Cientistas italianos criam roupa que monitora funções vitaisvbet pokerrecém-nascidos :vbet poker

Crédito, BBC Brasil
- Author, Guilherme Aquino
- Role, De Milão para a BBC Brasil
vbet poker A luta pela vidavbet pokerum bebê prematuro numa incubadora e coberto por eletrodos é uma experiência difícil para seus pais.
Normalmente, eles têm poucos minutos por dia para estar ao lado da criança e vivem uma rotina desgastante,vbet pokergrande preocupação com a saúde do recém-nascido.
Amenizar este sofrimento foi o objetivovbet pokertrês italianos - um engenheiro, um médico e uma empresária do ramo têxtil – ao criar uma roupa com tecido especial capazvbet pokermonitorar dados cardíacos, respiratórios evbet pokermovimentosvbet pokerbebês.
"Isso possibilita uma terapia fundamental: a do contato da pele da mãe com a do filho", diz Rinaldo Zanini, diretor da maternidade e coordenador médico da unidadevbet pokerterapia intensiva neonatal do hospital da Provínciavbet pokerLecco, no norte da Itália,vbet pokerentrevista à BBC Brasil.
"Ainda temos controle e segurança, mas sem criar uma barreira entre os dois."
Fios inteligentes

Crédito, BBC Brasil
Na verdade, os cabos e sensores ainda estão lá, mas integrados ao tecido. É como se os recém-nascidos "vestissem" os eletrodos.
Feitosvbet pokerprata, os fios inteligentes são bons condutoresvbet pokereletricidade. "Isso garante boa qualidade do sinal para o monitoramento", afirma pesquisador Giuseppe Andreoni, da Universidade Politécnicavbet pokerMilão.
Ao mesmo tempo, os fios têm uma textura semelhante à da malhavbet pokeralgodão e propriedades antibacterianas, evitando alergias no bebê.
No protótipo final, os fios inteligentes foram incorporados à costura das mangas. "Assim, temos certezavbet pokerque sempre estãovbet pokercontato com a pele", explica a empresária Alessia Moltani à BBC Brasil.
Um modem preso à roupa transmite por rede sem fio os dados captados por sensores. As informações podem ser, então, analisadas por computador, tablet ou celular.
Cura e cuidado
Assim, tenta-se conciliar a cura com o cuidado.
O uso do tecido inteligente diminui o impacto psicológico na mãe, que já está sensível pela gravidez encerrada antes da hora.
Também evita uma terapia incômoda,vbet pokerque os eletrodos presos à pele do bebê devem ser trocados diariamente.

Crédito, BBC Brasil
Nos testes, os bebês eram duplamente monitorados, pelo método tradicional e pela roupa. "Cientificamente, chegamos aos mesmos resultados", diz Zanini. "Mas o novo tratamento é menos estressante e favorece a descida do leite materno", afirma Zanini.
Marina Padovan foi uma das mães que aceitou fazer parte da pesquisa. Ela chegou à maternidade para um parto prematuro com 32 semanasvbet pokergravidez. Seu filho nasceu com 1,340 quilos e ficou um mês e meio no hospital.
"Era difícil ver meu filho com todos aqueles tubos e fios. Pedia ajuda à enfermeira a cada amamentação", diz ela, que, por isso, decidiu testar o protótipo da roupa inteligente. "Era melhor ter ele monitorado, mas no meu colo, sem precisar da ajudavbet pokerninguém."
'Start-up'
Há dez anos, a ciência estuda diferentes aplicações desses tecidos eletrônicos. Seu usovbet pokerroupasvbet pokerbebês é o mais novo passo deste tipovbet pokertecnologia, que poderá ser usada também para monitorar idosos no futuro.
O projeto nasceu há cercavbet pokerquatro anos, como uma pequena empresa, ou "start up", na Universidadevbet pokerMilão. A Comftech hoje faz partevbet pokerum grupo seletovbet pokeroito empresas da União Europeia que integram o programa do Instituto Europeuvbet pokerInovação e Tecnologia, dedicado à saúde e prevençãovbet pokerdoenças.
Segundos dados oficiais, nascem cercavbet poker40 mil bebês prematuros a cada ano na Itália, o que representa cercavbet poker7% do totalvbet pokerpartos. Nestes casos, a roupa oferece um tratamento mais humanizado.
No entanto, seu uso caseiro requer atenção. "Não é um instrumento genérico para dar uma falsa sensaçãovbet pokersegurança aos pais", alerta Zanini. "A roupa revela situaçõesvbet pokercrise e perigo, mas é necessário também ensinar a eles a como reagir numa emergência assim."








