Rússia x Ucrânia: 6 pontos para entender se guerra já começou:wikipedia bwin

Soldado ucraniano

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Há muita especulação sobre quando Putin vai atacar a Ucrânia, mas é possível que conflito já tenha começado, diz especialistawikipedia bwinsegurança e defesa

wikipedia bwin Todo mundo está tentando adivinhar as intenções do presidente russo Vladimir Putin na Ucrânia. Os Estados Unidos estão retirando funcionários da embaixada à medida que aumentam os temoreswikipedia bwinum conflito iminente. Mas ele talvez já tenha começado, escreve o especialistawikipedia bwinsegurança e defesa Jonathan Marcus*.

O riscowikipedia bwinuma verdadeira guerra entre a Rússia e a Ucrânia domina as mancheteswikipedia bwinvárias partes do mundo.

Todas as perguntas óbvias estão sendo feitas. A Rússia vai atacar? O presidente Vladimir Putin está decidido a iniciar uma guerra? Ou a diplomacia pode garantir a paz?

Mas não podemos ler a mente do presidente Putin. Então elaboramos outra pergunta: como saber se as hostilidades começaram?

Tanqueswikipedia bwinguerra e mísseis

A resposta parece óbvia.

Fileiraswikipedia bwintanques russos cruzando as fronteiras da Ucrânia ou ataques aéreos contra posições ucranianas marcariam uma dramática escalada na crise e uma mudança para uma nova fase do conflito.

Os primeiros alarmes virão das próprias forças armadas ucranianas, mas satélites ocidentais e aeronaveswikipedia bwincoletawikipedia bwininteligência podem detectar os preparativos para uma ofensiva iminente.

Provavelmente haverá sinais claroswikipedia bwinum ataque iminente, diz Michael Kofman, especialistawikipedia bwinforças armadas russas, do Center for Naval Analysis, com sede nos EUA.

Entre esses sinais estão "a dispersãowikipedia bwinforças e um influxowikipedia bwinelementos logísticos ewikipedia bwinapoio", diz ele.

Mas essa pergunta também pode ser respondidawikipedia bwinoutra maneira e, para isso, é preciso dar um passo atrás e analisar a campanha da Rússia contra a Ucrâniawikipedia bwinmaneira sistêmica.

Precisamos examinar o kitwikipedia bwinferramentas completo disponível à Rússia e avaliar como ele está sendo usado. Sob essa ótica, quando você pergunta, "como saberemos se o conflito começou", a resposta pode ser: ele já começou.

As hostilidades estãowikipedia bwincurso há alguns anos.

Pressão militar

Vamos começar analisando o momento atual. A Rússia já ocupa a Crimeia, que é parte da Ucrânia, e provê assistência na regiãowikipedia bwinDonbas a rebeldes contrários ao governowikipedia bwinKiev.

De fato, foi a intervençãowikipedia bwinunidades blindadas e mecanizadas russas contra as forças ucranianaswikipedia bwin2014 que impediu a derrota dos rebeldes pró-Rússia. Os combates esporádicos continuaram desde então. Todos os lados supostamente apoiam um esforçowikipedia bwinpaz internacional, mas pouco progresso foi alcançado.

Ameaçawikipedia bwinuso da força

Além dessa pressão, há também a ameaça da Rússiawikipedia bwinempregar uma força militar esmagadora contra a Ucrânia.

O acúmulowikipedia bwinformaçõeswikipedia bwincombate russas ao redor das fronteiras da Ucrânia é impressionante. Isso inclui um significativo deslocamentowikipedia bwinforças para a Bielorrússia - que também faz fronteira com a Ucrânia - o que pode fornecer um pontowikipedia bwinpartida mais próximo para um ataque à própria capital ucraniana, Kiev.

Porta-vozes russos argumentam que essa formaçãowikipedia bwinveículos militares perto da fronteira não passawikipedia bwinum exercício militar, sem caráterwikipedia bwinameaça. Mas a escala dela, a natureza das unidades deslocadas para o local e a gradual chegadawikipedia bwinsuprimentos sugerem que se tratawikipedia bwinalgo muito maior que exercícioswikipedia bwinrotina.

Especialistas têm acompanhado esses preparativos por meiowikipedia bwinfotoswikipedia bwinsatélites civis. Vários vídeos feitos por telefone circulam pela internet mostrando trens abastecidos com equipamentos a caminho da Ucrânia ou da Bielorrússia. Análises dessas postagens nas redes sociais, associada às unidades vistaswikipedia bwinmovimento pelos satélites, fornecem um retrato claro do que está acontecendo.

Independentemente do que Moscou diga, a Ucrânia tem todos os motivos para se preocupar.

Tentativawikipedia bwincontrole da narrativa

A segunda ferramenta utilizada por Moscou é uma tentativawikipedia bwininfluenciar a narrativa.

Por um lado, a Rússia diz que não está se preparando para a guerra, embora pareça que está. Mas, tão importante quanto isso, é a narrativa que ela tenta emplacarwikipedia bwinque a Ucrânia não é a vítima - a própria Rússia é que estaria ameaçada.

Esse é o teor dos documentos entregues aos EUA com o objetivowikipedia bwindeter e,wikipedia bwincerta forma, reverter a expansão da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e criar uma nova esferawikipedia bwininfluência para Moscou.

Mas a narrativa tem outro objetivo também. É a história que a Rússia conta para moldar a forma como a toda a crise na Ucrânia é debatida, não apenas por governos do Ocidente ou os cidadãos russos, mas por você que está lendo esta reportagem.

O fato é que boa parte dos especialistas independentes avaliam que a Rússia está se preparando para a guerra contra a Ucrânia, independentemente do que os porta-vozes russos digam.

Subversão

Existem outras possibilidades na caixawikipedia bwinferramentas russa também. Ataque cibernético e subversão, por exemplo. Há pouco maiswikipedia bwinuma semana, vários sites do governo ucraniano foram atingidos, embora não esteja clarowikipedia bwinonde veio o ataque.

Mais recentemente, o governo do Reino Unido disse ter evidênciaswikipedia bwinque Moscou selecionou indivíduos para formar um novo governowikipedia bwinKiev. Mas não foram apresentadas publicamente provas conclusivas disso.

Michael Kofman diz que um elemento cibernético pode ser parte importantewikipedia bwinum ataque russo, porque teria potencial para prejudicar a infraestrutura crítica e atrapalhar a capacidade da Ucrâniawikipedia bwincoordenar um esforço militar.

Linha tênue entre guerra e paz

Quando a Rússia tomou a Crimeia, ouvimos muito falar sobre "guerra híbrida" e "guerrawikipedia bwinzona cinzenta". Na época, a Rússia negou a operação e os participantes, embora uniformizados, não usavam insígnias militares.

Mas não havia dúvidawikipedia bwinque se tratavawikipedia bwintropas ligadas à Rússia. E a Crimeia foi tomada por força militar. O que estáwikipedia bwinandamento no momento é a essência da "guerrawikipedia bwinzona cinzenta", ou seja, o esmaecimento da fronteira entre paz e guerra.

Kiev

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A Ucrânia tem pedido apoiowikipedia bwinparceiros da Otan, como Estados Unidos e Reino Unido, na defesa contra eventual ataque da Rússia

Não é assim que tendemos a ver as coisas no Ocidente.

Mas os militares russos articularam uma doutrina sofisticada que vê a guerra e a paz como um continuum onde diferentes ferramentas são aplicadaswikipedia bwindiferentes estágios, às vezeswikipedia bwinsequência, às vezes juntos, embora com o mesmo objetivo estratégico.

E,wikipedia bwinúltima análise, é por isso que o conflito já começou. A única questão é quão longe na "zona cinzenta" o presidente Putin está disposto a ir.

*Jonathan Marcus, autor desse artigo, é ex-correspondentewikipedia bwinDefesa e Diplomacia da BBC, e professor honorário do Institutowikipedia bwinEstratégia e Segurança da Universidadewikipedia bwinExeter, no Reino Unido.

Línea

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