Sob fogo cruzado: como crianças ucranianas se adaptam para sobreviver à guerra:melhores dicas de apostas

Angelina desenhando no escuro à luzmelhores dicas de apostasvela
Legenda da foto, Angelina e muitas outras crianças estão tendo que se adaptar às condições da guerra

"Estamos testemunhando um número catastróficomelhores dicas de apostascrianças que chegam até nós com diversos sintomas desagradáveis."

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Fim do Matérias recomendadas

Em toda a Ucrânia, jovens enfrentam sentimentosmelhores dicas de apostasperda, medo e ansiedade. Um número cada vez maior deles tem dificuldade para dormir, ataquesmelhores dicas de apostaspânico ou flashbacks.

Também foi registrado um aumento nos casosmelhores dicas de apostasdepressão infantil entre uma geração que cresce sob o fogo cruzado.

Lera Vasilenko, 12 anos,melhores dicas de apostasChernihiv, norte da Ucrânia

Lera andandomelhores dicas de apostasmuleta do ladomelhores dicas de apostasfora da casa dela
Legenda da foto, Lera teve que aprender a andar novamente após ser ferida por um míssil russo
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Fim do Que História!

Lera viu o míssil que a atingiu segundos antesmelhores dicas de apostasacertá-la.

Era épocamelhores dicas de apostasfériasmelhores dicas de apostasverão, e o centromelhores dicas de apostasChernihiv estava movimentado. Ela e a amiga, Kseniya, estavam tentando vender bijuterias artesanais para a multidão que passava.

"Eu vi algo voando do alto para baixo. Achei que fosse algum tipomelhores dicas de apostasavião que iria subirmelhores dicas de apostasnovo, mas era um míssil", conta Lera, pronunciando as palavrasmelhores dicas de apostasforma acelerada, como se ela não quisesse pensar no significado delas.

Após a explosão, ela correumelhores dicas de apostasum lado para o outromelhores dicas de apostaspânico, com a perna mutilada antesmelhores dicas de apostasperceber que havia sido ferida.

"As pessoas dizem que eu estavamelhores dicas de apostasestadomelhores dicas de apostaschoque. Só quando a Kseniya falou: 'Olha amelhores dicas de apostasperna!' que senti a dor. Foi terrível."

No início da guerra,melhores dicas de apostas2022, os bombardeiosmelhores dicas de apostasChernihiv, no norte da Ucrânia, eram constantes. Mas,melhores dicas de apostaspoucas semanas, as forças russas foram rechaçadas. E a vida voltou lentamente à cidade.

Até que,melhores dicas de apostas19melhores dicas de apostasagostomelhores dicas de apostas2023, o teatro local recebeu uma exposiçãomelhores dicas de apostasfabricantesmelhores dicas de apostasdrones, e a Rússia atacou. Estilhaçosmelhores dicas de apostasmetal varreram as ruas ao redor.

Nove meses depois, Lera levanta a barra da calça, revelando diversas cicatrizes profundas e um enxertomelhores dicas de apostaspele. Há uma grande protuberância onde implantes metálicos foram inseridos.

As feridas estão cicatrizando bem, e ela se movimenta com agilidade com as muletas. Mas ainda sofre com o som das sirenesmelhores dicas de apostasataque aéreo.

"Se dizem que há um míssilmelhores dicas de apostasdireção a Chernihiv, fico louca", diz. "É muito ruim."

Pernamelhores dicas de apostasLera com cicatriz
Legenda da foto, Cicatrizes profundas podem ser observadas na pernamelhores dicas de apostasLera — embora as feridas estejam cicatrizando bem

Ela insiste que está lidando bem com a situação e que não mudou, masmelhores dicas de apostasirmã não tem tanta certeza.

"Você está mais explosiva", diz Irina a ela.

Lera assente timidamente com a cabeça. "Eu não era tão agressiva antes."

Esta é uma das muitas reações que os psicólogos da infância estão observando diante do estresse da guerra.

"As crianças não compreendem o que aconteceu com elas, nem muitas vezes as emoções que sentem", explica Iryna Lisovetska, da instituição beneficente Voices of Children, que está ajudando centenasmelhores dicas de apostasjovens ucranianosmelhores dicas de apostastodo o país.

"Eles podem demonstrar agressão como formamelhores dicas de apostasautoproteção."

Para Lera, a guerra foi duplamente cruel.

Poucos meses antesmelhores dicas de apostasela ser ferida, seu irmão foi morto lutando na linhamelhores dicas de apostasfrentemelhores dicas de apostascombate. Os dois eram próximos, e Lera ainda tem dificuldademelhores dicas de apostasaceitar que Sasha se foi.

"Imagino que ele vai ligar a qualquer momento. Eu costumava ver o rosto dele nas pessoas que passavam na rua. Ainda não consigo acreditar", diz ela serenamente, enroladamelhores dicas de apostasuma bandeira ucraniana que pretende levar para o túmulomelhores dicas de apostasSasha. É para substituir uma desgastada pelo vento.

Duas fotos do irmãomelhores dicas de apostasLeramelhores dicas de apostasuniforme penduradas na parede
Legenda da foto, O irmãomelhores dicas de apostasLera foi morto na linhamelhores dicas de apostasfrentemelhores dicas de apostascombate poucos meses antesmelhores dicas de apostasela ser ferida

Sem avisar, Irina pega o celular, e a voz grossamelhores dicas de apostasSasha toma conta da sala.

"Eu amo muito vocês", diz o soldado às irmãs na última mensagemmelhores dicas de apostasáudio enviada da linhamelhores dicas de apostasfrente.

É a primeira vez que Lera ouve a voz dele desde que ele morreu. Seu queixo trememelhores dicas de apostasemoção.

Daniel Bazyl, 12 anos,melhores dicas de apostasIvano-Frankivsk, oeste da Ucrânia

Daniel desenhandomelhores dicas de apostaspapel ao ladomelhores dicas de apostasum laptop
Legenda da foto, Daniel recebe dicasmelhores dicas de apostasdesenho remotamente do pai, que está na linhamelhores dicas de apostasfrentemelhores dicas de apostascombate, pertomelhores dicas de apostasKharkiv

O maior medomelhores dicas de apostasDaniel é sofrer uma perda, como Lera.

Seu pai é soldado e está servindo pertomelhores dicas de apostassua cidade natal, Kharkiv, onde os combates se intensificaram.

As tropas russas cruzaram recentemente a fronteiramelhores dicas de apostasuma ofensiva surpresa, conquistando novos territórios, à medida os ataques com mísseis na cidade aumentaram. Entre os mortos na semana passada, estava uma meninamelhores dicas de apostas12 anos que fazia compras com os pais.

"Meu pai diz que está tudo bem, mas sei que a situação lá não é das melhores", afirma Daniel. "É claro que me preocupo com ele."

O meninomelhores dicas de apostas12 anos agora mora no oeste da Ucrânia com a mãe, bem longemelhores dicas de apostasKharkiv. Os mísseis russos chegam a Ivano-Frankivsk, mas as ruas estão lotadas e tranquilas. Há até engarrafamentos.

Mas mesmo lá, Daniel não consegue escapar do conflito. Ele colou uma oração na parede acima da cama, que reza todas as noites pela segurança do pai, embora nunca tenha sido religioso antes.

Daniel e a mãe Kateryna lado a ladomelhores dicas de apostasfrente a uma pistamelhores dicas de apostasskate
Legenda da foto, Daniel e a mãe, Kateryna, não voltaram a Kharkiv desde que a guerra começou

Ele e a mãe, Kateryna, foram refugiados por um tempo. E voltaram para a Ucrânia porque ela é psicóloga da infância, e viu que suas habilidades eram urgentemente necessárias.

Ela faz o possível para manter o filho distraído com uma sériemelhores dicas de apostasatividades, como andarmelhores dicas de apostasskate e fazer aulamelhores dicas de apostasviolão. Ele chegou a tocarmelhores dicas de apostasespaços públicos para arrecadar dinheiro para os militares ucranianos. E também faz aulasmelhores dicas de apostasluta para ajudar a enfrentar os valentões da escola.

"Tentei encontrar coisas que ele amava antes, para continuar fazendo aqui, e funciona", diz Kateryna.

Daniel lutando com outra criançamelhores dicas de apostasuma aulamelhores dicas de apostasluta
Legenda da foto, Agora no oeste da Ucrânia, Daniel se mantém ocupado com uma sériemelhores dicas de apostasatividades, como aulasmelhores dicas de apostasluta

Mas o menino do nordeste da Ucrânia ainda luta para se adaptar.

"Fico realmente incomodado quando há um (alerta de) ataque aéreo na escola, e todo mundo fica feliz por não ter aula", conta Daniel.

"Aqui, uma sirene significa apenas ir para o bunker. Mas, na verdade, significa que há combatesmelhores dicas de apostasalgum outro lugar da Ucrânia."

Daniel conta as horas entre as chamadas online com o pai. Ele tem enviado ao filho pacotes repletosmelhores dicas de apostasmaterialmelhores dicas de apostasarte para ensiná-lo a desenhar remotamente.

"Quero acreditar que a guerra vai terminarmelhores dicas de apostasbreve", diz Daniel sobre seu maior desejo. Desta forma, ele poderia voltar para casamelhores dicas de apostasKharkiv. "E isso seria muito legal."

Angelina Prudkaya, 8 anos,melhores dicas de apostasKharkiv, nordeste da Ucrânia

Angelinamelhores dicas de apostasfrente às ruínas da escola segurando um ursinho
Legenda da foto, Esta deveria ser a escolamelhores dicas de apostasAngelina — mas um buraco foi aberto na lateral

Angelina,melhores dicas de apostasoito anos, ainda está na cidade, vivendo no meiomelhores dicas de apostasuma zona bombardeada.

Ela é do subúrbiomelhores dicas de apostasSaltivka, onde também ficava a casamelhores dicas de apostasDaniel. Quando as tropas russas avançaram pela primeira vez na região, há dois anos, o local estava bem no fogo cruzado, e Angelina estava abrigada com a família no porão.

"Foi muito assustador. Eu só pensava: Quando tudo isso vai acabar? Havia foguetes, e um avião passou por cimamelhores dicas de apostasnós", lembra a menina, puxando as mangas do suéter.

No iníciomelhores dicas de apostasmarçomelhores dicas de apostas2022, o prédio vizinho deles foi destruído por um míssil.

A mãemelhores dicas de apostasAngelina, Anya, disse a ela para tapar os ouvidos e deitarmelhores dicas de apostassilêncio.

"Achei que estávamos soterrados sob as ruínas, que nosso prédio havia sido atingido e iria desabar", diz ela, com os olhos arregalados com a lembrança.

Depois disso, eles fugiram.

Mas quando as forças ucranianas libertaram a região norte no ano passado, a família voltou para Saltivka.

Eles são as únicas pessoas que estão morando no prédio, cercado por edifícios escurecidos pela fumaça e vidros quebrados.

Apesar dos buracosmelhores dicas de apostasestilhaços na parede da cozinha, é um lar.

Angelina sentada no chão do porão
Legenda da foto, Angelina abrigada no porãomelhores dicas de apostascasa quando as tropas russas avançaram pela primeira vez, há dois anos

Agora Kharkiv é novamente palcomelhores dicas de apostastensão. O ataque com uma bomba planadora a uma lojamelhores dicas de apostasbricolagem no último fimmelhores dicas de apostassemana aconteceu perto do apartamentomelhores dicas de apostasAngelina.

Vladimir Putin diz que não tem planosmelhores dicas de apostastentar tomar a cidade, mas os ucranianos aprenderam a nunca confiar nele.

"Quando começam a bombardear, eu falo para a mamãe que vou para o corredor, e ela senta ali do meu lado", diz Angelina, com a calmamelhores dicas de apostasquem tem muita experiência.

Ir para o corredor significa colocar uma parede extra entre seu corpo e qualquer explosão. É uma proteção mínima.

Angelina já deveria ter começado a estudar na escola local, mas há um buraco aberto na lateral. Ela mal se lembra do jardimmelhores dicas de apostasinfância, porque antes da invasão russa teve a pandemiamelhores dicas de apostascovid-19.

Anya tenta combater a solidão levando a filha para algumas atividades, incluindo terapia com animaismelhores dicas de apostasestimação. Estas sessões são organizadas pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), no subsolo do metrô para maior segurança.

Ao jogar bolas para uma cadela chamada Petra, Angelina ganha vida enquanto cai na gargalhada.

Angelina abraça um cachorro durante uma sessãomelhores dicas de apostasterapia com animaismelhores dicas de apostasestimação
Legenda da foto, As sessõesmelhores dicas de apostasterapia com animaismelhores dicas de apostasestimação organizadas pela ONU estão proporcionando às crianças uma distração bem-vinda do estresse da guerra

Mas quando a noite cai sobremelhores dicas de apostascasa, as luzes não acendem mais. A Rússia tem mirado no fornecimentomelhores dicas de apostasenergia.

Então Angelina acende uma vela com cuidado, emelhores dicas de apostaspequena figura projeta uma sombra gigante na parede do apartamento. "Isso acontece o tempo todo", ela encolhe os ombros, se referindo aos apagões.

Assim como Lera e Daniel, Angelina está se adaptando a esta guerra da melhor forma que pode.

Masmelhores dicas de apostastodo o país há uma demanda cada vez maior por suporte.

"Dizemos às crianças que não há problemamelhores dicas de apostassentir o que quer que seja", explica Kateryna Bazyl.

"Dizemos que podemos ajudá-los a compreender como controlar essas emoções, e não destruir tudo ao seu redor. Ou eles mesmos."

Quando pergunto se há ajuda suficiente para todos, ela faz uma pausa.

"Para ser sincera, temos uma fila muito grande."

Produção: Anastasia Levchenko e Hanna Tsyba.

Fotos: Joyce Liu.