'É uma fábricaestratégias para jogar roletatortura, que produz violência e cria monstros', diz padre que visitou presídioestratégias para jogar roletaManaus:estratégias para jogar roleta

Famíliasestratégias para jogar roletainternos observam chegada da polícia do ladoestratégias para jogar roletafora da unidade

Crédito, EPA

Legenda da foto, Padre diz que presídio onde ocorreu matançaestratégias para jogar roletaManaus é uma 'fábricaestratégias para jogar roletatortura'

Silveira afirma, porém, que encontrou situação semelhanteestratégias para jogar roletadiversos presídios do país. "Você vê issoestratégias para jogar roletatodos os Estados. É uma bomba-relógio que pode explodir a qualquer momento no país inteiro. No presídio do Humaitá, também no Amazonas, a situação é ainda mais precária", relata ele.

Ações imediatas

Segundo o padre, diariamente ocorrem diversas rebeliões no país, mas apenas as maiores são relatadas pela imprensa. Mas o padre afirma que as facções criminosas levam a culpa por situações criadas pelo próprio Estado.

Para ele, as rebeliões são motivadas pela superlotação e elas só vão diminuir após o governo tomar uma sérieestratégias para jogar roletamedidas.

A primeira delas é dar apoio jurídico aos presos, que aguardam muito tempo para terem seus casos julgados. O padre cita que muitos presosestratégias para jogar roletaregime semi-aberto ficamestratégias para jogar roletacelas com internosestratégias para jogar roletaregime fechado, por exemplo.

Carros da PM chegam ao Compaj

Crédito, AFP

Legenda da foto, Líder nacional da Pastoral Carcerária definiu situação dos presídios brasileiros como 'bomba-relógio'

Entre outras medidas, ele cita a melhora da alimentação, saúde e no tratamento à família dos internos, como acabar com a revista vexatória. Isso garantiria condições mínimas para os detentos.

"Nenhuma unidade do Amazonas suportaria uma fiscalização rígidaestratégias para jogar roletasaneamento básico, por exemplo. Em algumas delas, se família do preso não levar itens básicos, como papel higiênico, eles simplesmente ficam sem. Qual o resultado disso? O aumento da violência", afirmou.

"Não precisa ser vidente. O que aconteceu no Compaj já vem acontecendo no Brasil há muito tempo, como no Rio Grande do Norte, Rondônia e no Paraná. E a coisa tende a se agravar e se intensificarestratégias para jogar roletatodo o país", afirma o líder da Pastoral Carcerária.

Para ele, a estrutura do sistema prisional brasileiro facilita que os presos sejam cada vez mais violentos. Ele cita como exemplos os presídio Almibar Bruno, no Recife, e o Centralestratégias para jogar roletaPorto Alegre - onde há quatro facções criminosas diferentes e uma situação bastante instável.

Ele afirma que celas com homens amontoadosestratégias para jogar roletaum ambiente escuro e sujo causa revolta entre os presos.

"É como um campoestratégias para jogar roletaconcentração. Não entendo como os presos ainda se mantêm tão calmos", diz.