Quais jornais apoiam Kamala ou Trump e o que eles dizem sobre os candidatos:site de aposta via pix
Muitos jornais americanos publicaram editoriais neste fimsite de aposta via pixsemana — o último antes da eleição americana, que acontece na terça-feira (5/11) —site de aposta via pixque manifestam apoio a um dos candidatos na disputa presidencial: a democrata Kamala Harris ou o republicano Donald Trump.
Apoiar abertamente candidatos é uma tradiçãosite de aposta via pixjornaissite de aposta via pixalguns países, como Estados Unidos e Reino Unido.
Confira abaixo o que alguns do principais jornais americanos anunciaramsite de aposta via pixseus editoriais.
Washington Post: nenhum candidato
O principal jornal da capital americana surpreendeu o mundo da política e seus próprios leitores ao anunciar que nesta eleição não vai apoiar nenhum dos candidatos.
O CEO do Washington Post, William Lewis, disse que a decisãosite de aposta via pixnão apoiar nenhum dos candidatos foi um retorno "às nossas raízessite de aposta via pixnão apoiar candidatos presidenciais" e que o jornal estava encerrando essa prática daqui para frente.
Gary Sanderson | |
Affiliations | Task Force 141 Derek Westbrook (brother) James Ellison (brother) Danny Ellison (brother) Andrew Ellison (father) Kate Ellison (sister-in-law) |
Nationality | British |
Status | K.I.A. |
Birth | July 5, 1986 (aged 26) London, England |
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Fim do Matérias recomendadas
A mudança rompe com décadassite de aposta via pixtradição, com o jornal tendo apoiado um candidato na maioria das eleições presidenciais desde a décadasite de aposta via pix1970 —site de aposta via pixtodas as ocasiões com apoio ao candidato dos Democratas.
A decisão do jornal foi alvosite de aposta via pixcríticasite de aposta via pixjornalistas do próprio jornal e do sindicato.
O próprio Washington Post noticiou — citando fontes anônimas — que funcionários do setorsite de aposta via pixeditoriais já haviam redigido um artigo manifestando apoio do jornal a Kamala Harris que não foi publicado.
Citando as mesmas fontes, o jornal disse que a decisãosite de aposta via pixnão publicar o endosso foi tomada pelo proprietário do jornal, o fundador da Amazon, Jeff Bezos.
Alguns jornalistas se demitiram e o jornal teria perdido milharessite de aposta via pixassinantes, críticos à decisão.
Dias depois, Bezos publicou um artigo no qual argumentou que apoiar um candidato cria uma "percepçãosite de aposta via pixparcialidade" e não "muda a balança"site de aposta via pixuma eleição.
"Nenhum eleitor indeciso na Pensilvânia dirá: 'Vou seguir o que diz o Jornal A'. Nenhum", escreveu Bezos.
"O que os apoios presidenciais realmente fazem é criar uma percepçãosite de aposta via pixparcialidade. Uma percepçãosite de aposta via pixnão independência. Acabar com eles é uma decisão baseadasite de aposta via pixprincípios, e é a correta."
The Washington Times: Trump
Uma toneladasite de aposta via pixcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
O segundo maior jornal da capital americana, o conservador Washington Times, anunciou seu apoio a Donald Trump.
"Trump passousite de aposta via pixcarreira construindo coisas e empregando pessoas. Ele concorreu à Casa Brancasite de aposta via pix2016 não para enriquecer — ele já era bilionário — mas para retribuir ao seu país. Ele foi atacado como nenhum outro chefe executivo por uma razão simples: ele se recusa a fazer o que a máquina manda", escreve o jornal.
"O ex-presidente foi espionado, investigado, auditado e examinado maissite de aposta via pixperto do que qualquer outro candidato na história da nossa república. O FBI revistousite de aposta via pixcasa, bisbilhotando os pertencessite de aposta via pixsua esposa e filho adolescente. Trump foi levado a julgamento por crimes ridículos diantesite de aposta via pixum juizsite de aposta via pixconflito e um júri tendencioso."
"Ele até levou um tiro na cabeça, mas se levantou, desafiador, jurando 'lutar, lutar, lutar'. Aquele momento capturou quem ele é. Em vezsite de aposta via pixse encolher diante da oposição, ele se comprometeu a vencer a eleição e quebrar a máquina."
The New York Times: Kamala
O jornal com maior númerosite de aposta via pixassinantes dos Estados Unidos — o New York Times — anunciousite de aposta via pixseu editorial que apoia Kamala Harris. O jornal já apoiou candidatos republicanos no passado, mas desde 1960 ele sempre apoia democratas na disputa presidencial.
Em editorial pubilcado neste domingo, o jornal pede que os americanos ponham fim à era Trump.
"Você já conhece Donald Trump. Ele não é apto para liderar. Observe-o. Ouça aqueles que o conhecem melhor. Ele tentou subverter uma eleição e continua sendo uma ameaça à democracia", diz o jornal.
"Ele mente sem limites. Se for reeleito, o partido republicano não o conterá. Trump usará o governo para perseguir oponentes. Ele perseguirá uma política cruelsite de aposta via pixdeportaçõessite de aposta via pixmassa. Ele causará estragos nos pobres, na classe média e nos empregadores. Outro mandatosite de aposta via pixTrump prejudicará o clima, destruirá alianças e fortalecerá autocratas."
Em outro editorial,site de aposta via pixsetembro, o jornal disse que Kamala Harris é a única escolha "patriótica" possível para os eleitores.
"Ela pode não ser a candidata perfeita para todos os eleitores, especialmente aqueles que estão frustrados e irritados com as falhas do nosso governosite de aposta via pixconsertar o que está quebrado — do nosso sistemasite de aposta via piximigração às escolas públicas, aos custossite de aposta via pixmoradia e à violência armada. No entanto, pedimos aos americanos que comparem o históricosite de aposta via pixHarris com osite de aposta via pixseu rival."
New York Post: Trump
Após os tumultossite de aposta via pixWashingtonsite de aposta via pixjaneirosite de aposta via pix2021, o Washington Post havia dito que Trump não tinha mais capacidadesite de aposta via pixliderar os EUA.
Mas nesta eleição, o jornalsite de aposta via pixNova York mudousite de aposta via pixopinião e passou a apoiar o republicano.
"Sim, muitos o acham ofensivo — e nós dizemos que é justo: ele pode ser ridiculamente hiperbólico. Mas antes que a Covid causasse estragos pelo mundo, os resultados do primeiro mandatosite de aposta via pixTrump eram salários que cresciam notavelmente mais rápido que a inflação, o menor desempregosite de aposta via pix50 anos, uma fronteira segura e paz no exterior", escreve o editorial.
"O mundo está à beirasite de aposta via pixuma guerra generalizada. Hoje, Trump exibe a mesma força e vigor que ele exibiusite de aposta via pix2016, apesar do vergonhoso e inédito uso do sistemasite de aposta via pixjustiça contra ele, duas tentativassite de aposta via pixassassinato e a constante e muito familiar ondasite de aposta via pixataques histéricos da mídia contra ele.”
Wall Street Journal: nenhum candidato
O jornal americano Wall Street Journal — o principal do mercado financeiro — publicou dois editoriais esta semana, cada um deles analisando um dos candidatos.
Mas o jornal não anunciou apoio a nenhum deles. O jornal tem uma tradiçãosite de aposta via pixnão apoiar candidatos. Ele segue essa política desde 1928.
"Que escolha presidencial os dois principais partidos políticos dos Estados Unidos ofereceram ao país", diz o jornal.
"A democrata é uma progressista da Califórnia, escolhida no último minuto, que parece despreparada para um mundosite de aposta via pixchamas. O republicano é Donald Trump, que ainda nega ter perdidosite de aposta via pix2020 e pouco fez para tranquilizar os eleitores indecisossite de aposta via pixque seu segundo mandato será mais calmo do que seu amargo primeiro."
Sobre Kamala Harris, o jornal escreveu que uma vitóriasite de aposta via pixseria "um quarto mandato ao presidente Barack Obama".
"Ela fez uma campanha suficientemente competentesite de aposta via pixpouco tempo, e derrotou Donald Trump no único debate. Se eleita, ela traria mais energia para a Presidência do que Biden", diz o jornal.
"Mas temos procuradosite de aposta via pixvão por sinaissite de aposta via pixque ela romperia, ou mesmo moderaria, o excesso progressivo que define o atual Partido Democrata."
"Muitos americanos veem tudo isso e ainda votarãosite de aposta via pixHarris porque acham que mais quatro anossite de aposta via pixTrump são um risco maior. Não temos ilusões sobre as falhassite de aposta via pixTrump e o risco que elas representam. Mas os eleitores também têm motivos para temer a teimosia da esquerda moderna, comsite de aposta via pixcoerção regulatória, imperialismo cultural, estatismo econômico e desejosite de aposta via pixtirar a independência judicial. Se Harris perder, esse terá sido o motivo."
Sobre Trump, o jornal diz: "Os oponentes dizem que um segundo mandatosite de aposta via pixTrump representa um risco muito grande, dadas suas falhassite de aposta via pixcaráter, e certamente não seria um retorno à 'normalidade'. Não acreditamos no argumentosite de aposta via pixque é fascista, e duvidamos que os democratas também acreditem."
"Nossa própria preocupação é se ele conseguirá resolver com sucesso os problemas urgentes do país. A maioria dos segundos mandatos presidenciais são decepcionantes, ou piores, e Trump não estabeleceu uma agenda clara alémsite de aposta via pixcontrolar a fronteira e liberar a produçãosite de aposta via pixenergia dos EUA."
Los Angeles Times: nenhum candidato
Assim como o Washington Post, o maior jornal da Califórnia — o Los Angeles Times (LA Times) — também se viu envolvido com uma polêmica nesta eleição.
A direção do jornal anunciou que não apoiaria nenhum candidato. Depois do anúncio, a diretorasite de aposta via pixeditoriais do LA Times renunciou.
"Estou renunciando porque quero deixar claro que não concordo com o silêncio", disse Mariel Garza à Columbia Journalism Review. "Em tempos perigosos, pessoas honestas precisam se levantar. É assim que estou me levantando."
De acordo com Garza, o LA Times havia planejado apoiar Harris, mas o plano foi bloqueado pelo dono do jornal, o bilionário Patrick Soon-Shiong, que é empresário do setor farmacêutico esite de aposta via pixbiotecnologia.
Após a renúnciasite de aposta via pixGarza, Soon-Shiong rejeitou essa afirmação, escrevendo nas redes sociais que ele havia "fornecido a oportunidade" para o conselho editorial do jornal "de redigir uma análise factualsite de aposta via pixtodas as políticas positivas e negativassite de aposta via pixcada candidato durante seus mandatos na Casa Branca e como essas políticas afetaram a nação".
Ele disse que o conselho "escolheu permanecersite de aposta via pixsilêncio"site de aposta via pixvezsite de aposta via pixseguirsite de aposta via pixsugestão.
The Economist: Kamala
A revista The Economist não é americana — ela é britânica. Mas é uma das publicações mais influentessite de aposta via pixdiversos círculos políticos e econômicos dos Estados Unidos. E a revista tem a tradiçãosite de aposta via pixmanifestar apoios a candidatos americanos.
Nos últimos 30 anos, a revista apoiou republicanossite de aposta via pixapenas duas ocasiões: Bob Dolesite de aposta via pix1996 e George W. Bushsite de aposta via pix2000. Em todas as outras ocasiões, a Economist apoiou candidatos democratas.
"Um segundo mandatosite de aposta via pixTrump traz riscos inaceitáveis", escreveu a revistasite de aposta via pixeditorial esta semana. "Se o Economist tivesse um voto, nós o daríamos a Kamala Harris."
"Na próxima semana, dezenassite de aposta via pixmilhõessite de aposta via pixamericanos votarãosite de aposta via pixDonald Trump. Alguns o farão por ressentimento, porque acham que Kamala Harris é uma marxista radical que destruirá seu país. Alguns são movidos pelo orgulho nacional, porque Trump inspira neles a crençasite de aposta via pixque, com ele na Casa Branca, a América se manterá firme. No entanto, alguns optarão friamente por votarsite de aposta via pixTrump como um risco calculado", diz a revista.
"Este último gruposite de aposta via pixeleitores, que inclui muitos leitores do Economist, pode não ver Trump como uma pessoa com quem gostariamsite de aposta via pixfazer negócios, ou um exemplo para seus filhos. Mas eles provavelmente pensam que quando Trump foi presidente, ele fez mais bem do que mal."
"Esta revista vê esse argumento como imprudentemente complacente. Ao eleger Trump como líder do mundo livre, os americanos estariam fazendo uma aposta arriscada na economia, no estadosite de aposta via pixdireito e na paz internacional. Não podemos quantificar a chancesite de aposta via pixalgo dar terrivelmente errado: ninguém pode. Mas acreditamos que os eleitores que minimizam isso estão se iludindo."
Sobre Kamala, o Economist diz que ela é uma candidata "estável" e que possui "falhas, mas nenhuma delas que a desqualifique" para ser presidente.
"É difícil imaginar Harris sendo uma presidente sensacional, embora as pessoas possam sempre surpreender. Mas não conseguimos imaginá-la causando uma catástrofe."