Febre amarela: Com baixa procura por vacinação, verão traz riscofreebet inscriptionnovo surto:freebet inscription

Crédito, Getty Images
Procura pela vacina
Antes restrita à região Amazônica, a enfermidade aos poucos está se espalhando pelo Brasil. De acordo com Akira Homma, assessor científico sênior do Institutofreebet inscriptionTecnologiafreebet inscriptionImunológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), isso se deve a alguns fatores, como mudanças climáticas, desmatamento, crescimento desordenado das cidades, desequilíbrio ecológico e construçãofreebet inscriptioncasasfreebet inscriptionlocaisfreebet inscriptionmata.
Entre 1ºfreebet inscriptiondezembrofreebet inscription2016 e 31freebet inscriptionjulhofreebet inscription2017, o Ministério da Saúde recebeu a notificaçãofreebet inscription3.564 casos suspeitos, com 777 confirmações e 261 mortes. A região Sudeste concentrou a maioria (764), seguida do Norte (10) e do Centro-Oeste (3). De 1ºfreebet inscriptionjulhofreebet inscription2017 até 30freebet inscriptionjunhofreebet inscription2018, foram 1.376 casos e 483 mortes, e,freebet inscription1ºfreebet inscriptionjaneiro a 8freebet inscriptionnovembro deste ano, 1.311 e 450, respectivamente.
Por conta disso, neste ano, foram enviadas para todo o país 30 milhõesfreebet inscriptiondoses da vacina. Após o último surto, a vacinação foi ampliada para 4.469 municípios,freebet inscriptionespecial nas proximidadesfreebet inscriptioncapitais e áreas metropolitanas das regiões Sudeste e Sul, onde há evidência da circulação viral.
Mas, apesar da disponibilidade, o ministério informa que a procura tem sido baixa por parte da população. "A vacina está sempre disponível, mas, infelizmente, as pessoas só vão atrás dela quando os casos e, principalmente, as mortes começam a ser noticiados", comenta Domingues.

Foi assimfreebet inscription2017. Durante alguns meses houve muita confusão e enormes filas nas portas dos postosfreebet inscriptionvacinação. A coordenadora do PNI relata que chegou a haver um esgotamento do serviçofreebet inscriptionsaúde pela incapacidadefreebet inscriptionatender ao picofreebet inscriptiondemanda.
"O problema se deu porque moradores tantofreebet inscriptionlocais consideradosfreebet inscriptionrisco quanto dos não considerados correram para se vacinar", acrescenta.
Atualmente, no entanto, apenas 50% dos brasileiros estão protegidos contra a doença. Mas a meta indicada pelo Ministério da Saúde para garantir a imunização e evitar a disseminação do vírus éfreebet inscription95%freebet inscriptioncobertura do público-alvo.
"Apesar da grande quantidadefreebet inscriptioninformações divulgadas e toda a correria que houve no ano passado, a procura ficou bem abaixo do esperado, e não sabemos exatamente o porquê", afirma Homma.
Uma das razões talvez tenham sido as fake news. Em nota, o MS diz que "não existe um estudo que possa mensurar a dimensão do impacto das notícias falsas diretamente nas coberturas vacinais, mas sabe-se que boatos sobre efeitos graves da vacina circulam pela internet e podem influenciar na decisãofreebet inscriptionalgumas pessoas na horafreebet inscriptionse vacinar".
Por conta disso,freebet inscriptionmarço deste ano, o ministério implementou um monitoramentofreebet inscriptionfake news no meio digital, onde são avaliadas, diariamente, maisfreebet inscriptionsete mil menções do que pode ser um focofreebet inscriptiondesinformação proposital para espalhar boatos sobre saúde. Todas são analisadas pela assessoriafreebet inscriptioncomunicação e, caso necessário, é realizada uma intervenção ativa para esclarecê-las.
Quanto ao movimento antivacina, que também pode ter impacto negativo nas campanhasfreebet inscriptionimunização, o órgão relata que ele não é tão expressivo no Brasil quanto no exterior.
Em compensação, ele avalia ainda que o próprio sucessofreebet inscriptionoutras ações no país - e que tiveram como resultado a eliminação da poliomielite, do sarampo, da rubéola e da síndrome da rubéola congênita - tem causado,freebet inscriptionparte da população e até mesmofreebet inscriptionalguns profissionaisfreebet inscriptionsaúde, a falsa sensaçãofreebet inscriptionque não há mais necessidadefreebet inscriptionse vacinar.
Para melhorar os números, segundo Carla, o governo terá um grande desafio pela frente. Mesmo assim, ela adianta que, por enquanto, não será realizada nenhuma campanhafreebet inscriptionvacinação contra a febre amarela - no ano passado ela foi necessária por conta do surto.

Crédito, BioManguinhos-Fiocruz
Vacina e prevenção
Oferecidafreebet inscriptionpostos do Sistema Únicofreebet inscriptionSaúde (SUS) durante todo o ano, a vacina é indicada para pessoas com idades entre 9 meses e 59 anos que residamfreebet inscriptionáreas recomendadas ou que pretendam viajar até essas regiões, lembrando que a aplicação deve ser feita, pelo menos, 10 dias antes do deslocamento. No casofreebet inscriptiongestantes e idosos, a regra é buscar orientação médica.
Não podem ser vacinados bebês com menosfreebet inscription9 meses; mulheres amamentando bebês com menosfreebet inscription6 mesesfreebet inscriptionidade; pessoas com alergia grave ao ovo; portadoresfreebet inscriptiondoenças autoimunes e HIV, com contagemfreebet inscriptioncélulas CD4 menor que 350, e pacientes que fazem tratamento com quimioterapia, radioterapia e imunossupressores.
Quem já se vacinou com a dose integral não precisa repetir, pois o Brasil adota o esquemafreebet inscriptiondose única, conforme recomendação da Organização Mundialfreebet inscriptionSaúde (OMS). Este ano, o MS promete que haverá a vacina padrão para toda a população, mas desde que as prioridades sejam respeitadas.
Em 2017, São Paulo, Riofreebet inscriptionJaneiro e Bahia utilizaramfreebet inscriptionmuitos casos a vacina fracionada. A eficácia, segundo Carla, é a mesma. A diferença fica por conta da dosagem, que é menor, e do tempofreebet inscriptionproteção, que éfreebet inscriptionoito anos.
Além da vacina, outros cuidados são indicados para evitar a febre amarela. O primeiro deles é não frequentar as áreas consideradasfreebet inscriptionmaior riscofreebet inscriptionexposição, como matas, florestas, rios, cachoeiras, parques e o meio rural, especialmente para quem tem contraindicação para receber a proteção.
Também deve-se apostar no usofreebet inscriptionrepelentefreebet inscriptioninsetos e roupas que cubram a maior extensão possívelfreebet inscriptionpele, passar mais tempofreebet inscriptionambientes refrigerados e utilizar mosquiteiros e telas nas janelas.
Junto a isso, é fundamental combater proliferação dos mosquitos, mantendo as casas e as ruas limpas, não deixando água parada, habitat ideal parafreebet inscriptionreprodução, e fechando bem as lixeiras.
"Neste momento é essencial fazer vigilâncias epidemiológica e entomológica, vacinar a população das áreasfreebet inscriptionrisco e controlar os vetores urbanos da febre amarela e da dengue, da chikungunya e do zika. O objetivo é não deixar que haja espaço para a disseminação das doenças", diz Akira Homma, do Bio-Manguinhos/Fiocruz.
O que é febre amarela?
A febre amarela é uma patologia infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido pela picadafreebet inscriptionmosquitos vetores infectados. Não é contagiosa, ou seja, não é passadafreebet inscriptionpessoa para pessoa, e tem letalidadefreebet inscriptiontornofreebet inscription40%.
Há dois diferentes ciclos epidemiológicosfreebet inscriptiontransmissão: o silvestre (em área rural oufreebet inscriptionfloresta) e o urbano. Em ambos o vírus é o mesmo; a diferença fica por conta do tipofreebet inscriptionmosquito.
No silvestre, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus. Os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais conhecidos na América Latina.
Nesta situação, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreasfreebet inscriptionmata para fazer ecoturismo, trabalhar ou porque mora na região.
No ciclo urbano, porfreebet inscriptionvez, o ser humano é o único hospedeiro com importância epidemiológica, e a transmissão ocorre a partirfreebet inscriptionvetores urbanos – o mosquito Aedes aegypti – infectados.
Nos dois casos, a contaminação se dá quando uma pessoa não vacinada é picada pelo mosquito infectado pelo vírus.
O ciclo atual da doença é silvestre – o último casofreebet inscriptionfebre amarela urbana foi registrado no Brasilfreebet inscription1942.
Sintomas e tratamento
Os sintomas iniciais da enfermidade começam a aparecerfreebet inscriptiontrês a seis dias após o indivíduo ter sido infectado. Eles incluem febre súbita, calafrios, dorfreebet inscriptioncabeça intensa, dores no corpo, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza.
A maioria dos pacientes melhora após os primeiros sinais. No entanto, cercafreebet inscription15% desenvolvem uma forma mais grave da doença.
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