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O mistério da histeria coletiva que afetou 39 estudantes na Malásia:baixar betfast
Crédito, Joshua Paul/BBC
Virei-me para ver quem era e a sala ficou escurabaixar betfastrepente.
O medo me invadiu. Senti uma dor aguda nas minhas costas e minha cabeça começou a girar. Caí no chão.
Antesbaixar betfastque me desse conta, estavabaixar betfast"outro mundo". Cenasbaixar betfastpura violência.
A coisa mais assustadora que vi foi um rosto maligno.
Estava me assombrando, não consegui escapar. Abri minha boca e tentei gritar, mas nenhum som saiu.
Desmaiei.
O ataquebaixar betfastSiti desencadeou uma poderosa reaçãobaixar betfastcadeia que percorreu toda a escola. Em poucos minutos, alunosbaixar betfastoutras salasbaixar betfastaula começaram a gritar, e seus gritos frenéticos podiam ser ouvidos pelos corredores.
Uma menina desmaiou depoisbaixar betfastafirmar ter visto a mesma "figura sombria".
Crédito, Joshua Paul/BBC
Sem saber o que acontecia, professoresbaixar betfastpânico e estudantes montaram barricadas. De repente, a escola secundária parecia um cenáriobaixar betfastguerra. Curandeiros espirituais islâmicos foram chamados para realizar sessõesbaixar betfastoraçãobaixar betfastmassa.
Ao fim do dia, 39 pessoas foram consideradas afetadas por um surtobaixar betfast"histeriabaixar betfastmassa".
A histeriabaixar betfastmassa, ou doença psicogênicabaixar betfastmassa, como também é conhecida, é a rápida disseminaçãobaixar betfastsintomas físicos, como hiperventilação e espasmos,baixar betfastum grupo considerávelbaixar betfastpessoas - sem causa orgânica plausível.
"Trata-sebaixar betfastuma reação coletiva ao estresse que leva a uma superestimulação do sistema nervoso", diz o sociólogo médico americano Robert Bartholomew. "Pense nisso como um problemabaixar betfastsoftware."
As razões por trás da histeriabaixar betfastmassa sãobaixar betfastgeral pouco compreendidas e não estão listadas no Manual Diagnóstico e Estatísticobaixar betfastTranstornos Mentais, usado por profissionais da área. Mas psiquiatras como Simon Wessely, do hospital King's College,baixar betfastLondres, no Reino Unido, atribuem o fenômeno ao "comportamento coletivo".
"Os sintomas apresentados são reais - desmaios, palpitações, doresbaixar betfastcabeça, náuseas, tremores e até convulsões", diz ele. "Muitas vezes o episódio é atribuído a uma condição médica, mas para o qual nenhuma explicação biomédica convencional pode ser encontrada."
A transmissão, acrescenta, "ébaixar betfastgrande parte devido a fatores psicológicos e sociais".
Crédito, Joshua Paul/BBC
Surtos assim foram registradosbaixar betfastdiversas partes do mundo, com casos que datam da Idade Média. Incidentes na Malásia aconteceram principalmente entre trabalhadoresbaixar betfastfábricas durante os anos 1960. Hoje, afetam principalmente criançasbaixar betfastescolas e internatos.
Crédito, Joshua Paul/BBC
Robert Bartholomew passou décadas pesquisando o fenômeno na Malásia. Ele chama o paísbaixar betfast"capital mundial da histeriabaixar betfastmassa".
"É um país profundamente religioso e espiritual, onde muitas pessoas, especialmente as que vivem nos Estados rurais e conservadores, acreditam nos poderes do folclore tradicional e do sobrenatural", diz.
Mas o assunto continua sendo delicado no país. Na Malásia, meninas adolescentes da maioria étnica muçulmana malaia são, normalmente, o grupo mais afetado.
"Não há como negar que a histeriabaixar betfastmassa é um fenômeno majoritariamente feminino", diz Bartholomew. "É a única constante na literatura (acadêmica)".
Crédito, Joshua Paul/BBC
Cercada por camposbaixar betfastarroz verdejantes, a pacata aldeia malaiabaixar betfastPadang Lembek se localiza nos arredores da capitalbaixar betfastKelantan, Kota Bharu.
É uma comunidade pequena e coesa onde todos se conhecem, o tipobaixar betfastlugar que faz muitos malaios relembrar como o país costumava ser. Há restaurantes comandados por famílias, salõesbaixar betfastbeleza, uma mesquita e boas escolasbaixar betfastbairro.
Crédito, Joshua Paul/BBC
Siti ebaixar betfastfamília morambaixar betfastuma modesta casa térrea, facilmente identificável pelo telhado vermelho desgastado e pelo fachada verde. Do ladobaixar betfastfora está estacionada uma velha e robusta motocicleta que ela divide combaixar betfastmelhor amiga Rusydiah Roslan, que mora nas proximidades.
"Fomos com ela para a escola na manhãbaixar betfastque estava possuída por 'espíritos'", diz Siti.
Crédito, Joshua Paul/BBC
Como qualquer outro adolescente, ela também é afetada pelo estresse. Siti diz que se sentiu mais pressionada durante seu último ano letivo por causa das provas.
"Estava me preparando há semanas, tentando memorizar minhas anotações, mas algo estava errado", diz ela. "Parecia que nada estava entrando na minha cabeça."
O incidente na escola deixou Siti incapazbaixar betfastdormir ou comerbaixar betfastmodo adequado. Foi necessário um mêsbaixar betfastdescanso para ela pudesse voltar aos eixos.
Um surtobaixar betfasthisteriabaixar betfastmassa geralmente começa com o que os especialistas chamambaixar betfast"paciente zero", a primeira pessoa a ser afetada.
Nesse caso, a paciente zero foi Siti.
"Isso não acontece da noite para o dia", diz Robert Bartholomew. "Começa com uma criança e depois se espalha rapidamente para as outras por causabaixar betfastuma exposição a um ambiente onde há muita pressão."
Assim, basta um grande picobaixar betfastansiedadebaixar betfastum grupo, como ver um colegabaixar betfastclasse desmaiar ou ter um ataque - para provocar uma reaçãobaixar betfastcadeia.
Crédito, Joshua Paul/BBC
Rusydiah Roslan nunca se esquecerábaixar betfastverbaixar betfastmelhor amiga naquele estado. "Siti estava gritando incontrolavelmente. Ninguém sabia o que fazer. Estávamos com medobaixar betfasttocá-la."
As garotas sempre foram muito próximas, mas os eventos do ano passado fortaleceram seu vínculo. "Isso nos ajuda a falar sobre o que aconteceu. Isso nos ajuda a seguirbaixar betfastfrente", diz Rusydiah.
Do ladobaixar betfastfora, o SMK Ketereh parece com qualquer outro colégio da Malásia. Árvores gigantescas fazem sombra sobre suas instalações e suas paredes têm camadas frescasbaixar betfasttinta amarela cinza e brilhante.
Makcik (tia) Zan possui uma barraca do outro lado da rua onde vende pratos locaisbaixar betfastarroz. Há um ano, naquela manhã úmidabaixar betfastjulho, ela estava preparando comida, quando ouviu gritos.
"Os gritos eram ensurdecedores", diz Zan,baixar betfastmeio a pratosbaixar betfastcavala grelhada, curry amarelo e arroz empapado fumegante.
Crédito, Joshua Paul/BBC
Ela viu pelo menos nove meninas sendo levadas para forabaixar betfastsuas salasbaixar betfastaula, chutando e gritando. Reconheceu algumas delas como suas clientes habituais. "Foi uma visão desoladora", diz ela.
Mais tarde, Zen observou um feiticeiro entrarbaixar betfastuma pequena salabaixar betfastoração com seus assistentes. "Ficaram lá por horas", lembra ela. "Tenho pena das crianças pelo que elas devem ter visto naquele dia."
Crédito, Joshua Paul/BBC
A segurança na SMK Ketereh foi reforçada desde o incidentebaixar betfastjulhobaixar betfast2018.
"A fimbaixar betfastevitar que os surtos voltem a crescer, reestruturamos nosso programabaixar betfastsegurança e tivemos uma mudança na equipe", diz um membro da equipe à BBC, sob anonimato, por não estar autorizado a falar com a imprensa.
Oração diária e sessõesbaixar betfastpsicologia também foram introduzidas no dia a dia dos alunos, acrescenta ele. "A segurança vembaixar betfastprimeiro lugar, mas também sabemos da importância do cuidado posterior para nossos alunos".
Não está claro o que essas sessões envolvem ou se foram concebidas por profissionaisbaixar betfastsaúde mental. O funcionário não deu mais detalhes.
Especialistas como Robert Bartholomew defendem fortemente que os estudantes malaios aprendam sobre o fenômeno, dada abaixar betfastprevalência no país.
"Eles devem aprender sobre como a histeriabaixar betfastmassa acontece e como ela se espalha", diz ele. "Também é importante que eles aprendam a lidar com o estresse e a ansiedade".
Procurado pela BBC News, o Ministério da Educação da Malásia não respondeu aos pedidosbaixar betfastentrevista.
A SMK Ketereh é uma das 68 escolas secundáriasbaixar betfastKelantan. Mas está longebaixar betfastser a única a ter testemunhado um surto.
No iníciobaixar betfast2016, a histeriabaixar betfastmassa tomou contabaixar betfastmuitas escolas no Estado. "As autoridades não puderam lidar com os vários surtos e fechar todas as escolas", diz Firdaus Hassan, um repórter local.
Ele e o cinegrafistabaixar betfastTV Chia Chee Lin se lembrambaixar betfastum abril tenso. "Era um períodobaixar betfasthisteriabaixar betfastmassa e os casos estavam acontecendo sem parar, se espalhandobaixar betfastuma escola para outra", lembra Chia.
Um episódio na cidade vizinhabaixar betfastPengkalan Chepa atraiu uma atenção considerável da mídia. Alunos e professores foram descritosbaixar betfastrelatórios como "possuídos" depoisbaixar betfastverem uma "figura escura e sombria" espreitando ao redor do complexo. Cercabaixar betfastcem pessoas foram afetadas.
Crédito, Joshua Paul/BBC
Siti Ain, que estudou no SMK Pengkalan Chepa 2, diz que se lembrará da escola como sendo "a mais assombradabaixar betfasttoda a Malásia".
"O pânico durou horas, mas demorou meses para que a vida voltasse ao normal", diz ela, agora com 18 anos.
Siti nos mostra um local isolado ao ladobaixar betfastuma quadrabaixar betfastbasquete. "Aqui foi onde tudo começou", diz, apontando para uma fileirabaixar betfasttroncosbaixar betfastárvores. "Meus colegasbaixar betfastescola disseram que viram uma mulher idosabaixar betfastpé entre as árvores".
"Não pude ver o que eles viram, mas suas reações foram reais."
Crédito, Joshua Paul/BBC
O fascínio da Malásia por fantasmas existe há séculos e está profundamente enraizado na tradição xamânica e na mitologia popular do Sudeste Asiático.
As crianças crescem ouvindo histórias sobre bebês mortos chamados toyol - invocados por xamãs usando magia negra - e outros fantasmas vampíricos aterrorizantes como os pontianak e penanggalan, espíritos poderosos e vingativos que se alimentam dos vivos.
Árvores e locaisbaixar betfastenterro são cenários comuns para esses contos misteriosos. Esses ambientes fomentam medos que, porbaixar betfastvez, alimentam essas crenças supersticiosas.
Crédito, Joshua Paul/BBC
É difícil determinar o que realmente aconteceu naquele diabaixar betfastPengkalan Chapa 2, mas as autoridades não perderam tempobaixar betfastatacar o que acreditavam ser a fonte do problema.
"Vimosbaixar betfastnossas salasbaixar betfastaula quando os trabalhadores chegaram com serras elétricas para cortar as árvores", diz Siti Ain. "As árvores antigas eram lindas e foi triste vê-las sendo cortadas, mas entendi o porquê."
Como muitos estudantes aqui, ela encara o que aconteceu naquele dia não como um surtobaixar betfasthisteriabaixar betfastmassa, mas como um evento sobrenatural.
Crédito, Joshua Paul/BBC
Mas isso não é um fenômeno restrito às escolas islâmicasbaixar betfastáreas profundamente religiosas.
Azly Rahman, um antropólogo malaio que vive nos Estados Unidos, descreveu um episódiobaixar betfasthisteriabaixar betfastmassabaixar betfast1976, ocorridobaixar betfastum internato que frequentou na cidade vizinhabaixar betfastKuantan.
"Foi um pandemônio", lembra ele. Tudo começou durante uma competiçãobaixar betfastcanto quando uma aluna alegou ter visto "um monge budista sorridente"baixar betfastcimabaixar betfastum dormitório. "Ela soltou um grito horripilante", diz.
Crédito, Joshua Paul/BBC
Exorcistas foram trazidos para realizar sessõesbaixar betfast30 meninas afetadas.
"O papel deles era fazer a mediação entre os vivos e os mortos. Mas é importante para a sociedadebaixar betfasthoje procurar explicações lógicas por trásbaixar betfasttais surtos", diz Rahman.
Siti Nurannisaa ebaixar betfastfamília foram instruídos sobre a histeria coletiva para entender os acontecimentosbaixar betfastum ano atrás.
"Qualquer pai se sentiria mal ao ver um filho sofrer", diz Azam Yaacob, paibaixar betfastSiti. Ele diz que a filha nunca teve nenhum "problema psicológico".
Após o incidente, eles buscaram ajudabaixar betfastZaki Ya, um curador espiritual com 20 anosbaixar betfastexperiência.
Crédito, Joshua Paul/BBC
Em seu centrobaixar betfastKetereh, ele nos cumprimenta com um sorriso caloroso. "Apa khabar, como você está?"
Ele segue os ensinamentos do Alcorão, o livro sagrado do Islã, e também acredita no poder dos Jinn - espíritos da cosmologia do Oriente Médio e do Islã que "aparecembaixar betfastuma variedadebaixar betfastformas e formatos".
"Compartilhamos nosso mundo com esses seres invisíveis", diz Zaki Ya. "Eles são bons ou maus e podem ser derrotados pela fé."
Crédito, Joshua Paul/BBC
Escrituras islâmicas adornam as paredes verdes do centro. Garrafasbaixar betfastágua benta estão empilhadas perto da entrada.
Em um canto, pertobaixar betfastuma janela, uma mesa está repletabaixar betfastobjetos misteriosos - facas enferrujadas, pentes, orbes e até mesmo um cavalo-marinho seco.
"Esses são itens amaldiçoados", avisa Zaki Ya. "Por favor, não toquebaixar betfastnada."
Crédito, Joshua Paul/BBC
Zaki Ya conheceu Siti Nurannisaa ebaixar betfastfamília após o surtobaixar betfast2018 na SMK Ketereh. "Tenho guiado Siti e ela tem ficado melhor com a minha ajuda", diz ele, orgulhoso.
O curandeiro me mostra um vídeobaixar betfastoutra garota que diz ter tratado. As imagens mostram a menina debatendo-se descontroladamente no chão e gritando antesbaixar betfastser contida por dois homens.
Minutos depois, Zaki Ya entra na sala e se aproximabaixar betfastsua paciente, visivelmente angustiada. Ele segura a cabeça dela e entoa versos islâmicos, e ela parece se acalmar.
Crédito, Joshua Paul/BBC
"As mulheres são mais dóceis e fisicamente mais fracas", diz ele. "Isso as torna mais suscetíveis à possessão espiritual."
Embaixar betfastopinião, a saúde mental desempenha um papel importantebaixar betfastmuitos dos casos, mas ele destaca o poder dos Jinn.
"A ciência é importante, mas não pode explicar totalmente o sobrenatural", diz ele. "Os não crentes não entenderão esses ataques, a menos que aconteçam com eles."
Crédito, Joshua Paul/BBC
Um tratamento mais controverso vembaixar betfastuma equipebaixar betfastacadêmicos islâmicosbaixar betfastPahang, o maior Estado da península da Malásia.
Por um preço fixobaixar betfast8.750 ringgits malaios (cercabaixar betfastR$ 8.330), o "kit anti-histeria" que eles oferecem consistebaixar betfastitens como ácido fórmico, inalantesbaixar betfastamônia, spraybaixar betfastpimenta e "pinças"baixar betfastbambu.
"De acordo com o Alcorão, os espíritos malignos são incapazesbaixar betfasttolerar tais itens", diz Mahyuddin Ismail, que desenvolveu o kit com o objetivobaixar betfast"combinar ciência e sobrenatural".
Crédito, Joshua Paul/BBC
"Nossos kits foram usados por duas escolas e resolveram maisbaixar betfastcem casos", diz ele. Não há evidências científicas para sustentar essas afirmações.
O kit atraiu uma ondabaixar betfastcríticas quando foi lançado,baixar betfast2016. Khairy Jamaluddin, ex-ministro da Juventude e Esportes, o descreveu como "marcabaixar betfastuma sociedade atrasada".
"É uma superstição absurda e sem noção. Não queremos que os malaios permaneçam entrincheiradosbaixar betfastcrenças sobrenaturais."
Crédito, Joshua Paul/BBC
Mas os psicólogos clínicos, como Irma Ismail, da Universiti Putra Malaysia, não descartam o poder dessas crenças quando se tratabaixar betfastcasosbaixar betfasthisteriabaixar betfastmassa.
"A cultura malaia tembaixar betfastprópria visão sobre o fenômeno", diz ela. "Uma abordagem mais realista é a integraçãobaixar betfastcrenças espirituais com tratamento adequado da saúde mental."
Crédito, Joshua Paul/BBC
Se a Malásia é a "capital mundial da histeriabaixar betfastmassa", Kelantan, na costa Nordeste, é o marco zero.
"Não é coincidência que Kelantan, o Estado mais religiosamente conservadorbaixar betfasttodos os Estados da Malásia, também seja o mais propenso a surtos", diz Robert Bartholomew.
Conhecido como o coração islâmico do paísbaixar betfastmaioria muçulmana, Kelantan é um dos dois Estados governados pela oposição conservadora do Partido Islâmico da Malásia (PAS).
Ao contrário do resto do país, Kelantan segue o calendário islâmico - a semana começa aos domingos e termina às quintas-feiras. As sextas-feiras são dedicas às orações.
"Este é um lado diferente da Malásia", diz Ruhaidah Ramli, um vendedorbaixar betfast82 anos que trabalhabaixar betfastum mercado local. "A vida aqui é simples. Não é estressante como na (capital) Kuala Lumpur."
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Mas religião e crenças sobrenaturais estão relacionadas? O professor Afiq Noor argumenta que a implementação mais rigorosa da lei islâmica na escolabaixar betfastEstados como Kelantan está ligada ao aumento dos surtos.
"Meninas muçulmanas malaias frequentam a escola sob rígida disciplina religiosa", diz ele. "Elas obedecedem a códigosbaixar betfastvestimenta mais rigorosos e não podem ouvir música que não é islâmica".
A teoria é que tal ambiente restritivo poderia estar gerando mais ansiedade entre os mais jovens.
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Surtos semelhantes também foram relatadosbaixar betfastconventos e mosteiros católicosbaixar betfasttodo o México, Itália e França,baixar betfastescolas no Kosovo e até mesmo entre líderesbaixar betfasttorcidabaixar betfastuma cidade rural da Carolina do Norte.
Cada caso é único - o contexto cultural é diferente e, portanto, variabaixar betfastacordo com a situação. Mas,baixar betfastúltima análise, trata-se do mesmo fenômeno. Os pesquisadores argumentam que o impactobaixar betfastculturas estritas e conservadoras sobre os afetados pela histeriabaixar betfastmassa é claro.
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Para psicólogos clínicos como Steven Diamond, os "sintomas dolorosos, assustadores e constrangedores" frequentemente associados à histeriabaixar betfastmassa podem ser "indicativosbaixar betfastuma necessidade frustradabaixar betfastatenção".
"Os sintomas podem estar revelando algo sobre como esses jovens estão realmente sentindo por dentro, mas são incapazes ou não estão dispostos a se permitir conscientemente reconhecer, sentir ou verbalizar?" escreveu ele em um artigobaixar betfast2002 da revista científica Psychology Today.
2019 foi um ano tranquilo para Siti Nurannisaa.
"Tudo está correndo bem. Tem sido um ano calmo para mim", diz. "Não vejo coisas ruins há meses."
Siti perdeu o contato com grande partebaixar betfastseus ex-colegasbaixar betfastescola depoisbaixar betfastse formar na SMK Ketereh, mas isso não a incomoda - ela me diz que sempre manteve um pequeno círculobaixar betfastamigos.
Agora, está fazendo uma pausa nos estudos antesbaixar betfastir para a universidade.
Crédito, Joshua Paul/BBC
No diabaixar betfastque nos encontramos, Siti me mostra um microfone preto brilhante.
"O karaokê sempre foi um dos meus passatempos favoritos", diz ela. Canções pop da americana Katy Perry e da malaia Siti Nurhaliza são as suas favoritas.
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Cantar ajudou a jovem a controlar seu nívelbaixar betfastestresse após o incidente traumático, melhorandobaixar betfastautoestima.
"O estresse deixa meu corpo fraco, mas aprendi a administrá-lo", diz ela. "Meu objetivo é ser normal e feliz."
Crédito, Joshua Paul/BBC
Pergunto a Siti o que ela quer ser no futuro.
"Policial", responde. "Eles são corajosos e não têm medobaixar betfastnada."
*Colaborou Jules Rahman Ong
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