'Chegou com sinaiscassino foguetinhonecrose no rosto', relata médico sobre diabético que morreu com mucormicose:cassino foguetinho

Crédito, EPA
Posteriormente, uma análise confirmou que o homem havia desenvolvido a mucormicose. O principal fator para o agravamento do quadro dele, segundo os médicos, foi o descontrole da diabetes.
O caso do paciente logo acendeu um alerta sobre a infecção que tem sido noticiadacassino foguetinhotodo o mundo, após acometer quase 9 mil pacientes com a covid-19 na índia,cassino foguetinhomeio à explosão da pandemia no país.
O "fungo preto" mata maiscassino foguetinho50% dos afetados, segundo estudos sobre o tema. Muitos dos pacientes precisam passar por cirurgias mutilantes, que retiram partes do corpo atingidas pelo micro-organismo, como os olhos.
No Brasil foram registrados, segundo o Ministério da Saúde, 29 casoscassino foguetinhomucormicose entre janeiro e maio deste ano. Em 2020, conforme a pasta, foram 36 casoscassino foguetinhojaneiro a dezembro. Os dados são baseadoscassino foguetinhonotificações feitas pelos Estados e não há detalhes se eles têm relação com o novo coronavírus.
O casocassino foguetinhoManaus não foi, ao menos até o momento, associado à covid-19. Durante o período no hospital, o paciente passou por exames que não apontaram infecção pelo novo coronavírus.
Nos últimos dias, mais dois casos da infecção fúngica foram confirmados no Brasil:cassino foguetinhoPernambuco e no Rio Grande do Norte. Nessas situações, segundo os governos locais, as pacientes haviam se recuperado da covid-19 recentemente.
Além disso, atualmente há, ao menos, outros três casos suspeitos da infecção fúngica no país.
Especialistas ouvidoscassino foguetinhorecente reportagem da BBC News Brasil disseram que,cassino foguetinhomaneira geral, os casoscassino foguetinhomucormicose não são considerados uma ameaça ao país. Eles argumentaram que os fungos relacionados à infecção circulam livremente por boa parte do mundo, inclusive no Brasil, e são conhecidos e estudados desde o final do século 19.
A mucormicose pode representar uma ameaça para casos como oscassino foguetinhopacientes com diabetes descontrolada, doenças oncohematológicas (como a leucemia) que precisamcassino foguetinhotransplantecassino foguetinhomedula óssea ou quando uma pessoa faz usocassino foguetinhoaltas dosescassino foguetinhocorticoides, que possuem ação anti-inflamatória.

Crédito, HINDUSTAN TIMES/GETTY IMAGES
O pacientecassino foguetinhoManaus
No iníciocassino foguetinhoabril, o pacientecassino foguetinhoManaus tomou a primeira dose da CoronaVac, imunizante contra a covid-19. Ele apresentou febre e mal-estar posteriormente. Segundo os relatoscassino foguetinhofamiliares, o homem começou a sentir um incômodo ao redor do olho e aplicou um óleo vegetal na região.
O médico Paulo Roberto Mendonça, da Vigilância Sanitária do Amazonas, aponta que não é possível afirmarcassino foguetinhoque situação o homem desenvolveu a infecção fúngica. Ele destaca que isso pode ter ocorridocassino foguetinhoqualquer situação do cotidiano.
"Esse óleo vegetal (que o homem usou na região dos olhos), por exemplo, pode ter disseminado o fungo, porque normalmente esses produtos são caseiros, feitos no mercado informal. Mas também não sabemos as condições sanitárias da casa dele,cassino foguetinhorelação ao clima quente. Há pessoas que moramcassino foguetinhoverdadeiros viveiroscassino foguetinhofungos", diz o médico à BBC News Brasil.
Os fungos que provocam a mucormicose, conhecidos como Rhizopus, Rhizomucor e Mucor, estão presentescassino foguetinhomuitos países (incluindo o Brasil) e podem ser observados no bolor do pão e das frutas, por exemplo.
Muitos podem conviver bem com eles, sem desenvolver qualquer doença. A explicação para aqueles que apresentam um quadro infeccioso está na condiçãocassino foguetinhosaúdecassino foguetinhocada um.
"Pessoas saudáveis não evoluem para uma doença, só pacientes imunossuprimidos", explica Mendonça.
Ele estima que o pacientecassino foguetinhoManaus começou a apresentar os sintomas da infecção por voltacassino foguetinho10 dias antescassino foguetinhoprocurar atendimento médico. Essa demora, avalia o especialista, agravou ainda mais o quadro. "Ele tentou tratamentocassino foguetinhocasa e piorou", diz.

Crédito, DR_MICROBE/GETTY IMAGES
Cirurgião oncológico, Mendonça relata quecassino foguetinhoduas décadascassino foguetinhocarreira nunca havia presenciado um casocassino foguetinhomucormicose. "Talvez quem trabalha com doença infecciosa possa ter visto já, mas eu nunca tinha acompanhado", comenta.
Quando decidiu procurar atendimento médico, o paciente foi internado no Hospital e Pronto-Socorro Dr. João Lúcio, na Zona Lestecassino foguetinhoManaus. Posteriormente, ele foi transferido para o hospital da Fundaçãocassino foguetinhoMedicina Tropical, onde passou os seus últimos dias.
Na unidadecassino foguetinhosaúde, um familiar do paciente informou que ele deveria usar insulina por ser diabético, mas havia interrompido o tratamento nas semanas anteriores.
O médico relata a condição que o homem chegou ao hospital. "Ele estava com um quadro muito grave. Desde o início já havia a possibilidade do diagnóstico (de mucormicose) e ele recebeu o tratamento para isso", diz.
"Na face dele havia uma áreacassino foguetinhonecrose, que é como se a pele ficasse inchada. Essa necrose é quando há um ponto meio escurecido, no qual não há mais gordura embaixo da pele, apenas uma áreacassino foguetinhopus. É um tecido sem vida, que você corta e não sangra", detalha Mendonça.
O médico explica que a equipe suspeitou que fosse um casocassino foguetinhomucormicose pela alta incidênciacassino foguetinhocasos na Índia. "Como começou um alerta na índia e a apresentação desse caso era muito atípica, com um padrãocassino foguetinhonecrose, foi solicitada a análise da culturacassino foguetinhobactérias e fungos do paciente", diz
Os médicos, relata Mendonça, precisaram tirar a área necrosada no rosto do paciente para evitar uma propagação ainda maior da infecção. "Foi feito o desbridamento (remoção do tecido necrosado) da pele (afetada). Há casos, segundo os relatos médicos,cassino foguetinhoque é necessário também retirar o olho do paciente. Nesse caso não foi preciso", diz.
Mas os cuidados médicos não foram suficientes para salvar o homem. O quadro dele piorou rapidamente. Em 16cassino foguetinhoabril, ele teve um choque séptico (infecção generalizada que causa falência dos órgãos),cassino foguetinhodecorrência da mucormicose, e não resistiu.
Maiscassino foguetinhoum mês depois da morte do homem, a Fundaçãocassino foguetinhoMedicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado confirmou que o paciente estava com mucormicose rinocerebral, o tipo mais comum da infecção, que atinge áreas como nariz, olhos e boca. Após a confirmação do resultado, o material foi encaminhado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que deverá estudar o caso.

Crédito, Getty Images
A mucormicose no Brasil
No domingo (06/06), o primeiro caso da infecção por mucormicose foi confirmadocassino foguetinhoPernambuco. De acordo com a Secretaria Estadualcassino foguetinhoSaúde (SES), a paciente é uma mulhercassino foguetinho59 anos que está internada desde sexta-feira (04/06).
A pasta estadual afirma que a mulher tem diabetes, hipertensão, asma e é obesa. O quadro dela é considerado estável. Anteriormente, a paciente teve covid-19.
Na segunda-feira (07/06), a Secretaria Estadualcassino foguetinhoSaúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte informou que uma biópsia confirmou a infecçãocassino foguetinhouma moradoracassino foguetinhoNatal por mucormicose.
De acordo com a Sesap, a mulher tem 42 anos e teve quadro levecassino foguetinhocovid-19 recentemente. Após se recuperar, teve sintomascassino foguetinhoinfecção pelo fungo. Segundo a pasta, a mulher passa bem . Não foi divulgado se ela tem alguma doença pré-existente.
Nas últimas, semanas, algumas cidades brasileiras anunciaram suspeitascassino foguetinhomucormicose, como São Paulo (SP), Campo Grande (MS) e Joinville (SC). Esses casos ainda são analisados por laboratórios.
Especialistas afirmam que a doença não é transmitidacassino foguetinhouma pessoa para outra. A principal orientação para casos suspeitos da infecção fúngica é buscar atendimento médico imediatamente para evitar a necrosecassino foguetinhotecidos afetados.
Ao menos pelos números atuais, Paulo Roberto Mendonça avalia que os casoscassino foguetinhomucormicose no Brasil não devem ser considerados alarmantes. Principalmente, diz ele, porque não houve aumento considerávelcassino foguetinhoregistros da infecção fúngica, como na Índia, durante o auge da pandemia no Brasil, entre março e abril.
Mendonça afirma que os registros podem subir nos próximos mesescassino foguetinhorazão do alerta na Índia, que deve fazer com que os profissionaiscassino foguetinhosaúde fiquem mais atentos à infecção.
"Os casos que antes não eram observados e diagnosticados corretamente, agora podem ser identificados mais precocemente aqui no Brasil", afirma.
Entre os motivos para que a índia tenha tido aumentocassino foguetinhoregistros da infecção fúngica, apontam especialistas, está o fatocassino foguetinhoque o país tem uma das maiores taxascassino foguetinhodiabetes do mundo. "Proporcionalmente, é também um dos países com mais pessoas sem o tratamento ideal", afirma Mendonça.
O alto índicecassino foguetinhomucormicose na Índia é justificado por especialistas com base nesse cenáriocassino foguetinhopacientes vulneráveis, que muitas vezes têm doenças prévias, com o sistema imunológico afetado pela covid-19 e que precisamcassino foguetinhoremédios que podem afetar ainda mais o funcionamento das célulascassino foguetinhodefesa (como os corticoides). Além disso, muitos foram mantidoscassino foguetinholocais que podem não apresentar a higiene adequada enquanto tratavam a doença causada pelo novo coronavírus.

Crédito, Getty Images
Como evitar a infecção
A portacassino foguetinhoentrada da mucormicose costuma ser o nariz. Logo invade os vasos sanguíneos do rosto, criando manchas escuras por onde passa (daí a alcunha "fungo preto"), conforme detalhou reportagem recente da BBC News Brasil.
Em uma situação normal, é bem provável que o sistema imunológico consiga lidar com esses avanços fúngicos para evitar repercussões maiores.
Mascassino foguetinhoum momentocassino foguetinhofragilidade causado pela covid-19, esse mecanismo naturalcassino foguetinhodefesa pode não funcionar tão bem e permitir que Mucor, Aspergillus, Candida e companhia limitada causem estragos.
Uma das principais orientaçõescassino foguetinhoespecialistas para evitar a mucormicose é o controle adequadocassino foguetinhodoenças crônicas, como diabetes.
O infectologista Alessandro Comarú Pasqualotto, professor da Universidade Federalcassino foguetinhoCiências da Saúdecassino foguetinhoPorto Alegre, disse,cassino foguetinhorecente entrevista à BBC News Brasil, que é importante que as pessoas se preocupem com a umidade e a ventilação do ambientecassino foguetinhoque vivem.
Pasqualotto também alerta sobre o acúmulocassino foguetinhoágua e matéria orgânicacassino foguetinhodecomposição na geladeira e na despensa e comenta que precisamos ficar atentos ao aparecimentocassino foguetinhomofo nas paredes ou dentrocassino foguetinhoarmários na cozinha e no banheiro. "Precisamos tirar o alimento para que os fungos não se desenvolvam", diz.

cassino foguetinho Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube cassino foguetinho ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscassino foguetinhoautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacassino foguetinhousocassino foguetinhocookies e os termoscassino foguetinhoprivacidade do Google YouTube antescassino foguetinhoconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecassino foguetinho"aceitar e continuar".
Finalcassino foguetinhoYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscassino foguetinhoautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacassino foguetinhousocassino foguetinhocookies e os termoscassino foguetinhoprivacidade do Google YouTube antescassino foguetinhoconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecassino foguetinho"aceitar e continuar".
Finalcassino foguetinhoYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscassino foguetinhoautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacassino foguetinhousocassino foguetinhocookies e os termoscassino foguetinhoprivacidade do Google YouTube antescassino foguetinhoconcordar. Para acessar o conteúdo cliquecassino foguetinho"aceitar e continuar".
Finalcassino foguetinhoYouTube post, 3









