiscasas de apostas que da bonus no cadastrovitamina D eram mais propensas a achar difícil bloquear vírus como o da herpes labial que estavam adormecidoscasas de apostas que da bonus no cadastroseus organismos.

O segredo para ossos fortes

A perda óssea tem sido uma das maiores preocupações dos viajantes espaciais. Os astronautas tendem a perder cercacasas de apostas que da bonus no cadastro1%casas de apostas que da bonus no cadastrosua massa óssea ao mês - a quantidade que os portadorescasas de apostas que da bonus no cadastroosteoporose perdemcasas de apostas que da bonus no cadastroum ano.

A perda ocorre porque o corpo não coloca a gravidade sobre os ossos, e "decide" que você pode viver com um esqueleto menor. Em média, leva anos para a massa óssea se recuperar após uma missão.

Após anoscasas de apostas que da bonus no cadastrotentativa e erro, descobriu-se que várias mudanças específicas na dieta têm efeito positivo na saúde óssea.

Astronautas na expedição 50, uma expedição humanacasas de apostas que da bonus no cadastrolonga duração na Estação Espacial Internacional

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Legenda da foto, Astronautas fazem refeição durante expedição: Mudanças específicas na dieta têm efeito positivo na saúde óssea

Os astronautas que tiveram maior ingestãocasas de apostas que da bonus no cadastropeixes como salmão e cavala perderam menos ossocasas de apostas que da bonus no cadastroórbita. Também descobrimos que as dietas com mais frutas, legumes e verduras eram benéficas para a resistência óssea.

Por outro lado, grandes ingestõescasas de apostas que da bonus no cadastroferro e sódio serviram para acelerar a perda óssea.

Evidências subsequentes mostraram que os astronautas que comiam bem tinham vitamina D suficiente e se exercitavam intensamente não sofriam perda óssea durante uma missão espacialcasas de apostas que da bonus no cadastroseis meses.

Esta foi a primeira vezcasas de apostas que da bonus no cadastro50 anoscasas de apostas que da bonus no cadastrovoo espacial humano que os tripulantes conseguiram mantercasas de apostas que da bonus no cadastrodensidade óssea com nada alémcasas de apostas que da bonus no cadastrodieta e exercícios.

Essas descobertas também têm implicações diretas para literalmente todos na Terra, onde as mesmas mudanças na dieta podem ajudar a manter nossos ossos saudáveis.

Astronauta tentando comer cenouras enquanto flutuam no espaço

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Legenda da foto, Astronauta e cenouras no espaço: Estudos sobre a nutrição podem fornecer a chave para missões mais longas e distantes

Preparando o caminho

Ao nos aproximarmos da sexta década da viagem espacial humana, estamos ainda no início das incursões da humanidade no espaço. Os riscos associados à saúde são significativos e a nutrição pode fornecer a chave para missões mais longas e distantes a outros planetas, como Marte.

Precisamos ousar e expandir nosso conhecimentocasas de apostas que da bonus no cadastronutrição do século 21, unindo equipes médicas e científicas para possibilitar futuras explorações, beneficiando simultaneamente a humanidade.

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Sobre este artigo

* Este artigo foi encomendado pela BBC a especialistas que trabalham para uma organização externa. O Dr. Scott M Smith e a Dra. Sara R Zwart estão à frente do Laboratóriocasas de apostas que da bonus no cadastroBioquímica Nutricional no Centro Espacial Johnson da Nasacasas de apostas que da bonus no cadastroHouston, Texas. O Dr. Smith é palestrante na conferência Wellcome / OMS "Transforming Nutrition Science for Better Health" (Transformando a Ciência Nutricional para uma elhor Saúde,casas de apostas que da bonus no cadastrotradução literal), que ocorre até o dia 17.

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Editado por Eleanor Lawrie