Os estudantes que constroem seus dormitórios por causa dos aluguéis estratosféricos:plataforma bwin

O cenário adverso motiva diversas alternativas, como o grupoplataforma bwin25 estudantes universitários que tomou a iniciativaplataforma bwinconstruir, com as próprias mãos, seus dormitórios estudantisplataforma bwinHeidelberg: o Collegium Academicum.

"Queremos criar um espaço acessível, onde os estudantes possam viver juntos e aprender juntos", diz à BBC Capital Ina Kuhn, estudanteplataforma bwinpsicologiaplataforma bwin22 anos e membro do projeto do dormitório.

Os aluguéis no Collegium Academicum, com 226 quartos dentroplataforma bwin46 apartamentos compartilhados, devem girarplataforma bwintornoplataforma bwin300 euros (R$ 1.330),plataforma bwinmédia, por mês, com a possibilidadeplataforma bwincair ainda mais no futuro, assim que o empréstimo bancário for liquidado.

A sustentabilidade também é um objetivo fundamental do projeto. O terreno foi comprado da prefeitura. Equipado com janelasplataforma bwinvidro triplo e totalmente construídoplataforma bwinmadeira, o Collegium Academicum será o maior edifício da Alemanha sem suporteplataforma bwinmetal. Mas, orçadoplataforma bwin16 milhõesplataforma bwineuros (R$ 70 milhões), esse projeto sustentável não sai barato.

A maior parte do dinheiro veioplataforma bwinempréstimos bancários, recursos públicos e do institutoplataforma bwincrédito alemão para revitalização. Ainda assim, 2 milhõesplataforma bwineuros do custo total (ou 12,5%) tinham que virplataforma bwincapital próprio.

A construção deve começar dentro das próximas semanas, e os primeiros inquilinos devem se mudar no inícioplataforma bwin2021.

Universidades gratuitas

Fundadaplataforma bwin1386, a Universidadeplataforma bwinHeidelberg é a mais antiga da Alemanha e uma das três mais prestigiadas do país. Rankings internacionaisplataforma bwineducação a posicionam na 47ª colocação entre as melhores do mundo. Por isso, todos os anos, recebe milharesplataforma bwinnovos alunos. Atualmente, cercaplataforma bwin40 mil dos 160 mil cidadãos da cidade são estudantes.

Além disso,plataforma bwinpitoresca paisagem, emulando uma "cidadeplataforma bwinbrinquedo", também vem se tornando uma atração à parte para os estrangeiros. De acordo com a prefeitura, a maior parte dos novos moradoresplataforma bwinHeidelberg nos últimos anos veio da China, Itália, Romênia, Índia e Polônia - e têm entre 18 e 30 anos.

Mas,plataforma bwincomparação com estudantes universitários nos EUA e no Reino Unido, os alunos alemães apresentam uma significativa vantagem financeira. Em 2014, todos os 16 Estados alemães aboliram as taxasplataforma bwinensino universitário para estudantesplataforma bwingraduação, o que significa que tanto estudantesplataforma bwingraduação alemães quanto estrangeiros estudam gratuitamente nas universidades públicas. A maioria deles paga uma pequena taxa semestralplataforma bwincustos administrativos.

Demanda maior do que a oferta

Apesar disso, o semestre que se iniciaplataforma bwinoutubro é especialmente difícil para os estudantes que procuram moradia, diz Studierendenwerk, uma organização estatal sem fins lucrativos que dá apoio a universitários que estãoplataforma bwinbuscaplataforma bwinacomodação.

"Nessa época, muitas vezes há mais estudantes tentando encontrar um lugar para morar do que acomodações - especialmente acomodações acessíveis", diz Tanja Modrow, diretora da Studierendenwerk Heidelberg.

Sendo assim, muitos deles têm que viver mais longe ou se submeter aos altos custosplataforma bwinvida. A forte presençaplataforma bwináreas verdes também faz com que cada vez mais recém-formados escolham morar na cidade universitária para dar o pontapéplataforma bwinsuas carreiras ou construir suas famílias, aumentando ainda mais a pressão sobre a escassa ofertaplataforma bwinmoradia. No estadoplataforma bwinBaden-Württemberg, onde fica Heidelberg, o Partido Verde da Alemanha está atualmente liderando as pesquisasplataforma bwinopinião com 32%.

Escassezplataforma bwinmoradias pelo mundo

Os estudantesplataforma bwinHeidelberg não estão sozinhos emplataforma bwinluta para encontrar moradia acessível na Alemanha. O último índiceplataforma bwinpreços do Institutoplataforma bwinEconomia alemão mostra que os custos dos aluguéisplataforma bwinestudantes nas cidades universitárias alemãs subiramplataforma bwin9,9% para 67,3% desde 2010.

Em abril, milharesplataforma bwinpessoas protestar nas ruas da capital Berlim para pressionar o governo. A cidade, que se tornou um dos mercados imobiliáriosplataforma bwinmaior crescimento do mundo, realizaráplataforma bwinbreve um referendo sobre a expropriaçãoplataforma bwinmassaplataforma bwinpropriedades pela cidade.

A escassezplataforma bwinmoradias eplataforma bwinaluguéis acessíveis são um problema muito comum para estudantesplataforma bwinoutras cidades universitárias.

Em Hobart, na ilha da Tasmânia, na Austrália, a Universidade da Tasmânia comprou recentemente um hotelplataforma bwintrês estrelasplataforma bwinuma tentativaplataforma bwinalojar os estudantes que não conseguem acomodação a um preço acessível. Um crescente númeroplataforma bwinturistas e a expansão do Airbnb têm desempenhado um papel significativo na crise habitacional pela qual passa a cidade.

Enquanto isso, na costa oeste dos EUA, na Universidade da Califórnia,plataforma bwinBerkeley, um novo programa está unindo estudantesplataforma bwinpós-graduação a aposentados que têm um quarto sobrando. Em trocaplataforma bwinum teto, os estudantes proporcionam aos aposentados interação social, ajuda na casa, alémplataforma bwinaluguel mensalplataforma bwinmenosplataforma bwinUS$ 1 mil (R$ 4 mil) - menosplataforma bwinum terço dos preços médios dos apartamentosplataforma bwinBerkeley.

plataforma bwin Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube plataforma bwin ? Inscreva-se no nosso canal!