Sede da Copaestrelabet c2022, Catar nega polêmica envolvendo 'Estado Islâmico':estrelabet c

member loyal to the Islamic State in Iraq and the Levant (ISIL) waves an ISIL flag in Raqqa June 29, 2014

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Apoio financeiro do Catar a grupos rebeldes na Síria deu margem a suspeitasestrelabet cque os fundos podem estar chegando a organizações radicais com o Estado Islâmico

estrelabet c Sede da Copa do Mundoestrelabet c2022, o Catar negou nesta segunda-feira que o país árabe esteja financiando as atividades na Síriaestrelabet cgrupos extremistas como o Estado Islâmico.

De acordo com fontes ouvidas pela BBC, o emirado alega que seu apoio se restringe a grupos moderados e que atua sempreestrelabet ccoordenação com a Central Americanaestrelabet cInteligência (CIA) e outros serviçosestrelabet cinteligência ocidentais e do mundo árabe.

Trata-seestrelabet cuma nova controvérsia envolvendo o emirado, que nos últimos meses enfrentou críticas relacionadas à violaçõesestrelabet cdireitos humanos no usoestrelabet ctrabalhadores imigrantes nas obrasestrelabet cconstruçãoestrelabet cestádios e infra-estrutura para o Mundialestrelabet c2022.

Há suspeitasestrelabet cque doadores individuais do Catar tenham financiado as atividadesestrelabet cgrupos radicais na Síria. O país árabe apoia os ataques aéreos contra o Estado Islâmico comandados pelos EUA na Síria.

A situação Síria interessa ao Catar não apenas pela instabilidade no Oriente Médio, mas também por contaestrelabet csua orientação religiosa: o emirado segue a denominação sunita do Islamismo, majoritária entre os maisestrelabet c1,6 bilhãoestrelabet cmuçulmanos no mundo.

Visita a Londres

Mas a Síria,estrelabet cfunção do ditador Bashar Al-Assad, éestrelabet cdenominação xiita.

No início do mês, parlamentares britânicos pediram que o governo da Grã-Bretanha examinasse seu relacionamento com o Catar, que nos últimos anos investiu pesadamente na economia britânica atravésestrelabet cseu fundo soberanoestrelabet cinvestimento.

<link type="page"><caption> Leia mais: Grã-Bretanha já apreendeu R$ 1 milhão que 'iriam para o Estado Islâmico'</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://roberthost1.accountsupport.com/noticias/2014/10/141014_motoqueiros_iraque_lk.shtml" platform="highweb"/></link>

O emir catariano, Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani, visitará Londres esta semana.

E há apenas alguns dias o Secretário do Tesouro dos EUA, criticou publicamente o Catar e o Kuwait pelo que considerou ineficiência dos dois países árabesestrelabet cinvestigar o financiamento do extremismo na Síria.

De acordo com o correspondente da BBC para assuntosestrelabet cterrorismo, Frank Gardner, as autoridades do Catar admitem que organizações ou indivíduos anteriormente considerados moderados podem ter posteriormente se radicalizado.

O governo catariano também afirma ter postoestrelabet cprática mecanismos que dificultam a saídaestrelabet cdivisas para o financiamentoestrelabet cextremistas - isso embora mespecialistas afirmem que o apoio muitas vezes é feito com a entregaestrelabet cdinheiroestrelabet cespécie.

Para alguns especialistas, a acusação ao Catar é injusta porque o Estado Islâmico é organizadoestrelabet cforma bem mais complexa que outros grupos radicais.

"O EI montou uma base financeira significativa nos últimos anos e suas principais fontesestrelabet cfinanciamento vêm muito mais das regiões que eles controlam do queestrelabet cajuda externaestrelabet cindivíduos ou nações", explica Tom Keatinge, analista especializadoestrelabet cquestõesestrelabet cfinanciamento do terrorismo.