Os 40 anos da primeira 'bebêbetpix365 jogoproveta' brasileira :betpix365 jogo

Crédito, Divulgação / SBRA

Legenda da foto, Anna Paula Bettencourt Caldeira, nascida depois da primeira fertilização in vitro do mundo, e a mãe Ilza Maria Caldeira

Ao lado da filha na mesma entrevista, Ilza contou que durante todo o processo não sabia que se tratavabetpix365 jogoum caso pioneiro. “Na minha cabeça já tinha muitos nascidos [com a técnica], só que ninguém queria sair na imprensa. Nunca perguntei [aos médicos] qual era a estatística. Não sabia que era a primeira nem por que estavam tãobetpix365 jogocima da minha gravidez assim.”

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Anna Paula orgulha-sebetpix365 jogoter sido um marco. “Na verdade sou uma celebridade mais no mundo científico. Levo uma vida normal. Nadabetpix365 jogominha história influencia a vida no dia a dia”, comentou ela, na live. “Sei o quanto isso é um marco na medicina, especial, importante, e o que isso representa para mulheres que não podem ter filhos. Minha mãe e meu pai sempre trataram isso com naturalidade dentrobetpix365 jogocasa”, disse ela na entrevistabetpix365 jogo2021.

A BBC News Brasil procurou Anna Paula e seus pais por meiobetpix365 jogoredes sociais, e-mails e duas associaçõesbetpix365 jogomédicos. Não obteve resposta. Três fontes disseram que, mesmo depoisbetpix365 jogoela ter dado inúmeras entrevistas ao longobetpix365 jogosua vida, decidiu que não gostariabetpix365 jogoconversar com a imprensa novamente.

“Até meus 18 anos, era muito [procurada pela imprensa]”, desabafou Anna Paula, na live. “Pelo menos duas entrevistas por ano.” Ilza contou que a menina era uma criança tão habituada a sair na mídia que pensava que as revistas que a família colecionavam eram seus álbunsbetpix365 jogofotografia.

Em seu Instagram há diversos postsbetpix365 jogojornais e revistas antigas nas quais ela foi protagonista. A biografiabetpix365 jogoseu perfil enaltece o fatobetpix365 jogoela ser a “primeira bebêbetpix365 jogoproveta da América Latina”, com direito a hashtags referentes a fertilização in vitro. Ela não posta nada ali desde 2021.

Um marco na medicina brasileira

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Uma toneladabetpix365 jogococaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

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Para a medicina, há muito o que celebrar. “O nascimentobetpix365 jogoAnna Paula Caldeira no Brasil marcou uma erabetpix365 jogogeração. O primeiro casobetpix365 jogofertilização in vitro já havia ocorrido no exterior [Louise Brown nasceu na Inglaterrabetpix365 jogojulhobetpix365 jogo1978], mas ainda faltava os brasileiros darem o primeiro passo”, comenta à BBC News Brasil o médico Nathan Ichikawa, especialistabetpix365 jogoreprodução humana e sócio do Feliccità Institutobetpix365 jogoFertilidade.

“Após este êxito tivemos a oportunidadebetpix365 jogoexpandir o atendimento aos pacientes que precisavam deste tratamento sem necessitar atravessar o oceano para que o sonho virasse realidade. A medicina reprodutiva evoluiu muito desde então e hoje o Brasil é considerado referência”, acrescenta ele.

Quando Louise Brown nasceu, a médica Maria do Carmo Borgesbetpix365 jogoSouza tinha apenas dois anosbetpix365 jogoformada. Ex-presidente da SBRA, hoje ela é diretora da Fertipraxis Centrobetpix365 jogoReprodução Humana.

“Foi um choque naquela época, um abalo. Achou-se que a ciência estava assumindo um lugar que não era dela, que os médicos não eram deuses”, recorda ela,betpix365 jogodepoimento à BBC News Brasil. “Não somos, mas foi um impacto enorme no mundo e, obviamente, também no Brasil.”

Souza afirma que tem “muito prazer e muito orgulho”betpix365 jogofazer parte dessa história. “A reprodução assistida mudou minha vida porque é meu trabalho diário. Tenho muita satisfação e vejo com muita alegria o que veio e o que ainda vai vir dessa técnica.”

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Dra. Maria do Carmo Borgesbetpix365 jogoSouza, diretora médica da FERTIPRAXIS Centrobetpix365 jogoReprodução Humana e ex-presidente da Associação Brasileirabetpix365 jogoReprodução Assistida (SBRA)

Junto com a evolução veio a mudançabetpix365 jogonomenclatura. A terminologia bebêbetpix365 jogoproveta deu lugar ao usobetpix365 jogofertilização in vitro. “[Antes] eram utilizados tubosbetpix365 jogoensaio, também conhecidos como proveta, onde eram realizadas as técnicas iniciais”, explica Ichikawa. “Hoje o termo estábetpix365 jogobaixa devido ao avanço das próprias técnicas laboratoriais.”

“A fertilização in vitro é uma técnicabetpix365 jogoque deixamos o óvulobetpix365 jogouma placa com meiobetpix365 jogocultivo e então, liberados, os espermatozoides fertilizambetpix365 jogoforma espontânea”, detalha ele. “Atualmente utilizamos cada vez mais a injeção intracitoplasmáticabetpix365 jogoespermatozoides, fertilizando cada óvulobetpix365 jogomaneira individual. Ou seja: cada espermatozoide fertiliza o óvulo para obtermos o embrião.”

“Provetinha”

Na vidabetpix365 jogoAnna Paula o termo proveta pegou. Tanto que,betpix365 jogoentrevista dada ao jornal Folhabetpix365 jogoS. Paulobetpix365 jogo1997, ela contou que seus colegas da escola onde estudava a 7ª série,betpix365 jogoCuritiba, apelidaram-nabetpix365 jogo"provetinha". “No começo, quando mudei para a escola onde estou hoje, as pessoas fizeram algumas perguntas e brincadeiras. A televisão foi lá fazer uma matéria e a história foi se tornando mais popular. Às vezes, tinha gente que me enchia o saco”, relatou ela.

“Eu era proveta, provetinha, Anna proveta. Hoje isso seria chamadobetpix365 jogobullying”, acrescentou Anna Paula, na livebetpix365 jogo2021. “No começo, isso me deixava meio triste. Mas depois… isso faz parte da minha vida, não tenho como reclamar.”

Embetpix365 jogocasa, o tema não era tabu. “Nunca foi apontado como uma diferença, sempre com naturalidade”, contou ainda. Os pais gradualmente foram explicando para a filha como ela tinha sido gerada, usando uma linguagem metafórica conforme a idade, dizendo coisas do tipo “um médico ajudou a juntar a sementinha do papai com a sementinha da mamãe fora da barriga e depois colocou dentro da barriga”. A história se tornou pública entre amigos quando ela tinha 10 para 11 anos e um colega levou para a escola uma edição brasileira do livro dos recordes Guinnessbetpix365 jogoque o fato histórico estava registrado.

Para a médica Souza, o termo bebêbetpix365 jogoproveta era pejorativo. “Não se fala mais porque era um nome negativo, como se fosse uma coisabetpix365 jogolaboratório, fora da vida. E o exercício da reprodução assistida é o exercício da vida, a potencialização da vida.”

“Durante muitos anos se usou o termo bebêbetpix365 jogoproveta como sinônimo para fertilização in vitro. Quando foi se compreendendo que é uma técnica, o uso mais adequado do termo fertilização in vitro acabou se tornando mais utilizado. E mais corretamente utilizado”, contextualiza à BBC News Brasil o médico Alvaro Pigatto Ceschin, presidente da SBRA.

Anna Paula defende que os nascidosbetpix365 jogofertilização in vitro são os “bebês extremamente desejados”. “Vejo que é o amor que move todas essas montanhas: o amor do casal que quer filhos, o amor dos médicos pela profissão”, disse. “Acreditem no amor, nas histórias que inspiram, na esperançabetpix365 jogoter uma históriabetpix365 jogoamor realizada.”

Crédito, SBRA/Divulgação

Legenda da foto, Alvaro Pigatto Ceschin, presidente da Associação Brasileirabetpix365 jogoReprodução Assistida - SBRA

Sexta filha

A mãebetpix365 jogoAnna Paula já tinha cinco filhos quando decidiu buscar o tratamento. Na época com 36 anos, ela queria ter um filho do seu segundo marido, o médico José Antônio, mas como havia tido uma inflamação após o parto anterior, que comprometeu as trompas, não poderia ter novamente uma gestação natural. “Quando procurei minha ginecologista e ela falou que ‘para você, só se for bebêbetpix365 jogoproveta’, eu olhei para ela assustada”, disse.

Ela buscou então o médico Nakamura,betpix365 jogoSão Paulo. Ele buscava aplicar a mesma técnica que, anos atrás na Inglaterra, havia possibilitado o nascimento da menina Brown. “Foram vários mesesbetpix365 jogoviagens para São Paulo para os acompanhamentos”, afirmou Anna Paula,betpix365 jogodepoimento publicado há 10 anos na Folhabetpix365 jogoS. Paulo.

Eram cinco mulheres que se voluntariaram para tentar o procedimento inovador. “Com a minha mãe, foi na primeira tentativa”, disse a pioneira.

Anna Paula recordou-se com carinho do médico. Contou que costumava chamá-lobetpix365 jogotio Naka e que ele sempre lhe mandava presentes e era assíduobetpix365 jogosuas festasbetpix365 jogoaniversário. “Ele me inseriu na vida dele”, relatou.

Na live da SBRA, as duas comentaram a evolução do tratamento. “Minha mãe tinha a barriga aberta todas as vezes para retirar os óvulos”, afirmou Anna Paula. Na época, esse era o procedimento, feito por laparoscopia. Hoje, a aspiração dos mesmos é realizada com uma agulha inserida por via vaginal, orientada por ultrassom. Dura menosbetpix365 jogo15 minutos e a paciente vai para a casa no mesmo dia.

“Atualmente coletamos os óvulos atravésbetpix365 jogouma técnica menos invasiva. Com o auxíliobetpix365 jogoum ultrassom transvaginal, punciona-se o ovário e coletamos os óvulos. Fertilizamos e cultivamos os embriões até estágiobetpix365 jogoblastocisto, para então transferir o embrião, novamente via vaginal para o endométrio”, detalha o médico Ichikawa.

“A técnica se desenvolveu”, concorda a médica Souza. “Os primeiros laboratórios, embora sofisticados para a época, estão muito longe do que é um laboratóriobetpix365 jogoreprodução assistida hoje. Isso permite que a técnica tenha avançado muito. Muitos casos que não poderíamos tratar, hoje chegam a um bebezinho sonhado.”

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Dr. Nathan Ichikawa, especialistabetpix365 jogoreprodução humana, membro e sócio na Feliccità Instituto Fertilidade

Ceschin vê como legado da evolução, ao longo desses 40 anos, a maior eficácia da técnica. “Há novas medicações, formasbetpix365 jogoestimular a ovulação…”, cita ele, também explicando que o modobetpix365 jogoretirada dos óvulos e implantação do embrião é menos invasivo e com maiores chancesbetpix365 jogodar certo. “Todas as alternativas foram aprimoradas”, celebra. “É uma conquista.”

O médico exemplifica, por exemplo, que os meiosbetpix365 jogocultivo atuais conseguem “um embrião mais viável para transferência, melhorando tanto o prognósticobetpix365 jogogravidez quanto o tempobetpix365 jogoespera para viabilizar uma gestação”.

Ele acredita que com as novas tecnologias e com o usobetpix365 jogointeligência artificial, há um cenáriobetpix365 jogomelhoria iminente. “Muitos avanços têm surgido, entre eles agora a potencialidade da utilizaçãobetpix365 jogointeligência artificial como instrumento para selecionar óvulos e espermatozoides. São ferramentas que os clínicos poderão acessar para otimizar o processobetpix365 jogoreprodução assistida e, assim, aumentar os prognósticos da gestação”, conta Ceschin.

Formadabetpix365 jogonutriçãobetpix365 jogo2005, Anna Paula mudou-se para os Estados Unidosbetpix365 jogo2015, conforme contou na live. Lá ela estava trabalhando com suplementos alimentares, “sempre na áreabetpix365 jogosaúde e bem estar”.

Na livebetpix365 jogoquase 1 hora transmitida pela SBRA, ela ressaltou que “é muito lindo ver e estar envolvida com a evolução da medicina”.