'Drone do aborto' lança pílulas sobre país que proíbe prática:apostar ganhar

Divulgação

Crédito, Divulgacao

Legenda da foto, Drone levando medicamentos abortivos foi usado pela primeira vezapostar ganharvoo da Alemanha à Polônia

apostar ganhar Um drone fez uma viagem inédita neste sábado: entregou pílulas abortivas para mulheres na Polônia, onde a prática é proibida.

A iniciativa foi chamadaapostar ganhar"drone do aborto", segundo o grupo Women on Waves, que integra a campanha.

O aparelho foi abastecido com os medicamentos na cidade fronteiriçaapostar ganharFrankfurt an der Oder, na Alemanha, onde o aborto é permitido, e levado até a cidade polonesaapostar ganharSlubice.

Duas mulheres receberam os medicamentos que foram prescritos por um médico, segundo o grupo.

"Elas acreditam ser importante mostrar às pessoas que deve ser direito da mulher ter acesso ao aborto e a este tipoapostar ganharmedicamento. Esta é uma maneiraapostar ganharmandar essa mensagem", disse à BBC Brasil Rebecca Gomperts, criadora do Women on Waves.

<link type="page"><caption> Leia mais: Campanha pró-aborto faz tutoriais irônicos sobre como perder bebê no Chile</caption><url href="http://roberthost1.accountsupport.com/noticias/2015/05/150507_aborto_chile_lab" platform="highweb"/></link>

<link type="page"><caption> Leia mais: Anistia: Pressão político-religiosa sobre gays e aborto no Brasil preocupa</caption><url href="http://roberthost1.accountsupport.com/noticias/2015/02/150224_brazil_anistia_gay_fd" platform="highweb"/></link>

A iniciativa não ocorreu sem incidentes: autoridades alemãs confiscaram os controles do drone. Mesmo assim o aparelho conseguiu pousar com segurança, disse ela.

Autoridades também ameaçaram acusar criminalmente os organizadores, mas Rebecca disse desconhecer quais acusações eles poderiam enfrentar.

O voo não necessitavaapostar ganharautorização, segundo o grupo, já que o drone não seria usado para fins comerciais, ficaria sob observaçãoapostar ganharseu piloto e não atingiria espaço aéreo controlado.

"Não tem nenhuma ilegalidade", disse Rebecca, que disse planejar mais voos - "mas antes precisamos ter nossos controlesapostar ganharvolta", disse, aos risos.

Segundo ela, as mulheres não são criminalizadas na Polônia por tomar os remédios abortivos - Mifepristone e Misoprostol -, que não são registrados no país, mas médicos e pessoas que as ajudam a fazer o aborto podem ser responsabilizadas.

A prática é permitida na Polônia apenas para casosapostar ganharestupro ou incesto, quando a vida da mãe estáapostar ganharperigo ou há risco potencial ao feto, segundo o grupo.

O número oficialapostar ganharabortos na Polôniaapostar ganhar2014 foiapostar ganhar744, disseram os organizadores do projeto, que estimam que esse número seja bem maior - poderia chegar a até 240 mil.

O grupo alerta também para a "necessidade urgenteapostar ganhareducação sexual obrigatória não tendenciosa e acesso fácil a todas as formasapostar ganharcontraceptivos, incluindo esterilização, que também é proibida na Polônia".

Polônia, Irlanda e Malta são os únicos países na Europa onde o aborto é proibido, segundo o grupo, que aponta para uma "violação dos direitos das mulheres" nestes países.

<link type="page"><caption> Leia mais: Espanholas registram corpoapostar ganharcartório contra reforma da lei do aborto</caption><url href="http://roberthost1.accountsupport.com/noticias/2014/02/140211_espanha_registro_corpo_pai_la" platform="highweb"/></link>

Divulgação

Crédito, Divulgacao

Legenda da foto, Grupo ficou conhecido por levar embarcações a países onde o aborto é proibido; prática é feitaapostar ganharáguas internacionais, onde aplica-se lei holandesa

O Women in Waves (Mulheres nas Ondas) ficou conhecido ao enviar barcos a países onde o aborto é ilegal -apostar ganharáguas internacionais, aplica-se a lei holandesa, ou seja, a prática torna-se permitida.

Nas embarcações, gravidezes são interrompidas nas suas primeiras semanas com o uso dos medicamentos, que são liberados pela Organização Mundial da Saúde.

Barcos já foram enviados a Irlanda, Polônia, Portugal, Espanha e Marrocos.

Outra iniciativa inclui o Women on Web (Mulheres na Rede), que auxilia mulheresapostar ganhartodo o mundo pela internet interessadasapostar ganharabortar. Consultas online são realizadas e os medicamentos podem ser enviados pelo correio.

As pílulas são enviadas inclusive para mulheres no Brasil, onde a prática também é proibida, à exceçãoapostar ganharcasosapostar ganharriscoapostar ganharvida para a mãe, estupro e anencefalia do feto.

Mas, segundo o grupo, os pacotes têm sido interceptados por autoridades alfandegárias e algumas mulheres foram chamadas a prestar esclarecimentos.

Segundo a OMS, cercaapostar ganhar22 milhõesapostar ganharabortos inseguros são realizados no mundo por ano, o que resulta na morteapostar ganhardezenasapostar ganharmilharesapostar ganharmulheres.

Abortos inseguros são aqueles realizados por pessoas sem o conhecimentoapostar ganhartécnicas apropriadas ouapostar ganharlocais inadequados.