As armascacheta online jogo de cartasguerra do futuro que já são realidade:cacheta online jogo de cartas

Crédito, Giancarlo Casem/US Air Force
Em 16cacheta online jogo de cartasnovembro, a Rússia realizou um teste com míssil no espaço, destruindo umcacheta online jogo de cartasseus próprios satélites. No verão (do hemisfério norte), a China conduziu testes com seus avançados mísseis hipersônicos, capazescacheta online jogo de cartasviajar a uma velocidade muitas vezes superior à do som.
Ataques cibernéticos, dos incômodos aos predatórios, tornaram-se uma ocorrência diária — caracterizando uma "guerra sublimiar".
Michele Flournoy foi chefecacheta online jogo de cartaspolítica do Pentágono dedicada à estratégia dos Estados Unidos durante as gestões dos presidentes Clinton e Obama. Ela acredita que o foco do Ocidente no Oriente Médio nas últimas duas décadas permitiu que seus adversários se adiantassem muitocacheta online jogo de cartastermos militares.
"Estamos realmentecacheta online jogo de cartasum pontocacheta online jogo de cartasinflexão estratégico onde nós — os EUA, o Reino Unido e nossos aliados — estamos saindocacheta online jogo de cartas20 anoscacheta online jogo de cartasfoco no combate ao terrorismo e às insurgências, nas guerras no Iraque e no Afeganistão, e erguendo nosso olhar para perceber que agora estamoscacheta online jogo de cartasuma competição muito séria entre as grandes potências", analisa Flournoy.

Crédito, Getty Images
Ela está se referindo, é claro, à Rússia e à China, que foram descritos pelo relatório do governo britânico Integrated Review como, respectivamente, uma "ameaça aguda" e o "rival estratégico" a longo prazo do Ocidente.
"Enquanto estávamos focados no Oriente Médio como um todo", diz ela, "esses países estudaram o modocacheta online jogo de cartasguerra ocidental. E começaram a investir maciçamentecacheta online jogo de cartasuma sériecacheta online jogo de cartasnovas tecnologias."
Muito disso foi direcionado à atividade cibernética, com ataques capazescacheta online jogo de cartasinfluenciar eleições e roubar dados confidenciais. Isso está bem abaixo do limiar da guerra ecacheta online jogo de cartasgrande parte, é negável.

Crédito, EPA
Mas e se as tensões atuais entre o Ocidente e a Rússiacacheta online jogo de cartasrelação à Ucrânia, entre a rivalidade entre EUA e a China na questãocacheta online jogo de cartasTaiwan, explodissem? Qual seria a aparência disso?
Meia Nouwens, pesquisadora sênior do Instituto Internacionalcacheta online jogo de cartasEstudos Estratégicos (IISS, na siglacacheta online jogo de cartasinglês), diz que isso provavelmente aconteceriacacheta online jogo de cartasum cenário muito acelerado e com forte influência do domínio da informação.
"O Exércitocacheta online jogo de cartasLibertação do Povo da China construiu uma nova agência chamada Forçacacheta online jogo de cartasApoio Estratégico, que acompanha questões relativas ao espaço, à guerra eletrônica e às capacidades cibernéticas", exemplifica.
Na prática, isso quer dizer que as primeiras coisas que ocorreriam possivelmente seriam ataques cibernéticos massivoscacheta online jogo de cartasambos os lados. Haveria tentativascacheta online jogo de cartasbloquear o rival interrompendo as comunicações, incluindo satélites, ou mesmo cortando cabos submarinos essenciais para o transportecacheta online jogo de cartasdados.
Perguntei a Franz-Stefan Gady, um especialistacacheta online jogo de cartasguerras futuras do IISS, o que isso significaria para você e para mim, aqui na nossa rotina comum. Será que nossos telefones podem pararcacheta online jogo de cartasfuncionarcacheta online jogo de cartasrepente, os postoscacheta online jogo de cartasgasolina ficar sem combustível e a distribuiçãocacheta online jogo de cartascomida virar um caos?
"Com toda a probabilidade, sim", diz ele. "Porque grandes potências estão investindo maciçamente não apenascacheta online jogo de cartascapacidades cibernéticas ofensivas, mas tambémcacheta online jogo de cartascapacidadescacheta online jogo de cartasguerra eletrônica que podem bloquear satélites e interromper a comunicação. Portanto, não apenas os militares, mas as sociedadescacheta online jogo de cartasgeral serão os alvos principaiscacheta online jogo de cartasconflitos futuros."
O maior perigo militar aqui é a escalada não planejada. Se seus satélites não estão se comunicando e seus estrategistascacheta online jogo de cartasbunkerscacheta online jogo de cartascomando subterrâneos não podem ter certeza do que está acontecendo, então será extremamente difícil calibrar o próximo movimento.
Meia Nouwens acredita que isso os deixa com a escolhacacheta online jogo de cartasrespondercacheta online jogo de cartasuma forma "minimalista" ou "maximalista", o que acarreta o risco inerentecacheta online jogo de cartasnovas escaladascacheta online jogo de cartastensão.
Um fator que provavelmente desempenhará um papel importante na guerra futura é a inteligência artificial. Isso pode acelerar enormemente a tomadacacheta online jogo de cartasdecisões e os temposcacheta online jogo de cartasresposta dos comandantes, permitindo que eles processem as informações com muito mais rapidez.
Aqui, os EUA potencialmente têm vantagem qualitativa sobre seus adversários e Michele Flournoy acredita que isso pode compensar áreas onde o Ocidente é superadocacheta online jogo de cartasnúmero pelo vasto Exércitocacheta online jogo de cartasLibertação do Povo da China.
Mas há uma áreacacheta online jogo de cartasque o Ocidente está ficando perigosamente atrás da Rússia e da China. São mísseis hipersônicos - projéteis que podem voarcacheta online jogo de cartasqualquer lugar entre cinco e 27 vezes a velocidade do som e transportar uma ogiva convencional ou nuclear.
A Rússia anunciou testes bem-sucedidoscacheta online jogo de cartasseu míssilcacheta online jogo de cartascruzeiro hipersônico Zircon, proclamando que ele pode derrotar qualquer defesacacheta online jogo de cartasqualquer lugar do mundo.

Crédito, Getty Images
O míssil chinês Dong Feng 17, revelado pela primeira vezcacheta online jogo de cartas2019, carrega um veículo planador hipersônico (HGV) que pode fazer manobras pela atmosfera com uma trajetória quase imprevisível, o que dificulta a interceptação.
Testes recentes com esta tecnologia nos EUA já não foram tão bem. A chegada desses mísseis ao arsenal da China agora está fazendo Washington pensar duas vezes antescacheta online jogo de cartasdecidir ir à guerra para defender Taiwan se Pequim decidir invadi-la.
No entanto, as forças russas que estão hoje concentradas na fronteira com a Ucrânia carregam principalmente armas convencionais, tanques, veículos blindados e tropas, embora certamente tenham a capacidadecacheta online jogo de cartasrealizar uma guerra eletrônica e uma cibernética ofensiva.
Já o Reino Unido decidiu cortar equipamentos convencionais e investircacheta online jogo de cartasnovas tecnologias. Franz-Stefan Gady, o especialista nas guerras do futuro, acredita que isso certamente trará benefícios para os britânicos daqui a 20 anos, mas antes disso haverá uma lacuna preocupante.
"Acho que teremos um período muito perigoso nos próximos cinco a 10 anos, quando muito desta reestruturação acontecerá. Ao mesmo tempo, muitos desses recursos tecnológicos emergentes não estarão maduros o suficiente para realmente ter impacto operacional", avalia.
E os próximos cinco a 10 anos podem muito bem apresentar desafios mais perigosos para a segurança ocidental.
Então o futuro é necessariamente preocupante? Michele Flournoy acredita que não, caso as potências envolvidas tenham colaboração estreita com aliados e invistam nos lugares certos.
"Se unirmos nossas mentes e realmente investirmos nas tecnologias certas, nos conceitos certos, e os desenvolvermos com velocidade e escala, deveremos ser capazescacheta online jogo de cartasdeter a guerra das grandes potências", diz ela. "Devemos ser capazescacheta online jogo de cartasatingir nossos objetivos e manter o Indo-Pacífico, por exemplo, livre, aberto e próspero no futuro."

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