Covid: Brasil corre riscof12bet apostanova onda silenciosa com variante ômicron e testes escassos?:f12bet aposta

Profissional da saúde coloca swab nasalf12bet apostahomem

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Os dados sobre a testagem da covid no Brasil estão muito desatualizados, avaliam especialistas

Cota não é o único a levantar essa preocupação: ao longo das últimas semanas, diversos especialistas que acompanham a situação da covid-19 no Brasil fizeram uma sérief12bet apostacríticas a respeito da disponibilidadef12bet apostadados capazesf12bet apostarefletir o que realmente está acontecendo por aqui.

O temor deles é que, a exemplo do que ocorre agoraf12bet apostavárias partes do mundo, como Reino Unido, França e Estados Unidos, a ômicron esteja se espalhandof12bet apostaforma silenciosa e acelerada pelo país, impulsionada pela maior capacidadef12bet apostatransmissão dessa variante e pelas aglomerações e festasf12bet apostafinal ef12bet apostainíciof12bet apostaano.

A principal dificuldade para ver esse aumento claramente, dizem eles, é o fatof12bet apostaque o Brasil nunca teve uma política públicaf12bet apostatestagem, isolamentof12bet apostacasos positivos e rastreamentof12bet apostacontatos.

Oportunidade desperdiçada

Desde marçof12bet aposta2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) bate na teclaf12bet apostaque testar, isolar e rastrear são atitudes primordiais para lidar com a covid-19.

Num discurso realizadof12bet aposta16f12bet apostamarço daquele ano, o biólogo etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da entidade, classificou essas três ações como "a espinha dorsal da resposta à pandemia".

"A forma mais eficazf12bet apostaprevenir infecções e salvar vidas é quebrar as cadeiasf12bet apostatransmissão. Para fazer isso, é preciso testar e isolar", declarou.

"Você não pode combater um incêndio com os olhos vendados. E não podemos parar esta pandemia se não soubermos quem está infectado."

"Temos uma mensagem muito simples para todos os países: teste, teste e teste", orientou Ghebreyesus.

A recomendação foi seguida à risca pelos países mais bem-sucedidos no controle do vírus: Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul e partes da Europa são alguns exemplosf12bet apostalocais que conseguiram lançar um programaf12bet apostatestagem para detectar o aumentof12bet apostacasos positivos e agir rapidamente, antes que a situação saísse do controle.

A bióloga e divulgadora científica Tabata Bohlen, que morouf12bet apostadois países europeus nos últimos meses, relata como é fácil ter acesso aos exames por lá.

"Na Alemanha, até o finalf12bet apostasetembro, era possível realizar testes gratuitamentef12bet apostacabines espalhadas na cidade. Eles eram feitos por profissionais e nós recebíamos uma mensagemf12bet apostatexto com o resultado", conta.

"Além disso, você encontra testes para comprarf12bet apostasupermercados e farmácias, com preços que vãof12bet aposta1 a 5 euros [6 a 30 reais]."

Esses autotestes, que são comprados por um valor baixo e podem ser feitosf12bet apostacasa, sequer estão disponíveis ou regulamentados no Brasil.

Caixaf12bet apostatestef12bet apostaantígeno para diagnosticar a covid

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Os testesf12bet apostaantígeno estão disponíveis por um valor bem baixof12bet apostavários países no mundo. No Brasil, eles ainda não foram aprovados

"Na Áustria, pelo que vi até agora na cidadef12bet apostaViena, as pessoas conseguiam retirar sete testes por semana para fazerf12bet apostacasa nas farmácias por semana e o valor era descontado do planof12bet apostasaúde. Em alguns casos, era necessário enviar um vídeo do momento da testagem, para garantir que a coleta foi feitaf12bet apostaforma apropriada."

"Também há centrosf12bet apostatestagem caso você não queira fazer por conta própria", completa.

Na contramão desses lugares, o nosso país nunca teve uma políticaf12bet apostatestagem da covid bem definida,f12bet apostaacordo com especialistas ouvidos pela BBC News Brasil.

"Se tem um quesito que o Brasil realmente falhou e continua a falhar nesta pandemia é na testagem. Nunca houve uma disponibilidadef12bet apostaexames ou uma mensagem claraf12bet apostaquando, como e quem deve ser testado", analisa Lorena Guadalupe Barberia, professora do Departamentof12bet apostaCiências Políticas da Universidadef12bet apostaSão Paulo e integrante do Observatório Covid-19 BR.

"E não basta disponibilizar os kitsf12bet apostaexames: o governo deveria ter um programa amplo e coerente. Era preciso deixar claro o que fazer se o resultado fosse positivo, como se isolar adequadamente, alémf12bet apostaavisar as pessoas com quem você teve contato nos últimos dias para que elas também fossem testadas", complementa.

O enfermeiro e epidemiologista Laio Magno, professor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), entende que o país tinha tudo para ser um exemplo mundial na testagem da covid, mas perdeu essa oportunidade.

"Poderíamos ter aproveitado nossa imensa redef12bet apostaatenção básicaf12bet apostasaúde. Nós temos equipesf12bet apostasaúde da família, médicos, enfermeiros, agentes comunitários e outros profissionais que estão espalhados por todo o país e fazem esse elo do Sistema Únicof12bet apostaSaúde com as comunidades", avalia o especialista, que também integra a Comissãof12bet apostaEpidemiologia da Associação Brasileiraf12bet apostaSaúde Coletiva (Abrasco).

"Imagina se essa rede inteira pudesse fazer teste rápidof12bet apostacovid e tivesse integrada à vigilância epidemiológica? Quase nenhum país do mundo tem uma estrutura dessas."

"A nossa atenção primária é exemplo e está diretamente relacionada com a diminuição da mortalidade infantil, alémf12bet apostajá ter experiência na testagemf12bet apostaoutras doenças, como infecção por HIV, sífilis e hepatites B e C", conclui.

Profissionaisf12bet apostasaúde conversar com um homem

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, As equipesf12bet apostasaúde da família do SUS poderiam ser usadas para ampliar a testagem da covid no país, sugere pesquisador

Onda silenciosa?

Sem essa informação dos diagnósticos, fica difícil entender como o vírus está se espalhando e se há alguma região que apresenta aumento nos casosf12bet apostacovid.

Vale lembrar aqui que essa doença costuma demorar alguns dias para apresentar sintomas, e só uma parcela dos infectados vai desenvolver sinais mais graves, que exigem uma avaliação médica e eventualmente até uma internação.

Ou seja: sem testes, os indivíduos com sintomas leves (ou sem incômodo algum) não sabem que estão com o coronavírus e muitas vezes seguem a vida normalmente, passando o patógeno adiante.

É justamente isso que cria as cadeiasf12bet apostatransmissão viral na comunidade. Após algum tempo, isso pode desembocarf12bet apostaaumento das hospitalizações, escassezf12bet apostainsumos, leitos e profissionais e até o colapso do sistemaf12bet apostasaúde.

Agora, quando esse repique é observado com antecedência, logo emf12bet apostaorigem, é possível reforçar as ações preventivas nessa região específica, como o usof12bet apostamáscaras e distanciamento social, para controlar o problema no local e evitar que ele se espalhe para outros lugares.

Saber dessas estatísticas, aliás, é ainda mais estratégico num momentof12bet apostaque temos uma nova variante com alto potencialf12bet apostatransmissão, como a ômicron, que está por trásf12bet apostarecordesf12bet apostacasos registrados nos últimos diasf12bet apostavárias partes do mundo.

Coronavírus

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Variante ômicron do coronavírus está por trás dos recordesf12bet apostacasos registradosf12bet apostavárias partes do mundo nas últimas semanas

"Estamos vivendo uma onda silenciosaf12bet apostainfecçõesf12bet apostaômicron e nem notamos isso, porque não temos uma políticaf12bet apostatestagem adequada", observa o epidemiologista Pedro Hallal, professor da Universidade Federalf12bet apostaPelotas.

Embora essa "onda silenciosa" ainda não apareça nas estatísticas oficiais, ela já começa a despontarf12bet apostaalguns levantamentos feitos por grupos privados.

A Dasa, que conta com maisf12bet aposta900 unidades laboratoriais no país, divulgou que houve um aumento importante na taxaf12bet apostapositividade dos testesf12bet apostacovid-19 nas últimas semanas.

Em 4f12bet apostadezembro, 1,3% dos exames realizados traziam resultado positivo. Já no dia 26/12, essa porcentagem subiu para 11,4%.

Já a Associação Brasileiraf12bet apostaRedesf12bet apostaFarmácias e Drogarias (Abrafarma) revelou que essa taxaf12bet apostapositividade dos testes realizadosf12bet apostacercaf12bet aposta3 mil estabelecimentos saltouf12bet aposta5% no iníciof12bet apostadezembro para 20% após o Natal.

Faltaf12bet apostareferências

Os especialistas se queixam da faltaf12bet apostatransparência e na forma como os números sobre testagem são disponibilizados pelo Governo Federal, os Estados e os municípios.

Para piorar, algumas dessas basesf12bet apostadados não são atualizadas desde agosto ou outubro.

Um exemplo dessa faltaf12bet apostareferências aparece no site Our World In Data. Por lá, não há informações sobre a taxaf12bet apostapositividadef12bet apostatestes realizados no Brasil, o númerof12bet apostatestes feitos para cada positivo ou os detalhesf12bet apostaquais são as políticasf12bet apostatestagem adotadas por aqui.

Esses mesmos dados relativos aos países da América do Norte, da Europa, da Oceania ef12bet apostapartes da Ásia e da América Latina estão facilmente disponíveis na plataforma.

Mapa-múndif12bet apostatestes realizados por caso positivof12bet apostacovid

Crédito, Our World In Data

Legenda da foto, No site Our World In Data, que compila estatísticas da pandemia, Brasil é um dos países pintadosf12bet apostacinza por não apresentar dados sobre a taxaf12bet apostapositividade dos testesf12bet apostacovid

Cota, da UFV, também sente na pele essa dificuldadef12bet apostaencontrar as estatísticasf12bet apostatestagem no Brasil.

"É muito complicado achar o númerof12bet apostatestes realizados por dia ou por semana. Desde o início da pandemia, as Secretarias Estaduaisf12bet apostaSaúde nunca priorizaram essa informação", comenta.

O físico diz que, para manter o site, ele colhe as estatísticas sobre testagemf12bet apostaum outro repositório, chamadof12bet apostaGiscard.

"É onde encontrei as informações mais confiáveis até agora", aponta Cota.

Lá, é possível ver o númerof12bet apostatestes realizados por Estado, a porcentagem da população que passou pelo exame e a taxaf12bet apostapositividade.

Mas há um outro problema: os dados disponibilizados por algumas secretariasf12bet apostaSaúde estão muito desatualizados.

Em maisf12bet apostadez Estados, como Pará, Mato Grosso e Riof12bet apostaJaneiro, a última informação disponível sobre testagem éf12bet aposta2f12bet apostaoutubro, há três meses.

"Infelizmente, o Brasil nunca foi capazf12bet apostatrazer informações do tipo 'ontem foram realizados 100 mil testes e 15% deles foram positivos'", exemplifica Barberia.

"Até hoje, não foi realizada uma comunicação sobre a importânciaf12bet apostaas pessoas testarem e se isolarem quando o resultado é positivo", lamenta.

A especialistaf12bet apostapolíticas públicas da USP faz uma comparação do que ocorreu com a testagem recentementef12bet apostadois locais: um nos Estados Unidos e outro no Brasil.

"Nos últimos setes dias, o Estadof12bet apostaNova York, que tem 19 milhõesf12bet apostahabitantes, realizou 1,5 milhõesf12bet apostatestes RT-PCR", informa.

"Já São Paulo, com 40 milhõesf12bet apostahabitantes, sequer traz dados atualizados. Temos que nos nortear pelas estatísticasf12bet apostanovembro, em que foram realizados 300 mil testes RT-PCR durante todo o mês no Estado, sendo que dois terços vêm da rede privadaf12bet apostasaúde e têm custo elevado", compara.

Melhor indicador segue paralisado

Para completar o cenáriof12bet apostaincertezas, o Boletim Infogripe, divulgado semanalmente por representantes da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), não é publicado há maisf12bet aposta21 dias.

No iníciof12bet apostadezembro, o site e os sistemasf12bet apostainformática do Ministério da Saúde sofreram um ataque hacker que até agora não foi 100% solucionado.

O boletim é considerado uma das principais fontes para entender o estágio da pandemia no país. Ele compila e analisa os númerosf12bet apostahospitalizações e mortes por Síndrome Aguda Respiratória Grave (SRAG) e indica as tendênciasf12bet apostadiminuição ou crescimentof12bet apostacasos.

Por lei, os hospitais são obrigados a notificar todos os pacientes com SRAG ao Ministério da Saúde. Em razão da pandemia e da alta circulação do coronavírus, depreende-se que a maioria desses indivíduos esteja mesmo com covid-19.

Homem é levadof12bet apostamacaf12bet apostahospital

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Principal indicadorf12bet apostahospitalizações por infecções respiratórias do Brasil está paralisado há três semanas

"Terceira semana consecutiva sem poder fazer a atualização do Boletim Infogripe por contaf12bet apostaentraves técnicos que seguem fazendo com que o ministério não repasse os dados. Em nome da equipe do Infogripe, pedimos desculpas à redef12bet apostavigilância nacional e à população", escreveu no Twitter o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do relatório na FioCruz.

"Não temos como avaliar como está a situação das internações por infecções respiratóriasf12bet apostatodo o território nacional. Na última semanaf12bet apostanovembro, publicamos um alerta sobre a possível retomada do crescimentof12bet apostadiversos Estados. Como está hoje? Quais são os vírus que estão dominandof12bet apostacada local? Quais as faixas etárias mais afetadas? Não sabemos…"

"Com isso, a rede [de vigilância] fica na dependênciaf12bet apostasistemas próprios, nem sempre equivalentes entre os Estados, e a população fica desinformada ou com acesso apenas a relatosf12bet apostaunidadesf12bet apostasaúde específicas", lamentou.

Também no Twitter, o físico Roberto Kraenkel, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) classificou a situação como "um escândalo que ainda não recebeu a devida atenção".

"A Polícia Federal e o Ministério da Saúde não explicam claramente o que está acontecendo, nem porque está demorando tanto para restabelecer as basesf12bet apostadados num momentof12bet apostaque a ômicron estáf12bet apostaexpansão iminente", escreveu.

Magno, da Uneb e da Abrasco, destaca mais uma vez a sensaçãof12bet apostaestar às cegas num momento tão sensível da pandemia.

"A gente não sabe o que está acontecendo agora. Além da testagem muito aquém do ideal, vivemos esse apagãof12bet apostadados,f12bet apostaque Estados e municípios apresentam dificuldade para divulgar o pouco que tínhamos à disposição", critica.

Já Cota, da UFV, não aparenta ter muitas esperançasf12bet apostaque as coisas possam se modificar.

"Estamos praticamente completando o segundo anof12bet apostapandemia, não conseguimos evoluir na disponibilidade dos dados e não temos nenhuma expectativaf12bet apostaque isso vá melhorar", avalia.

"Nos resta torcer para que os sistemas sejam restabelecidos para voltarmos ao que tínhamos antes do ataque hacker", completa.

O que diz o governo

No dia 17f12bet apostasetembro, o Ministério da Saúde lançou o Plano Nacionalf12bet apostaExpansão da Testagem para Covid-19.

Nas palavras do ministro Marcelo Queiroga, o principal objetivo era "ampliar a nossa capacidadef12bet apostatestagem".

"Todos lembram que no começo da pandemia era difícil realizar os testes, porque a infraestrutura, não só do Brasil, mas do mundo todo, não existia. Hoje, os nossos sistemas foram aprimorados com investimento do Ministério da Saúde para realizar testes. E a tecnologia evoluiu, agora nós temos os testes rápidosf12bet apostaantígenos quef12bet aposta15 minutos nós dão resultados", discursou.

Marcelo Queiroga no Senado

Crédito, Ag Senado

Legenda da foto, Queiroga anunciou que Ministério da Saúde distribuiria 60 milhõesf12bet apostatestes até o finalf12bet aposta2021

A previsão era que fossem realizados até o finalf12bet aposta2021 cercaf12bet aposta60 milhõesf12bet apostatestesf12bet apostaantígeno, que dá o resultadof12bet apostapoucos minutos.

Na visãof12bet apostaBarberia, essa quantidade é insuficiente para o tamanho da população brasileira e não sinaliza o iníciof12bet apostauma política efetiva para a detecçãof12bet apostanovas ondas da covidf12bet apostaterritório nacional.

"O governo anuncia comprasf12bet aposta20, 40, 60 milhõesf12bet apostatestes, que são muito inferiores à capacidade que precisávamos instalar no país", comenta a especialista da USP.

"E sem contar que esses números precisam estar alinhados a uma estratégia. Quem vai ser testado? Por que? E o que acontece se o indivíduo for diagnosticado com covid? Onde ele ficará isolado? E o que fazer com as pessoas com quem ele teve contato?", questiona.

"Da forma como são feitos esses anúncios, nunca entendemosf12bet apostaverdade o que será feito."

A BBC News Brasil entrouf12bet apostacontato com a assessoriaf12bet apostaimprensa do Ministério da Saúde e pediu esclarecimentos sobre quatro questões relacionadas à políticaf12bet apostatestagem e aos anúncios feitos recentemente, como você confere abaixo:

  • Em setembro, o Ministério da Saúde divulgou um plano nacional para expansão da testagemf12bet apostacovid-19 no Brasil, cuja meta era distribuir 60 milhõesf12bet apostatestes até o finalf12bet aposta2021. Como está esse plano? Quantos testes foram efetivamente distribuídos e utilizados até agora?
  • Há algum site ou boletim onde esses númerosf12bet apostatestagem são atualizados periodicamente?
  • Quais são os planos para a testagem da covid para 2022?
  • Pelo que se observa até agora, os casosf12bet apostacovid causados pela variante ômicron parecem ser mais leves e até assintomáticos. Isso pode representar um riscof12bet apostauma "epidemia silenciosa" no país, se os testesf12bet apostaindivíduos assintomáticos (ou com sintomas muito iniciais) não forem ampliados?

Até a publicação desta reportagem, não recebemos nenhuma resposta.

Línea

f12bet aposta Sabia que a BBC está também no Telegram? Inscreva-se no canal f12bet aposta .

f12bet aposta Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube f12bet aposta ? Inscreva-se no nosso canal!

Pule YouTube post, 1
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosf12bet apostaautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaf12bet apostausof12bet apostacookies e os termosf12bet apostaprivacidade do Google YouTube antesf12bet apostaconcordar. Para acessar o conteúdo cliquef12bet aposta"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdof12bet apostaterceiros pode conter publicidade

Finalf12bet apostaYouTube post, 1

Pule YouTube post, 2
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosf12bet apostaautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaf12bet apostausof12bet apostacookies e os termosf12bet apostaprivacidade do Google YouTube antesf12bet apostaconcordar. Para acessar o conteúdo cliquef12bet aposta"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdof12bet apostaterceiros pode conter publicidade

Finalf12bet apostaYouTube post, 2

Pule YouTube post, 3
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosf12bet apostaautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaf12bet apostausof12bet apostacookies e os termosf12bet apostaprivacidade do Google YouTube antesf12bet apostaconcordar. Para acessar o conteúdo cliquef12bet aposta"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdof12bet apostaterceiros pode conter publicidade

Finalf12bet apostaYouTube post, 3