Os ucranianos que não querem lutar na guerra contra Rússia:baixar esporte bet 365

“O sistema está muito desatualizado”, segundo ele. Yehor pediu à reportagem que seu nome real fosse mantidobaixar esporte bet 365sigilo, para protegerbaixar esporte bet 365identidade.

Tipicamente, antes da invasão russa, os homens que não queriam prestar o serviço militar por convicções religiosas tinham alternativas, como trabalharbaixar esporte bet 365serviços sociais ou na agricultura. Mas a lei marcial, imposta no ano passado, eliminou esta possibilidade.

Yehor acredita que estas alternativas ainda deveriam ser oferecidas, independentemente dos motivos das pessoas.

“Cada situação é específica”, defende ele. “O fatobaixar esporte bet 365que está escrito na constituição que todos os cidadãos homens devem lutar, na minha opinião, não estábaixar esporte bet 365acordo com os valores atuais.”

Yehor foi enviado recentemente para um centrobaixar esporte bet 365recrutamento, depoisbaixar esporte bet 365ter sido abordado pela polícia na capital ucraniana, Kiev, e acusadobaixar esporte bet 365evitar a convocação. Ele argumentou que tinha problemas nas costas e acabou sendo liberado, mas receia não ter a mesma sorte na próxima vez.

Existem justificativas para a dispensa do serviço militar, como más condiçõesbaixar esporte bet 365saúde, ser pai solteiro ou ser responsável por pessoas vulneráveis. Mas os condenados por fugirem da convocação recebem multas ou penasbaixar esporte bet 365até três anosbaixar esporte bet 365prisão.

“Todos deveriam ser aceitos para colaborar nesta guerra se suas situações fossem levadasbaixar esporte bet 365consideração”, afirma Yehor. “Sinto pelas pessoas que estão na linhabaixar esporte bet 365frente, mas não tenho uma alternativa que seja pacifista.”

Crisebaixar esporte bet 365corrupção

A Ucrânia vem sendo acusadabaixar esporte bet 365que seu sistemabaixar esporte bet 365alistamento militar é essencialmente corrupto.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, demitiu todos os chefes regionaisbaixar esporte bet 365recrutamento do país, devido a acusações generalizadas contra os funcionários do sistema, que incluem suborno e intimidação.

A famíliabaixar esporte bet 365um chefebaixar esporte bet 365alistamento militarbaixar esporte bet 365Odessa, no sul do país, chegou a ser recentemente acusadabaixar esporte bet 365comprar carros e imóveis no litoral sul da Espanha, no valorbaixar esporte bet 365milhõesbaixar esporte bet 365dólares. O funcionário alega desconhecimento do assunto.

Autoridadesbaixar esporte bet 365defesa afirmaram à BBC que as acusações são “vergonhosas e inaceitáveis”.

A mobilização faz com que a maioria dos homens com menosbaixar esporte bet 36560 anos não possa deixar a Ucrânia. Milhares deles tentam frequentemente fugir do país, principalmente para a Romênia, através dos montes Cárpatos.

Entre os que ficam, aplicativosbaixar esporte bet 365bate-papo ajudam a evitar a convocação. Mensagens no Telegram indicam os locais sendo patrulhados pelas autoridadesbaixar esporte bet 365recrutamento. Existem gruposbaixar esporte bet 365diferentes regiões e cidadesbaixar esporte bet 365todo o país, alguns com maisbaixar esporte bet 365100 mil membros.

As autoridades são conhecidas nesses grupos como Olivas, devido à cor dos seus uniformes. As pessoas que eles encontram normalmente recebem avisos ordenando que se apresentembaixar esporte bet 365um centrobaixar esporte bet 365alistamento – mas existem relatosbaixar esporte bet 365que alguns são levados embora imediatamente, sem possibilidadebaixar esporte bet 365voltar para casa.

O ministério da Defesa da Ucrânia pede às pessoas que mantenham suas informações atualizadasbaixar esporte bet 365um bancobaixar esporte bet 365dados nacional, afirmando que, se forem convocados, eles serão destacados para um posto adequado.

Ainda assim, existem denúnciasbaixar esporte bet 365que oficiais estão usando táticas severas ou intimidadoras. E também há relatosbaixar esporte bet 365soldados que foram para a linhabaixar esporte bet 365frente com apenas um mêsbaixar esporte bet 365treinamento.

'Todos estão assustados'

As autoridades parecem dispostas a restaurar a confiança.

O slogan da última campanha informativa é “não há problemabaixar esporte bet 365sentir medo”. É uma tentativabaixar esporte bet 365traçar paralelos entre os temores infantis e as preocupações atuais.

Em um acampamentobaixar esporte bet 365verão abandonadobaixar esporte bet 365Kiev, civis são treinados para resistir aos soldados russos,baixar esporte bet 365casobaixar esporte bet 365necessidade.

Eles patrulham os caminhos até que um instrutor grita: “Segundo grupo! Granada!” Os homens e mulheres se lançam então rapidamente ao solo.

Suas espingardas não sãobaixar esporte bet 365verdade, mas existe a esperançabaixar esporte bet 365que alguns dos participantes se alistem para os combates reais. É o caso do estudante Anton,baixar esporte bet 36522 anos, que já se decidiu.

“Quando a guerra começou, eu não estava pronto para ser convocado”, ele conta durante um intervalo do treinamento. “Agora, preciso me preparar para ir para a guerra.”

Anton acha que as pessoas não devem evitar a convocação, mas compreende porque alguém talvez não queira lutar. E pergunto se ele está assustado com esta possibilidade.

“É claro”, responde Anton, quase me interrompendo. “Todos estão assustados. Mas, se a situação se agravar, não terei como ficar sentado aquibaixar esporte bet 365Kiev.”

A Ucrânia já contrariou todas as expectativas nabaixar esporte bet 365defesa contra a invasão russa. Moscou foi forçada a não procurar tomar todo o país e tentar manter um quinto do território ucraniano sob seu controle.

Mas a Ucrânia precisa fazer suas próprias recalibragens – não apenas dabaixar esporte bet 365própria contraofensiva, cujo progresso vem sendo mais lento do que muitos esperavam, mas também das formasbaixar esporte bet 365motivar seus cidadãos a lutar.

A necessidade é inegável, mas a verdade é incômoda: o campobaixar esporte bet 365batalhas não é para todos.

Com colaboraçãobaixar esporte bet 365Hanna Chornous, Anastasiia Levchenko, Kate Peevor e Hanna Tsyba.