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Vacina contra covid para grávidas: os dados que mostram importância da imunização:betmotion pix
Crédito, Getty Images
No entanto, a baixa adesão entre grávidas não é exclusiva ao Brasil. Um estudo feito pelo CDC (centrobetmotion pixcontrolebetmotion pixdoenças) americano, no meio do ano passado, apontou que o problema existia também nos Estados Unidos. E o governo do Reino Unido tem feito apelos para que as grávidas se vacinem.
Especialistasbetmotion piximunização apontam que dúvidas sobre as vacinas e a disseminaçãobetmotion pixnotícias falsas são as prováveis causas da baixa adesão.
Como os testes clínicos das vacinas não incluem mulheres grávidas, muitas dúvidas surgiram no início dos programasbetmotion pixvacinação: as vacinas são seguras para grávidas? Gestantes devem se vacinar? Quais as marcas recomendadas?
"No início não havia muitos dados porque elas não estão nos testes clínicos, mas já tínhamos indíciosbetmotion pixque as vacinas seriam seguras por usarem metodologias que a gente já conhecia", explica a médica Brianna Nicolletti, imunologista pela USP e membro da Sociedade Brasileirabetmotion pixAlergia e Imunopatologia. Naquele momento, inclusive, houve cautela para aplicaçãobetmotion pixgestantes das vacinas que usam tecnologia novabetmotion pixmRNA - e que depois se provaram bastante seguras para grávidas.
Um ano depois do início da vacinação no Brasil - e mais tempo aindabetmotion pixpaíses como os EUA -, há um conjunto maiorbetmotion pixdados que comprovam que as vacinas contra covid são seguras e eficazes para grávidas. E mais do que isso: que a vacinação é importante para diminuir as chancesbetmotion pixcontrair covid ebetmotion pixdesenvolver formas graves da doença - essa, sim, que representa um grande risco à saúde das mulheres e dos bebês.
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Veja quais são os dados e entenda por que as autoridadesbetmotion pixsaúde - OMS (Organização Mundial da Saúde), Ministério da Saúde,Federação Brasileira das Associaçõesbetmotion pixGinecologia e Obstetrícia, American College of Obstetricians and Gynecologists - recomendam a vacinação das gestantes e puérperas com imunizantes aprovados pelas agências reguladorasbetmotion pixsaúde.
Os riscos da covid para mulheres grávidas
Em dois anosbetmotion pixpandemia e pelo menos um anobetmotion pixvacinaçãobetmotion pixgestantes, os dados mostram que o grande risco para mulheres grávidas estábetmotion pixcontrair o coronavírus.
"Por questões hormonais, as gestantes têm alterações no sistema imunológico e por causa disso podem ter um quadro mais grave se tiverem covid", explica Nicoletti.
Dadosbetmotion pixuma pesquisa feita pelo Observatório Obstétrico Brasil da Covid 19 apontam um índicebetmotion pixletalidade para grávidas com a doença 4,2 vezes maior do que a taxa da populaçãobetmotion pixgeral.
Na prática, enquanto a taxabetmotion pixletalidade na populaçãobetmotion pixgeral até outubrobetmotion pix2021 foibetmotion pix2,8%, segundo o estudo, a taxabetmotion pixletalidade da covid entre gestantes e puérperas foibetmotion pix11,7%.
Além disso, doenças que afetam o sistema respiratório e podem comprometer a oxigenação no sangue são especialmente preocupantesbetmotion pixgestantes. "Nabetmotion pixforma moderada ou grave, a covid resultabetmotion pixbaixa oxigenação no sangue. E baixa oxigenação no sangue da gestante significa baixa oxigenação para o feto, o que pode levar a consequências gravíssimas para o seu desenvolvimento", explica Nicoletti.
Também há estudos que mostram que o coronavírus aumenta o riscobetmotion pixpartos prematuros. Um dos estudos, feito no Reino Unido a partirbetmotion pixdadosbetmotion pixmaisbetmotion pix300 mil mulheres, foi publicadobetmotion pixmaio do ano passado no American Journal of Obstetrics and Gynecology.
A conclusão da pesquisa, feita com dadosbetmotion pixmaiobetmotion pix2020 a janeirobetmotion pix2021, foibetmotion pixque houve uma taxabetmotion pix8,5betmotion pixbebês natimortosbetmotion pixcada mil mulheres com covid. Entre as mulheres sem a doença, a taxabetmotion pixbebês natimortos foibetmotion pix3,4 para cada mil nascimentos. Além disso, 12% das gestantes com covid tiveram partos prematuros (com menosbetmotion pix37 semanas). Entre as mulheres não contaminadas, o índice foibetmotion pix5,8%betmotion pixpartos prematuros.
O coronavírus também gera um alto riscobetmotion pixdesenvolver trombose como resultadobetmotion pixum quadrobetmotion pixcovid-19 grave: cercabetmotion pix16,5% dos doentes na populaçãobetmotion pixgeral têm o problema.
Nesse cenário, a vacinaçãobetmotion pixgestantes, puérperas e lactantes se torna extremamente importante não apenas para reduzir os riscosbetmotion pixcontrair covid, mas para diminuir as chancesbetmotion pixum quadro grave da doençabetmotion pixcasobetmotion pixdiagnóstico positivo.
"A proteção dada pelas vacinas às grávidas é a mesma oferecida ao públicobetmotion pixgeral, ou seja, elas diminuem as chancesbetmotion pixcontaminação e as chancesbetmotion pixdesenvolver um quadro grave da doença", explica Brianna Nicolletti. "Mas, com a variante ômicron e possíveis novas variantes, os índicesbetmotion pixeficácia vêm caindo. Por isso é importante a dosebetmotion pixreforço."
Atualmente, a recomendação do Ministério da Saúde é que grávidas e puérperas se vacinem preferencialmente com as vacinas da Pfizer e da CoronaVac.
Para a vacina da Pfizer, o índicebetmotion pixproteção contra covid calculado nas pesquisas clínicas feitas durante o teste do imunizante erabetmotion pix95%. Após a ampla vacinação da população, a fabricante verificou que a proteção, um mês após a segunda dose, erabetmotion pix88%.
Um estudo liderado pelo imunologista Tim Spector, da Universidade King's College London, na Inglaterra, com dadosbetmotion pixvacinação da população mostrou que essa eficácia diminuiubetmotion pix88%betmotion pixum mês para 74%betmotion pixum período entre cinco e seis meses.
Essa proteção também caiu com a ômicron: segundo dados preliminares da própria Pfizer,betmotion pixdezembrobetmotion pix2021, pessoas que receberam duas doses da vacina Pfizer/BioNTech tinham 70%betmotion pixchancebetmotion pixevitar hospitalizações por covid-19.
Já a CoronaVac, cujos testes clínicos apontavam eficáciabetmotion pix51%, teve testesbetmotion pixeficácia melhores após a vacinaçãobetmotion pixmassa. Países que aplicaram a vacina verificaram uma proteção entre 65% e 83% e o Projeto S, que vacinou a populaçãobetmotion pixSerrana (SP) com a vacina mostrou que houve uma reduçãobetmotion pix80% dos casos sintomáticos,betmotion pix80%betmotion pixinternações e 95%betmotion pixreduçãobetmotion pixmortes. (A respeito da ômicron, há menos estudos a respeito da CoronaVac, já que os países pelos quais a nova variante passou primeiro não usaram essa vacinabetmotion pixseu esquema vacinal).
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Riscos baixíssimos e altos benefícios
No Brasil, o medo e as dúvidas sobre as vacinas foram ampliados depois da mortebetmotion pixuma mulher grávidabetmotion pix35 anos no Riobetmotion pixJaneiro,betmotion pix2021, e por causa da falha das autoridadesbetmotion pixesclarecer a população sobre o caso. Grávida e vacinada com o imunizante da AstraZeneca, a mulher morreubetmotion pixtrombose trombocitopênica. A situação passou a ser investigada pela Anvisa - mas o caso é suspeito, e não confirmado, já que não foi demonstrado que foi a vacinação que levou à trombose.
Por precaução, o PNI (Programa Nacionalbetmotion pixVacinação) passou a dar preferência aos imunizantes da Pfizer e à CoronaVac para vacinaçãobetmotion pixgrávidas e puérperas, política que continua até hoje.
Mas Franciele Francinato, coordenadora do Programa Nacionalbetmotion pixImunizações (PNI), disse à BBC News Brasil na época que a recomendação para dar preferência a esses fabricantesbetmotion pixvez da AstraZeneza se trata apenasbetmotion pixuma precaução - e que os dados até então já mostravam que a vacina da AstraZeneca ébetmotion pixgeral eficaz e segura, com muito mais benefícios do que riscos.
"Foi tomada a precaução porque as grávidas já tem, por causa da condição, um risco aumentadobetmotion pixtrombose", explica Nicolleti. Estima-se que entre uma e duas a cada mil gestantes desenvolvam o problema, independentementebetmotion pixqualquer vacinação.
No caso da AstraZeneca, o usobetmotion pixlarga escala da vacina mostrou que ela está relacionada a um efeito colateral raríssimo na populaçãobetmotion pixgeral: a possibilidadebetmotion pixo imunizante favorecer o surgimentobetmotion pixtrombos (pequenos coágulos) que interrompem a circulação. Mas a chancebetmotion pixisso acontecer é extremamente pequena.
Segundo a Agência Europeiabetmotion pixMedicamentos, a estimativa,betmotion pixacordo com as últimas informações, é que essa reação ocorrabetmotion pix0,0004% das vacinações com a AstraZeneca. A probabilidadebetmotion pixtrombose também é muito baixa para a vacina da Janssen, que usa uma tecnologia semelhante à da AstraZeneca: a chancebetmotion pixtrombose ébetmotion pix0,0001%. São riscos considerados baixíssimos - o riscobetmotion pixtrombose por tomar pílula anticoncepcional, por exemplo, é muito maior,betmotion pix0,05%.
Já o riscobetmotion pixdesenvolver trombose como resultadobetmotion pixum quadrobetmotion pixcovid-19 grave é cercabetmotion pix16,5% - ou seja, o riscobetmotion pixtrombose por covid é 41 mil vezes maior que o riscobetmotion pixtrombose por se vacinar com AstraZeneca e Janssen - que no momento nem são as vacinas indicadas para as grávidas.
Segundo Nicoletti, isso significa que, mesmo no caso das vacinas da Astrazeneca e Janssen, os benefícios para as gestantes são muito maiores do que os riscos - e que o verdadeiro perigo é contrair covid. Essa é também a posiçãobetmotion pixentidades como a OMS e a Agência Europeiabetmotion pixMedicamentos (EMA).
E quanto às vacinas recomendadas para as grávidas - Pfizer e Coronavac?
Os dados coletados por pesquisadoresbetmotion pixmaisbetmotion pixum ano desde o início da vacinação no mundo mostram que ambas são seguras e eficazes para gestantes, puérperas e lactantes e que os riscosbetmotion pixreações adversas graves são mínimos - ebetmotion pixlonge superado pelos benefícios trazidos pela vacinação.
Um estudo feito nos EUA pelo CDC com 35.691 mulheres grávidas e publicado pelo New England Journal of Medicinebetmotion pixjunho do ano passado mostrou que as vacinas da Pfizer e da Moderna (não disponível no Brasil) são seguras para as gestantes.
Segundo a pesquisa, as reações às vacinas foram leves, como dores no local da injeção, embora relatadas com mais frequênciabetmotion pixmulheres grávidas do quebetmotion pixmulheres não grávidas. Por outro lado, as gestantes tiveram menos reações como dorbetmotion pixcabeça, calafrios e febre do que as mulheres não grávidas.
"As conclusões preliminares mostraram que não há sinais óbviosbetmotion pixproblemasbetmotion pixsegurança entre mulheres grávidas imunizadas com vacinasbetmotion pixmRNA (Pfizer e Moderna)", diz o estudo.
Outra pesquisa, feitabetmotion pixIsrael e conduzida por pesquisadores da Universidade John Hopkins, nos EUA, mostrou que a vacina da Pfizer é segura e eficaz para gestantes e que trouxe benefícios claros para a saúde tanto da mãe quanto do bebê. O estudo analisou amostrasbetmotion pixsanguebetmotion pix1094 pacientesbetmotion pixoito hospitais ao redor do país e verificou um alto índicebetmotion pixresposta imunológica nas pacientes vacinadas. Nenhuma delas teve reações graves à vacinação.
Outras pesquisas verificaram também benefícios como a transmissãobetmotion pixanticorpos contra covid da mãe para o bebê - embora não tenham verificado se a quantidade seria suficiente para evitar uma infecção no recém-nascidos.
Já a CoronaVac usa uma tecnologia (de vírus desativado) conhecida há muito tempo, que é bastante segura e usadabetmotion pixdiversas outras vacinas que fazem parte do calendáriobetmotion pixvacinação para grávidas.
Ela é inclusive a vacina que menos causa reações adversas, como dor local, segundo um estudo produzido por pesquisadores do Instituto Butantan (que produz o imunizante no Brasil) e da Sinovac (que desenvolveu a vacina). Terminadobetmotion pixdezembrobetmotion pix2021, o estudo ainda não passou por peer review (revisãobetmotion pixoutros cientistas), mas isso deve acontecerbetmotion pixbreve.
Feito com basebetmotion pixobservaçãobetmotion pixdados do registro do SUSbetmotion pixreações adversas provocadas por vacinas, o levantamento verificou que a vacina é segura para gestantes e mulheres no pós-parto. O estudo encontrou 473 reações à CoronaVac relatadas entre todas as mulheres vacinadas com o imunizante entre janeiro e agostobetmotion pix2021, e 90% delas foram reações leves.
Além disso, o estudo verificou que as reações foram similares ao padrãobetmotion pixreação para vacinas que já se aplicambetmotion pixgrávidas há bastante tempo, como a vacina da gripe.
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Estou grávida. O que fazer?
A recomendação da Opas (que é o braço da OMS na América Latina) ebetmotion pixoutras entidadesbetmotion pixsaúde internacionais é que as gestantes e puérperas tomem as vacinas contra covid aprovadas pelas agênciasbetmotion pixsaúdebetmotion pixseus países.
No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que também a dosebetmotion pixreforço para grávidas seja feita preferencialmente com a vacina da Pfizer ou com a CoronaVac (no casobetmotion pixquem se vacinou inicialmente com vacinasbetmotion pixduas doses). O reforço é recomendado para os maioresbetmotion pix18 anos (incluindo gestantes) que já concluíram o primeiro ciclobetmotion piximunização contra covid.
A vacinaçãobetmotion pixgestantes com Pfizer e CoronaVac é recomendada por diversas outras autoridadesbetmotion pixsaúde no Brasil, incluindo a Febrasgo (Federação Brasileirabetmotion pixAssociaçõesbetmotion pixGinecologia e Obstetrícia) e a Sogesp (Associaçãobetmotion pixGinecologia e Obstetrícia do Estadobetmotion pixSão Paulo), que recomendou que todos os médicos divulguem a campanhabetmotion pixvacinação do Estadobetmotion pixSão Paulo para as gestantes e puérperas.
A Sogesp lembra ainda que os locaisbetmotion pixvacinação não devem exigir nenhum tipobetmotion pix"relatório ou prescrição médica ou ainda qualquer outro documento além daqueles que comprovam a gestação ou o puerpério", assim como ocorre na vacinação contra gripe e outras.
A OMS também recomenda que mulheres grávidas tomem precauções como evitar aglomerações, praticar o distanciamento social e sempre usar máscaras forabetmotion pixcasa. Além disso, mesmo estando vacinadas, é importante prestar atenção a sintomasbetmotion pixcovid-19 e procurar seu médico caso tenha algum.
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