Doaçãocasa de aposta esporte bettecidoscasa de aposta esporte betfetos abortados causa polêmica nos EUA:casa de aposta esporte bet

Além disso, nas gravações com uma câmera oculta feitas pelo The Center for Medical Progress e divulgadas já editadas, os representantes da Planned Parenthood aparentemente falam sobre modificar a forma como os abortos são realizados para obter determinados órgãos.

Em um dos vídeos divulgados, feito com uma câmera escondida, Deborah Nucatola, diretora sêniorcasa de aposta esporte betPesquisas Médicas da Planned Parenthood, discute o fornecimentocasa de aposta esporte bettecido fetal.

Ela diz ao cinegrafista - que se passou por um funcionáriocasa de aposta esporte betuma empresacasa de aposta esporte betbiotecnologia - que os médicos que farão o aborto podem ajustar seus métodos para deixar os órgãos intactos.

"Nós somos bonscasa de aposta esporte bettirar o coração, pulmão, fígado, porque sabemos o que fazer, então não vamos esmagar aquela parte, vamos esmagar maiscasa de aposta esporte betbaixo,casa de aposta esporte betcima, pra conseguir tudo intacto", diz Nucatola no vídeo.

Nos Estados Unidos, tanto a vendacasa de aposta esporte betórgãos fetais, como a modificação das técnicascasa de aposta esporte betaborto para obtenção desses órgãos estão proibidas por lei.

A Planned Parenthood se defendeu dizendo que os vídeos foram editados para prejudicar a imagem da organização e garantiu que não faz negócio com os abortos que pratica, cobrando somente pelos gastoscasa de aposta esporte betconservação e transporte dos tecidos fetais aos centroscasa de aposta esporte betpesquisa que os utilizam.

Financiamento

A polêmica fortaleceu o argumentocasa de aposta esporte betgrupos antiaborto, que receberam apoio da maioria dos pré-candidatos republicanos à Presidência dos Estados Unidos. Eles se comprometeram a retirar o financiamento público à Planned Parenthood, que chega a US$ 500 milhões.

Foi exatamente isso que os Estadoscasa de aposta esporte betAlabama e Louisiana fizeram nos últimos dias, enquanto alguns membros conservadores do Congresso estão ameaçando bloquear futuros orçamentos do governo federal se ele não acabar com o financiamento para a PP - eles não conseguiram aprovar uma lei com esse objetivo na semana passada.

Do lado democrata, os congressistas defendem o papel da Planned Parenthood como provedoracasa de aposta esporte betserviçoscasa de aposta esporte betsaúde para muitas mulherescasa de aposta esporte betbaixa renda e insistiram que os abortos representam somente 3% das suas atividades, que incluem a prescriçãocasa de aposta esporte betanticoncepcionais e a realizaçãocasa de aposta esporte betexames para detectar câncer e HIV.

Além disso, eles pontuam também que os cercacasa de aposta esporte bet300 mil abortos feitos por ano pela PP não são financiados com dinheiro público, já que isso é proibido por lei, a não sercasa de aposta esporte betcasoscasa de aposta esporte betriscocasa de aposta esporte betmorte da mãe.

Ao mesmo tempo, o governo também menciona que as pesquisas feitas nas últimas décadas usando tecidos fetais têm ajudado a medicina a conseguir inúmeros avanços na luta contra doenças como a poliomielite e o malcasa de aposta esporte betParkinson.

Por enquanto, o The Center for Medical Progress publicou cinco vídeos da Planned Parenthood e já anunciou que publicará novas gravações nos próximos dias, garantindo que assim a questão do aborto permaneça no centro do debate político às vésperas das eleições presidenciaiscasa de aposta esporte bet2016.

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Dúvidas

"É verdade que algumas das coisas que se dizem nos vídeos são preocupantes", afirmou Arthur Caplan, diretor da Divisãocasa de aposta esporte betÉtica da Faculdadecasa de aposta esporte betMedicina da Universidadecasa de aposta esporte betNova York (NYU) à BBC.

"Os vídeos despertaram dúvidas sobre como eles estão obtendo os tecidos fetais, ainda que também seja preciso levarcasa de aposta esporte betconsideração que quem fez essas gravações tem um objetivo político, que é atacar a Planned Parenthood", completa.

"Não acredito que seja possível tirar qualquer conclusão desses vídeos, porque o que se fala neles são coisas gerais. Mas sim, me parece que a linguagem utilizada pelos representantes da Planned Parenthood neles é pouco respeitosa."

Questionado sobre quão comum é o usocasa de aposta esporte betórgãos fetais no campo da pesquisa médica nos Estados Unidos, Caplan conta que, nas últimas décadas, eles têm sido substituídos por células-tronco.

"No início dos anos 1990, as pesquisas com tecido fetal era muito promissoras, ainda que muitos experimentos não tenham atingido os resultados esperados".

"Então, no fim da décadacasa de aposta esporte bet1990, a maioria dos pesquisadores interessadoscasa de aposta esporte betMedicina Regenerativa passaram a usar células-troncocasa de aposta esporte betvezcasa de aposta esporte bettecidos fetais, que na realidade são usados principalmente para estudar patologiascasa de aposta esporte betfetos", acrescentou.

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Intermediários

Caplan afirma que os que estão se aproveitando dessas doaçõescasa de aposta esporte betfetos – que só podem ser feitas com consentimento das mães – são os intermediários, "que são tanto companhias, como indivíduos que colocam à disposição dos pesquisadores os tecidoscasa de aposta esporte bettrocacasa de aposta esporte betgrandes quantidadescasa de aposta esporte betdinheiro."

"Não sabemos realmente se o que estão cobrando corresponde somente aos custos que têm e se isso deveria ser investigado pelas autoridades", complementou.

Segundo o especialista da Universidadecasa de aposta esporte betNova York, "os cientistas que trabalham com tecidos fetais sabem que se tratacasa de aposta esporte betuma atividade polêmica e preferem não falar sobre issocasa de aposta esporte betpúblico, temendo até pelacasa de aposta esporte betsegurança pessoal" por causacasa de aposta esporte betameaças que recebemcasa de aposta esporte betgrupos antiaborto.

Caplan considera que as doaçõescasa de aposta esporte bettecidos fetais não estão sendo fiscalizadas como deveriam. Isso acontece porque "entre outras coisas, os próprios políticos não querem falar sobre esse assunto polêmico."

"O aborto é uma polêmica nos Estados Unidos por diversas razões. Esse país é mais religioso que outros países desenvolvidos e isso é um assunto que foi solucionado no plano judicial, mas não no político, e essa não é a melhor forma.

"Além disso, nos últimos anos ficou mais fácil poder ver imagens dos fetos porque entendemos melhor sobre seu desenvolvimento, o que os faz ainda mais reais e influencia a opinião das pessoas", opina Caplan.

Segundo o especialista, "esta polêmica é um novo capítulo na ‘guerra do aborto’" que vem sendo travada nos Estados Unidos há décadas, sem que se vislumbre uma trégua no horizonte.