Vacinas atuais podem não dar a mesma proteção contra ômicron, dizem especialistas:lvbet cadastro

Mas esta nova variante, chamada B.1.1.529 ou ômicron, tem deixado os especialistas particularmente preocupados porque é muito diferente da covid original, que foi usada como base para o desenvolvimento das atuais vacinas disponíveis.

A nova variante tem uma longa listalvbet cadastroalterações genéticas — 50 no total. Destas, 32 estão na proteína spike (ou espícula) do vírus — a parte que conecta o microorganismo à célula humana para iniciar a infecção e é o alvolvbet cadastrovacinas como as da Pfizer, AstraZeneca e Janssen

No entanto, ainda é cedo para saber se isso representa uma ameaça.

As vacinas ainda funcionam?

Vacinas como as da Pfizer, AstraZeneca e Janssen, que injetam a proteína spike no organismo humano para ensiná-lo a combater o coronavírus, podem não ser ideais para a defesa contra a nova variante ômicron, que tem mutações justamente nessa proteína, dizem especialistas.

Mas isso não significa que essas vacinas oferecerão proteção zero.

Já a CoronaVac, que é uma vacinalvbet cadastrotipo tradicional, feita a partir do vírus inteiro inativado da Sars-CoV-2, pode apresentar vantagem com relação às demais, já que ela ensina o sistema imune a combater o vírus inteiro, e não apenas a proteína spike.

No entanto, isso são apenas especulações, pois ainda faltam pesquisas conclusivas sobre a eficácia das vacinas atuais no combate à nova variante. Mas fabricantes já anunciaram que podem readaptar seus imunizantes para o combate à ômicronlvbet cadastroaté 100 dias, se necessário.

Enquanto isso, as vacinas atuais continuam sendolvbet cadastrovital importância na proteçãolvbet cadastrovidas, reduzindo o riscolvbet cadastromanifestações mais graves da doença e protegendo contra outras variantes importantes da covid, incluindo a delta, alpha, beta e gama.

Os médicos afirmam que é fundamental que as pessoas recebam o número recomendadolvbet cadastrodoses para obter proteção máxima contra variantes existentes e emergentes.

No Brasil, a terceira dose da vacina era originalmente recomendada a pessoas com idade acima dos 60 anos, imunossuprimidos (pessoas com algum tipolvbet cadastrodeficiência imunológica) e profissionaislvbet cadastrosaúde que tivessem tomado a segunda dose há maislvbet cadastroseis meses.

No entanto, há algumas semanas, o Ministério da Saúde anunciou que todos os brasileiros com maislvbet cadastro18 anos poderão tomar a doselvbet cadastroreforço cinco meses depoislvbet cadastroterem tomado a segunda dose.

Até o momento, cercalvbet cadastro74% da população brasileira recebeu pelo menos uma dose da vacina.

Maislvbet cadastro62% tomaram as duas doses ou a vacina da Janssen. E pouco maislvbet cadastro7% receberam a terceira dose, segundo dados da plataforma coronavirusbra1, que compila registros das secretarias estaduaislvbet cadastroSaúde.

A média móvellvbet cadastromortes pela covid-19 recuou consideravelmente nos últimos meses e estálvbet cadastrovolta aos níveislvbet cadastroabrillvbet cadastro2020. Segundo especialistas, isso é resultado do sucesso da vacinação.

Com que rapidez podemos obter novas vacinas contra variantes?

Versões atualizadaslvbet cadastrovacinas contra variantes da covid já estão sendo projetadas e testadas, caso sejam necessáriaslvbet cadastroalgum momento.

Se esse momento chegar, uma nova vacina pode estar prontalvbet cadastrosemanas, para ser testada.

Os fabricantes também podem aumentar a produção rapidamente e os reguladores já discutem como acelerar o processolvbet cadastroaprovação.

Nenhuma etapa seria pulada, mas todo o processo — do projeto à aprovação — pode ser muito mais rápido do que quando as vacinas contra a covid foram lançadas pela primeira vez.

E as outras variantes?

As autoridades observamlvbet cadastroperto algumas delas.

As potencialmente mais perigosos são chamadaslvbet cadastro"varianteslvbet cadastropreocupação" (variant of concern, na expressãolvbet cadastroinglês) e incluem:

As autoridades internacionaislvbet cadastrosaúde também estãolvbet cadastroolholvbet cadastrouma descendente recente da variante Delta, chamado AY.4.2 ou " lvbet cadastro delta plus".

Quão perigosas são as variantes?

Não há evidênciaslvbet cadastroque nenhuma delas cause doença mais grave para a grande maioria das pessoas.

Tal como acontece com a covid original, o risco continua mais alto para pessoas idosas ou com comorbidades.

Mesmo assim, se uma variante for mais infecciosa, por se espalhar mais rapidamente, ela causará mais mortes na população não vacinada.

As vacinas oferecem alta proteção contra manifestações graves da covid-19, incluindo infecções causadas por varianteslvbet cadastropreocupação. Os imunizantes também reduzem o riscolvbet cadastrocontrair o vírus.

Mas eles não eliminam completamente todos os riscos.

A orientação para evitar infecções continua a mesma para todas as variantes: lavar as mãos, manter distanciamento, usar máscaralvbet cadastrolocais fechados e aglomerados e ventilar os ambientes.

Por que as variantes estão surgindo?

Os vírus fazem cópiaslvbet cadastrosi mesmos para se reproduzir, mas não são perfeitos nisso. Erros podem acontecer nesse processo, resultandolvbet cadastrouma nova versão ou variante.

Se isso der ao vírus uma vantagemlvbet cadastrosobrevivência, a nova versão prospera.

Quanto mais chances o coronavírus temlvbet cadastrofazer cópiaslvbet cadastrosi mesmolvbet cadastronós — o hospedeiro — mais oportunidades existem para que as mutações ocorram.

É por isso que é importante controlar as infecções. As vacinas ajudam a reduzir a transmissão e também protegem contra formas graves da covid.

Especialistas dizem que é possível que a nova variante B.1.1.529 ou ômicron possa ter se originadolvbet cadastroum paciente cujo sistema imunológico não foi capazlvbet cadastrose livrarlvbet cadastrouma infecção por covid rapidamente, dando ao vírus mais tempo para se transformar.

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