Diretorpix bet brescola é acusadopix bet brmandar queimar viva aluna que denunciou assédiopix bet brBangladesh:pix bet br

pix bet br Dezesseis pessoas foram indiciadaspix bet brBangladesh pelo assassinato chocantepix bet bruma adolescente queimada até a morte depoispix bet brter denunciado o diretor da escolapix bet brassédio sexual.

Nusrat Jahan Rafi, então com 19 anos, foi encharcada com querosene e incendiada no telhadopix bet brsua madrassa (escola islâmica)pix bet br6pix bet brabril, dias depoispix bet brapresentar a queixa.

O diretor da madrassa Siraj Ud Doula está entre os 16 indiciados. O grupo inclui ainda estudantes e dois políticos locais do partido governante da Liga Awami que ocupavam posiçõespix bet brdestaque na escola.

Segundo a polícia, Doula ordenou seu assassinato quando já estava preso porque ela se recusou a retirar suas acusações contra ele.

Os investigadores descrevem os preparativos para o assassinato da jovem como um "plano militar".

O homicídio provocou protestospix bet brmassapix bet brBangladesh e jogou luz sobre a vulnerabilidade das vítimaspix bet brabuso sexual e assédio no país.

A adolescente havia apresentado uma queixa policial contra o diretor no finalpix bet brmarço, levando à prisão dele. Dias depois, ela foi à escolapix bet brrazãopix bet brprovas escolares quando foi supostamente atraída para o telhado e incendiada por um grupopix bet brpessoas usando burcas.

Segundo a polícia, os acusados planejaram uma simulaçãopix bet brsuicídio, mas a garota - que sofreu queimaduraspix bet br80% do corpo - conseguir dar um depoimento antespix bet brmorrerpix bet br10pix bet brabril.

A políciapix bet brFeni, pequena cidade a 160 quilômetros da capital Daca, defende a penapix bet brmorte para todos os suspeitos. Segundo as autoridades, o diretor da escola confessou à Justiça ter ordenado o assassinato.

Aindapix bet bracordo com a polícia, 12 dos 16 acusados confessaram participação no crime, mas os dois políticos locais indiciados negam qualquer envolvimento.

Na esteira da morte da adolescente, a primeira-ministrapix bet brBangladesh, Sheikh Hasina, prometeu que todas as pessoas envolvidas no assassinato seriam submetidas à Justiça. "Nenhum dos culpados será poupadopix bet brações legais."

O julgamento dos acusados ainda não tem data marcada.

O que aconteceu à jovem?

Em 27pix bet brmarço, a jovempix bet br19 anos acusou o diretor da madrassa que ela frequentavapix bet brchamá-la para seu escritório e repetidamente tocá-lapix bet brmaneira inapropriada. Segundo seu relato, ela fugiu antes que a situação se agravasse.

Nusrat foi à polícia acompanhadapix bet brfamiliares no mesmo dia. No depoimento gravado, ela está visivelmente angustiada e tenta esconder o rosto com as mãos. Ouve-se um policial afirmar que a queixa "não é grande coisa" e pedir que a jovem tire as mãos do rosto.

Esse agentepix bet brsegurança foi acusadopix bet brregistrar ilegalmente o depoimento e compartilhá-lo na internet.

O diretor da escola foi preso logopix bet brseguida, resultandopix bet brprotestos nas ruas que pediam apix bet brsoltura.

De acordo com o chefe do Departamentopix bet brInvestigação da Polícia (PBI, na siglapix bet bringlês), Banaj Kumar Majumder, o diretor da escola recebeu visitas na prisãopix bet brpessoas próximas, que foram instruídas a intimidar a famíliapix bet brNusrat e pressionar a jovem a retirar a denúncia.

Como isso não surtiu efeito, ele encomendou a morte da jovem, diz a polícia. Em uma entrevista, o chefe do PBI descreveu um planejamento cuidadoso - incluindo a comprapix bet brquerosene, burcas, luvas e a divisãopix bet brfunções entre os executores do plano.

Segundo a investigação, alguns ficaram atentos aos portões da escola a fimpix bet brgarantir que somente estudantes entrassem, enquanto outros vigiavam o prédio onde Nusrat seria atacada.

Nusrat disse à polícia ter sido atraída ao telhado do prédio por uma aluna, que afirmou que um dos amigos da jovem estava sendo espancado.

Ali, afirma o chefe do Departamentopix bet brInvestigação da Polícia, foi pressionada novamente a retirar a acusação contra o diretor da escola assinando um pedaçopix bet brpapelpix bet brbranco. Ao se recusar, foi amordaçada e amarrada antespix bet brser encharcadapix bet brquerosene e queimada viva.

Na ambulância, temendo que não sobreviver, gravou uma mensagem no celularpix bet brseu irmão e identificou algunspix bet brseus agressores como alunos da escola.

"O diretor tocoupix bet brmim, e eu vou lutar contra esse crime até meu último suspiro", diz Nusrat no vídeo.

Um assassinato que chocou a nação

pix bet br por Mir Sabbir, da BBC Bengali

Muitas pessoaspix bet brBangladesh ainda tentam se recuperar do terrível assassinatopix bet brNusrat Jahan Rafi. Embora os seguidos protestos tenham parado, o caso ainda tem a atenção popular.

A investigação revelou que a morte foi muito mais planejada do que se pensava. O fatopix bet brter acontecidopix bet brum lugar onde as crianças deveriam se sentir mais seguras chocou a todos. O fatopix bet brter acontecidopix bet bruma instituição religiosa aumentou suas aflições.

Para muitos, a mortepix bet brNusrat evocou memóriaspix bet brvítimaspix bet brassédio sexual, estupro e assassinato que ainda não receberam Justiça. Em muitos casos, as pessoas são rápidaspix bet brculpar as vítimaspix bet brassédio sexual e essa pode ser uma das razões pelas quais os acusados achavam que poderiam se safar do plano.

Agora, a grande questão é se isso mudará as atitudespix bet brrelação às vítimaspix bet brassédio sexualpix bet brBangladesh.

Colaborou Mir Sabbir, da BBC Bengali

pix bet br Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube pix bet br ? Inscreva-se no nosso canal!