Propina por vacinas? Entenda as 2 denúnciassite betsulnegociaçãosite betsuldoses pelo governo Bolsonaro:site betsul

Crédito, Isac Nóbrega/PR
site betsul As investigações sobre supostas irregularidadessite betsultorno da comprasite betsulvacinas contra covid-19 no governo Bolsonaro ganharam força com duas denúnciassite betsulpedidosite betsulpropina que vieram à público no mesmo dia.
Segundo reportagem publicada pela Folhasite betsulS.Paulo na noitesite betsul29/06, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representantesite betsuluma empresa que comercializaria vacinas da AstraZeneca, relatou ao jornal que recebeu um pedidosite betsulpagamentosite betsulpropinasite betsulum diretor do Ministério da Saúde.
Horas antes, uma reportagem publicada pela revista Crusoé afirmou que o lobista Silviosite betsulAssis e o líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), participaramsite betsuluma reuniãosite betsulque foi oferecida propina ao deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) para que ele não atrapalhasse a venda da vacina Covaxin ao Ministério da Saúde. Miranda foi o parlamentar que disse à CPI da Covid ter denunciado ao presidente Jair Bolsonaro irregularidades na comprasite betsulimunizantes.
Barros e Pereira, alémsite betsuloutros envolvidos, devem ser convocados para depor à CPI da Covid, que começou investigando supostas omissões do governo Bolsonaro na comprasite betsulvacinas durante a pandemia e passou a apurar denúnciassite betsulcorrupção e outros crimessite betsultorno da aquisição desses imunizantes.
Entenda abaixo os detalhes das duas denúncias e o que dizem os acusados.
Denúnciasite betsulcobrançasite betsulpropina por vacinas da AstraZeneca
Como dito acima, a reportagem da Folhasite betsulS.Paulo se baseia na denúnciasite betsulLuiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como um representante da Davati Medical Supply, empresa americana que atua no ramo da saúde.
Pereira relatou ao jornal que procurou o Ministério da Saúde para vender 400 milhõessite betsuldoses da AstraZeneca, farmacêutica europeia que negou ter intermediários.
Segundo a reportagem, durante as negociações, Pereira jantou com o diretorsite betsulLogística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, e este teria lhe pedido o pagamentosite betsulpropinasite betsulUS$ 1 por dose vendida (ao preçosite betsulUS$ 15,50 cada).
"Ele me disse que não avançava dentro do ministério se a gente não compusesse com o grupo, que existe um grupo que só trabalhava dentro do ministério, se a gente conseguisse algo a mais tinha que majorar o valor da vacina, que a vacina teria que ter um valor diferente do que a proposta que a gente estava propondo", disse Pereira ao jornal.

Crédito, Alan Santos/PR
O denunciante afirmou ter negado a ofertasite betsulpagamentosite betsulpropina e quesite betsulseguida a negociação não avançou.
Nomeado durante a gestão do então ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) na Saúde, Dias é apontado pelo jornal como um indicado do líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). O diretorsite betsulLogística não foi localizado pela Folhasite betsulS.Paulo para comentar a denúncia. Horas depois da publicação da reportagem, o Ministério da Saúde anunciou que ele seria exonerado do cargo. A saída dele foi oficializada na manhãsite betsul30/06 no Diário Oficial da União.
Em nota, Barros afirmou que desconhece "totalmente a denúncia da Davati", que não indicou Dias para o cargo e que este foi nomeado para o Ministério da Saúde "no início da atual gestão presidencial,site betsul2019, quando não estava alinhado ao governo".
Denúnciasite betsulofertasite betsulpropina pelo silêncio contra irregularidades na comprasite betsulvacinas Covaxin
Deputado federal há maissite betsul20 anos, Barros já integrou a base aliadasite betsulFernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), antessite betsulapoiar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O político paranaense é uma figura importante do Centrão, como é chamado o bloco informal na Câmara que reúne partidos sem linha ideológica clara, mas com valores conservadores e que costumam buscar proximidade com presidentes da Repúblicasite betsultrocasite betsulcargos e outras benesses.
Barros aparece no centrosite betsuloutra denúnciasite betsulofertasite betsulpropinasite betsultorno da comprasite betsulvacinas.

Crédito, Reprodução
Reportagem publicada pela revista Crusoé em 29/06 afirmou que o lobista Silviosite betsulAssis, ligado a Barros, ofereceu ao deputado federal Luís Cláudio Miranda (DEM-DF) uma participação na venda da vacina indiana Covaxin caso o parlamentar não atrapalhasse as negociações.
Miranda afirmousite betsuldepoimento à CPI da Covidsite betsul26/06, ter informado o presidente Jair Bolsonarosite betsulmarço sobre um suposto esquema ilegalsite betsultorno da compra bilionária da Covaxin pelo Ministério da Saúde. As suspeitassite betsulirregularidade foram levantadas pelo irmão do parlamentar, Luís Ricardo Miranda, chefe da divisãosite betsulimportação do ministério.
Segundo ele, durante a reunião, Bolsonaro disse que sabia que um deputado da base do governo estava envolvido no caso e que levaria a denúncia ao delegado-geral da Polícia Federal. Mas isso não foi feito e pode levar o presidente a ser investigado sob suspeitasite betsulprevaricação (leia mais aqui).
Questionado pela CPI da Covid, no Senado, sobre quem seria esse deputado, Miranda disse que Bolsonaro se referia a Ricardo Barros.
A primeira ofertasite betsulpropina a Mirandasite betsultrocasite betsulseu silêncio, segundo a Crusoé, ocorreu dias antessite betsulo parlamentar ter feito a denúncia ao presidente. Uma segunda ofertasite betsulpropina teria sido feita um mês depois, desta vez numa reunião com a presençasite betsulRicardo Barros e com valor definido: US$ 1,2 milhão (cercasite betsulR$ 6 milhões).

Crédito, Alan Santos/PR
Com o surgimento das suspeitassite betsulirregularidadesite betsultorno da compra da vacina Covaxin, o governo Bolsonaro passou a considerar cancelar a aquisiçãosite betsul20 milhõessite betsulvacinas por R$ 1,6 bilhão. O Ministério da Saúde disse não ter encontrado qualquer irregularidade no contrato, mas mesmo assim decidiu suspendê-losite betsul29/06.
Procurado pela Crusoé, Assis confirmou ter se encontrado com Miranda, mas negou a ofertasite betsulpropina.
Em nota no Twitter sobre a reportagem da revista, Barros disse conhecer Silvio Assis, mas negou participaçãosite betsulqualquer irregularidade. "Estive emsite betsulcasa onde encontrei diversas autoridades e parlamentares, inclusive o Luís Miranda. Mas nunca tratei com ele tema relacionado às vacinas. Reitero que não participeisite betsulnegociação referente à compra da Covaxin."
Pouco depois da publicação da reportagem da Crusoé, Miranda publicou no Twitter que a revista é "responsável por suas matérias e certamente arcará com o que escreve". Disse ainda que "todas as minhas conversas com Ricardo Barros foram republicanas" e que não se pronunciaria "sobre fatos que não posso provar". Pouco depois o deputado apagou o post.

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