4 dados que mostram o tamanho da epidemiabloquear site de apostashomicídios na Venezuela:bloquear site de apostas

bloquear site de apostas O númerobloquear site de apostashomicídios na Venezuela bloquear site de apostas bloquear site de apostas2018 baixou na comparação com 2017, mas o país segue imersobloquear site de apostasuma brutal "epidemiabloquear site de apostasviolência".

Assim caracteriza a situação do país o Observatório Venezuelano da Violência (OVV), uma ONG que faz uma coleta nacionalbloquear site de apostasdados sobre crimes, com a colaboração das principais universidades do país (o governo não publica dados oficiais sobre o tema).

Nos últimos anos, a Venezuela sempre esteve listada entre os países mais violentos dabloquear site de apostasregião.

Seguem alguns dos números mais relevantes do estudo conduzido pela OVV:

81,4 homicídios para cada 100.000 habitantes

O estudo registrou 23.047 mortes violentas no país e calculou uma taxabloquear site de apostashomicídiosbloquear site de apostas81,4 para cada 100 mil habitantes.

Os dados mostram uma diminuiçãobloquear site de apostasrelação ao ano anterior - quando os números forambloquear site de apostas26.616 mortes violentas e uma taxabloquear site de apostas89/100 mil habitantes.

(Para efeitos comparativos, o Brasil registroubloquear site de apostas2016, último ano com dados disponíveis, 62.517 mortes - um recorde histórico que equivale a 30,3 homicídios a cada 100 mil habitantes).

A ONG avalia que a redução venezuelana se justificabloquear site de apostasparte pela migraçãobloquear site de apostasvenezuelanos que saem do país para escapar da recessão econômica, da grave hiperinflação ebloquear site de apostasuma aguda escassezbloquear site de apostasbens e alimentos.

A organização não só não é otimista nisso como prevê que, neste ano, a Venezuela seja o país mais violento da América Latina, provavelmente à frentebloquear site de apostasHonduras (com uma taxabloquear site de apostashomicídios prevista para 40/100 mil habitantes) e El Salvador (provavelmente abaixobloquear site de apostas60/100 mil habitantes).

O sociólogo Roberto Briceño León, diretor do OVV, destaca que a taxa venezuelana é "praticamente o dobro do que se esperabloquear site de apostasHonduras" - país que no ano passado ficoubloquear site de apostasprimeiro lugar como o mais violento da região.

Participaçãobloquear site de apostasforças oficiaisbloquear site de apostassegurançabloquear site de apostasum terço dos homicídios

De acordo com o estudo, do totalbloquear site de apostas23.047 homicídios, apenas 10.422 são reconhecidos como tal pelas autoridades.

A ONG diz ainda que 7.523 das mortes violentas foram cometidas por forças oficiaisbloquear site de apostassegurança e classificadas como decorrentesbloquear site de apostasresistência à autoridade policial. Os balanços oficiais também não trazem esses números.

"Os resultados deste ano mostram uma diminuição no númerobloquear site de apostashomicídios cometidos por criminosos e um notável incremento nas vítimas que perderam a vida nas mãosbloquear site de apostasforças policiais", diz Briceño.

Muito acima do 'teto' da OMS

O Observatório Venezuelano da Violência diz que a "epidemia da violência" afeta todas as partes da Venezuela.

Até mesmo a região com a menor taxabloquear site de apostasmortes violentas, o Estadobloquear site de apostasMérida (no Sudoeste), tem uma taxa maisbloquear site de apostasduas vezes maior do que aquela considerada limite pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para que a violência não seja caracterizada como epidêmica: 10 homicídios para cada 100 mil habitantes. Mérida tevebloquear site de apostas2018 uma taxa calculadabloquear site de apostas24 por 100 mil.

As áreas mais violentas

Os Estados mais violentos são Aragua e Miranda, no centro-norte do país, com uma taxabloquear site de apostas168 e 124,4 homicídios, respectivamente. É o mesmo patamar do ano passado.

Em Aragua, segundo Briceño, mais da metade das mortes violentas foram registradas como decorrentesbloquear site de apostasresistência à autoridade.

Nas regiões rurais, ademais, se registrou "um aumentobloquear site de apostasroubos a produtores agrícolas e a caminhões que distribuem comida",bloquear site de apostasum país onde os alimentos e os remédios passam por escassez nos últimos anos.

"Rouba-se milho, café, açúcar, cacau e até cebola", denuncia Briceño.

O estudo do OVV informa ainda que a maioria dos homicídios é cometida "em plena rua", sobretudo vitimando homens, com usobloquear site de apostasarmasbloquear site de apostasfogo e durantes as noites dos finsbloquear site de apostassemana.

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