A campanha que faz mulheres iranianas desafiarem a lei e tirarem seus véus:1xbet 9

Crédito, MY STEALTHY FREEDOM
Atualmente, as leis islâmicas1xbet 9vigor determinam que elas cubram seus cabelos, restringem o uso1xbet 9maquiagem e obrigam o uso1xbet 9vestimentas até o joelho, sob o risco1xbet 9serem multadas ou presas.
Mais1xbet 9100 mil mulheres e homens foram às ruas protestar contra essa legislação1xbet 91979, e a oposição às restrições1xbet 9vestimenta perdura até hoje.
Nos três anos desde que foi fundado o movimento, o "Minha Liberdade Furtiva" recebeu mais1xbet 93 mil fotos e vídeos mostrando mulheres sem véus, com o cabelo à mostra.
Em geral, as fotos postadas nos sites do movimento geralmente são anônimas, para evitar a perseguição das autoridades. Agora, porém, com a hashtag #whitewednesdays, as mulheres têm demonstrado insatisfação1xbet 9público.
Desafiando a lei
Em cinco semanas1xbet 9campanha, Alinejad conta ter recebido mais1xbet 9200 vídeos, alguns deles com mais1xbet 9500 mil visualizações.

Crédito, AFP
"Eu me sinto muito motivada a estar nessa campanha", disse uma das participantes1xbet 9um vídeo que compartilhou enquanto caminhava pela rua. "Eu quero falar com vocês sobre meu aprisionamento (…). Eles me impõem o hijab (véu islâmico) desde quando tinha 7 anos", diz ela, enquanto vai afrouxando o véu em1xbet 9cabeça. "Eu nunca me senti comprometida com isso, nem serei."
Alinejad conta que ficou surpresa com a quantidade1xbet 9manifestações corajosas das mulheres - algumas enviaram vídeos feitos1xbet 9lugares públicos, sem o véu cobrindo suas cabeças.
"Quando mencionei (a uma participante) minha preocupação quanto a1xbet 9segurança, ela respondeu que preferiria colocar seu emprego1xbet 9risco do que seguir vivendo nessa opressão que mulheres iranianas vivem há 38 anos."
Alinejad encara o projeto como um "trabalho por amor", que realiza com a ajuda eventual1xbet 9alguns voluntários.
A maioria das imagens e dos vídeos vêm1xbet 9dentro do Irã, mas Alinejad conta que já recebeu contribuições da Arábia Saudita (onde os véus também são compulsórios) e até mesmo1xbet 9lugares mais distantes, como Europa e Estados Unidos.
Uma mulher no Afeganistão escreveu sobre1xbet 9admiração pela campanha e pelas mulheres que aderiram a ela, mas disse sentir muito medo1xbet 9postar uma foto sem o hijab.
Lá, os véus não são obrigatórios por lei, mas muitas meninas e mulheres são forçadas a utilizá-los por suas famílias.
Repercussão
Com a campanha e as ações1xbet 9seu movimento, Alinejad acredita estar "emancipando mulheres iranianas".

Crédito, MY STEALTHY FREEDOM
"Mulheres iranianas estão liderando elas próprias essa campanha. Elas não precisam1xbet 9mim. Precisam só da plataforma, e eu ofereço isso a elas", diz.
Uma participante disse que decidiu correr o risco1xbet 9ser detida pelas autoridades por acreditar que a campanha possa ter um impacto futuro. "Mesmo que isso me leve à cadeia para dormir com baratas, vale a pena tentar ajudar as próximas gerações",
Alinejad, que vive1xbet 9exílio nos Estados Unidos, não pisa no Irã desde 2009 e teme ser presa se regressar a seu país natal.
Campanhas anteriores lhe renderam ameaças1xbet 9morte e críticas a ela e1xbet 9família, mas ela diz que manterá a luta pela liberdade1xbet 9vestimenta.

Crédito, MASIH ALINEJAD








